Esp-o Começo escrita por -COnnECTED-
Notas iniciais do capítulo
Vai ter luta!
Depois de entrarmos no escritório, comprovámos que o que Mike dissera era verdade: lá dentro não tinha nada e as paredes eram todas brancas.
Estávamos sentados no chão discutindo sobre quem era o melhor cantor quando uma voz disse, do outro lado da porta:
– Meninos, está na hora de virem comigo, até ao balcão de inscrição. Encontramo-nos no décimo primeiro andar.
–Parece que é agora.-disse- Não posso esperar mais, já esperei dezasseis anos.
–E eu dezassete.-disse Kane num suspiro enquanto se levantava.
Saímos do escritório e fomos para o elevador. Lá dentro estava uma menina com olhos verdes e um cabelo rosa choque ate aos ombros. Tinha umas calças de ganga vestidas e uma camisola a dizer " I ♥ NY". Como o elevador demorava um pouco a descer eu meti conversa:
– Olá! Já foste a Nova Iorque?-disse dando um sorriso e inclinando ligeiramente a cabeça para a direita.
–Ah...olá! Não, não fui lá, mas gostava! O meu nome é Linda, Linda Marvel. Vocês devem ser os Sparks, os vossos pais são muito famosos por aqui, como tal vocês também têm a vossa fama nos andares profissionais.
–Bem, nem sei o que dizer...
–Eu sei, somos vizinhas por isso aparece lá ao lado, na porta branca. Eu e a minha irmã somos parceiras e gémeas. Ela tem o cabelo preto por isso não vais confundir.
O elevador parou e Linda saiu no décimo segundo andar.
–Que interessante.-disse Kane-Será que ela nasceu com o cabelo assim?
Não era anormal nas linhagens sobrenaturais cabelos e olhos de cores fora do normal. Uma vez tinha conhecido um rapaz de olhos vermelhos. Tinha estado cá em intercâmbio da China. Ele podia falar e perceber todas as línguas do mundo, incluindo linguagem gestual, corporal e até linguagem electrónica.
As portas do elevador abriram-se.
–Não sei, mas isso agora não é importante.-disse saindo do elevador. - Olha, está ali o Mike.-acrescentei.
Quando chegámos ao pé dele Kane ia abrir a boca para falar, mas Mike adiantou-se:
–Agora está na hora de se inscreverem. Precisam de dizer nome de equipa e poderes, dar uma amostra de ADN, impressão digital, fazer um scan de retina e por fim uma amostra de sangue e voz.
Kane decidiu falar por mim, porque começou logo a despejar informação.
–Ok, então...o nome de equipa é Kraubney, eu posso criar estruturas de energia e manipulá-la, e ela pode controlar a gravidade.
Depois tiraram-nos sangue, a partir do qual poderiam tirar o ADN, fizeram recolha de impressões digitais, análise à voz e um scan à retina. Isto tudo demorou pelo menos uns dez minutos.
– Agora vamos para a Sala de Perigo, para avaliarmos as vossas habilidades de equipa e individuais
Dois minutos depois estávamos numa sala em frente a uma janela, eu , Mike e uma senhora com uma paleta. Kane estava do outro lado da janela, onde iam testar suas habilidades.
–O que vai acontecer agora?-perguntei preocupada com o meu irmão.
–Apenas observe...
Das paredes duas metralhadoras apareceram e começaram a disparar. Kane saltou para traz e caiu de rabo. Ele deve ter percebido que aquilo não era brincadeira, uma vez que vi pequenos pontos de luz a formarem-se muito rápido, desta vez eram amarelos e deram origem a um cubo a sua volta. o cubo reflectia os disparos contra a parede.
As metralhadoras cessaram e voltaram para dentro da parede. Quando pensava que era só aquilo, uns homens começaram a sair de uma porta, e tinham espadas!
Tu consegues Kane, pensei.
De novo energia começou a aparecer, desta vez verde, e formou um par de pistolas nas suas mãos. Kane começou a disparar e acertava sempre no meio da cabeça, mesmo entre os olhos. Mas eram mais os homens que vinham só que os que ele matava. Aquilo já não estava a resultar. Kane concentrou-se e a pistola começou a modificar-se. Kane atirou qualquer coisa para o meio dos homens que estavam a sair, agora com pistolas. De repente uma explosão verde matou quase todos os homens e apenas mais três saíram da porta antes desta se fechar.
Kane já não devia ter muta energia. os homens prepararam-se para disparar. Uma aura branca cercou Kane e três facas se materializaram nas suas mãos, também estas brancas. Kane deu um salto para trás e ficou parado no ar depois atirou as três facas ao mesmo tempo. duas acertaram em cheio na garganta, mas a outra falhou e o homem veio a correr e deu um tiro que acertou no ombro de Kane. Kane caiu e o homem foi ao seu encontro. Kane fez uma rasteira e o homem caiu. Depois foi até ele e deu-lhe uma pancada. O homem parou de se mexer, mas reparei que ainda estava respirando.
–Acabou, podes ir lá, disse a senhora para um telefone que estava pendurado na parede.- É a sua vez menina Ruby Sparks.
Quando abracei meu irmão, reparei que já não estava ferido, o que me tirou muita preocupação de cima. Ele inclinou-se e disse ao meu ouvido num sussurro que mesmo eu tive dificuldades em perceber:
–Eles têm um sobrenatural que cura, mas não morras.
Engoli em seco, claro que eu não vou morrer, pensei.
Entrei. Era uma sala normal, e a primeira coisa que eu fiz foi diminuir a gravidade á minha volta, assim poderia desviar-me de ataques ou até mesmo voar, mas por agora ia manter-me no chão, de maneira a que ninguém percebesse isso.
Estava à espera de metralhadoras , ou até mesmo homens, como tinham feito a Kane, mas em vez disso mandaram um leão!
Ele começou a correr na minha direcção e quando estava a um metro de mim caiu e fez uma mossa no chão. Como aumentei a gravidade á sua volta estava muito pesado para se mexer, ou respirar de maneira que depois de alguns segundos morreu. Mais dois leões apareceram e eu fiz o mesmo. Deviam estar a testar em quantos leões eu conseguia fazer isso, por isso resolvi mudar de estratégia. Quando mais três leões apareceram, num eu aumentei a gravidade, só da sua cabeça, o que fez com que o leão fosse, basicamente, decapitado. Nos outros aumentei a gravidade e quando estavam a correr simplesmente começaram a pairar no chão. Depois fiz dois campos de força gravitacionais dentro dos cérebros deles, provocando um aneurisma cerebral a cada um. Voltei a restabelecer a gravidade na sala toda, menos em mim, que ainda nem me tinha movido. Depois , quando eu pensava que estava no fim, duas metralhadoras apareceram da parede saltei e fui voando contra o teto. Elas seguiam meus movimentos, mas eram lentas. Criei dois campos de forças gravitacionais á volta das armas de fogo e as balas , que ricocheteavam, acabaram por, eventualmente, destruir as armas de fogo.
–Menina Ruby pode sair.-ouvi a voz familiar da senhora que tinha a paleta afirmando.
Quando sai foi a vez de Kane abraçar-me.
–Não morri.-disse eu contente.
–Eu sei. Obrigado.-disse Kane quase a chorar.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
No próximo capitul vao remodelar o escritório, aprender sobre as gémeas e ainda receber a 1 misão deles.
Até ao próximo capitulo!