The Hudson-Berry Baby escrita por Carol Dias


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Hey! Sei que disse que postaria ontem, mas eu já tinha escrito metade do capítulo no notebook que, por acaso, minha mãe resolveu levar para o trabalho "/



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“Acabou”, disse Puck.

“O que acabou? Não vai me dizer que você me chamou aqui porque acabou o papel higiênico, né?”, perguntou Finn tentando fazer piada da situação que ele nem sabia qual era, mas pela cara do amigo não era nada divertido.

“Cara isso não tem graça”, Puck falou e indicou o sofá com os dedos para que Finn e Rachel pudessem sentar. “A The Poison acabou. Nossa vida. Nosso trabalho. Nosso sonho. Tudo foi por água abaixo”

Se Finn não estivesse sentado, ele teria caído. Coube a Rachel tentar acalmar o marido. Tudo o que Finn tinha construído na vida, ele devia a The Poison. Ele estava lá desde o comecinho, a banda ainda tocava em bares quando ele substituiu Tom, o antigo baterista e desde então só cresceram, até diziam que Finn era o amuleto da sorte deles. Depois de Rachel e sua filha, a banda era a coisa mais importante pra ele. Então seus pensamentos mudaram de rumo e a família que estava formando tomou sua cabeça. É claro que ele tinha bastante dinheiro, pois nunca teve como gastar toda a fortuna que havia acumulado nos 6 anos que tocou na The Poison e Rachel também tinha seu dinheiro, mas ele não pode deixar de pensar que um dia o dinheiro poderia acabar. Como ele faria para sustentar a família do jeito que sua esposa e sua filha merecem?

“Mas por quê? Tudo estava indo tão bem, já estávamos a ponto de gravar o novo CD...”

“É, tudo estava bem diante dos nossos olhos, mas por trás, Mike e Artie estavam quase se matando”

Rachel ficou assustada com o que ele disse e perguntou: “Por que?”

“Tina”, Puck disse simplesmente.

“O que a ex do Mike tem a ver com isso?”, Finn perguntou ainda em choque.

“Tudo, Finn. Nem eu entendi direito a história, nem quero mais saber desses aí. Ao que parece, a Tina terminou com o Mike porque tava de rolo com o Artie e Mike descobriu tudo, só que o Artie diz que ama a Tina e os dois brigaram, quase se mataram, não querem mais ficar na banda e o Rory já disse que não vai continuar desse jeito, então somos só eu e você e... Não vai dar certo, cara”

Poderia se dizer que Noah Puckerman estava chorando, mas Puck não chora, foi apenas um cisco infeliz que decidiu que seus olhos eram um bom lugar pra ficar.

“Ainda não acabou tudo, cara. A banda pode ter acabado por causa desses babacas, mas você é meu melhor amigo, que me ajudou quando eu precisei e me apoiou. Eu sou padrinho da Kate e se a Rachel concordar e você aceitar, você vai ser o padrinho da minha filha também”, Rachel acenou com a cabeça, concordando.

“Mas é claro que eu aceito!”, ele levantou e abraçou Finn, fazendo com que ele também se levantasse. “Então é uma menininha...”

“Quinn não te contou?”, perguntou Rachel.

“Não, ela deve ter deixado pra mais tarde, ela sabe que eu não tô muito legal por causa disso tudo... Mas isso me animou muito, Finn, de verdade”

“Acho que agora nós vamos ter que nos apoiarmos nessas pequenas coisas que a vida nos dá, pois só elas nos farão permanecer no batente”, Finn disse.

“Me deem licença, eu preciso ir no banheiro, minha filha está pressionando a minha bexiga”, falou Rachel.

“Bem-vindo à terra dos pais de meninas, onde antes você era consumidor, agora você é distribuidor”, falou Puck em tom de brincadeira, dando um pequeno soco no braço de Finn.

“Minha filha ainda nem nasceu, não fala essas coisas”

Puck foi em direção a cozinha, pegou duas latas de cerveja e deu uma a Finn.

“Hoje fui ver uma casa pra comprar, acho que a Rachel gostou, mas já não sei mais o que fazer, tenho que guardar dinheiro... Tenho medo, sabe?”

“Sei do que você tá falando... Eu tenho três bocas pra alimentar, nem me importo comigo, só quero o melhor pra elas”, ele deu um gole na cerveja e teve uma ideia. “Finn... Nós dois somos parceiros, né?”

“No sentido não homossexual da palavra, sim”

“Nossa, muito engraçado, você. Enfim, nós dois poderíamos começar um negócio”

“Limpar piscinas?”, Finn perguntou erguendo uma sobrancelha.

“Não, cara. Eu tô falando de coisas grandes! Nós temos experiência musical e somos muito influentes, poderíamos abrir a nossa própria gravadora. Tem muita gente nova a ser descoberta, é só olhar no youtube. Podemos ser grandes produtores e talvez possamos levantar mais dinheiro do que ganhávamos com a banda”

Finn foi digerindo cada palavra que Puck falava, a ideia era ótima e poderia dar MUITO certo.

“Você é genial, cara! Nós podemos investir em novos sonhos e continuaremos trabalhando com música”, Finn disse e Puck fez uma cara que dizia claramente ‘Eu sei muito bem disso’. “Mas nós temos que começar com alguém bombante, que já tenha brilho próprio e faça sucesso logo para que nós tenhamos credibilidade”

“Você tem razão, mas onde vamos encontrar uma pessoa tão talentosa que aceite trabalhar com uma gravadora que ainda nem existe?”

Foi então que ouviram uma voz angelical se aproximando.

“Now everybody ask me why I’m smiling out from ear to ear”

“É, brother, vamos usar uma cria da casa”, falou Puck.

“Oi, estrela”, Finn disse.

“Oi, amor”

“Desculpa, Rachel, mas você não é só a estrela do Finn. Você é nossa estrela”

“Como assim?”

“Rach, eu e o Puck bolamos um Plano B. Nós dois iremos abrir uma gravadora e precisamos de um artista pra darmos o pontapé inicial. Não pode ser qualquer pessoa porque 1: Ela tem que ser muitíssimo talentosa, para fazer sucesso rápido e dar credibilidade a gravadora para conseguirmos mais artistas; 2: Tem que ser de confiança, pois como eu disse, apesar de sermos influentes por causa da The Poison, não temos nenhuma experiência produzindo artistas; 3: Você é perfeita pra isso, sei que você sempre quis fazer carreira solo, por favor, me diz que aceita”

“Eu adoraria ajudar vocês, esse também é meu sonho, mas eu tenho que focar em outro agora”, ela disse acariciando a barriga “Mas eu estou disposta a dar todo o apoio que vocês precisarem e quem sabe no futuro eu não possa gravar com vocês?”

“Rachel, você não precisa se preocupar com isso. Até firmarmos a gravadora, resolvermos tudo o que for necessário para cria-la, talvez sua filha já tenha nascido, você pode gravar depois que ela nascer e até o processo de divulgação começar, shows e tudo mais, a pequena vai estar te assistindo do carrinho, ou do colo da babá, sei lá”, falou Puck.

“Pensando por esse lado, acho que posso considerar a proposta de vocês”

Finn não disse nada, apenas a abraçou e a beijou, não precisava de mais.

“Hey, sem beijos, eu também quero entrar no abraço”

“Vem cá, Noah”

Todo o momento fraternal foi interrompido com o barulho da porta se abrindo.

“PAPAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAI! Eita, Tia Rach, Tio Finn! Tá todo mundo aqui!”, disse Kate que acabara de chegar com Quinn e Beth.

“Vem pro colo do papai, princesa! Nós temos que comemorar!”, falou Puck.

“Nossa, pai, você é a primeira pessoa que eu conheço que comemora o fim trágico da sua banda”, disse Beth.

“É o fim de uma banda e o começo da melhor gravadora de todas”, disse Finn.

“Gravadora?”, Quinn perguntou.

“Um negócio novo, meu e do Finn e já temos a Senhora Rachel Berry-Hudson como a nossa primeira contratada”

“Uau, meus parabéns, fico feliz que tenham arrumado uma nova saída tão rápido! Se Deus quiser, tudo vai dar certo”, falou Quinn.

“E qual vai ser o nome da gravadora?”, perguntou Beth.

“Que tal Kate? É um nome muito bonito”, sugeriu a pequena e os demais riram.

“Seu nome é lindo, minha princesa, mas precisamos de algo mais profissional”, Puck disse “Que tal, ‘HP Records’? H de Hudson, P de Puckerman...”

“Não sei, HP já é marca de computadores e também lembra muito Harry Potter, acho melhor PH”, disse Finn.

“Fechado, então. PH Records!”

“Nossa, foi muito mais fácil escolher o nome da gravadora do que da nossa filha”, comentou Rachel.

“Não liga, não. O da Beth eu escolhi a caminho da maternidade, tava tocando Beth do Kiss numa rádio e quando acabou eu mudei a estação e também estava tocando Beth”

“Que brega”, falou Beth.

“Já que você não gosta do seu nome, a tia Rach vai pegar ele pra filha dela”, Kate disse e os demais riram.

Depois todos comemoraram e Santana se juntou a eles, orgulhosa e dando todo apoio a eles e à Rachel, afinal ela era sua agente. Eles também ligaram para Kurt que ficou feliz por eles, mas ficou chateado quando soube que não seria o padrinho da menina que ainda estava por vir, mas Finn garantiu que ele seria o padrinho do próximo bebê, pois a fábrica ainda não tinha fechado. Quem também amou a ideia e mostrou certo interesse na gravadora foi Blaine, que aproposito, iria para Nova York com o namorado na semana seguinte.


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Notas finais do capítulo

Não gostei muito desse capítulo, sei lá, mas foi necessário. O que acharam? Comentem!
PS: Pra quem quiser saber o porquê de eu ter colocado o número da casa como 1605, a resposta está aqui http://gleekoutbr.com/galeria/thumbnails.php?album=1404
Até o próximo capítulo (: