40 Dias Para Te Reconquistar escrita por jamxx


Capítulo 27
Capítulo 20 - Porque metade de mim é amor...


Notas iniciais do capítulo

Eu tinha comentado com a Jessi que faria três capítulos somente seddie, e seria nessa ida na fazenda. Mas, eu disse que ia parar de enrolar, né?! Então realmente vou. Nesse tem muito seddie e no próximo capítulo normal vai ser continuação desse trem lindo da fazenda. É isso a minha explicação PAOKPAOSKOPS' Eu dedico esse capítulo para DeessaCoelho s2s2s2s2s2s2s2s2s2 Prontos para o segundo capítulo do dia? rs



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"As conseqüências de nossos atos são sempre tão complexas, tão diversas, que predizer o futuro é uma tarefa realmente difícil."

Alvo Dumbledore


– Toma. - Disse Fred, estendendo uma caneca grande de cappuccino caseiro para sua mulher.

A loira terminou de tirar os sapatos de veludo preto sujos de lama e colocou-os no lado na cadeira de madeira com três lugares. Pegou em suas mãos a caneca e observou o marido se sentar perto dela. Acomodados na grande cadeira, observaram a paisagem e a mudança dela: não estava tão bem cuidada como na época em que Tom cuidava da fazenda. O caminho das grandes árvores continuava ali, começando na entrada e parando a cinquenta metros da mansão. Samantha divagou em pensamentos, mergulhando nas melhores coisas que já viveu entre os campos, o lago, a cada canto dos cômodos e no gazebo atrás da mansão.

– Quer brincar agora? - Samantha falou baixo e tomou um gole grande de seu cappuccino.

– Eu começo? - Fred disse recordando-se do único jogo que criaram para eles.

– Não, seu bobo. Eu que vou começar. Pelo que eu me lembre... Você começou o jogo da última vez que sentamos nesse mesmo lugar. - Sam esclareceu e o homem sorriu.

– Está bem você começa. - Fred disse vencido e imaginando o que estaria por vim.

– Porque me trouxe aqui?

– Queria te fazer uma surpresa...

– Você sabe que falhou, né? Eu descobri antes de tomar banho. - Sam interrompeu e levantou a sobrancelha esquerda, sorrindo.

– Minha vez. Você ainda o ama? - Ele perguntou, deixando subtendido a quem se referia.

– Eu gosto do Jonny, você deveria saber disso... - Sam respondeu baixo e segurou mais firme a caneca, dessa vez tomando grande parte do líquido cremoso.

– Mas...

– Não é sua vez de perguntar. - Interrompeu o marido pela segunda vez.

A imagem de um homem apareceu dentre as árvores, este caminhando tranquilamente na direção da grande casa. Apesar da distância ela pode ver o físico do homem, grande, forte e corpulento. Mesmo aparentando ter quarenta anos de idade. Sam desfez o modo que está acomodada e se sentou ereta e mais atenta ao homem que poderia ser perigoso.

– Quem é ele? - Sam finalmente perguntou ao marido. Fred procurou com os olhos e não demorou muito para avistar quem a esposa se referia.

– O filho do homem que cuida daqui, Charlie, eu acho. - Fred respondeu com dúvida e se lembrou do aviso do velho Jorge.

– Ele parece estar bem machucado. - Sam sussurrou quando o tal Charlie parou na escadaria da varanda.

Charlie tinha vários cortes pequenos e médios no rosto, braços e mãos. Seu olho esquerdo arroxeado até a têmpora. O braço direito engessado e um grande curativo na mão esquerda. O homem com cicatrizes antigas no rosto sorriu deixando o casal mais confortável com sua presença.

– Olá. - Sam foi a primeira a falar, descendo as escadarias junto com seu marido.

– Bom dia, Sra. ...?

– Samantha. Samantha Benson - A loira sorriu respondendo com certo orgulho pelo sobrenome que carregava. Pegou na mão do marido e entrelaçou seus dedos nos dele. Indicando assim que ele é o Sr. Benson.

– Qualquer coisa, estou ao dispor. - O homem se colocou a disposição do casal.

– Não me parece muito bem, então, não aguarde por muitas ordens... Nós nos viramos aqui. - Fred disse com simplicidade e o homem surrado agradeceu, minutos depois sumindo para o terreno de trás da mansão.


– Ok. Que tal a Rosa? - Fred perguntou olhando para a esposa com carinho.

O casal se encontrava na parte da fazenda mais movimentada, a qual era devidamente separada por muros altos de tijolos expostos, sendo a única ligação uma porta lateral de madeira escura. O lugar que Sam não sabia se era propriedade dos Bensons, pois nunca reparou aquela bendita porta. Soube a três anos atrás que no lado esquerdo da fazenda, tinha se tornado o famoso Haras Pegasus.

O começo da tarde proporcionou um céu limpo e claro. Os olhos da loira se tornavam mais translúcidos contra a luz solar e Fred, certamente, amou isso. A mulher assentiu que cavalgaria com a égua, chamada Rosa, que é completamente branca. Uma égua realmente bonita. Como contraste, ele escolheu um cavalo preto tão belo quanto a égua. Já montados nos animais, a mulher o olhou diferente, como se o desafiasse.

– O que foi? - Ele perguntou, começando a cavalgar devagar. Desconfiado pelo olhar que sua mulher lançou.

Não demorou nem um minuto para sua reação. Cavalgou como nunca sorrindo largamente ao chegar perto do marido. Este se sentindo ameaçado cavalgou rápido para o leste do campo aberto e limpo. Olhou para trás se certificando que vencia e só então percebeu que foi um erro. Seus olhos se prenderam ao rosto delicado e pelos cabelos esvoaçados da loira. Linda como nunca, com os raios solares em sua direção a transformando em sua mente em um anjo. Samantha gargalhou e mordeu o lábio quando percebeu a falta de atenção do marido. Conseguiu alcançá-lo e ao passar dele mandou um beijo. No mesmo instante ele percebeu o quão viajante estava e assentiu, sabia que nessa corrida ele acabara de perder.


A noite trouxe com ela velhas e boas lembranças do casal. Novamente na varanda, Samantha olhava atenta para o céu estrelado e permitiu-se pensar no motivo de seu marido preparar essa surpresa. Na última vez que vieram, assim de surpresa, ela foi pedida em casamento. Tudo envolvido em um olhar que ela identificou brilhando nos olhos do marido, enquanto cavalgavam pela tarde. Nada de mais vinha em sua mente, pois, o extremo já havia feito sete anos atrás. Não havia mais nada tão grandioso assim, certo?

Suspirou pesadamente e saiu da varanda, caminhando em direção as fileiras de árvores. Parou na primeira árvore a esquerda em frente a casa, na qual terminava o fileira da entrada até ali, metros de distância da mansão rural. Não conseguiu ver o que Fred escreveu com um canivete e grunhiu baixinho. Um limpar de garganta tirou sua atenção e ela virou-se bruscamente, fitou docemente o marido.

– Está coberto por lodo... - Ele explicou e se abaixou, pegando do chão um galho quebrado da grande árvore.

– Eu percebi. - Sam resmungou. Fred esfregou a ponta do galho sob o casco velho da árvore, retirando aos poucos o lodo esverdeado na qual cobria sua frase talhada.

– Consegue ler? - A loira se esforçou para ler o que sabia que estava escrito e respondeu afirmativamente para ele.

– Que a minha loucura seja perdoada. - Ela disse docemente, se lembrando da citação feita por Fred naquela madrugada.

– Porque metade de mim é amor e a outra metade... - Ela sorriu boba ao ouvi-lo completando.

– Também. Samantha e Fredward Benson...- Sam completou por fim. Identificou números embaixo da citação e nomes, concluiu que era a data de seu casamento. Fred abraçou a esposa de lado, apertando de leve sua cintura e a olhando com preciosa decisão.

– Temos que conversar, Sam... - Ela tremeu um pouco. Aquela frase nunca era sinal de boa coisa.

– Amanhã? Estou cansada. - Sam disse com um bico nos lábios, ele somente riu e assentiu. Por mais que sua vontade de deixar as coisas claras fosse grande, Fred, mesmo assim, cedeu a mais uma vontade da esposa.

– Vamos dormir? - Ele perguntou, começando a andar em direção a mansão. Samantha o acompanhou e sorriu timidamente.

– Dormir? - A loira riu gostosamente e parou na escadaria, se pôs a frente do marido e o olhou sugestivamente.

– Ainda não se completaram as duas...

– Quem se importa? Mama está com saudades... - Ela o cortou e mordeu o lábio, sentindo os braços dele a envolverem. Fred se impulsionou para beijá-la, mas a loira escapou de seus braços.

Observou a loira passar pela porta rindo um pouco. Ela deixou a porta aberta e por isso ele pode assisti-la retirar a echarpe de seu pescoço. Ela desceu as mãos sobre sua blusa e começou a tirá-la, ao levantar deixou a mostra sua barriga e cintura fina, nem se importando com o frio. Fred entrou no jogo e do lado de fora da casa retirou sua blusa. Segurou a blusa na mão esquerda e apertou um pouco a blusa em suas mãos. A loira retirou a blusa e gargalhou um pouco, pois o pano enganchou no pingente de asa de sua pulseira. Ela não foi a única a dar risadas, pois Fred também riu ao vê-la desastrosamente sexy.

– O lobo mal vai te pegar... - Ele brincou com a própria fantasia de sua mente. Ela deixou cair pulseira e blusa no chão, começando ali correr rumo à escadaria que leva aos cômodos do segundo andar. Sem perder tempo, ele foi atrás de Sam. Amando a cada segundo de seu novo joguinho. Pegar a chapeuzinho, pegar seu amor e transformá-la para sempre seu eterno desejo, amor e carinho.


O sol deu boas vindas ao um novo dia em seu paraíso particular. A luz solar que adentrava a janela presenteava Fred com uma visão mais gloriosa de sua mulher. Ele observou desde os cachos loiros emaranhados até os pés de Sam, que dormia profundamente. O lençol florido seda pareceu ser feito somente para abraçar as torneadas coxas grossas da loira, passando entre elas e escondendo a forma de suas nádegas. O lençol não cobria suas costas, deixando assim a visão delicada se sua pele exposta. Fred sorriu com vontade enlouquecedora de beijar a cada centímetro de sua alva pele. Com carinho passou os dedos desde a curva das nádegas até a nuca de sua mulher, sentiu os pequenos pelos reagirem ao seu toque, pois arrepiaram-se. Sam se mexeu um pouco e ele tirou sua mão das costas nuas dela. A loira abriu os olhos lentamente e sorriu ao ver as órbitas castanhas próximo ao seu rosto. Ela mudou de posição e se deitou de lado, em frente a ele.

– Como pode ser tão linda assim que acorda? - Ela riu baixinho da pergunta do marido.

– Eu não sou. Você que ainda não acordou... - Fred sorriu largamente e a sensação nele foi completa de amor e certeza. A loira se aproximou dele e selou os lábios nos dele, carinhosamente.


– Aonde estamos indo? Argh, esse piquenique está longe demais... - Sam reclamou andando lentamente atrás do marido.

– Pensei que o piquenique poderia ser no lago... - Ele finalmente avisou e a loira bufou parando. (n/a: A JennetteIsMyLife sugeriu um moment de piquenique do casal, então, está aqui. Ela é a linda que escreve A Dama e o Escorpião, conhecem?! Ideia dela, então, thanks. )

– Ainda assim insistiu pra eu vestir um vestido. Os insetos estão me comendo viva, Fred! - Ela disse irritada e o marido parou se virando para ela. Riu um pouco e se aproximou, com a mão livre acariciou sua bochecha fazendo-a sorrir com o simples gesto.

– Passei repelente em você... Então, sabemos que isso tudo é só preguiça. - Ele disse se permitindo rir novamente.

– Mas... É longe demais... Me leva? - Ela sussurrou e fez beiçinho. Fred beijou o beiçinho manhoso da esposa e sorriu.

– Só por dez minutos.

– Arran. - Ela disse divertida e o homem virou as costas.

Logo Sam estava com os braços em seu pescoço com as pernas em volta dele. Fazendo certo esforço para mantê-las ali, pois, ele só segurava firmemente uma de suas coxas. Sua outra mão segura firmemente a alça da cesta cheia de alimentos. Não demorou cinco minutos para ele perder o equilíbrio e os dois tombarem no chão. Sam gritou e sentiu uma forte dor na cabeça. Mas invés de brigarem e discutiram, caíram na gargalhada e ela decidiu realmente caminhar.

Passaram-se quarenta minutos e finalmente chegaram ao destino: o grande lago com uma pequena cascata, que corria entre quatro descidas de pedras. Harmoniosamente sorriam um para o outro e Sam deu graças a Deus por poder almoçar. Arrumaram o piquenique a cinco metros da margem do lago, e perto de uma árvore grande e larga que lhes proporcionaram uma sombra fresca.

– Aquele Charlie é esquisito... - Sam disse mudando de assunto e pegando seu copo laranja de plástico grande. Em seguida total um grande gole do vinho tinto.

– Conversei com ele ontem...

– O que ele te contou? - Sam perguntou curiosa.

– Falou que levou uma surra de um homem, só porque ele descobriu verdades sobre a mulher dele... Ele disse que ela se parece com você. - Fred riu baixinho, desacreditado.

– Porque isso? - Ela perguntou divertida.

– Nem mesmo a Melanie, que é sua cópia, é parecida com você. - Ele admitiu e ela um sorriso bobo surgiu nos seus lábios.

Depois que acabaram de comer, ela tirou os sapatos e o olhou atenta. Depois o cinto caiu sob a toalha quadriculada e se levantou. Caminhou até a beira do lago e viu seu marido retirar as roupas. Riu baixinho.Tirando o vestido e mostrando sua lingerie preta.

– Vamos dar um mergulho? - Ele perguntou e ela assentiu. Preparada para pular no lago de águas cristalinas. Fred abraçou a esposa por trás e encostou a boca na orelha dela.

– Sem nada. - Sussurrou e um arrepio percorreu o corpo da loira.

– Aqui não é mais deserto assim, Fred... - Ela argumentou, mas foi como não falar nada e assentir. As mãos dele voaram para o feixe frontal do sutiã de Sam e o abriu. Nada mais foi dito.

Ambos se despiram em silêncio e mergulharam nas águas cristalinas. Na volta para a superfície se beijaram com impacto e desejo. Ali em meio às águas, o sol quente e sobre o canto dos pássaros, se coligaram em harmonia e fizeram amor sem pensar se alguém os via. Grandes olhos entre as folhagens das árvores observavam atentamente o que acontecia. O homem chamado Charlie, pegou seu celular e discou um número conhecido. Encostou o celular no ouvido e começou a falar, assim que a voz feminina respondeu finalmente a uma de suas ligações.

– Marie Clarie. - Falou firmemente e virou-se de costas a direção do lago. Caminhando tranquilamente para a mansão da fazenda dos Bensons.

– O que? Você só pode está louco.

– Marie Clarie, Jade Gibson e você foram internadas na mesma maternidade e no mesmo dia. Engraçado, porque na certidão de nascimento de Rocco está que a mãe é Marie Clarie...

– Não sei que graça tem nisso.

– Ela morreu, mas a criança nem chegou a nascer. Você deu a luz a gêmeos e Jade a uma menina... O que realmente me intriga. Melanie... A quem quer enganar?

– Não sei do que fala... - Sussurrou a voz doce.

– Sua irmã vai pagar a vida de Frank... - Cantarolou o homem e desligando logo depois.


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Notas finais do capítulo

Genthy, feliz dois meses e dez dias de 40 dias para te reconquistar ____________________________________________________________________NOSSA! Eu amei esse capítulo, é. Mas, então, o que acharam? Alguém chuta qual é o segredo da Melanie? Foi Charlie ou Cão que ameaçou? Opa, são a mesma pessoa kakaka O próximo é capítulo flashback e será da melanie. Não fiquem chateados, mas temos que desvendar coisas T__T AAAAh, estão percebendo os capítulos mais coerentes? Devo tudo isso a minha beta s2 Vocês a conhecem, minha linda e marravilhosa Yo Mismo s2 s2 s2 s2 s2 s2 s2 s2 s2 s2 s2 s2 s2 Até a próxima, e kisses :*