40 Dias Para Te Reconquistar escrita por jamxx


Capítulo 14
Capítulo 9 - Eu sou sincera, acredite.


Notas iniciais do capítulo

A inuma123,seddie_100_pre e Lalinha, só devo agradecimentos. Eu fiquei muito feliz com as recomendações, vocês não tem ideia do quanto e sabe como sou, chorei fácil. O capítulo está recheado de coisas boas e pistas. Então recomendo ler com atenção e tal. Vamos lá?



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- Eu deveria estar dormindo do lado do meu noivo, Fred. - Carly foi entrando e reclamando em sussurros.

- Mas eu preciso da sua ajuda. - Fred se explicou.

- Você tem muita sorte por Brad ter sono pesado e Anita ter ficado gripada, ela dorme mais quando está doente. - Argumentou Carly.

Andando apressada em direção da cozinha, tirou os óculos e jogou eles junto com a bolsa no sofá da sala. 

- Bom, você sabe aonde fica tudo e o que a Sam gosta de comer. Fique a vontade pra preparar o café da manhã. 

- Folgado. Não sabe nem o que a esposa come pela manhã. - Resmungou Carly, tirando bacon e ovos da geladeira. Colocou pão na torradeira e começou a fritar os ovos. 

- Estou tentando reconquistar ela... Me entenda. - Fred falou baixo. 

- Depois do café na cama... Qual será o próximo passo? - Carly perguntou interessada.

- Cléo está me ajudando no próximo item da lista. - Fred sorriu abertamente.

 - Eu gostei dela e tudo mais. Só te aviso, a Cléo te quer pra ela e não acho conveniente ela te ajudar... Porque em vez da ajuda pode atrapalhar.

- Sem essa. A Cléo é sincera comigo, até demais. Eu gosto dela, tanto que pedi que escolhesse um vestido pra Sam. E hoje ela me entrega. - Fred a defendeu, omitindo a próxima coisa que seria feito. Não estava na lista, mas Cléo fará. E ele sabe, mas não concordou. Cléo era difícil de convencer. Então disfarçou contando a Carly o passo seguinte. 

Carly fez um café da manhã considerado básico: Café, torradas com géleia de morango, ovo e bacon fritos, um pote de morangos frescos, suco de laranja e salada de frutas. Fred agradeceu a ela, prometendo retribuir o favor. E ela foi embora apressada.

Então ele arrumou tudo em uma bandeja, subiu as escadas e abriu a porta do quarto de sua esposa devagar. Foi dificil, quase derrubou a bandeja. Mas entrou e logo deixou a bandeja no lado vazio da cama de casal. Só então observou Sam... Que vestia uma camisola sedutora, pelo menos para Fred e estava segurando o seu corpo. 

Ele beijou o ombro de Sam e observou ela se remexer na cama, de modo que deixou a lateral de seu pescoço a mostra. Então ele distribuíu vários beijos ali. 

- Fred... - Sam sussurrou.

Então acordou realmente, engraçado por pensar que seria um sonho sentir seu marido a acordar daquela forma novamente. Ela o empurrou, que em resposta riu e observou a esposa se sentar na cama. Fred queria somente fitar seus olhos, mas não teve como ignorar o decote grande da pequena camisola e engoliu  em seco seus pensamentos impuros.

- O que faz aqui? - Sam perguntou irritada, mas não ligou de se cobrir quando viu o olhar do marido e fez mais, descobrindo suas pernas do cobertor. Se divertiu.

- Achei que gostaría de tomar café na cama hoje. - Falou baixo, estudando os gestos dela.

- Porque você acha que pode me acordar dessa forma? - Sam tentou falar fria, mas estava começando a ficar difícil de manter a pose. Ele estava quebrando-a devagar. 

- Bom, você é minha esposa. 

- Grande coisa. - Sussurrou. 

- É muita coisa. Eu tinha opção, e eu te escolhi. Não esnobe a posição que tem na minha vida, Sam... Se lembra? Eu sou seu marido, não seu cachorro. - Fred falou pela primeira vez mostrando a situação. Ele sabia que estava sendo bom demais e que têm que tomar posição.

Ele pegou a bandeja, e colocou em uma pequena mesa que fica na sacada do quarto.Sam o observou amando o que ele estava fazendo. Era uma dedicação e importância que ele estava dando, da qual precisava. Sentiu a velha sensação de ser alguém mais importante do mundo pra ele. Então se levantou, se sentando e pegou um morango levando a boca. Fred se dirigiu a porta, seguindo o plano do caderno e esperando a reação dela ser a melhor. 

- Fred, fica. - Sam pediu, quase que em desespero. 

- Creio que isso só é suficiente pra você comer. 

Sam se levantou meio que desfilando e quando chegou perto com um morango na mão, encarou os olhos de Fred que automaticamente se perdeu no mar cristalino. Sam estava linda. Ela é linda, pensou. Ela levou o morango a boca e mordeu metade dele, depois ofereceu a outra metade pra Fred.Ele tentou pegar com as mãos, mas Sam levou o morango até a boca dele. O corpo dela estremeceu ao sentir os lábios dele morderem o morango, era estranho estremecer por tão pouco mas era conhecida aquela sensação.

Ela já tinha em mente o quanto o queria, chegando a pensar em Fred quando está com Jonny. Ignorou o pensamento sobre Jonny, ela não queria pensar nele e não pensaria nessa manhã. Fred sorriu de lado para a esposa, que imediatamente o beijou. Não um beijo pequeno ou rápido, mas um beijo de verdade. Ela amava o sabor dos lábios dele, o jeito que ele agarrava a sua cintura e a forma que a envolvia de amor. Ele não falou que ainda a ama, mas ela sabia e desejava ouvir dele. Era o que queria e o que podia fazer ela largar tudo. 

A manhã passou rápida e divertida, eles comeram e se interagiram como nunca tinham feito antes. Mas Fred não conseguiu disfarçar o jeito que a olhava e ela percebeu. Em partes amou, só não queria que ele a olhasse demais... Ele podia perceber, e isso a apavorava. De certa forma, Fred é o único que ela tinha medo que soubesse. Ela tinha receio. Lembrava bem que o marido já proporcionou formigamentos no rosto, por tapas e tinha medo de como reagiria se soubesse o que estava acontecendo. Ela queria um filho dele...

 A campainha tocou e Sam tranquilamente foi atender. Fred esta trancado no escritório, resolvendo problemas das filiais e ela prometeu a ele que ficaria em casa. Pelo menos até dar a hora de experimentar o vestido de madrinha e iria com Jade. 

- Oi Sam. Está ocupada? - Lohany perguntou meiga e entrou em casa.

- De forma alguma. Cadê o Josh?

- Com Anita. Aonde mais? - Lohany falou indignada.

- A Carly contratou uma babá, então? 

- Sim. E Anita já decretou que essa será fácil de espantar e adivinha quem ficou pra ajudá-la? 

- Josh. - Falaram em uníssomo. 

Conversa vai e conversa vem, Lohany fica cada vez mais anciosa para falar o queria desde que entrou pela a porta. Respirou fundo e quando Sam encerrou a conversa sobre sapatos, Lohany se preparou para falar.

- Sam, confesso que vim falar sobre um único assunto: Melanie.- Lohany viu que sua amiga se assustou.

- Você tem notícias da Melanie? - Lohany acrestou um pouco inquieta. 

- Não. Ela só se comunicou comigo por quatro meses, depois soube que ela tinha sumido e fiquei muito agoniada. Como você sabe, ela apareceu novamente depois de dois meses e pelo que pareceu tinha sido sequestrado. Falei com ela depois disso e nunca mais atendeu minhas ligações. É confuso... Porque? - Sam explicou sucintamente.

- Eu a vi em Paris, enquanto trabalhava. Ela disse que estava em lua de mel, mas não parecia feliz e seu marido é... É velho... - Lohany gaguejou no final, ela queria falar que o homem era parecido com... Era coisa de sua cabeça, talvez. Com as dúvidas martelando em sua cabeça decidiu seguir o conselho do marido. 

- Casada? Lua de mel? - Sam estava supresa. Melanie realmente achará um italiano?! 

- Você conseguiu o número dela? - Acrescentou Sam, anciosa para ouvir a voz da irmã.

- Ela não quis me dar. Mas pegou o meu número e ontem ligou, queria falar com a Carly. - As palavras foram recebidas como facadas em Sam. Sua irmã queria falar com a Carly? E porque não com ela? 

- Oh! - Ela exclamou. 

- Ela perguntou por você. Enfim, eu só queria avisar. - Lohany tentou tranquilizar a amiga, que demonstrava ansiosa.  

Lohany ficou mais um pouco e depois se despediu. Quase em seguida, Sam saiu em direção a loja de madrinhas no centro da cidade. Ela pegaria Jade e Gabriely, na casa delas pois Gibby estava no jornal com seu carro e o carro dela estava na oficina. 

A loja de madrinhas é grande e linda, Carly mandara fazer os vestidos de suas madrinhas no tom de carmin acinturado com um laço grosso em vermelho. Essa seria a primeira prova do vestido e estavam todas animadas. Seguiram pelo corredor na qual logo poderam ver Carly, sorridente e uma garota da qual fez o sangue de Sam ferver. 

- O que ela está fazendo aqui? - Sam quase gritou, encarando a amiga que permanecia com o sorriso no rosto. Cléo porém fechou a cara. 

- Ela será a minha madrinha também.

- Carly explicou em baixo tom. 

- Quando isso aconteceu? Essa amizade de vocês? Como pôde convidá-la pra ser madrinha? - Sam questionava com o sangue fervendo de raiva. Sua melhor amiga não podia fazer isso. 

- Bom, faltava uma madrinha para dar seis. E estava conversando com Fred, e ele me perguntou se Cléo poderia ser... Dando à mim uma possibilidade. Eu gostei dela desde o dia que conversamos, então convidei. Não achei que seria um problema. - Carly sorriu meiga assim que terminou de explicar a situação. E foi possível ouvir a gargalhada de Sam, que estava a ponta de quebrar a Cléo. Ela estava se metendo demais, pensou. 

- Então vai ter que arranjar mais uma madrinha, eu estou fora. Não vou ficar perto dessa cobra mais do que eu preciso. - Sam falou baixo e Carly fechou o sorriso, começando a se preocupar.

- Realmente tem medo de perder o marido. - Cléo se manisfestou pela primeira vez. - Carly, não precisa ter que escolher. Eu que me retiro, não quero que tenha problemas no seu dia. - Disse sendo extremamente gentil. Sam logo pensou que é falsidade, mas na verdade foi sincera suas palavras. Sam permaneceu calada.

- Posso falar com você, Sra. Benson? - Perguntou Cléo tentando ser boa. Sam concordou se dirigindo para um canto distante da loja, junto com Cléo.

- O que quer? - Sam perguntou impaciente.- Seu marido, mas só vou ter ele quando ele me quiser. - Cléo informou-a.

- Era isso que queria falar? É uma cobra mesmo. Falsa. Tentando se aproximar da minha melhor amiga. - Sam jogou na cara dela.

- Eu não sou falsa. Minha melhor qualidade pode ser um defeito: Ser sincera. E quer saber? Você que é falsa. Se casa com o melhor homem do mundo e pede o divórcio, pra ficar com um cozinheiro de meia-tigela que fica com outra facilmente.

- Jonny não é assim. - Sam se irritou por ela falar de Jonny dessa maneira e sua rival riu. 

- Eu adorei a manchinha que ele tem na barriga. Uma delícia, mas fácil demais. - Cléo relatou e ela não acreditou. Afinal Jonny nunca traíria ela com outra. 

- É mentira. - A voz dela falhou. 

- É verdade. Eu já  usei tantas coisas para seu marido me levar pra cama, acho que até o torturei e ele nada fez. Claro que cutivei nossa amizade e sempre fui direta. Eu o quero e sabe, isso é ser direta. Não falsa. - Cléo confessou e por incrível que pareça se envergonhou. Sam com certeza tiraría as palavras de Cléo a prova.

- A próposito, ele não quer ter filhos com você. - Cléo a olhou atentamente e encontrou um olhar assustado. 

- Não sei do que está falando. - Sam respondeu segura e se irritou.

- O lixo do seu quarto é bem limpo. Irônico eu sei. Papéis, embalagem de balinhas, teste de gravidez, papéis e um clipe. 

Cléo então se dirigiu a saída e pareceu alegre. Enquanto Sam tentou se recompor e depois se desculpou com Carly. Logo foi experimentar o vestido.

- Está maravilhosa. Aliás tudo fica bem em você. - Jade disse olhando atentamente Samantha. 

Os vestinhos são da mesma cor e os laços também eram de uma mesma cor, mas seus modelos são diferentes. O vestido de Sam é inspirado nos anos 60, típico vestido da época. O de Jade é bem do estilo dela, tomara que caia e longo. Os outras elas não tiveram acesso. Mas amaram. Gabriely ficou o tempo todo observando em um sofá quieta e a loira logo percebeu que nunca escutou a voz da pequena. 

- Do que você gosta, princesa? - Perguntou Sam, sentada ao lado da menina tímida. Que a olhou e nada falou. 

Enquanto as tentativas da loira foram falhas, Carly e Jade acertavam os últimos detalhes do vestido de madrinha. Jade dizia que precisava da parte do top mais firme e insistia que o vestido fosse mullet, tanto que Carly deixou. 

Assim que deixou Jade e Gabriely em casa, seguiu para o apartamento do amante. Em parte, ela se sentia um vulcão prestes a entrar em erupção. Queria bater em Jonny, como ele poderia pensar em ser capaz de fazer isso? E com a Cléo! Talvez perdoaria se ele estivesse com qualquer rapariga, mas é inaceitável com a Cléo.

 Bateu na porta várias vezes, ela tinha a chave mas esqueceu em casa pois não era planejado ir para o Jonny hoje. Tinha prometido que ficaria com o marido, ligou avisando sendo bem sucinta. Sam está nervosa e seria bom pra pele do Jonny, ele ter uma boa explicação.

A porta se abriu e Sam encarou o amante de cabelo molhado, vestindo só uma calça de moletom preta. Ele sorriu e envolveu o seu braço na cintura dela, mas ela o empurrou. Fechou o rosto e entrou no apartamento. 

- Com quem esteve ontem? - Sam foi rápida e sem rodeios. Andou pelo o apartamento querendo encontrar indicíos do que ocorreu ali quando não estava. 

- Qual é amor... Do que você está falando? - Jonny disse manso, tentando de alguma forma acalmá-la. Tentou tocar nela, mas recebeu pela primeira vez a sensação do soco de Sam. Seu braço formigava e ele se surpreendeu, não sabia que ela é forte. 

- Eu vou te pegar, Jonny. E aí de você se ter ficado com aquela puta. - Falou alto e se dirigiu pro quarto.

- Que puta? Pelo o amor, olhe o ciúme exagerado. - Disse com voz angelical. Mas a verdade que estava nervoso.

- A PUTA DA CLÉO. - Sam gritou, saindo do quarto dele com uma camisinha usada na mão dela. Ela não era fresca e muito menos tinha nojo. Começou a ficar vermelha de raiva. Jonny começou a ficar nervoso e se amaldiçou em pensamento. Sam parou em sua frente, respirando descompassadamente e estava a ponto de voar no pescoço dele.

- Bom... Isso eu não usei com ninguém... Não é nada... - Tentou explicar e Sam explodiu em gargalhadas nervosas.

- CLARO QUE NÃO USOU COM NINGUÉM. FIQUEI SABENDO QUE MÃO PODE ENGRAVIDAR, EU TE ENTENDO... AMOR! - Berrou, sendo totalmente irônica. 

Ele balbuciou algo, mas ela o atacou e socou a sua cara. Repetindo que ninguém a faz de boba, e um idiota que nem ele não faria. Saiu dali com muita raiva, e quando entrou no carro tentou se acalmar. Não por ela...


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Notas finais do capítulo

NOSSA. QUEM QUER SOCAR O JONNY? SÓ EU? KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK Gostaram do capítulo? Espero que sim, pois adorei escrever ele. E gente, Melanie triste em lua de mel... Curioso. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK O próximo capítulo só no domingo, beijos :*