If I Cant Have You - KLAINE escrita por Zombie Vic
Notas iniciais do capítulo
Desculpem a demora... Andava meio desanimada com essa fic, sem ideias e tal, mas recebi uma mensagem pedindo pra continuar e aqui está!
Pra me manter no ânimo de continuar, comentem, dê ideias, recomendem ou sei lá... Isso sempre ajuda : )
Obrigada
Os meses se passaram e o verão se aproximava. Blaine esperava pelas cartas de aceitação das universidades de direito e medicina, para onde tinha mandado suas aplicações. Porém, estava ansioso mesmo pela carta de NYADA. Ele sempre gostou muito de música, e desde o primeiro ano do ensino médio tinha decidido que era com isso que queria trabalhar para o resto da vida. Só havia um problema: seus pais. Eles queriam que seu filho tivesse um emprego “de verdade”, e que música era no máximo um passatempo, e nem um dos mais válidos, como o futebol.
Sem querer desapontar seus pais, Blaine tinha desistido de seus sonhos que se relacionavam com showbusiness e decidido estudar o que eles preferissem. Mas foi Kurt quem o fez mudar de ideia. Sempre que ele cantava para o menino mais novo, esse o elogiava. Isso o motivou. Começou a pensar então que talvez, se ele fosse aceito em uma boa universidade de artes, seus pais iriam reconhecer seu talento e apoiar suas decisões. Nem tudo saiu como o esperado.
Em um dia ordinário, Blaine chegou em casa e dirigiu-se a cozinha para comer algo. Foi lá que encontrou seu pai segurando um envelope branco em suas mãos.
- Sente. – O pai ordenou friamente e Blaine obedeceu. – O que é isso? – Perguntou o homem e jogou o envelope na direção do filho.
- É uma carta de aceitação da Academia de Artes e Drama de Nova Iorque. – Respondeu inocentemente.
- E posso saber por que seu nome está nela? – Questionou Sr. Anderson.
- Porque eu enviei minha aplicação e fui aceito... – Respondeu silenciosamente evitando olhar em seus olhos.
- Não quero saber por que você se aplicou para essa Academia, filho. Mas você não vai.
- Mas pai! É o que eu quero fazer! É o que eu amo fazer! E eu sou bom nisso... O então não seria aceito... – Gritou Blaine baixando o tom nas últimas frases.
.:|:.
Era sexta-feira, e como de costume, Blaine ia buscar Kurt na escola e depois passar um tempo em sua casa depois da aula. Isso já havia virado rotina, e ele nem ganhava mais nada por passar tempo com Kurt, pois com a sua amizade, o que era trabalho, virou lazer. Ele ainda estava meio chateado com o fato de não poder seguir seu sonho, mas a ideia de ver seu amiguinho o animava.
Parou na frente da escola de Kurt e logo o garoto veio correndo de mão dada com uma menina. Ela tinha cabelos escuros, longos e lisos. Seus olhos eram negros e brilhantes. Era um pouco mais baixa que Kurt e usava uma saia xadrez e um suéter estampado com um pônei. Os dois entraram no acento de trás do carro rindo, e a garota não parava de falar.
- Oi Blaine! Essa é a Rachel, minha melhor amiga. Ela vai passar um tempo lá em casa hoje, porque os pais dela vão sair... – Disse o menino de olhos azuis.
- Oi Kurt! E Rachel! Prazer em te conhecer! – Disse o mais velho animado.
- Olá, Blaine. Sou Rachel Berry. É um imenso prazer conhecê-lo. Kurt me falou muito sobre você! – A menina falou com toda a educação e empolgação que podia.
.:|:.
Na casa de Kurt brincaram, cantaram, cozinharam e conversaram. E Blaine tinha que admitir que por mais irritante a voz de Rachel fosse, ela era muito talentosa. Toda aquela cantoria fez seu coração afundar, lembrando que a música não ia seguir ao seu lado até seu último suspiro.
Mais tarde Rachel foi embora, e Blaine resolveu que ia passar a noite com seu amigo. Não estava preparado para ouvir os sermões de sua mão, considerando que os de seu pai já haviam passado. Por que eles não podiam simplesmente apoiar o filho deles? Era bobagem pensar nisso. Se eles nem o aceitavam por ser gay, até parece que iriam apoiá-lo em qualquer outra coisa.
- Blaine? Tá tudo bem? Você tá estranho o dia todo... – O menino perguntou.
- Tá sim... Só meio preocupado... Logo acabam as aulas, e eu vou para a faculdade. Daí não vamos mais poder nos ver com tanta frequência... Vou sentir sua falta. – Respondeu o moreno.
- Blaine... Não adianta ficar triste por causa disso! Eu também vou sentir sua falta, mas vou ficar feliz ao lembrar que você vai estar em Nova Iorque fazendo sonhos tornarem realidade.
- Não vou. – Disse Blaine lutando contra as lágrimas que queriam a todo custo aparecer. – Meu pai acha que arte não é futuro... Vou fazer medicina.
- O que? Mas Blaine! É o seu sonho! Tantas pessoas tem esse mesmo sonho, mas não são boas o suficiente. E você-você é mais do que bom. Você nasceu pra isso. Não deixe seu pai te fazer desistir. – O menino de olhos azuis falou e o mais velho começou a chorar.
- Mas e se ele tiver razão? E se eu nem for tão bom assim? – Kurt correu até ele e jogou seus braços ao seu redor puxando-o em um abraço.
O coração do menino acelerou. Era provável que ele acabasse desenvolvendo uma queda pelo menino mais velho, mas tentava deixar os sentimentos de lado. Ele era cinco anos mais velho, afinal. E quando Kurt crescesse provavelmente encontraria alguém da sua idade.
- Você é. Você é a pessoa mais talentosa que eu já conheci, você vai conseguir. E olha que a Rachel é bem talentos, ein?
- Vamos só... Parar de falar nisso? A gente podia ver um filme e dormir... Esquecer que logo vou ter que ir embora.
O mais novo concordou com a cabeça. Colocaram o filme e deitaram na cama de Kurt, prendendo o um o outro em seus braços como se suas vidas dependessem daquilo.
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Gostaram? Odiara? Estão muito putos comigo por ter demorado tanto?