Teenage Dream - Sonho Adolescente escrita por Ana Fernandes


Capítulo 12
Capítulo 11 - ENTREGUE PT II


Notas iniciais do capítulo

O Capítulo era grande, então o dividi em duas partes. Com essa, eu fecho o esquema de re-postagens dos capítulos re-editados. OBRIGADA POR TODA A PACIÊNCIA EM ESPERAREM. Obrigada pelos comentários, EU RESPONDI A TODOS e Obrigada a Joana A Rubin, obrigada pela recomendação, eu adorei, seja bem vinda!
VAMOS AS EMOÇÕES FINAIS DESTE CAPÍTULO!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/216715/chapter/12

Cansada, tentando colocar tudo o que aconteceu hoje no seu devido lugar. Notei meu celular vibrar, era o John, não quis atender. O que diria para ele? Só de lembrar seu olhar no estacionamento... E o pior, tínhamos um encontro marcado para amanhã, domingo a tarde.

Me surpreendi ao ver que com mais aquela ligação já eram 11. Como não notei meu celular antes? “INFERNO!” Sei como não notei meu celular antes.
UGH! Que raiva. Por que ele no último momento tinha que agir como se nada tivesse acontecido? Qual era a dele afinal? Tinha sido tão perfeito.

– Droga! - Praguejei baixinho. - Por quê você é assim, Jake?

Irritada, fui tomar banho, quando saí, deitei na cama usando um baby doll lilás, estava cansada do dia, embora ainda fosse final de tarde. Não demorou nada para que estivesse dormindo.



Capítulo 11 - ENTREGUE PT II


Jacob PV:


– Devo estar louco! - Disse jogando as chaves do carro sobre a cômoda. - Porra!

Tirei a camisa e a atirei num canto qualquer do quarto, fui me desfazendo das roupas, enquanto entrava no banheiro... Precisava de um banho, algo que tirasse seus suspiros de minha cabeça o quanto antes.

O vapor dá água morna tornou mais difícil a tarefa de esquecê-la. Sentia seu perfume ainda em minhas mãos, ouvia claramente seus suspiros em meus ouvidos, era difícil não pensar em outra coisa que não fosse nela, sendo minha, só minha... Em seus cabelos espalhados no colchão, nas bochechas coradas pelo prazer.

– Oohh... - Gemi. Não me agradava utilizar felação como válvula de escape, mas precisava, ou ficaria louco. Com certeza já estava.

Continuei com os movimentos, intensificando-os. Imaginando diversas situação em que daria uma boa lição a ela, tudo que estava pedindo com aquela mania de me tirar do sério, de me provocar... Tudo que ela estava merecendo.

O senti crescer em minha mão, pulsando enquanto o prazer subia como um arrepio por minha espinha, com a outra mão apoiava-me na parede, a água morna batia em minhas costas e eu já estava a borda levado pelas sensações de desejo e a vontade de satisfação. Deixei vir com um grunhido todo o prazer que me consumia, acalmando temporariamente minha obsessão por ela.

Iria descer para comer alguma coisa, tinha estacionado o carro e subido direto para o quarto, a casa estava vazia, ainda era fim de tarde e Billy provavelmente estava com os outros anciões. Rachel deveria estar com Paul... Ainda queria saber o que fez minha irmã se apaixonar pelo Paul, ele é um otário!

Tinha que preparar o plano de aulas da próxima semana, estava com as quatro turmas do antigo professor. Alguns alunos tinham bastante potencial, faziam a profissão valer muito a pena, mas outros... Me pergunto como alguns deles conseguiram chegar ao 3º ano... Não era possível, mas esses não eram os piores... Estava na dúvida de qual dos dois mereciam este troféu, o moleque irritante do John, ou a cínica Reneesme!

– Porra! - Disse mais uma vez, irritado com toda aquela situação... - Onde estava com a cabeça quando a beijei? - Com certeza esse troféu deveria ser dela. Não entendia o que aconteceu com aquele bebê doce que um dia foi. “Porra, Jacob! Olha o que você está fazendo!” Pensei, irritado com a situação - Droga! Eu a beijei...

Frustrado de tanto me questionar o por quê, decidi começar logo o plano de aulas e depois que finalizasse-o, desceria para comer. Não debateria comigo mesmo os motivos que me levaram a aquele momento. Estava puto em admitir mas, fiz porque quis, ponto. Minha condenação era certa.

********


Quase uma hora e meia depois, terminei o assunto da semana, o grau de dificuldade da matéria iria subir, mas os bons frutos recompensariam. Deixei tudo organizado com antecedência e fui em busca de algo que saciasse a fome. Abri a geladeira e peguei os frios que mais me agradavam, na bancada da cozinha preparei três sanduíches de atum com queijo, maionese e salada.

Mastiguei cada um deles lentamente, minha mente estava longe, não sabia se saboreava o sanduíche ou as lembranças. Por fim, comi tudo, guardei os frios e mantive tudo limpo, lavando a louça que sujei.

Não falava com Seth desde quinta-feira. Já imaginava que estivesse planejando algo para hoje, mas precisava descansar. Sair não era uma opção.

Voltei para meu quarto, era espaçoso e confortável... A cama era grande o suficiente para mim e mais duas pessoas. Finalmente em minha casa havia uma cama que me coubesse a vontade.


Sorri lembrando do passado, de como esta casa já foi humilde e de como meu quarto era pequeno, simples... Das roupas, que eram poucas mas estavam sempre limpas, e tudo no seu devido lugar. O quanto eu e Billy trabalhávamos para manter a casa um Lar, mesmo sem a mamãe e as meninas.

Trabalhei duro, estudei muito e ali estava minha recompensa, dar aula era um prazer, poderia viver somente da Móveis Black. Mas lecionar era uma atividade enriquecedora, como sempre, haviam os alunos bons e ruins, os bons valiam o esforço.


Lembro com orgulho de como antes tudo era simples, mas dali tirei o melhor para me tornar o homem que sou... Ou era...

Minha profissão, minha amizade, meus conceitos, minha vida... Ela iria acabar com tudo isso! Ela mente, joga baixo, faz questão de me irritar, me provocar, tirar do sério!

– Isso não pode durar por muito tempo! - Disse a mim mesmo, deitando-me na cama. - E não vai...


Reneesme PV:


Senti uma mão acariciar meus cabelos, era macia, o toque doce. Ouvi um sorriso, aquele sorriso, que dizia saber que eu já havia acordado.

– Ei, mocinha. - Papai chamava carinhosamente. - Sua mãe e eu estamos te esperando para jantar. Vamos, levante.

– Hmmm... - Espreguicei-me e olhei para o relógio, eram quase oito da noite. - Tô indo, pai. - Falei a voz grave, pelo sono. Edward riu e dei língua para ele. - Deixa eu lavar o rosto que desço. - Disse já levantando para ir ao banheiro.

– Estaremos te esperando a mesa. - Ouvi dizer, antes da porta ser fechada. Troquei o baby doll por um vestidinho simples de alcinhas, verde. Lavei o rosto, prendi os cabelos que estavam emaranhados pelo cochilo.

Olhando meu reflexo no espelho, tentei buscar qual o problema... Estava tudo tão doce. “Que droga.” Pensei triste. Esperava acordar com uma resposta, mas ela não estava ali. Ou talvez eu não quisesse vê-la, Jacob era louco, ou melhor idiota! ARG!

Por fim, ele não me estressaria em pensamentos. Tratei e fazer minha melhor cara de “está tudo ótimo” e desci em direção a sala de jantar.

********

– Então, você e o Jake já estão amigos?! - Ouvi a pergunta sem dar muita atenção, até notar que esperavam uma resposta, minha.

– Oi, mãe? Está falando comigo? - Por favor, não...

– Sim, amor. Então? - Franzi a testa sem saber o que lhe dizer... “Sim, estamos, até nos beijamos hoje, a tarde, enquanto você esperava que descesse do carro.” Ou “Não, porque ele é um idiota, imbecil que beija as garotas e depois as trata como um nada!” Balancei a cabeça, nenhuma delas seria adequada.. A não ser que quisesse criar um grande problema!

– Ahh... - Bella e Edward ainda esperavam minha resposta. - Ahh, mãe. Nós conversamos, as vezes. Poucas palavras... - Respondi mexendo na comida, sem olhar na direção dela.

– Hmm, que bom. Pensei que não se dessem muito bem. - Falou me encarando. - Da última vez que ele esteve aqui você parecia nervosa e, hoje também.

– Huuu, não, não... - Tratei de negar, estava em risco. - Só não sou uma aluna muito chegada a sua aula... As vezes é tediosa... Só isso.

– O que vocês conversavam, no carro? - Mamãe perguntou pondo uma garfada da salada na boca.

Que carro?!– Edward olhou-me com uma sobrancelha arqueada.

– Ahhhhhh.. Ele me trouxe aqui hoje, pai. A chuva... É, molhada.. - Respondi me embaraçando com as palavras e voltei a olhar para o prato.

– Hã?! - Papai franziu o cenho por alguns segundo, até entender o que quis dizer. - Ah, claro! Choveu muito esta tarde. - Pareceu conforma-se. - Você não respondeu a sua mãe... O que conversavam? - Só pareceu...

– Aula! - Falei sem dar muita importância, balançando a cabeça positivamente. - A aula tem sido um tanto puxada, os assuntos novos... E a apresentação hoje, o jogo que vencemos pela manhã... Ele me parabenizou. Disse que foi uma ótima coreografia. - Dei um sorrisinho de canto, “uma ótima coreografia... RÁ.”

– Hmm... E como foi o jogo? Ainda quero saber tudo! - Mamãe sorriu curiosa. “Se te contasse tudo, ficaria um mês de castigo... Talvez a vida toda!” Pensei, ardilosa, e ri internamente com isso.

– Vencemos! - Disse mais animada. - A partida foi um tanto difícil mas vencemos e até a coreografia da nossa equipe foi melhor!

– Que bom, querida! Fico contente. - Papai acariciou minha mão. - Mais um triunfo para minha bailarina.

– Obrigada pai. O próximo jogo será daqui a duas semanas, teremos que ir pra Washington DC. Ou a mamãe vai comigo ou terá que assinar uma permissão, e os professores que estiverem na delegação ficam responsáveis. Mas talvez a data mude.

– Hmm... Veremos, talvez tenha que viajar com sua tia Alice. É uma feira de moda feminina que iremos, coisas de empresária. - Mamãe falou rolou os olhos. Eu e papai sorrimos. Bella até tentava cuidar da loja, mas seu verdadeiro amor era o livro que estava escrevendo com todo carinho nas horas vagas. A Touch Bellice’s era quase inteiramente cuidada por tia Ali.

– Na semana do jogo? - Perguntei.

– Será daqui a duas semanas, sua tia sabe melhor a data exata.

– Faremos assim, se não der para Bella te levar, assinamos a permissão para que você vá sob a guarda de um dos professores. Infelizmente, mexer com investimento requer constante atenção e tenho que estar sempre no escritório, querida. Não poderei ir com você, mas após esse jogo, o próximo independe de onde seja, estarei lá, contigo. Prometo. - Sorri, esperançosa que papai tivesse mais oportunidades para me ver no campo.

– Obrigada pai. Terminei o meu jantar, vou ficar no meu quarto. - Falei levantado-me da mesa. Deu um abraço e um beijo em papai e depois em mamãe.
Ela olhava cúmplice para Edward, sabia que sentia falta dele em meus jogos. Até então ele só foi a um. - Ahh... Tinha esquecido. Amanhã a tarde, vou sair com um amigo. Ok?

– Que amigo?! - Mamãe perguntou curiosa. Mas Edward ficou carrancudo.

– Ah, o John. Ele é da reserva. Filho do Quil, vocês conhecem, não é? Da época em que vocês tinham minha idade.. - Tentei fazer graça, mamãe balançou a cabeça positivamente, mas papai continuou sério. - Nós estudamos juntos e ele me chamou para dar um passeio, a tarde.

– Onde? - Edward perguntou ainda sério.

– Ahh... Na reserva. - Menti, não sabia ainda onde o John me levaria, mas se respondesse isso, papai não deixaria ir.

– Hmm. - Foi sua resposta. Mamãe segurou o riso.

– Pode ir, querida. Mas não chegue tarde, ok? - Haha, tudo feito!

– Não chegue após as nove, foi o que Bella quis dizer. - Papai disse e Bella torceu os lábios tentando não sorrir. Eu também fiz isso.

– Certo, pai. - Falei passando pelo portal que dava na cozinha. Lavei meu prato, copo e os talheres que sujei. Voltei a sala de jantar e eles conversavam... - Boa noite. - Disse e fui em direção as escadas. John havia me dito que viria me pegar as quatro da tarde, até nove teríamos tempo. Isso é se ainda saíssemos, já que não atendi suas ligações depois da carona com Jacob. Vi no retrovisor que a cara de John era de puro ódio!

Após a última vez que conferi meu celular, ele me ligou duas vezes. Treze ligações perdidas, ao todo...

Tinha chegado o momento, respirei fundo e apertei na discagem rápida, “John” apareceu na tela do meu celular, era um Lumia, simples e bonito... Esperei, chamou uma vez, duas, três, na quarta achei que ele não queria me atender, então desisti de continuar, antes de encerrar a chamada ouvi sua voz do outro lado da linha.

– Oi. - Frio e seco.

– Oi, John... - Não sabia o que dizer a ele. - Éer, tudo bom? “DROGA! Claro que não né, Reneesme? Que Pergunta idiota.” - Ouvi um ruído, pareceu um som sarcástico. - Hmm... Cheguei cansada em casa e meu celular estava no vibracall, não vi as chamadas.

– Hmm... - Droga. Eu não iria ficar encarando esse humor dele.

– Foi mal não te esperar, o Jake me ofereceu uma carona e ele e meus pais são bem amigos. Enfim... Não quero que pense...

– Ahh, você o chama de Jake?! - Perguntou, a voz calma, mas isso não me enganava.

– O jeito que o chamo importa? - Fui direta e seca. Sei que o John não gostou do que aconteceu, mas não aturaria isso de namorado ciumento.

– A partir do momento que não quer que pense mal de vocês juntos, apelidos passam a ter importância. - Devolveu duro.

– Olha John, eu sei que hoje a tarde você disse que era meu namorado. E sim, foi o meu primeiro beijo... Mas eu não aceitei seu pedido de namoro, de verdade você nem o fez. E não vou aturar suas cobranças. Ok?

– Ahh, sério?! - Sarcasmo, mais uma vez.

– S.i.m! - Pausei a ponto da palavra sair soletrada. - Te liguei para me desculpar pelo ocorrido e as ligações sem retorno... Se você aceitar minhas desculpas, ok. Se não, ok também! - Falei querendo por um fim na conversa.

– Adoro esse seu gênio forte, leoa... - Riu cínico. - Vai me arranhar com essas garras amanhã, gatinha?

(N/A: Mas que, que... Esse John é um cachorro! Amo ele *--*)

– Não sei, está de pé nosso encontro? - Perguntei séria.

– Claro. Ou você acha que te deixarei escapar assim? - Ele ria baixinho, podia ouvir em sua voz o tom de mistério.

– Às quatro da tarde, não é? - De verdade, esse jeito de mistério de John me atiçava, ele tinha um jeitinho ousado, gostava de mandar. Não aceito muito bem ordens, gosto de ser a dona do meu nariz... Mas me sinto atraída por suas atitudes.

– Isso, te pego em sua casa. - Riu baixinho, e notei o duplo sentido de sua frase. - E pegue uma jaqueta. - Quis retrucar, mas achei mais interessante fazer a inocente.

– Ok, John, até amanhã então!

– Tchau, gatinha. - Respondi com um tchau também e desliguei. Pus o celular sobre a cômoda, peguei meu note, deitei-me e fui conferir meus e-mails. Um me chamou atenção, era da Anne. Teria uma festa em La Push na casa de um tal de Seth Claerwather... Já ouvi falar nesse nome, Claerwather...

A Anne mandou o e-mail, informando que tínhamos sido convidadas e que seria uma festinha Closed. “Quem será que nos convidou para uma *Closed Party?” Pensei.

Não estava afim de fazer mais nada hoje, não respondi ao e-mail, tinha pouco mais de trinta minutos que ela havia o enviado. Desliguei meu note, o levai para a cômoda, peguei meu lumia e voltei a deitar-me, ainda eram nove da noite, mesmo assim iria dormir.

*Closed: fechado. *Party: Festa.

******

Jacob PV:


Meu celular tocava insistentemente, e não dava mais para fingir que era um sonho. Seth me irritava a cada segundo que aquele celular gritava estridente, enquanto seu nome piscava na tela. “Filho-da-puta!” pensei.

– Alô, porra! - Atendi irritado, a voz grave.

– Hey, irmão. Isso é jeito de me atender? - Riu desfazendo.

– Diz logo o que você quer, Seth! - Quanto antes voltasse a dormir, melhor.

– Olha, não fala assim que me machuca! - Riu. Fiz um muxoxo impaciente. - Cara, tá rolando a maior festa aqui em casa, o som tá bombando, tem gatinhas, bebidas e muita diversão!

– Ee...? - Minha vez de desfazer.

– E... Manezão, eu estou te esperando aqui. Se arruma e vem! - As vezes o Seth parecia ainda ter 16 anos.

– Boa noite, vou dormir. Obrigado por atrapalhar meu sono... Filho da puta!

– É, não é? Eu te ajudo e é assim que você me devolve, xingando minha sagrada mãezinha! - Estava quase me levantando para ir lá dar um soco nesse viadinho. - Certo, seu otário! Mas deixa eu te dizer.. A sua garotinha ta aqui, e como sempre tem um monte de cara em cima dela. Só pra você saber que talvez ela não durma na casa dos pais hoje! - A notícia era clara, mas levei alguns segundos para realmente entendê-la. Quando aconteceu, fiquei alerta. "Mas que porra!" Claro que sabia o que ele queria dizer com isso de: “sua garotinha.”

– É melhor você não está brincando, Seth... - Falei trincando os dentes, o sono disperso de vez!

– Se não acredita vem aqui ver... Mas vem logo, porque ela é tão gostosa que até eu posso me arriscar a conhecer a viatura do Charlie. - Riu sacana e antes que pudesse ofender a mãe dele de novo, desligou! "Filho da puta."

– MAS QUE INFERNO, RENEESME! - Disse alterado sentando-me na cama.

Que diabos ela fazia numa festa na casa do Seth?! Ele não fazia festas para crianças, era bebida som alto e no fim da noite, muito sexo... Na maioria das vezes, bem antes da noite chegar ao fim! - Porra! - Levantei e entrei no banheiro, tomei um banho rápido, vesti a primeira roupa descente que achei. Peguei em cima da cômoda minha carteira e chaves, passei na cama peguei meu galaxy note e sai do quarto pisando firme!

Assim que liguei o carro, dirigi o mais rápido que pude pelas ruas de La Push, queria chegar antes que ela fizesse alguma besteira! Eu a levaria pra casa nem que fosse depois de dar-lhe uma boa lição!

Parei meu carro do lado esquerdo, tinha o controle que abria o portão da garagem, estacionei meu Audi ao lado do Maseratti do Seth. Entrei e a casa estava toda iluminada por luzes coloridas, parecia uma boate, som alto, pessoas dançando, outras se agarrando pelos cantos. Logos avistei Seth, com uma garrafa de cerveja nas mãos e dançando entre duas garotas, Lucy e Elizabeth, amigas dela...

Não demorou muito para que a visse também, num sofá perto das escadas, com uma garrafa de cerveja nas mãos. Se a polícia chegasse aqui, Seth seria preso, ela não tinha 21, era proibida por lei de beber, ao lado dela mais duas amigas, Anne e Katerine, as duas também menores. Ainda me pergunto que porra Seth tem na cabeça!

Estava pronto para ir até elas quando, Lauren, me abordou... Alta, loira, olhos claros, 29 anos... Nos conhecemos assim que voltei para a reserva, e desde então saímos algumas vezes.

Não estava num bom momento, iria lhe dizer que poderíamos conversar em outro momento. Mas, Lauren segurou na minha nuca e me beijou ali onde estávamos, sem nenhum pudor, escandalosamente, chamando atenção das pessoas presentes. Quando o beijo terminou, recebi dois tapinhas no ombro, olhei para trás, John passava por mim com um sorrisinho aprovador e duas garrafas de cerveja nas mãos.

– Aê, professor! Tá de parabéns! - Piscou para mim. - Daqui a pouco eu também vou me divertir assim, ou melhor! - Saiu indo em direção ao sofá onde Reneesme estava. Suas amigas, Anne e Katerine tentavam disfarçar que viram a cena, Reneesme não. John levava mais uma garrafa de cerveja para ela, que a virou bebendo quase todo o líquido olhando diretamente em meus olhos.

– Jake, você demorou para chegar. - Lauren disse em meu ouvido enquanto enlaçava meu pescoço, se esfregando em mim ao som da música. - John levantou e a levou para a pista de dança, ela usa um vestido vermelho curto de amarrar no pescoço e as costas nuas. Dois filhos da puta!

Reneesme PV:


Claro que Anne não me deixaria dormir... Meu celular tocou até que atendesse.. Era ela, tramando uma forma de me fazer sair de casa para ir a tal closed party. No seu plano de fuga estava tudo armado para que saísse as escondidas, ela iria me buscar mais as outras meninas, a Lucy dirigiria o carro da mãe, e antes da meia noite estaríamos em casa... Esse foi o combinado, mas na vida, as coisas nunca acontecem como imaginamos... Não mesmo!

* ATÉ A PRÓXIMA!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Olá meninas, agora começa uma fase mais emocionante na Fic e mais difícil para mim, :( Acabaram os capítulos prontos que eu re-editava e via se estava tudo ok, muitos deles foram melhorados, praticamente re-escritos, por que, quanto mais o tempo passa, eu aprendo mais. QUE BOM! As postagens vão demorar um tanto mais, MAS EU NÃO VOU ABANDONAR TD, JÁ DISSE QUE AMO, TD. Eu mesma leio os capítulos que posto no nyah.
GOSTARIA DE INFORMAR: Todos os comentários de vocês estão respondidos, obrigada por participarem e fazerem parte desses momentos. OBRIGADA PELAS FELICITAÇÕES DE ANIVERSÁRIO. E Obrigada a nova leitora que Recomendou.
Sem mais delongas, BEIJOS, e comentem! Tenham um bom final de semana!