Os Weasley - Victoire escrita por Harley K


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Estou postando esse segundo cap. hoje mesmo pq não me aguento de ansiedade. rsrs
Boa leitura!
P.S. Em homenagem a fofa que comentou o 1º capítulo.
;)



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Victorie Weasley caminhava elegantemente pelo hall do prédio que guardava os escritórios da empresa Weasley S. A. onde trabalhava desde que sairá da universidade onde cursará Economia Internacional, há cinco anos.

Estava no horário como sempre, pois respeitava a pontualidade como qualquer bom inglês. E além do mais, ela queria se preparar melhor para o terrível encontro que teria mais tarde naquela manhã, com o insuportavelmente irritante Lupin, um dos advogados da empresa. Tinham que discutir pontos a respeito do baile beneficente que a empresa preparava todos os anos desde a sua fundação. E isso porque seu querido e estimado avô pedira, já que ele não confiava na equipe que sua tia Gina deixara a cargo dos eventos sociais produzidos pela empresa.

Não que eles, Lupin e ela, fossem concordar em algum ponto, pensou criticamente Vic ao aguardar o elevador chegar para poder levá-la até o andar onde ficava o seu setor. Lupin e ela nunca concordavam em nada! E isso desde sempre.

Victoire certamente não sabia por que, mas o homem a irritava de sobremaneira já nos tempos de colégio e até mesmo antes disso, lembrou-se. Já quando eram pequenos e ele ia a Toca com o padrinho, o tio de Victoire, Harry Potter, o garoto já conseguia o que aos outros era demorado: irritá-la por tudo e por nada.

A relação deles sempre fora assim. Mesmo agora, pensou ela aos vinte e sete anos, ele tinha o dom de irritá-la só ao pensar nele. E por que ela estava ali, no elevador, pensando nele e já se estressando para um novo dia de trabalho? E que história de pensamento era aquele de relação? Ela, Vic Weasley e Teddy insuportável Lupin não tinham uma relação.

As portas do elevador se abriram e ela saiu. Cumprimentava as pessoas pela qual passava ao seguir para sua sala, com um aceno de cabeça que fazia com que seus longos cabelos dourados balançassem charmosamente sem nem ao menos perceber. O dia seria longo e ela tinha muitas coisas a fazer, era só no que pensava.

Cerca de duas horas depois, uma batida na porta interrompeu sua concentração nas planilhas de lucros que examinava no computador.

- Sim?

A porta se abriu e mostrou uma radiante e gordinha Molly II, sua prima adolescente que estava estagiando na empresa da família em seu período de férias para decidir que faculdade cursar. Ela queria ter experiência nos variados ramos de negócio que todo o clã tinha.

Vic sorriu para a prima.

- O que foi Molly?

- Ted gostoso Lupin acabou de chegar e te aguarda para reunião de vocês. – falou ela insinuando algo que levou uma careta de desgosto ao rosto da prima.

- Já lhe disse para parar de chamá-lo assim. O cara já tem um ego do tamanho do Everest e se ouvi-la falar assim, só crescerá ainda mais. – disparou irritada. – Dê-me cinco minutos para me preparar psicologicamente para aturá-lo e mande-o entrar.

Molly soltou um risinho e concordou.

- Ok, mas você devia por aqueles seus óculos para poder enxergar o Ted que todas as outras mulheres de Londres veem. Você se surpreenderia, prima.

Vic torceu o nariz.

- Você é apenas uma adolescente influenciável, acredite-me eu enxergo bem demais. Sei o que vejo! – Ela levantou-se e se postou atrás da poltrona. – Agora, vá e espere cinco minutos e o deixe entrar.

Molly riu novamente e lançou um olhar insinuante para a prima e saiu.

Vic não entendia o que aquelas meninas tinham na cabeça. Não que ela fosse hipócrita e afirmasse categoricamente que o homem não era bonito. Ela sabia e não tinha problemas em admitir que ele fosse um bom pedaço de mau caminho, mas deixar-se babar por ele e agir como uma boneca nas mãos dele, como uma mulher sem cérebro era totalmente diferente. Além do mais, ele não fazia o tipo dela.

A porta abriu-se e deu passagem para o homem alto, de cumpridos cabelos escuro, rosto de traços marcantes e um atlético e musculoso corpo que estava coberto por um fino terno escuro. Teddy lançava-lhe um olhar irônico por seu escrutínio e tinha nos finos lábios um sorrisinho sarcástico.

- Gosta do que vê, magrinha? – perguntou ele a Victorie que ficara vermelha pelo tom que ele usara.

Além do mais, ela detestava aquele apelido que ganhara dele na adolescência e só porque ele sabia que a tirava do sério era o motivo por que ainda usava-o.

- Ora Lupin, faça-me o favor de deixar esse seu grande ego do lado de fora desta sala se não caberá nós três aqui. – a devolveu com sarcasmo.

Ele riu e desabotoou os botões do terno e logo sentou-se numa cadeira sem nem ao menos ser convidado. Victoire trincou os dentes para evitar criticá-lo e voltou a se sentar em sua própria poltrona.

- Sabe por que vovô pediu que você se comprometesse também com esse evento? – perguntou ela curiosamente.

- Não, mas também isso não é relevante não é verdade? – ele sorriu. – Artur sabe muito bem que tudo o que faço, faço muito bem.

Victoire sentiu um arrepio correr por sua coluna e engoliu em seco. Detestava aquele tom de conquistador barato que ele sempre empregava para falar com ela.

- Ora poupe-me, Lupin. Não preciso ouvir suas vantagens... Acho melhor começarmos essa mal fadada reunião. – ela voltou à atenção para uns papeis em sua mesa e pegou a lista que redigira sobre os pontos a serem planejados para a festa. – Aqui, olhe e me diga se acha que me esqueci de algo. – disse ao entregar a ele a lista.

Teddy lançou o corpo para frente e pegou o papel das mãos dela, não sem fazer questão do contato físico. Victoire retraiu a mão como se tivesse sido queimada, mas tentou aparentar segurança e calma enquanto não desviava o contato visual com ele. Viu quando as grossas sobrancelhas escuras se arquearam, enquanto os olhos corriam pelo papel. “Certamente ele tem algo contra ao que planejei”, pensou ela chateada.

- Você acha que esses pontos são realmente relevantes? – questionou ele ao levantar os olhos do papel e fixar sua atenção na loira. – Arthur quer apenas uma festa, um baile beneficente e não um baile para receber a rainha. – ironizou ele.

Victoire respirou fundo e contou mentalmente até dez. Tentou sorrir enquanto arrancava das mãos dele a lista.

- Teddy, você é apenas mais um homem que não sabe nada de organização de qualquer evento social não é mesmo? – levantou-se e encaminhou-se para a janela. O homem sabia ser irritante mesmo sem nem ao menos perceber. – Deixe tudo isso comigo. É evidente que sou muito mais capacitada e qualificada para preparar tudo. Não se incomode, digo ao vovô que você fez o seu melhor. – Virou-se para ele e lhe endereçou o seu melhor sorriso de paisagem.

Teddy Lupin levantou-se exasperado e aproximou-se em poucas passadas dela e a agarrou pelos braços.

- Olhe aqui magrinha, quando eu dou minha palavra eu a honro. Talvez você se ache qualificada para essa baboseira de baile só por já ter dado um milhão de festas para esnobes como você em seu perfeito apartamento de cobertura, mas não venha cantando vitória. Eu irei participar de cada um dos pontos que você tão eficientemente levantou nessa maldita lista e você terá que me agüentar pelo tempo que levar.

Dito isso, Teddy deu meia volta, abriu com violência a porta da sala e saiu marchando por ela, sem se importar em fecha-la novamente.

Victorie piscou umas duas vezes antes de cair na gargalhada. Pelo jeito o Sr. Esquentadinho não gostava de ser deixado de lado. Talvez a situação se tornasse divertida no final.



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Notas finais do capítulo

Gostaram? Mandem reviews me contando!
Beijos