Os Weasley - Victoire escrita por Harley K


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Por favor, me perdoem!
Posto apenas o que consegui produzir até o momento. Se e quando eu conseguir uma brecha na agenda e a criatividade amiga retornar, prometo dar continuidade a esse pseudo-capítulo. Promessa de dedinho!

—---*
Ahá!!! 2015 já chegou muito bem, vejam. Conclui o capítulo, graças aos céus! Espero que gostem. ;)



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– Mais uma vez obrigada, Fernando.

O espanhol sorriu e tocou o rosto da linda loira. Oh, que pena ter chego a Londres tão tarde! Se tivesse conhecido aquela mulher meses antes, talvez pudesse ter sido a escolha do velho Weasley para a neta mais velha.

– Não é necessário que me agradeça, querida. – Fernando pegou a mão esquerda de Victoire e a levou aos lábios. – Foi um prazer acompanhar-te nessa noite. Só sinto muito por não ter conseguido afastar essa tristeza do seu olhar.

Victoire tentou sorrir ao bom cavalheiro que seu avô lhe arrumara, mas estava difícil controlar a enorme vontade de chorar.

– Por favor, assim que se estabelecer definitivamente me avise. Adoraria poder lhe ajudar se for preciso. Você foi muito simpático e discreto. – tirando sua mão do poder das mãos do homem, disse: - Desculpe por qualquer inconveniente que lhe causei. Não me sinto uma boa companhia, depois de tudo.

– O que é inteiramente compreensível! – Sorrindo, afastou-se de Victoire. – Boa noite, minha querida.

– Boa noite! – Victoire voltou-se para a porta do seu edifício e entrou. Não se importou com a etiqueta e não se virou quando, já dentro do edifício, escutou o carro sendo ligado.

Tudo o que a loira queria era cair na cama e chorar toda a dor, frustação e engano que lhe corroíam o interior.

Como era tão burra!, era só no que pensava. Como podia ser tão estúpida?

Que belo papel de palhaça fizera aquela noite. E não satisfeita, ainda fora idiota o suficiente para confessar a Teddy que o amava.

Nunca se imaginara num papel daqueles. Chamara a atenção para si com todo aquele discurso sem controle que fizera na calçada do edifício que abrigara o Baile Beneficente da empresa de sua família. Se vergonha e arrependimento matassem...

Assim que entrou no seu apartamento Victoire dirigiu-se diretamente ao dormitório. Descalçou os pés e nem se importou em deixar os saltos altos largados no meio do tapete, jogou-se na cama e deixou as lágrimas rolarem.

Estúpida, estúpida e estúpida, a loira xingava-se.

Victoire só acordou ao ouvir a porta da frente de seu apartamento ser quase arrombada. Que diabos, pensou levantando-se da cama e quase tropeçando nos saltos que deixara jogados pelo chão do quarto. Que infeliz poderia ser aquela hora da noite?

Os socos na porta pareciam cada vez mais fortes e os gritos, que ela nem ao menos percebera até então, também pareciam aumentar cada vez mais. Droga de noite sem fim foi o que a loira pensou ao chegar à sala.

– Victoire, abra essa maldita porr-ta.

Com os dedos a centímetros da maçaneta da porta, Victoire congelou. Não conseguia acreditar que o infeliz escandaloso era o Lupin.

– Se esse filho da puta espanhol estiver com as mãos em cima de você, eu juro que não sei o que farei. – esbravejou através da porta o, claramente bêbado, Teddy.

Victoire amaldiçoou-se por estar com os olhos inchados e vermelhos de chorar até cair no sono. Ora que besteira, vaidade numa hora dessas não adiantaria de nada! Ah, mas o orgulho sim!!

– Que raios você quer aqui Lupin? – indagou sem abrir a porta.

– Matar o espanhol com quem você certamente está! – Teddy respondeu totalmente bambo do outro lado da porta. Sentia sua cabeça rodar por conta do álcool e o coração apertar ao ouvir a voz da loira.

Victoire respirou fundo e tentou manter sob controle a fagulha de raiva. O homem era mesmo uma peça, não dava pra acreditar! Ela se declarara a ele há menos de duas horas e ele tinha o desplante de aparecer no apartamento dela àquela hora para gritar no corredor, enquanto esmurrava sua porta, que ela estava na cama com outro. Imbecil estúpido de uma boa mãe!!

– Não sei se devo rir, gritar ou chorar Lupin. Como pode um ser humano ser tão incrivelmente tapado?? – vermelha de raiva a loira se afastou de vez. Não abriria porta alguma para aquele boçal!

– Não me provoque magrrrinha! – soltou o homem com a voz arrastada.

– Não o estou provocando. – respirando fundo para tentar se controlar, Victoire sentou-se no sofá. – O que, verdadeiramente, você quer comigo Teddy? Já não terminamos todo e qualquer assunto que tínhamos para resolver?!?
Teddy ouviu o leve desapontamento, o toque de mágoa na voz de Victoire e sentiu o peito apertar. Tudo o que queria era poder esclarecer que a amava sim!

– Abra a porta Weasley e conversaremos como duas pessoas civilizadas.

– Não pense que você manda em mim, Lupin. Já conversamos lembra-se? Ou será que está tão bêbado que já pode fazer uso da desculpa de que não se lembra de nada?

– Não seja cínica, Vic. – encostando a testa na porta do apartamento dela, Teddy sorriu. – Mesmo que o cinismo combine muito bem com você, não faça uso dele agora. – respirando fundo para tomar coragem, já que pelo jeito teria que se declarar ali mesmo, Teddy voltou a bater na porta e logo disse: - Você falou o que quis mais cedo, mas negou-se a me ouvir. Correu embora com aquele espanhol ridículo e nem me olhou uma segunda vez naquela calçada.

– Ora Teddy Lupin, faça-me o favor! Não banque o coitadinho, por que isso não combina com você. A tal Angélica não te deixou sozinho por muito tempo, aposto.

Teddy voltou a sorrir. Se ela não conseguia disfarçar o ciúmes na voz, certamente ele conseguiria conquista-la. Só o que tinha que fazer era usar de seu charme e do amor que lhe tomava o peito e lhe nublava os sentidos.

– Você perderia a aposta, Vic. Quando voltei ao salão para despedir-me da adorável Angélica, ela já havia sumido. Liguei para ela e a agradeci pela adorável companhia e me desculpei por tê-la abandonado para ir atrás de você. Temi que você tivesse nos braços daquele espanhol.

Ouvir aquilo fez com que o coração de Victoire pulasse no peito, mas ela negou-se a ter esperanças. Sabia muito bem que os homens eram dominantes e se ressentiam de ter “concorrência”. Sentindo-se uma idiota, mas com medo de que ele voltasse a fazer escândalos no corredor, chamando a atenção dos vizinhos, Victoire foi até a porta e a abriu.

Teddy surpreendeu-se quando a porta abriu e quase caiu em cima da loira. Ainda estava tonto da bebida que tomara, mas já não se sentia de pileque.

– Ora obrigado, pensei que teríamos a conversa toda com a porta entre nós. – disse ao passar do lado dela e entrar no bem decorado apartamento.

Sabia que ela amava aquele lugar, mas quando se casassem iriam morar na casa dele.

Teddy jogou-se no sofá paralisado com seu pensamento sobre casamento, enquanto Victoire trancava a porta e se sentava numa poltrona, longe o suficiente dele.

De certo com medo de que ele a agarrasse, pensou Teddy com sarcasmo. E de onde viera aquele pensamento sobre casamento? Amava-a sim, claro e com certeza, mas casamento não era o que queria para tão logo. Ou será que era? Sim, por que se não fosse seu subconsciente não apontaria aquele pensamento a superfície. Apontaria?

Teddy balançou a cabeça para desanuviar os pensamentos e encarou os olhos firmes da mulher que amava.

Sabia que não deveria fazer aquilo antes de conseguir conversar com ela, mas a necessidade que sentia de toca-la o estava deixando louco.

Levantando do sofá, Teddy caminhou lentamente até Victoire sem deixar de encarar aqueles belos olhos. Viu o exato momento quando ela compreendeu o que ele faria, pois os olhos dela se anuviaram em antecipação e os lábios tremeram.

Teddy a alcançou e a abraçou forte, prendendo-lhe os braços nos lados quando ela tentou empurra-lo. O coração de Victoire explodiu ecoando por todo o corpo ao mesmo tempo. Depois, quando ela encarou os sentimentos que transpareciam no olhar dele, mudou. Tudo mudou, tudo ficou tranquilo, doce e tão puro como o ar das terras d’Toca.

Passando da agonia à ternura, ele a aliviou até que o latejar do desejo dos dois diminuísse e se estabilizasse, até a garganta doer de prazer e os olhos lacrimejarem.

– Eu te amo. – Ele não pretendia dizer assim, mas era demais, grande demais para ficar contido nele até que ela estivesse pronta.


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Notas finais do capítulo

Pleeeease, alguém me anime!! :'(

—-----*
E então, o que acharam??
A fic só tem mais dois capítulos e FIM. Ufaaaa, mesmo com dorzinha no coração pelo fim estar tão próximo, eu estou muito contente. :D
Obrigada pra quem não desistiu da estória! ;*



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