Os Weasley - Victoire escrita por Harley K


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Hey, hey pra quem ainda estiver aí.. Genteeee, nem acredito que consegui inspiração! *O*
Estou muito feliz, mesmo!
Quem leu o 'Aviso' que eu havia postado aqui na fic, sabe o pq do meu desaparecimento. Desculpe-me mais uma vez, amoras. A situação estava critica. Realmente!
Aproveitem o capítulo, sim?! Espero que vocês gostem.
Boa leitura! ;)



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O jantar fora uma tortura.

Teddy estava convicto que Victoire fizera de tudo para deixá-lo maluco. A loira degustara cada prato com um ar tão satisfeito e com uma conotação tão sensual que ele estava se sentindo quente.

Droga!, praguejou enquanto colocava a mala no carro. Ele passara tempo demais sem uma mulher. Estava quase surtando e o pior de tudo é que tinha a clara certeza que a loira fazia de tudo para que ele realmente perdesse o controle.

- Querido, tem certeza que não prefere passar mais essa noite aqui? Voltamos juntos amanhã. – perguntou-lhe Andrômeda.

- Desculpe vovó, mas não obrigado. A senhora mesma disse que Jay a levará para casa amanhã, já que ele tem um jogo por lá. Eu realmente preciso colocar uns papéis em ordem hoje ainda, pois amanhã cedo tenho uma audiência. – Teddy sorriu carinhoso. – Tome cuidado com sua saúde, mulher. Quero vê-la bem, a próxima vez que nos encontrarmos.

Andrômeda sorriu também.

- Pode deixar querido. Ligarei-te pela semana. – passou as mãos pelo cabelo do neto e plantou um beijo em sua bochecha. – Amo você.

- Eu também amo você, vovó.

Teddy virou-se para se despedir dos Weasley que ficavam. Recebeu convites de Molly para retornar quando quisesse, marcou de ligar para Jay e marcar uma saída e ouviu de Athur que já estava na hora dele pensar em se casar, para que pudesse levar os filhos até A Toca.

Lupin bem sabia desse discurso do velho Sr. Weasley, entretanto surpreendeu-se ao recebê-lo. O homem vivia a perturbar os próprios netos, mas nunca falara nada com ele.

Virou-se para a loira que caminhava para o próprio carro. Vic também estava indo embora naquela noite.

- Bem família, até mais ver. – disse ela sorrindo, enquanto se encaminhava para abraçar os avós.

Depois de se despedirem de todos ali, cada um deles entrou em seu carro e dirigiram de volta a Londres.

Ao se aproximar da capital, Teddy atendeu o celular que tocava.

- Lupin.

- Hey, o que você irá fazer agora?

Teddy sorriu.

- Por que quer saber, magrinha?


Victoire girou os olhos.

- Você realmente não sabe, Lupin? Então é mais lerdo do que pensei. – disse e riu ao ouvi-lo grunhir do outro lado da linha.

- Victoire, você me enlouqueceu o jantar inteiro com esse seu arzinho de... – respirou fundo. – O que é que você quer afinal?

- Apenas essa noite. – foi a resposta rouca da Weasley.

Teddy se surpreendeu. A loira estava mesmo fazendo aquela oferta, ou ele estava sonhando?

- Essa noite? Você está querendo me dizer que...

- Estou te oferecendo à chance de extinguirmos esse desejo sexual que parece ter tomado conta de nós dois, nas ultimas semanas Lupin. E sim, eu confesso e aceito que ando com sérios problemas por pensar em você dessa maneira, e por querer você assim. – Victoire suspirou exasperada. – Como você já ressaltou anteriormente, nos desejamos. Não estou contente com isso, pode apostar, mas penso que se aproveitarmos essa chama logo a extinguiremos. E então, o que me diz? – lançou ela, enquanto mordiscava o lábio inferior em sinal de ansiedade.

- Na minha casa, ou no seu apartamento? - perguntou ele, com a voz enrouquecida.


Cerca de trinta minutos depois...


Ao ouvir Teddy resmungar algo incompreensível, Vic afastou os lábios dos dele, franzindo o cenho.

— O que foi?

— Estou tentando encontrar a maldita chave.

Se não abrisse aquela porta logo, acabaria fazendo amor com Victorie ali mesmo, na garagem de sua casa.

— O quê? — Ela levou a mão à testa, como que se recuperando da onda de sensualidade que a envolvera. — Espere. Isso é...

— Pronto — Teddy a interrompeu, abrindo a porta.

Levando-a para dentro, colou os lábios novamente aos dela e fechou a porta com o pé.

— Não, espere — pediu Vic.

— Conversaremos depois. — Fitando-a nos olhos, ofegante, acrescentou: — Agora temos de terminar isso.

— Não, nós...

Victorie não conseguiu terminar a frase. Os lábios de Teddy pareciam ter o poder de fazê-la esquecer todos seus receios, que inevitavelmente, sem os conselhos de Roxy a lhe zumbirem na cabeça, voltaram a se apossar da loira. Por isso, pela primeira vez na vida, ela se deixou levar pelo desejo puro que sentia.

— Sim, conversaremos depois — murmurou, assim que con­seguiu recuperar o fôlego, puxando-o para si logo em seguida.


–*-


"Deus, onde foi parar meu sutiã?", perguntou-se Victorie, olhando o chão do quarto, muito tempo depois. Teddy abriu os olhos e ficou a observando por algum tempo. Os cabelos longos e loiros estavam desarru­mados e a pele dela nunca estivera tão rosada.

— O que está fazendo?

— Tentando vestir-me — Vic respondeu ao se levantar da cama e andar nua ao redor desta a procura do malfadado sutiã.

— Por quê?

Para o inferno com o sutiã, pensou ela. Não poderia perder tempo procurando por ele.

— Isso foi apenas sexo, Teddy.- falou encarando o homem que estava preguiçosamente esparramado pela cama.

— E o melhor que eu já tive — observou ele.

Vic respirou fundo. Tornou a sentar-se na cama e olhou para ele. Sabia que encontraria aquele sorriso charmoso no rosto dele. Se pelo menos ele não fosse tão bonito, pensou, admirando-o.

A idéia de amá-lo mais uma vez surgiu com a intensidade de um relâmpago em sua mente. Não, não poderia se deixar levar novamente. Uma vez fora suficiente, ao menos ela precisava se convencer disso.

— Não costumo agir assim. Nunca convidei nenhum outro homem... — declarou, ainda o encarando seriamente. Teddy arqueou uma sobrancelha.

— Nunca?

– Nunca. – reinteirou friamente.

Teddy se aproximou ainda na cama e mordiscou o lóbulo da orelha dela, fazendo-a estremecer.

— Teddy, você não está entendendo... Isso foi um erro. – disse ela ao se perceber muito confusa.

Ele sentou-se, ciente de que fazia muito tempo que não se sentia tão contente e relaxado.

— Magrinha, a essa altura dos acontecimentos, já sabemos que nos damos muito bem na cama, provavelmente muito bem também no chão e no chuveiro. Se me deixar agora, dentro de uma hora estaremos desejando estar aqui juntos novamente e tentar nos satisfazer nesses outros lugares que citei e em mais alguns outros. Então... – olhou-a firmemente – Esqueça o erro, fique. Vamos comer alguma coisa, sim? Precisamos recuperar as energias se quisermos dar conta do chuveiro e do restante. – sorriu ele maliciosamente e se pôs de pé, estendendo a mão para ela e a levando para a cozinha.


Victorie respirou fundo. Já estava os dois a mesa terminando a refeição.

— Não podemos ter um relacionamento, Teddy.

— Já estamos tendo um, magrinha.

— Não considero sexo como um relacionamento propria­mente dito — declarou ela irritada com ele. – E certamente você também nunca o considerou.

Teddy estreitou os olhos.

- Não é por que sempre tive relações muito mais físicas do que emocionais que nunca as respeitei como qualquer outro relacionamento, Victorie. Não sou um moleque, assumo meus atos e sempre, ouviu-me, sempre me responsabilizo por eles. – ele tomou um gole do vinho que havia estado esquecido desde que ela levantara o assunto. – E em minha opinião, ir para cama com uma mulher consiste em um relacionamento, mesmo que apenas físico. O que, não acredito que seja o nosso caso. Quando estamos perto um do outro, sempre somos muito mais emocionais do que racionais não concorda?

Victoire também tomou um gole do vinho.

– Ok. Realmente sempre somos muito mais emoção quando estamos no mesmo ambiente, e agora já sabemos por que. Era tensão sexual e agora que já a liberamos, acabou.

Os lábios de Teddy se curvaram em um sorriso debochado e ao mesmo tempo carismático.

- Você acredita mesmo nisso?

Vic engoliu em seco e olhou para os lábios dele. Deus, não, ela já não sabia no que acreditar.

– Sabe Victoire, meu corpo não me diz que toda essa tensão foi liberada. – disse enquanto se levantava e contornava a mesa. Ao parar do lado dela, puxou-a para si e enredou uma mão por entre os cabelos loiros dela. – Eu... Quero... mais. – disse intercalando mordidinhas pelo queixo dela com suas palavras.

- Quer? – perguntou Vic e logo suspirou ao sentir a resposta do corpo masculino a sua proximidade. – Talvez eu possa ficar mais um pouquinho.

- Não há talvez aqui, magrinha. Você fica! – disse ele ao pegá-la no colo e leva-la novamente para o quarto.



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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam pessoas? Hum?
A Vic está bem ousada, né não? kkkkkkk'
;p
Espero conseguir escrever mais alguns caps. nesse feriadão. Torçam os dedinhos, aí. rsrs
Beijos ;)



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