Together escrita por HeadBroken


Capítulo 27
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Aaaah... Último capítulo ! (:(
Antes de tudo, eu queria agradecer especialmente à M-giih, Luanah, Jan Gold Shock, iGabriela Nocera, Karina_Seddie, Seddie kids e SiMarotaPotter por estarem SEMPRE comentando a fic, desde o começo, obrigada gente. Todos os seus comentários me deixaram muito muito feliz!
À todo os outros que comentaram e eu não citei, a todo mundo que favoritou, obrigada de verdade também. Vocês são incríveis, obrigada mesmo.
Estou triste e feliz por ter chegado no último, mas eu espero que vocês gostem de verdade dele, porque eu amei escrever.
Acho que não vai demorar para eu fazer outra fic, porque eu vou sentir muito a falta de vocês,de ficar esperando vocês comentarem, ler as reações de vocês ... :']
Obrigada mais uma vez !



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/216488/chapter/27

Finalmente. Meu aniversário de 18 anos.

Eu estava contando os dias para aquele momento chegar, pra poder voltar pra minha casa, poder voltar a gravar o iCarly, e principalmente, ficar oficialmente livre do meu pai. Eu não o via desde o dia em que eu fugi, mas ele foi me procurar na casa da minha mãe. Ela disse que ele estava furioso, mas a ameaça dela parece ter mesmo dado certo, porque ele não veio atrás de mim. Ou talvez ele tenha me procurado, mas não me achou. O que importa é que não precisava mais me preocupar com isso, porque agora eu era oficialmente dona do meu nariz.

Eu estava juntando as poucas coisas que nós tínhamos ali. Eu não tinha praticamente nada, porque todas as minhas coisas tinham ficado na casa do meu pai. Mas eu não me importei, porque eu não via problema em usar as roupas do Freddie. Talvez eu devesse mesmo continuar usando as roupas dele pelo resto da vida.

Nós iriamos embora naquela tarde. Eu sabia que tinha uma festa de aniversário me esperando, porque eu ouvi o Freddie e a Carly combinando no telefone. Ele devia estar arrumando alguma coisa sobre isso, porque ele saiu de manhã e ainda não tinha voltado. Eu esperava que ele não demorasse muito, porque eu estava doida para ir embora logo.

Apesar de que eu iria sentir falta dali. Aqueles dois meses que eu passei em Yakima não foram assim tão ruins.

Na verdade, foram incríveis.

Era como se eu e o Freddie estivéssemos de lua de mel.

O apartamento do avô da Carly não era lá grandes coisas. Nós só tínhamos uma cama e uma televisão pequena no quarto, mas nós não precisávamos de muito para ser feliz. Além do mais, nós tínhamos um chuveiro.

Nós tivemos tempo de sobra para matar a saudade que nós sentíamos. Eu o queria perto de mim o tempo todo, porque eu sabia o quanto era ruim não ter ele por perto. Eu o abraçava e beijava o tempo inteiro, só para ele saber o quanto eu o amava. Ás vezes a noite não era o suficiente, e nós ficávamos até o amanhecer nos braços um do outro.

Ás vezes cansava, é claro. Nós sentíamos saudades de casa, mas pelo menos podíamos usar o telefone. Eu ainda tinha que ficar presa o dia inteiro, porque apesar de nós estarmos em outra cidade, ele não queria que eu ficasse saindo, mas ele sempre dava um jeito de me animar, e sempre comprava bolo de chocolate pra mim.

Eu agradecia a ele todos os dias por estar ali comigo. Eu sabia o quanto que ele tinha sacrificado. Nós perdemos muita aula, embora aquilo não fizesse muita diferença pra ele, porque ele provavelmente já tinha obtido as notas necessárias antes mesmo das férias, mas eu teria que voltar para a escola. Eu não sei como ele conseguiu convencer a Sra. Benson a deixar ele se mudar comigo, mas com certeza não foi fácil. Eu agradecia a ele por tudo o que ele tinha feito por mim, por ter me tirado das garras do meu pai. Por ele nunca ter desistido de mim, mesmo quando as coisas ficavam difíceis, mesmo quando eu era tão difícil. Ele apenas ria de mim, dizendo que eu não devia agradecer, porque afinal ele não conseguia viver sem mim. E eu sabia exatamente como era sentir aquilo.

Eu estava finalmente em paz, porque quando o Freddie estava do meu lado, nada podia dar errado.

Eu terminei de juntar tudo e deitei na cama. O Freddie estava demorando demais, e eu fiquei um pouco preocupada. E chateada também, afinal era o meu aniversário, e ele tinha saído cedo. Eu não sabia onde ele estava, mas talvez fosse melhor mesmo que eu ficasse sozinha, porque eu precisava me preparar. Nós voltaríamos para a casa hoje, então eu não podia mais enrolar. Eu tinha que contar para ele logo. Só não sabia como.

Eu ouvi um barulho de chave e a porta se abrindo. Meu tempo acabou. Eu teria que contar logo.

Ele entrou no quarto, pulando na cama e me puxando pela cintura, colando nossos corpos.

- Desculpa a demora, baby. – ele disse, beijando a ponta do meu nariz. – Eu estou preparando uma surpresa pra você. Você vai amar.

- É sobre a minha festa?

- Sam! Como você sabe? Era pra ser surpresa!

- Eu escutei você e a Carly conversando.

- Você é impossível, baby. Mas não é só isso...

- Não? O que é então?

- Se eu te contar não vai ser mais surpresa.

- Baby, me conta, por favor... – eu fiz cara de cachorro abandonado pra ele.

- Não adianta fazer essa carinha.

-Baby... – eu passei minhas pernas ao seu redor, ficando em cima dele. - Por favor, baby. – eu repeti, beijando o seu pescoço.

- Você consegue as coisas de mim muito fácil Sam. Isso não é justo.

- Eu sei. – eu disse, sorrindo. – Agora me conta.

- Você me contou daquela moça que cuidava de você, lembra? Que te ajudou a encontrar comigo aquele dia no shopping?

- A Maria? – ela era a única coisa de que eu sentia falta da casa do meu pai. Eu nem tive tempo de me despedir dela, e eu morria de saudades.

- Ela mesma. Eu consegui entrar em contato com ela, e tem uma graaaande chance de ela aparecer no seu aniversário hoje.

- Oh meu Deus, Freddie, isso é sério?

- Mas é claro. Você me disse o quanto sentia falta dela, achei que você ficaria feliz em vê-la...

- Você é incrível, baby. – eu disse, beijando-o. – Eu amo você. Muito obrigada por isso. Foi o melhor presente que você poderia me dar.

- Quem disse que é só isso que você vai ganhar? Eu ainda tenho outra coisa pra te dar.

Eu tenho que contar agora. Se eu enrolar mais, vou me distrair com o presente, e não vai dar mais tempo.

Coragem, Sam.

- Antes de você me dar o presente, eu preciso falar com você. É muito importante. – eu saí de cima dele, depois sentei do seu lado.

- Mas o presente também é importante. –ele disse, se sentando também.

- Freddie, o presente pode esperar!

- Mas é muito importante!

- O que eu tenho pra falar também! - não entendi aquela obsessão dele com o tal presente, mas eu tinha que falar logo. – Presta atenção em mim. Eu sei que nós ainda somos muito jovens, e que talvez nós não estejamos preparados pra isso...

- Sam!

- O que é Freddie? Eu estou tentando falar!

- Mas eu ia falar exatamente isso pra você! Você por acaso tá lendo a minha mente ou algo assim?

- Como eu iria ler sua mente, Freddie? Por acaso isso aqui é Crepúsculo?

- Mas eu ia falar exatamente isso pra você agora! Eu tinha planejado te falar isso antes de...

- Freddie, para de falar! Porque senão eu não vou conseguir te contar que eu estou grávida, e nós...

Eu parei de falar. Não queria ter falado assim tão depressa.

Ele olhou assustado pra mim, absorvendo o que eu tinha falado.

- Grávida?

Eu concordei com a cabeça.

- Você está... Grávida? – ele repetiu. - Tipo... De um bebê?

Eu quis dizer “Não Freddie, estou esperando um macaco”, mas talvez não fosse o momento certo para brincadeiras.

Ele continuou olhando pra mim, com a boca aberta. Eu coloquei a mão em seu rosto, tentando trazê-lo de volta.

- Freddie? – eu chamei, mas ele continuou em choque. – Olha, eu sei que é uma grande surpresa. Talvez não seja exatamente a hora certa, eu acabei de fazer 18 anos, mas aconteceu... Pelo amor de Deus, me diz o que você está pensando!

- Eu tô pensando...

- Sim?

-... Em como isso é incrível!

Então ele sorriu, um sorriso enorme e lindo, que tirou todo o peso das minhas costas.

- Sério?

- Isso é maravilhoso, Sam. Eu mal posso acreditar. Ou meu Deus... Eu vou ser pai!

- E eu vou ser mãe!

Nós começamos a rir e ele me abraçou.

- Eu não acredito que tem um bebezinho nosso aqui dentro. – Ele pôs a mão na minha barriga, e por algum motivo aquilo me fez chorar.

- O que foi, baby? – ele me perguntou.

- É só que eu fiquei um pouco com medo da sua reação. E do que vai acontecer a partir de agora...

- Não vai ser fácil... – ele começou.

- Eu sei.

-... Mas não significa que não vai ser bom. Nós já passamos por tanta coisa, Sam. Um bebê não pode dar tanto trabalho assim, pode?

- Sim, ele pode...

- Não importa, porque nós vamos cuidar dele juntos. E você sabe, quando nós estamos juntos...

-... Nada pode dar errado. – eu completei.

Nós ficamos vários minutos abraçados, enquanto ele acariciava levemente a minha barriga.

- Espera aí... - eu perguntei.

- O quê?

- Meu presente. Você disse que era importante! Cadê?

- Comparado ao que você acabou de me contar, não é assim tão importante...

- Não tem problema! Me dá logo, baby!

-Ok, ok! Mas antes, você precisa saber que eu já ia te dar isso, mesmo sem saber que você estava grávida...

- Para de enrolar e me dá logo!

Ele levantou da cama, puxando minha mão para que eu levantasse também. Ele enfiou a mão no bolso, tirando alguma coisa que eu não consegui ver.

- Sam...

Ele ajoelhou na minha frente.

- Oh meu Deus. – eu disse. Eu sabia o que aquilo significava.

- Sam, você sabe o quanto eu amo você. Isso não é nenhuma novidade. Quando eu estou com você... Eu me sinto o cara mais feliz do mundo. Cada segundo que em que nós passamos juntos... Parece que não é suficiente, sabe? Eu quero você do meu lado, para o resto da minha vida. Eu não consigo imaginar meu futuro sem você. Durante todos esses anos você tem me enlouquecido... E hoje eu sou completamente louco por você.

Ele abriu a caixinha que estava na sua mão, onde tinha um lindo anel de brilhante.

- Samantha Puckett, se você aceitar se casar comigo e ser oficialmente a minha mulher, eu prometo passar o resto da minha vida tentando te fazer tão feliz como você me faz. Sam, você quer casar comigo?

Eu me ajoelhei também, ficando de frente para ele.

- Freddie...Eu sempre me fiz de forte, tentava me convencer de que eu não precisava de ninguém, que eu podia tomar conta de mim mesma. Mas isso não é verdade. Sozinha, eu sou fraca. Agora, quando eu estou com você, quando você abraça...é como se nada pudesse me atingir. Você me faz forte, me sinto protegida quando você está aqui. Você é tudo o que eu preciso para ser feliz. Eu te amo mais do que qualquer coisa, e é óbvio que eu quero me casar com você.

Ele tirou o anel da caixinha e pôs no meu dedo.

- Eu te amo tanto,Sam.

Ele me abraçou outra vez, e nos braços dele, eu me senti a pessoa mais feliz do mundo.

Um de seus braços envolveu minha cintura,colando nossos corpos, enquanto a sua outra mão segurou o meu rosto, me puxando para um beijo. Seus lábios eram sempre suaves, doces junto aos meus. O toque da sua língua fez meu coração acelerar e minha pele se arrepiar, provocando a e melhor sensação do mundo. Minhas mãos brincavam com o cabelo dele e minhas unhas arranhavam levemente a sua nuca. Depois de um longo tempo, nós paramos para respirar, e ele beijou meu rosto depois.

- Oh meu Deus! Eu não acredito que eu vou me casar com um nerd!

- Sam!

- Brincadeira, baby. Você sabe que eu amo você.

Ele sorriu, antes de me beijar outra vez.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

pela última vez...
COMENTEM ! :)