Ryden Exists escrita por thisistherealryanross
Notas iniciais do capítulo
Desculpem não postar ontem, de novo... hahaha
Depois do acontecido, Spencer levou Alex para a enfermaria. Ryan chegou logo depois, então Spencer o deixou com Alex no local
– Levante a cabeça - A enfermeira disse, enquanto limpava o sangue no nariz de Alex com um algodão - Pronto. Leve o algodão com você, ficou uma ferida e pode sangrar de novo, mas nada tão grave. Cuide-se e qualquer coisa, volte aqui
– Obrigado - Alex disse, fechando a porta da enfermaria depois de ele e Ryan terem saído
– Agora nós dois estamos machucados - Alex disse, rindo um pouco
– Está doendo muito?
– Não, só está ardendo um pouco. Eu vou ficar bem
– Eu espero que sim, senhor Alex Greenwald
– Eu vou, não precisa se preocupar
– Como não vou me preocupar?
– Relaxa, Ryro, vai ficar tudo bem, a enfermeira disse que não foi nada grave
– Nada tão grave
– Você se preocupa demais, Ryan. Obrigado por isso, mas meu nariz só sangrou
– Só sangrou? O chão ficou molhado de sangue
– Não exagera, Ross! - Alex disse, enquanto ele e Ryan riam
– Ok, não foi assim, mas você entendeu
– Entendi que você é dramático!
– Eu me preocupo com você, só isso
– Você se preocupa com todos, Ryan. E você é muito meigo por isso. Você se preocupa até com a Sarah, a diferença é que você se preocupa com a chatice dela - Alex disse, enquanto Ryan sorria
– Obrigado, Alex, suas palavras melhoram qualquer situação. Sempre melhoraram
– Bem... Vamos para a sala?
– Vamos
Alex e Ryan caminharam até a sala de aula, e logo o sinal bateu. Brendon aparecera na aula, mas Ryan fingiu que não o vira. Algumas horas depois, a aula havia terminado para a alegria de todos, então Ryan, com ajuda de Alex, levantou-se da cadeira
– Você quer passar a tarde comigo?
– Eu adoraria
– Então vamos lá
– Claro. Me dê sua mochila
– Não precisa, obrigado
– Claro que precisa, você não pode carregar nenhuma coisa pesada. Vamos, Ryan, me dê a mochila
– Ok
Ryan notara algo estranho, como se alguém estivesse os observando, mas quando virava para trás, não via nada. E ele estava certo: Brendon caminhava atrás deles, se escondendo no meio das árvores e atrás de alguns carros
– Você está bem?
– O que?
– Você fica virando para trás a cada cinco segundos
– É porque parece que alguém está nos observando
– Deve ser impressão sua
– Espero que sim
– E como está sua mãe?
– Bem
– Que bom
– É. E os seus pais?
– Estão bem
– E vocês estão morando aonde?
– Numa casa, mas é meio longe
– Então vocês vão ficar morando por aqui mesmo?
– Eu acredito que sim
– Que notícia maravilhosa!
– Também achei
– Chegamos
– Então essa é sua casa
– É. Seja bem-vindo
– Obrigado. Nossa,é linda, tem mesmo cara de lar
– Obrigado. Você quer almoçar?
– Não estou com fome, mas podemos almoçar se você quiser
– Também não estou com fome
– Então podemos almoçar mais tarde
– Ok
– O que você quer fazer?
– Eu não sei
– O que você acha de darmos uma volta pelo centro, tomar um sorvete...?
– Claro, de sorvete você tem fome né senhor Alex
– Claro - Os dois riram - O que você acha?
– Acho ótimo
– Então eu vou trocar de roupa e já volto
– Ok.
– Droga
– O que?
– Eu preciso de ajuda para subir as escadas
– Claro
Alex ajudou Ryan a subir as escadas
– Obrigado. Alex?
– Sim?
– Eu também preciso de ajuda para me vestir - Ryan ficara envergonhado ao dizer isso
– Claro, vamos lá. E então? O que eu tenho que...?
– Me ajude a tirar a camiseta primeiro
– Ok - Alex parecia mais constrangido que Ryan
– Pronto. Agora... Bom, agora eu preciso tirar as calças
– Ãh... Ok
– Deixa que eu abro
– Tudo bem
– Agora... Bem, agora... Você... Você já pode... Abaixá-las
– Ok - Alex mostrava nervosismo
– Pegue... Pegue aquela outra calça em cima da cama
– Ok. Levante a perna pra eu poder colocá-la em você
– Pronto. Obrigado, Alex...
– De nada. Vamos descer agora
– Obrigado de novo, Alex
– De nada de novo, Ryan. Vamos?
– Vamos
– Meu nariz já está bom, eu não disse?
– Sim, disse. Que bom que você está bem
– O centro não é longe para você ir andando com essas muletas? Acho melhor voltarmos, deixamos para outro dia
– Alex, minha rua é deserta, mas o centro fica perto
– Ah, ok. Você vaiter que me ensinar sobre a cidade
– Você sempre teve a memória boa, não vai ser difícil te ensinar as ruas e todo o resto
– Que bom então
– É. Aqui é o centro, Alex
– Mas já?
– Sim
– Nossa! Foi rápido, não caminhamos nem por dez minutos
– Eu falei que era perto
– Mas não achei que fosse tão perto
– Mas é. Logo ali tem uma sorveteria, quer ir?
– Claro
– Então vamos lá
Os dois sentaram na mesa que estava do lado de fora, apesar de estar frio.
– Viu? Seu nariz está sangrando de novo. Vem cá, deixa eu limpar - Ryan disse, pegando um pedaço de algodão do bolso e passando levemente pelo nariz de Alex
– Droga
– Está tudo bem, eu já limpei - Ryan disse, passando a mão no cabelo do amigo
– Obrigado, Ryan. - Alex disse, tirando a mão de Ryan de seu cabelo e segurando-a
– Você não vai pegar um sorvete?
– Vou. Você vai querre um?
– Sim, eu vou lá
– Não, nem pensar
– Como assim?
– Eu pego, você não pode soltar suas muletas e segurar um sorvete. Me diga os sabores e eu pego
– Blue ice e bombom
– Tudo bem, eu já volto
– Obrigado
– Aqui está - Disse Alex, entregando o sorvete para Ryan
– Obrigado. Gostoso
– O que? - Alex apavorou-se
– Não você - Ryan riu - O sorvete. Esse lugar é ótimo
– Ah ta, que susto
– Sim, deu pra perceber. Não vai buscra seu sorvete?
– Vou, já volto.
Em menos de dez minutos, Alex estava de volta
– Voltei
– Legal
– Eu deveria ter muito assunto pra falar com você, porque fazia uns três anos que eu não te via, mas eu não tenho
– É, nem eu
– Você quer voltar?
– Tanto faz, você quer?
– Se não for problema
– Claro que não. Vamos então
Os dois foram para a casa de Ryan, e algumas horas depois, Alex foi embora. A mãe de Ryan já havia chegado, então os dois foram jantar
– Está tudo bem?
– Está. Por que a pergunta?
– Você está meio estranho. Aconteceu alguma coisa com você e o Brendon?
– Não... - Mentiu - Mãe, adivinha quem eu encontrei hoje
– Quem?
– O Alex!
– Que Alex?
– Alex Greenwald!
– Sério?
– Sim
– Onde?
– Na escola, ele disse que vai morar aqui na cidade
– Oh, que bom! E como ele está?
– Bem
– Que bom! Diga para ele convidar os pais e vir aqui em casa um dia
– Vou dizer
– Filho, eu vou dormir, e acho que você devia fazer o mesmo
– Ok. Me ajuda?
– É claro que sim
No dia seguinte, Ryan ia para a escola sem Brendon
– Eu vou até a escola pra te ajudar
– Não precisa, mãe. A escola é perto, eu posso ir sozinho com a mochila, não vai ter problema, não vou cair nem nada. Obrigado mesmo assim, tchau mãe
Ryan caminhava solitário na rua, até que...
– Bú!
– Droga, Alex, que susto
– Achou que eu ia te deixar sozinho?
– Achei...
– Nunca! Dá a mochila. Nossa Ryan, o que você carrega aqui? Tijolos?
– Quase isso - Ryan riu
Os dois chegaram na escola e logo foram conversar com Jon e Spencer
– Ryan, eu sei que o que o Brendon fez foi muito errado, mas eu não acho justo excluírmos ele assim - Jon disse
– Concordo - Spencer completou
– Não me importo se vocês falarem com ele, até porque vocês não estão envolvidos nessa hsitória, mas eu me recuso a chegar a um metro dele
– Ryan, vamos deixar sua mochila na sala?
– Vamos
Ryan e Alex foram até a sala e quando voltavam ao pátio, se depararam com Brendon
– Olha aqui, garoto, seja lá quem você for, e eu nem quer saber, você não tem direito nenhum de ficar andando de risadinhas com o Ryan. Eu tô avisando, se você continuar se sussurrinhos e risadinhas com ele, vai se ver comigo.
– Brendon, deixa o Alex em paz, entendeu bem? Não ouse encostar um dedo nele. Deixa ele em paz, não chegue a um metro dele porque aí quem vai ter problemas é você
As coisas começavam a piorar tanto para Ryan quanto para Brendon, pois sem a amizade deles, o mundo já não era tão colorido e a vida não fazia mais sentido
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