Coloring The Life - Um Restart Na Vida escrita por Leeh Lanza


Capítulo 8
Te ter aqui, faz parte do meu jogo.


Notas iniciais do capítulo

Maus aí, nesse último capítulo o Chrome deu problema e só depois que postei desesperadamente para não perder o capítulo que acabei não colocando o título =]



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– Fazer o quê? - Me alterei. - Você não sabe o que vou fazer com você, isso sim ! - Eu ia para cima de Lanza quando Thomas me segurou.

O Lanza me olhava com medo. O Thomas me levou para o corredor.

– Manuella Calma ! - Ele segurou meus ombros.

– NÃO ! Eu NÃO vou me acalmar Thomas ! - encostei na parede amarelada e iluminada pela luz do sol que transbordava da janela.

– Você escolheu isso. - Ele olhava fundo nos meus olhos. É, agora que eu percebi que ele era vesguinho.

– Mas eu não queria escolher isso. - Sentia uma lágrima escapar de meus olhos.

– Mas então por que você aceitou trabalhar com a gente?

– Não dá para falar aqui. - Eu olhava também diretamente em seus olhos.

– Vem. - ele me levou para o quarto do Koba e do Pe Lu, que estavam junto com Lanza no momento.

Nos sentamos na cama. E eu dei um suspiro antes de começar.

– Tudobemeucantonãoporopçãoeuprecisoajudarminhamãequetádoente. - Falei muito rápido e Thomas riu.

– É sério, me conta Manu.

– Tudo bem. Cantar não é uma opção minha para um futuro. Eu queria fazer faculdade para ser professora de matemática, mas não posso... - As lágrimas invadiam meu rosto. - Minha mãe está doente, e eu queria mantê-la em um hospital particular. Da última vez que ela estava no público quase morreu. Mas está faltando dinheiro. Por isso decidi vir trabalhar com vocês. - dei um longo suspiro, aliviada, por poder dividir isso com alguém que não seja a Alícia.

O Thomas não falou nada, só me abraçou. Eu me senti protegida com o Thomas. Enquanto eu estaria com ele, eu estaria protegida.

– Thomas, sabia que todas as minhas opiniões ruins sobre você acabaram de sumir? - Disse ainda agarrada nele.

– Me chama de Thominhas. - Ele acariciava meu cabelo.

– Manuella, eu queria me desculpar com... - Pe Lanza parou na porta.

Soltei o Thomas e olhei para ele.

– Tá... Tá tudo bem Lanza.

– Não, não tá. - O Pedro deu meia volta e foi para o corredor

Fiquei encarando thomas, com uma sombrancelha levantada.

– Ele tem algum retardo mental? - Ri.

– Depois eu sou a xiliquenta. - ele gargalhou.

– Quê?- levantei uma sombrancelha de novo. - Sério, vocês não são normais.

– Nós somos é felizes. - ele deu um sorriso de lado.

– Vem cá, você acha que eu ficaria bem com um piercing no lábio, igual ao seu?

– Ficaria perfeito em você. - Ele sorriu.

– Thominhas, a gente precisa ir para a passagem de som para o show amanhã. - Koba surgiu na porta.

– Você vem? - Thominhas olhou para mim

– Claro, afinal eu vou cantar também. - me levantei.

Entramos na mesma van de ontem, mas saímos pela porta de trás da lavanderia do hotel. Então, nenhum sinal de marca textos.

Sim, eu estava começando a gostar do Thomas. Gostar da AMIZADE dele. Eu me sentia segura com aquele vesguinho.

O Pe Lanza estava no fundo da van, com uma calça vermelha, blusa branca e uma jaqueta de couro preta. Mas sua expressão superava minha famosa expressão de: "Que se foda esse mundo."

– Lanza?- Olhei pra ele.

– Oi. - ele murmurou bem baixo.

– Aconteceu alguma coisa?

– NADA.- ele foi seco e frio. Será que ele conviveu demais comigo?

– Canta alguma coisa ai, Manu. - O Thomas falou olhando para mim.

– Eu? A banda ai são vocês.

– Agora que eu tô pensando... - Pe Lu se levantou.

– Eu também tô pensando em uma coisa. - Thomas olhou para cima.

– A Manu é nossa menina estranha? - Koba se levantou também.

– Quê? - olhei para todos.

– Ela não gosta das minhas roupas. - Pe Lanza Se animou e falou lá de trás.

– Vive falando do meu cabelo. - Thomas sorriu.

– Reclama sempre do meu estranho jeito de falar. - Koba disse, ritmado.



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