Coloring The Life - Um Restart Na Vida escrita por Leeh Lanza
Notas iniciais do capítulo
Maus aí, nesse último capítulo o Chrome deu problema e só depois que postei desesperadamente para não perder o capítulo que acabei não colocando o título =]
– Fazer o quê? - Me alterei. - Você não sabe o que vou fazer com você, isso sim ! - Eu ia para cima de Lanza quando Thomas me segurou.
O Lanza me olhava com medo. O Thomas me levou para o corredor.
– Manuella Calma ! - Ele segurou meus ombros.
– NÃO ! Eu NÃO vou me acalmar Thomas ! - encostei na parede amarelada e iluminada pela luz do sol que transbordava da janela.
– Você escolheu isso. - Ele olhava fundo nos meus olhos. É, agora que eu percebi que ele era vesguinho.
– Mas eu não queria escolher isso. - Sentia uma lágrima escapar de meus olhos.
– Mas então por que você aceitou trabalhar com a gente?
– Não dá para falar aqui. - Eu olhava também diretamente em seus olhos.
– Vem. - ele me levou para o quarto do Koba e do Pe Lu, que estavam junto com Lanza no momento.
Nos sentamos na cama. E eu dei um suspiro antes de começar.
– Tudobemeucantonãoporopçãoeuprecisoajudarminhamãequetádoente. - Falei muito rápido e Thomas riu.
– É sério, me conta Manu.
– Tudo bem. Cantar não é uma opção minha para um futuro. Eu queria fazer faculdade para ser professora de matemática, mas não posso... - As lágrimas invadiam meu rosto. - Minha mãe está doente, e eu queria mantê-la em um hospital particular. Da última vez que ela estava no público quase morreu. Mas está faltando dinheiro. Por isso decidi vir trabalhar com vocês. - dei um longo suspiro, aliviada, por poder dividir isso com alguém que não seja a Alícia.
O Thomas não falou nada, só me abraçou. Eu me senti protegida com o Thomas. Enquanto eu estaria com ele, eu estaria protegida.
– Thomas, sabia que todas as minhas opiniões ruins sobre você acabaram de sumir? - Disse ainda agarrada nele.
– Me chama de Thominhas. - Ele acariciava meu cabelo.
– Manuella, eu queria me desculpar com... - Pe Lanza parou na porta.
Soltei o Thomas e olhei para ele.
– Tá... Tá tudo bem Lanza.
– Não, não tá. - O Pedro deu meia volta e foi para o corredor
Fiquei encarando thomas, com uma sombrancelha levantada.
– Ele tem algum retardo mental? - Ri.
– Depois eu sou a xiliquenta. - ele gargalhou.
– Quê?- levantei uma sombrancelha de novo. - Sério, vocês não são normais.
– Nós somos é felizes. - ele deu um sorriso de lado.
– Vem cá, você acha que eu ficaria bem com um piercing no lábio, igual ao seu?
– Ficaria perfeito em você. - Ele sorriu.
– Thominhas, a gente precisa ir para a passagem de som para o show amanhã. - Koba surgiu na porta.
– Você vem? - Thominhas olhou para mim
– Claro, afinal eu vou cantar também. - me levantei.
Entramos na mesma van de ontem, mas saímos pela porta de trás da lavanderia do hotel. Então, nenhum sinal de marca textos.
Sim, eu estava começando a gostar do Thomas. Gostar da AMIZADE dele. Eu me sentia segura com aquele vesguinho.
O Pe Lanza estava no fundo da van, com uma calça vermelha, blusa branca e uma jaqueta de couro preta. Mas sua expressão superava minha famosa expressão de: "Que se foda esse mundo."
– Lanza?- Olhei pra ele.
– Oi. - ele murmurou bem baixo.
– Aconteceu alguma coisa?
– NADA.- ele foi seco e frio. Será que ele conviveu demais comigo?
– Canta alguma coisa ai, Manu. - O Thomas falou olhando para mim.
– Eu? A banda ai são vocês.
– Agora que eu tô pensando... - Pe Lu se levantou.
– Eu também tô pensando em uma coisa. - Thomas olhou para cima.
– A Manu é nossa menina estranha? - Koba se levantou também.
– Quê? - olhei para todos.
– Ela não gosta das minhas roupas. - Pe Lanza Se animou e falou lá de trás.
– Vive falando do meu cabelo. - Thomas sorriu.
– Reclama sempre do meu estranho jeito de falar. - Koba disse, ritmado.
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