Coloring The Life - Um Restart Na Vida escrita por Leeh Lanza


Capítulo 12
Quero Amanhecer No Teu Olhar




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Nós estávamos em pânico quando ouvimos a porta ser esmurrada.

- NOSSO ANDAR TÁ PEGANDO FOGO! - ouvimos os gritos do Pe Lu atrás da porta.

Saímos correndo para abrir a porta. A cena era HORRÍVEL. O fogo estava bem perto da nossa porta, degradando tudo o que estava lá. Os garotos estavam sem camisa, com as mesmas sobre o nariz.

- Corre ! - Thominhas gritou me segurando pelo braço. 

Íamos rumo a escada de emergência, quando eu tropecei em alguma coisa.

- AI DEUS ! - Eu gritei, com muita dor no tornozelo. - Maldita Lei de Murphy ! - Grunhi, tentando me levantar.

Pe Lanza me pegou no colo, e nos levou até as escadas. Pelo jeito o fogo estava alcançando a escada também, pois saíam fumaças e faíscas das luzes. Eu fechei os olhos, tentando me privar daquela visão horrível e, aguentar a dor forte no tornozelo.

- Não dá... - Pe Lanza diminuiu o ritmo na escada, arfando.

- Me deixa aqui ! - Gritei, me livrando do colo dele

- Eu não vou te deixar aqui ! - Ele gritou.

A fumaça ia só aumentando, eu não queria que acontecesse alguma coisa com o Lanza, então, involuntariamente o empurrei da escada., fazendo-o meio que cair sentado nos degraus até o final da mesma.

- Isso dói mais em mim. - eu disse fechando os olhos. - Do que em você agora. - Espiei ele - VAI ! - gritei e sentei no chão, com o rosto entre as mãos

Eu fiquei um bom tempo deitada lá, até que não aguentei mais respirar aquela fumaça, e quando me dei conta estava tudo escurecendo 

Manuella OFF

Pe Lanza ON

 Não sei direito o que aconteceu, parece que foi, um curto circuito, sei lá, só sei que quando me dei por conta, estávamos todos em pânico, com fogo em toda a nossa volta.

Estávamos saindo do quarto, quando a Manu caiu no chão, por ter tropeçado em alguma coisa.

- AI DEUS ! - Ela gritou, apertando o próprio tornozelo. - Maldita Lei de Murphy ! - Ela gritou, com uma careta estranha no rosto

Não pensei duas vezes, não a deixaria ficar se esforçando com o tornozelo torcido, muito menos a deixar lá. Peguei ela no colo, e saímos correndo para a escada de incêndio. Aí sim, eu tive certeza de que era um curto circuito. O modo de como as fagulhas saíam das lâmpadas, era assustador.

Enquanto mais eu inalava aquela fumaça horrível, mais eu me sentia mal.

- Não dá... - Respirei fundo, me referindo á fumaça.

- Me deixa aqui ! - Manu gritou, pensando que me referi á ela. E logo depois começou a se debater, me obrigando a soltá-la.

- Eu não vou te deixar aqui ! - Gritei, tentando segurar ela de novo, que cambaleava

Manu me olhou dentro dos olhos, com os lábios tremendo, colocou a mão no meu peito e... Me empurrou escada abaixo. Senti uma dor horrível no braço

- Isso dói mais em mim. - ela disse fechando os olhos e eu compreendi - Do que em você agora. - Ela abriu um pouco os olhos- VAI ! - Ela gritou e desceu na parede, de modo que sentou no chão com o rosto entre as mãos.

Sim, eu entendi que a Manuella queria me defender, mas não poderia a deixar lá, eu NÃO iria perder mais uma pessoa que eu amava muito.

Eu saí correndo mais um andar para alcançar o Pe Lu, já que o Thomas precisava sair mesmo, por causa de uns problemas que ele tinha. Avistei uns bombeiros, tirando Pe Lu, Koba e Thomas de lá, a força.

- Tem uma menina lá em cima ! - Gritei.

Os bombeiros me agarraram, e iam me puxando, mas NÃO ! Eu não queria deixar a Manuella lá. Eu me debatia, tentando me livrar dos braços deles e, consegui.

Arfando subi o andar de novo, e encontrei a Manuella desmaiada no chão, cercada por fogo. Não eu NÃO vou deixar a Manuella !

Peguei ela e a coloquei em meus ombros, de modo que a carreguei "feito um saco" pelo resto dos 10 andares.

Eu já não estava mais aguentando, quando vi uma luz, lá em baixo. Finalmente, eu consegui achar a saída. Comecei a correr, com o resto da energia que eu tinha, com a Manuella nos meus ombros.

Lá os bombeiros e os garotos em pânico aguardavam-nos , eu coloquei a Manuella em uma maca, e sentei na ambulância, com os garotos.

Comecei a chorar no ombro do Thomas, ao ver o bombeiro colocar a maca com a Manuella, dentro da ambulância que estávamos sentados.

Será que eu não poderia mais apreciar seu belo olhar, brilhante e sonhador? Será que eu não ouviria mais sua voz doce, mas com atitude?

Eu apenas via, MINHA Manuella, estirada naquela maca. Podendo nunca mais voltar. Eu daria minha vida por ela.


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Notas finais do capítulo

momentos emocionantes, haha. Aqui o Lanza abriu o jogo na narração dele :)



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