Things That Remain Unspoken escrita por JK2_Faberry


Capítulo 12
Really Bad Time


Notas iniciais do capítulo

Na vibe do antes tarde do que nunca, ta ai mais um capitulo, curtinho mas legalzinho. Eu acho. Espero que gostem *;*



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Depois de ter que enfrentar meu medo de trovoes, atravessar quase toda a cidade debaixo de um temporal, e ainda de sobra ficar numa casa com três garotas sabendo que nada iria acontecer, eu não acreditava que o dia podia ficar pior, mas a vida tem um jeito engraçado de superar nossas expectativas. Pois é. Ainda não sabia, mas iria me arrepender amargamente de ter concordado com aquele plano besta da Santana e prendido Quinn e Rach no banheiro achando que era uma ótima ideia. Não era, pelo menos não na atual condição das duas. Mas antes de ter der essa epifania, aproveitei o lado bom, se é que tinha algum, daquela situação que era mais uma vez poder ficar sozinha com Santana.

Descemos aos risos para à cozinha e quando entramos, começamos a mexer em tudo procurando por comida. Conseguíamos ouvir claramente todos os gritos e as violentas batidas de Rach na porta, então tive a ideia de fazer panquecas, já pensando em acalmar as duas quando Santana resolvesse solta-las o que por sinal eu não fazia ideia de quando seria e essa duvida era a chave para dar iniciou ao meu arrependimento.

– Santana, quanto tempo você pretende deixa-las trancadas naquele banheiro?

– O quanto for necessário, por que? – Santana respondeu nem um pouco preocupada enquanto procurava os ingredientes

– Acho que não quero estar aqui quando isso acontecer.

– Fala serio você esta com medo delas? Isso é deprimente Lauren. A Quinn esta grávida e a Rach não tem altura nem para entrar em alguns brinquedos no parque de diversão.

– Ela pode não ter altura, mas tem um histórico de quebrar coisas na cara das pessoas quando esta com raiva.

– Fica tranquila vai dar tudo certo e elas iriam nos agradecer quando abrirmos aquela porta. - Mesmo sentindo que não seria assim, torci para Santana estar certa. Rach finalmente havia desistido de socar a porta e agora nada mais se ouvia vindo do quarto. – Viu? Elas já devem estar se beijando uma hora dessas.

– Pelo menos alguém devia fazer isso. – Era revoltante não ser eu essa pessoa.

– Já que tocamos no assunto, posso te fazer uma pergunta?

– Claro.

– Você falou serio la em cima? Aquilo de ter ficado com três garotas de ontem pra hoje?

– Por que? Esta com ciúmes? – Disse parando de mexer a massa muito mais interessada na pergunta de Santana.

– É com certeza.- Ela respondeu com aquele jeitinho sarcástico que eu estava começando a adorar. - Eu só estou surpresa, não sabia que tinha tanta lésbica assumida assim em Lima.

– Mas não tem. – Ela me olhou surpresa. – Você não acha que eu saio procurando garotas só em bares GLS ou coisa do tipo não é? Mulher tem em todo em lugar e hoje em dia elas são muito mais curiosas. No fim ate que é benéfico pra ambas as partes. Elas querem saber como é ficar com uma garota, e eu realmente não me importo de ser usada como experiência, todo mundo sai feliz.

– Sabia que você não presta?

– Já me disseram isso algumas vezes.

– Sabe o que é pior, eu era exatamente igual a você no colegial, fiquei com praticamente todos os garotos e garotas da escola.

– Sabia que você também não prestava.

– Me disseram isso algumas vezes. Mas isso foi antes de perceber que eu era apaixonada pela Britt.Talvez seja isso que você precise. Se apaixonar.

– Talvez eu já esteja me apaixonando. – tentei me aproximar de Santana e não reparei quando ela colocou a mão no pacote de farinha e jogou na minha cara. Fiquei la parada com o rosto igual de um fantasma enquanto ela ria. – A então é assim?

– Não, não Lauren por favor.

Peguei a bandeja com a massa da panqueca, mas ela segurou meu braço antes que conseguisse descontar. Tentei me soltar, mas ela segurava muito forte, parecíamos duas crianças brincando de lutinha. A empurrei ate a parede e consegui finalmente segurar as suas mãos com uma das minhas, com a outra peguei um pouco de massa e passei devagar na ponta do nariz de Santana. Nos duas paramos de rir e começamos a nos encarar.

– É serio Santana. Eu estou louca por você. - Estávamos muito próximas a ponto de sentir a respiração uma da outra. Ao contrario da outras vezes Santana não fez nada para me impedir. Ela não, mas quis o destino que nosso primeiro beijo não acontece naquela cena perfeitamente romântica, não agora. Um grito e pronto.

– Você ouviu isso? - ela se afastou de mim e se concentrou no que vinha do quarto.

– Eu estou ficando louca ou a Rachel acabou de dizer que a Quinn esta tendo um bebe? – Mal caiu à ficha Santana e eu já estamos correndo de volta ao quarto. Quando estava prestes a abrir a porta Santana puxou meu braço e disse sussurrando.

– Espera e se elas estiverem mentindo?

– Por que elas iriam brincar com uma coisa dessas?

– Pra assustar a gente e abrimos a porta.

– Se era essa a intenção, parabéns elas conseguiram. – Aumentei o tom de voz e Rach acabou escutando.

– Lauren? Lauren você esta ai? Abre essa porta! Quinn esta tendo um bebe.

– Como vamos saber que não é uma armação?

– As únicas traidoras aqui estão do lado de fora.

– Sant, Lauren não é mentira, por favor, me tirem daqui.

– Bom pelo menos elas já estão concordando uma com a outra.

– É. – Desistimos e então abri a porta já esperando que Rach pulasse em cima de mim, mas quando vi Quinn sentada no chão e ela tentando coloca-la de pé, percebi que era verdade apesar de preferir infinitamente que elas estivessem mentindo. – Droga, é verdade.

– Por que brincaríamos com algo assim?- Rach respondeu enquanto eu entrava no banheiro e a ajudava a carregar Quinn. – E por que seu rosto esta branco?

– Muitas perguntas Rach e a única importante é o que vamos fazer?

– Santana pegue o carro, vamos leva-la para o hospital. – sem dizer nada, ela desceu rápido as escadas ate a garagem.

Rach e eu levamos Quinn para baixo e a colocamos no sofá enquanto esperávamos Santana trazer o carro. Escutamos a buzina e corremos com Quinn para dentro do carro que estava parado na porta da frente. De acordo com elas o hospital não ficava muito longe. Santana tentava dirigir o mais rápido possível, mas com aquele temporal não tinha como correr. A situação que já estava ruim ficou ainda pior quando viramos em uma das ruas e nos deparamos com uma arvore caída bem no meio da estrada.

– Só pode ser brincadeira.

Santana e eu descemos do carro para verificarmos se tinha algum jeito de atravessar. Claro que não tinha. Tentamos empurra-la, mas a arvore era tão grande e pesada que mesmo com toda nossa força, ela nem sequer se mexeu.

– Droga! O que a gente faz agora?

– Que tal voltar no passado e não trancar uma grávida de oito meses no banheiro?

– Desculpa Dra. Lauren, mas eu não sabia que esse tipo de pressão poderia induzir um parto. – como nosso quase beijo na cozinha, dessa vez foi a nossa pequena discussão que foi interrompida pelos gritos de Quinn. Voltamos para o carro ainda mais preocupadas.

– O que foi?

– As contrações estão aumentando. Não tem como passar?

– Não.

– O que vamos fazer?

– Carole. – Quinn sussurrou.

– Quem é Carole? – perguntei percebendo que Rach não parecia gostar muito da ideia.

– É a medica responsável pela gravidez e também... é a avo.

– Ah. E essa Carole mora aqui perto?

– Sim, mas também é naquela direção.

– Então se não podemos levar a Quinn pra la, por que trazemos a Carole ate aqui?

– É uma boa ideia. – Santana respondeu. - Eu vou busca-la e vocês me esperam aqui.

– Por que você tem que ir busca-la? - Não curti muito a ideia de ficar ali esperando no meio da estrada a ponto de outras arvores caírem.

– Por acaso sabe onde ela mora?

– Não?!

– Então você fica e cuida delas Lauren.

Santana saiu correndo, pulou o tronco e desapareceu naquela chuva. Entrei de novo carro me sentando no banco do motorista. Rach estava atrás abraçada com Quinn que continuava gritando de dor. Pouco tempo depois a chuva voltou ainda mais forte, e sem nenhum sinal de Santana decidi que aquele não era o melhor lugar para ficarmos.

– Precisamos voltar para casa. – disse ligando o carro.

– Espera e a Sant? Ela já deve estar chegando.

– Não podemos ficar aqui Rach, é perigoso de mais. De qualquer jeito ela não vai fazer o parto dentro do carro não é? - Não rendi conversa. Dei ré e virei o carro na direção de volta para casa de Rach, atravessei a cerca e parei o mais perto da porta o possível. Acho que fiz mais estrago do que a tempestade. - Vamos. – Abri a porta e mais uma vez ajudei Rach a carregar Quinn para dentro da casa e, mais uma vez para o sofá da sala.

Comecei a andar de um lado para o outro esperando por Santana e a tal da médica. Meu desespero aumentava assim como os gritos de Quinn a cada nova contração. Rach parecia tão perdida quanto eu, mas tentava manter-se calma para ajudar Quinn.

– Rach me ajuda, esta doendo muito.

– Calma Quinn, elas já estão chegando, vai ficar tudo bem.

– Rach eu não aguento mais. Não consigo. -Nessa hora Rach olhou para mim.

– Vai dar tudo certo. – Ela soltou as mãos de Quinn e veio na minha direção me empurrando para um canto da sala. – Precisamos fazer alguma coisa.

– Já estamos fazendo Rach, estamos esperando. – Respondi antes que brotasse na cabeça de Rach qualquer ideia idiota, mas já era tarde demais.

– Ela não aguenta mais esperar Lauren, você tem que fazer o parto.

– Haha. Péssima hora para piadas Rach.

– Não é piada Lauren. Você tem que ajuda-la?

– Por que eu? Você que é mais familiarizada com a região.

– Você é a médica.

– Veterinária.

– E daí você mesmo disse que já fez um parto.

– De uma vaca Rach, ela parece uma vaca para você?

– Às vezes.

– De novo, péssima hora para piadas.

– Aaaaaa. – Estava começando a sentir mais medo dos gritos de Quinn do que dos trovoes.

– Por favor Lauren. – Aqueles olhos de piedade de Rach me quebraram e acabei tomando a decisão mais estúpida da minha vida.

– Tudo bem, eu faço.

– Muito obrigada Lauren. – Rach começou a beijar minha mão. – Então do que precisamos?

– De um milagre?

– Coisas mais concretas.

– Certo, precisamos de luvas, toalhas limpas, água morna, e uma tesoura esterilizada.

– Pra que essas coisas?

– Não sei, mas é o que pedem nos filmes. A e me traz uma garrafa de vodka, mas esse é pra mim.

– Péssima hora para piadas Lauren.

Rach ignorou meu comentário, passou perto de Quinn e disse dando um beijo na sua testa:

–Você acredita em mim? – ela concordou na cabeça. - Vai dar tudo certo. - Quinn se ajeitou no sofá, enquanto Rach foi buscar as coisas que eu pedi. Me aproximei de Quinn e ajoelhei no sofá ficando de frente para ela.

– Quinn a gente não se conhece há muito tempo, mas eu posso te pedir uma coisa? – mais uma vez ela apenas concordou com a cabeça. – Se algum dia você resolver ter outro filho, por favor, não entra em trabalho de parto perto de mim e na pior noite do ano?

– Vou fazer o possível.

Rach voltou com o material e se sentou atrás de Quinn colocando a entre suas pernas dando uma espécie de apoio para suas costas e segurou suas mãos. Arrumei as toalhas e deixei posicionada a bacia com água morna. Antes de começar olhei ainda com esperança para a porta, torcendo para que Santana entra-se com a tal da Carole. Vendo que isso não ia acontecer, e eu não tinha outra escolha, fiz o que tinha que ser feito. Comecei a rezar.

– Deus, eu sei que a gente não conversa há muito tempo, com certeza eu não sou nenhuma exemplo a se seguir e posso ter corrompido uma grande parte dos seus fieis que por sinal me odeiam, mas será que podemos deixar nossas diferenças de lado e o senhor me da uma ajudinha aqui agora? Eu prometo que vou me tornar uma pessoa melhor. Talvez ate volte a ir à igreja e a aprende a gostar de crianças.

– Espera você não gosta de crianças?

– Elas são estranhas, mas não se apegue a isso Quinn. Eu preciso que você faça força agora ok? – fiz o sinal da cruz. – Vamos la Quinn empurra, empurra.

Não sei como as pessoas tem coragem de dizer que ter um filho é a coisa mais linda do mundo, não é. É medonho, assustador e se parecia doloroso para mim que estava apenas assistindo de camarote, imagina pra Rach que tinha as mãos esmagas por Quinn toda vez que ela tentava empurrar uma melancia por um buraco menor que uma azeitona. Definitivamente eu nunca teria um filho.

– Meu Deus Quinn, como que você esta conseguindo fazer isso?

– Com muita dor. - Quinn continuou empurrando e depois de muita força consegui puxar ele para fora. Agora sim eu entendi o que as pessoas queriam dizer.

– Meu Deus, como você é lindo. - Mesmo com todo aquele sangue e toda aquela nojeira, era sem duvida a coisa mais linda que eu já tinha visto na minha vida. Quinn e Rach tinham uma mistura de sorrisos entre as lagrimas enquanto cortava o cordãozinho e o limpava na bacia com água morna. O enrolei em uma das toalhas e o levei para ela. – Olha Quinn, é o seu bebê, você conseguiu. – O coloquei no colo de Quinn, dei um sorriso para Rach, antes de sentir meu corpo caindo e tudo ficar escuro.

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Acordei com uma imensa dor de cabeça e quase não conseguia abrir os olhos com a claridade do lugar. Com muito custo consegui enxergar Santana sentada em uma caldeira ao lado ao meu lado.

– Eu morri? – Santana sorriu.

– Não.

– Claro que não. O céu deve se parecer com esse lugar e fazendo uma pequena retrospectiva da minha vida não acho que é pra la que eu vou.

– Você devia começar a repensar sobre isso. Parece que tem um cara la em cima que gosta muito de você.

– Se esta falando do meu vizinho Bob é bom você saber que aquele cara é completamente louco e tenho certeza que ele mexe com drogas. – Santana riu mais uma vez. – O que aconteceu?

– Você desmaiou.

– É sua culpa, não devia ter demorado tanto.

– Eu demorei porque trouxe uma ambulância e o corpo de bombeiros. Eles removeram a arvore da estrada enquanto Carole e eu corríamos pra casa da Rach já que vocês não estavam aonde tinha deixado vocês. Quando chegamos, encontramos Quinn segurando o bebe, você desmaia no chão da sala e a Rach desesperada sem saber quem ajudava primeiro. Admito que tive vontade de rir daquela cena, ate a Rach me contar o que aconteceu. Foi muito legal o que você fez pela Quinn.

– Que isso, só fiz o meu trabalho. E como eles estão? Quinn e o bebê.

– Melhores do que você. Ela disse que queria te ver assim que assim que acordasse. Estão no quarto ao lado. Quer ir lá agora?

– Quero. – tentei levantar, mas sentia minha cabeça um pouco zonza. – Assim que o quarto parar de rodar.

Santana me ajudou a ficar de pé e a caminhar ate o quarto de Quinn. Quando entramos a vi deitada segurando aquela coisinha minúscula que me fez esquecer meu maior medo por alguns segundos. Rach estava perto da porta apenas observando de longe, ao contrario de Hiram e Leroy que quase babavam na criança.

– Ei nenê, olha só a titia Lauren chegou. – Titia Lauren? É, acho que posso me acostumar com isso. Aproximei-me e sentei ao lado de Quinn que fez um gesto para que segurasse o bebe. Ele parecia ainda mais lindo agora limpinho e sem perigo de morrer em minhas mãos.

– Você me deu muito trabalho em garotão? – chama-lo assim me fez perceber uma coisa. – Então já pensaram em um nome?

– Estávamos esperando você acorda para isso?

– Eu acordar? Por que?

– Quero que você me ajude a escolher o nome.

– Serio?

– Eu sempre tive algumas ideias de qual nome queria dar para o meu filho, mas nunca escolhe nenhum como definitivo. Sei lá acho que no fundo sentia que algo iria acontecer que me faria ter certeza. E algo aconteceu. Não consigo ver outra forma de te agradecer pelo que você fez por mim e por ele.

– Nossa eu não sei nem o que dizer?

– Diga um nome. – Santana interrompeu. – De preferência um que não seja Simba, Koda, Nemo ou qualquer outro personagem da Disney.

– Também não precisa dizer agora. – Quinn respondeu com medo de que talvez um desses nomes realmente tivesse passado pela minha cabeça, mas eu só conseguia pensar em uma coisa. A última vez em que estive num hospital. A ocasião era completamente o contrario daquela. Não havia risos nem celebração, só uma imensa tristeza e a sensação de despedida. Então senti como se Alex estivesse ali de novo sussurrando no meu ouvi a escolha que deveria fazer. Olhei para Rach que permanecia encostada perto da porta calada, e disse:

– Eu gosto de Miguel. - Ela me olhou de volta, surpresa, provavelmente também se lembrava da ultima conversa com Alex.

– Miguel? É, eu também gostei. – Rach pareceu feliz com a aprovação de Quinn. – Miguel Berry. – Dessa vez a surpresa foi de Hiram e Leroy. – Vocês são minha única e verdadeira família. – Os três se abraçaram enquanto Santana, Rach e eu apenas assistíamos. Era o momento deles e fiquei feliz por Rach ter entendido isso sem fazer o drama de sempre. Não sei o que aconteceu naquele banheiro, mas parece ter dado algum resultado.

– Que palhaçada é essa? – jurei ter visto o Frankenstein atravessar a porta e assustar todos que estavam no quarto.

– Finn? O que você esta fazendo aqui?

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Notas finais do capítulo

E é isso ai. Espero que vocês tenham gostado, e não deixem de comentar e darem suas opiniões. Sao sempre bem vindas e ajuda bastante. Beijos ate o próximo =D



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