O Nathan foi quem abriu a porta pra mim. Quando desci, Nathan segurou minha mão e tocou a campainha, quem abriu a porta foi uma senhora, que foi muito simpática e quando viu no Nathan deu um abraço prolongado e apertado. O Nathan me apresentou a ela:

-Gabi, essa aqui é a Margareth, ela ajuda minha mãe com as coisas da cozinha. – falou ele e eu a cumprimentei

-Até que enfim o Nath te trouxe aqui. Estava muito ansiosa para conhecer a dona do coração do meu menino. Eu vi esse moleque crescer! – ela falou e eu sorri

-Então, vamos entrando antes que tenha alguma revelação constrangedora a meu respeito. – Nathan disse dando uma risadinha nervosa

-Ah! Tempo não vai faltar para eu conversar com a Margareth! – falei e a Margareth riu

Quando entramos, os pais e a irmã de Nathan estavam na sala, nos esperando. Quando viram o Nathan, deu outro longo abraço, eles pareciam ser muito unidos e sentir muitas saudades dele. Depois me cumprimentaram e nos convidou para sentar, enquanto Margareth iria terminar de pôr a mesa do jantar. Conversamos sobre coisas aleatórias, tais como o que eu queria fazer da vida, o motivo de ter mudado do Brasil e perguntaram sobre a cultura brasileira também. Ficamos mais ou menos uma hora conversando na sala sobre esses assuntos, até que a Margareth nos chama para jantar. Fomos até a sala de jantar, sentei à mesa ao lado do Nathan, a comida estava uma delícia, comi um pouco de tudo, para não parecer mal educada. Quando terminamos, o Nathan e o pai foram para a sala, e eu, a mãe dele, a irmã e a Margareth ficamos na cozinha arrumando as coisas, elas pediram pra não fazer nada, mas eu fiz questão de ajudá-las. Uns 30 minutos depois, quando eu e elas já estávamos conversando, o Nathan me chamou para conhecer o resto da casa:

-Gabi, vamos conhecer o resto da casa?

-Agora? – perguntei

-Pode ir querida. – a mãe dele falou

-Ah, então eu vou! – falei e dei um sorriso

Nós fomos e subimos até o primeiro andar e ele me mostrou onde era cada quarto da casa, quando ele me mostrou o dele, esse ele abriu a porta, eu me impressionei porque era o quarto masculino mais arrumado e organizado que já tinha visto. Assim que ele entrou, ele se jogou na cama e eu fiquei olhando umas fotos que tinham espalhadas numa mesinha, tinha fotos desde quando ele era uma criança, até as mais atuais:

-Você era muito fofo quando criança! – falei segurando uma das fotos

-Não sou mais? – ele perguntou sentando na cama

-Além de fofo, você é lindo Nath! – falei colocando a foto no lugar e me encostando na mesinha

-Agora sim. – ele falou e eu ri – Vem aqui, deita do meu lado. – ele terminou de falar e eu fui até ele

Deitei ao lado dele e encostei minha cabeça no peito dele que me abraçou e começou alisar meus cabelos. Ficamos olhando para o teto em silêncio por uns cinco minutos, até que eu quebrei o silêncio:

-Você sente muita falta daqui, não é? – perguntei

-Sim, muita saudade. Só sai daqui para facilitar os negócios da banda e fui morar no apartamento juntos com os meninos. – ele falou

-Sei. – falei

-Só venho aqui quando tenho tempo, sinto muita falta da minha família. – ele falou

-Eu percebi isso quando vocês se abraçaram – falei sorrindo

-Eu amo eles... Vamos embora pra não ficar muito tarde? – ele perguntou se levantando

-Vamos! – respondi levantando também

Despedimos-nos de todos, exceto a Margareth que já tinha ido embora, a família do Nathan pediu que fôssemos mais vezes lá e disseram que haviam gostado muito de mim e que o Nathan não podia ter conhecido pessoa melhor. Fiquei lisonjeada, agradeci pelos elogios e comentários e principalmente pela noite que eles haviam me dado.

Voltamos para o hotel e o Nathan me levou até a porta do apartamento:

-Está entregue, princesa! – ele falou sorrindo

-Obrigado pela noite Nathan. Seus pais e sua irmã são incríveis. Não sei se eles gostaram de mim, mas eu gostei muito deles. – falei

-Claro que eles gostaram de você. Não viu aqueles elogios que eles te deram? Fiquei até com ciúmes. – ele falou

-Seu bobo! – falei rindo e ele me beijou

-Nos despedimos e eu entrei no apartamento. Meus pais já haviam chegado há um tempo, o clima estava pesado entre eles, então resolvi não puxar assunto, só os cumprimentei e fui para meu quarto me arrumar para dormir. 

Continua...