It Takes Three To Do A Love Triangle! escrita por StardustWink


Capítulo 1
Oneshot.


Notas iniciais do capítulo

Gruvia é um casal muito fofo, deviam ter mais fics deles por aí. D: Não liguem para as piadas sem graça da autora no texto, ela é maluca assim mesmo.



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Gray concluiu que algo definitivamente estava errado quando ele entrou na guilda naquela manhã.


Ele olhou para sua mesa, onde Erza batia em Natsu por um motivo qualquer- provavelmente algo estúpido, já que era do chaminé ambulante que estava pensando – enquanto Lucy tentava se concentrar em escrever alguma coisa em seu caderno.


Absolutamente normal.


Olhou para outro lado: Cana bebia com outros membros, sendo servida por Mirajane e tentava ler a sorte de Lisanna, esta com uma gota na cabeça.


Não.


Evergreen comentava sobre fadas, gnomos e qualquer outro tipo de criaturas místicas enquanto Elfman tentava sair da conversa por não ser devidamente masculina.


Também não.


Levy lia um livro sobre escritas antigas, ignorando totalmente Jet e Droy que se revezavam em tentar convidá-la para sair. Gajeel estava abraçando Lily por qualquer coisa que o gato tenha feito, e Wendy colocava um laço rosa no vestido novo de Charle. Happy estava lá, também, com olhos de coração para a gatinha que o ignorava.


O que poderia estar errado, então?


Foi quando um pensamento novo surgiu em sua mente. Em um pulo, o mago de gelo se virou para o pilar perto de si mesmo, estranhando a falta de um rastro azul. Tentou debaixo da mesa, dentro do armário e atrás do bar, sem sucesso.


Juvia tinha desaparecido. Gray arqueou uma sobrancelha: normalmente ela estava na guilda todas as manhãs, mas já passavam das duas da tarde e sem sinal da maga de água. Onde ela poderia estar?


Devia ser uma brincadeira do destino, mas assim que ele pensou nisso um borrão de azul passou correndo pela porta da guilda, parando em frente ao bar e pedindo alguma coisa para beber.


Gray arqueou uma sobrancelha: ela parecia envergonhada de alguma coisa... E ela estava mais arrumada do que o normal.


Será que ela tinha ido... Num encontro?


O mago de gelo tirou a idéia da cabeça no mesmo segundo: Juvia? A que ficava o perseguindo para lá e para cá no encontro com outra pessoa? Impossível. Ela provavelmente gostaria de ir num encontro com ele, não outro cara qualquer.


De repente, a imagem dele e de Juvia jantando num restaurante passou em sua mente, deles sorrindo gentilmente um para o outro e dela absolutamente resplandecendo com a luz da lua...


Ok. Isso estava ficando estranho. Ele não era de ter esses pensamentos, mesmo que a idéia de sair com ela não fosse tão ruim assim na sua cabeça.


...Acho que um pouco de água faria bem nesse momento. Ele se virou, acenando para Mira que chegou até ele em poucos segundos.


– Mira, pode me trazer um copo d’água? – Ele perguntou, tentando resistir à vontade de olhar para a direção de mechas azuis.


– Claro, Gray! – Ela sorriu, se virando para cumprir sua tarefa, mas parando no meio do caminho. - Tá tudo bem com você? – Ela o perguntou, inclinando um pouco a cabeça.


– Quê? – Ele levantou a cabeça. Ela riu um pouco, com uma das mãos à frente dos lábios.

– É que não te vi brigando com o Natsu hoje, e você ainda está vestido.


– Ah. – Ele olhou para baixo e notou que, sim, suas roupas ainda estavam lá. – Estranho.


– Tem certeza que tá bem? – Mira perguntou, usando de seu instinto maternal. – Parece que está incomodado com alguma coisa.


– Eu tô bem, sim. – Ele assegurou, com uma gota. – Pelo menos eu acho.


– Hmm...


– Mira? A água.


– Ah! – Ela corou um pouco, dando um sorriso. – Bem lembrado! Espere só um pouco.


Depois de alguns segundos, a beldade de mechas brancas entregou o copo ao mago, sorrindo de lado ao perceber seu olhar momentâneo para a mulher da água da guilda. Gray olhou para o líquido do copo, balançando-o um pouco.


Água. Normalmente ele pedia outra coisa, um refrigerante qualquer ou até algo alcoólico – normalmente depois de lutas, para aliviar sua raiva-, pelo líquido ser sem gosto e normal. Mas, como todo mundo, ele não conseguiria viver sem água.


Coincidentemente, o elemento que Juvia manipulava.


– Droga, até o que eu bebo... – Ele resmungou, tomando um gole do líquido mesmo assim.


– Falou alguma coisa, Gray? – Uma voz familiar perguntou, e ele direcionou o olhar para Lucy que agora sentava ao seu lado.


– A Erza dá medo quando dá bronca nos outros, não deu para ficar por lá. – A loira deu um sorriso sem graça, mudando depois para sua expressão habitual. – O que houve? Você tá estranho.


Ele não respondeu. Ao invés disso, virou-se na direção do bar, onde Juvia recebia perguntas de Mirajane sobre alguma coisa. A maga celestial seguiu seu olhar, sorrindo ao ver o motivo da preocupação do amigo.


– Ela foi num encontro hoje. – O moreno sentou direito ao ouvir isso, arqueando uma sobrancelha. – Estava toda nervosa sobre isso ontem, disse que “você a odiaria por te trair” ou algo assim.


– Pera aí, ela saiu com alguém? – Ele devia estar dormindo. Ou isso, ou estava de volta em Edolas. – Quem foi?


– Uh, acho que você não vai gostar muito da resposta... – Ela murmurou, hesitante, surpresa com a curiosidade de seu companheiro de equipe.


E, como segunda coincidência do dia, alguém mais entrou pela porta. Alguém de cabelos brancos.


– Juvia! – Lyon exclamou, indo até a mulher da chuva com um sorriso. – Você esqueceu sua bolsa.


– A-ah! – Ela corou, aceitando o objeto. – Obrigada.


Eles se olharam. Não foi muito longo, mas Gray viu um brilho leve nos olhos dela. Um brilho que ela tinha quando falava com ele. E ele percebeu que fora ele que saíra com ela mais cedo.


Lyon e Juvia. Num encontro.


Lyon e Juvia.

Por algum motivo, ele sentiu o impulso de congelar alguma coisa.


– Err... Gray? – Lucy estava ficando com medo. A cara dele... Não parecia muito boa.


O mago de gelo a ignorou, levantando de seu banco e tacando sua blusa na cara da amiga. Dirigiu-se até seus alvos, parando em frente aos dois.


– G-G-Gray-sama? – A jovem gaguejou, se assustando e corando ao infinito.


– Lyon, o que você tá fazendo aqui? – O mago de gelo perguntou, o encarando. O outro sorriu.


– Eu e Juvia saímos para almoçar hoje. – Ele respondeu.


– Você não é um pouco velho demais para ela? – Gray comentou, e Lyon franziu as sobrancelhas. – Tipo, sete anos ou mais?


– Como a Sherry diz, amor não é algo com barreiras. – O feiticeiro da Lamia franziu as sobrancelhas, irritado. – Meus sentimentos por ela não vão mudar só pela idade. O que você quer, afinal?


– Estou só querendo saber se não vai fazer nenhuma gracinha com minha companheira de guilda. – Gray respondeu, mesmo que sua mente estivesse insistindo o contrário.


– Não precisa se preocupar, então. – Lyon continuou, dando um sorriso. – Eu gosto mesmo dela. Não vou magoá-la, nunca. Pode ter certeza disso.


– Lyon-san... – A maga de água, antes esquecida, se pronunciou. E lá estava aquele brilho, outra vez. Se ele não fizesse algo rápido...


Pera aí, por que ele queria fazer algo? Eles pareciam combinar bem, e Juvia iria finalmente largar dele e seguir em frente. Não gostaria mais dele, ou qualquer outro sentimento estranho que ela possa ter.


Por algum motivo, Gray sentiu um aperto grande no peito. Parte dele não gostava dessa ideia. Droga, por que isso é tão confuso?


Sentiu que devia fazer alguma coisa. Mesmo que não soubesse o que estava acontecendo com ele, tinha que agir de alguma forma. Então, finalmente, decidiu mandar todas as suas dúvidas se ferrarem no estilo Fullbuster.


Ele iria convidá-la para sair.


O mago girou seu corpo para a moça de mechas azuis, ignorando seu amigo. Sem hesitar, pousou suas mãos nos ombros dela.


– Juvia. – Safiras encontraram ônix, e ela corou em umas dez tonalidades de vermelho diferentes. - Se você não tiver nada programado hoje de tarde, você poderia ir num lugar comigo?


A guilda ficou em silêncio de repente. Até Cana parou de beber para poder ver o que estava acontecendo. Gray...Convidando Juvia num encontro? Isso só podia ser piada. Ou primeiro de Abril. Ou os dois.


– Gray! – Lucy, que assistia à cena, berrou irritada. – Se vai chamar uma garota para sair, pelo menos use roupas!


– Oi? – Ele olhou para baixo, e percebeu a falta de tecidos no corpo. – Opa.


Com uma gota, ele pegou sua roupa de baixo que estava a alguns passos de distância e a colocou outra vez.


– Enfim, cinco da tarde, você e eu, em frente ao café aqui do lado. – Ele sorriu, tentando parecer casual. – Esteja lá.


– O que pensa que está fazendo?! – Lyon exclamou, parando o mago de gelo. Este deu de ombros, dando um sorriso torto.



Gray já estava se virando, quando Juvia o chamou. Ela estava corada, e tentava se controlar para não sair gritando e cantando “Walking on Sunshine”.


– Isso é... – Ela hesitou, gaguejando umas cinco vezes antes de conseguir falar certo. – Um encontro?


– É sim. – Ele a encarou. – Estou indo. Não se atrase.


E lá se foi Gray pelas portas da guilda, passando com uma aura superior pelo seu rival. Lyon ficou parado, olhando, antes de sair correndo atrás do primeiro com um olhar mortífero.


Juvia piscou uma, duas, três vezes. E derreteu. Literalmente.


– Então é isso que funciona com homens. – Levy descobriu, fechando seu livro e virando para seus parceiros de equipe, sem antes dar uma encarada à Gajeel. – Jet! Droy! Quando querem sair mesmo?


– Levy! – Ambos choraram de alegria, e começaram a competir em quem dava ideias melhores.


– Espera aí. – Natsu parou de fugir de Erza, e olhou para a poça d’água no chão. – Por que ela virou água?


– Então, Natsu. – A Scarlet, vendo o amigo ‘em apuros’, decidiu explicar. – Quando uma garota e um garoto se amam muito, eles vão para uma cama e-


–Geram crianças maravilhosas! – Lisanna completou, com os olhos brilhando.


– Err... Garotas, acho que essa não é a história certa para essa situação. – Lucy comentou, com uma gota ao lado das duas.


Mira suspirou, pegando o copo antes cheio d’água da mesa e limpando-o. É, definitivamente uma terça feira.

–---


Juvia não sabia o que fazer. Não sabia se surtava, se fugia pelo rio da cidade ou se cantarolava uma daquelas músicas estranhas que ouvia Lucy cantar quando pensava que ninguém estava ouvindo.


Ela estava num encontro. Com Gray. Tentou se distrair enrolando uma mecha de seus cabelos ondulados, mas não surtiu efeito. Isso estava mesmo acontecendo? Eles iriam num encontro, se divertiriam, e-


Podia até imaginar a cena: Eles dois, uma praia ao pôr-do-sol, abraçados e a centímetros de distância...


Juvia mal pode esperar! – Ela pensou, quase desabando em lágrimas de alegria. Porém, paralisou por completo ao ouvir aquela voz perfeita a chamar.


Ela se virou, seu vestido azul de rendas deslizando um pouco com o movimento. Corou absurdamente, vendo que o mago de gelo tivera a decência de colocar sua roupa completa.


E então ela viu o roxo no rosto dele.


– G-gray-sama! – Ela se aproximou num pulo, chegando perto para ver o machucado. – O que aconteceu?


– Lyon ficou mais forte. – Ele comentou, dando de ombros. A garota lacrimejou um pouco, percebendo sua situação: Estava num daqueles triângulos amorosos de novela mexicana, em que os mocinhos brigam pelo amor da dama...!


Para quem torcer? Meu Gray-sama, lutando por mim, numa armadura de príncipe... Mas Lyon-san tinha sido gentil com ela naquela manhã, e falando aquelas palavras lindas... Oh, Juvia não sabe!

– Uh...Juvia? – A manipuladora de água saiu dos seus devaneios ao ver que Gray a olhava com uma gota. Corou.


– D-desculpe, Gray-sama. – Ela deu um sorriso fraco. – Mas então, o que faremos hoje?


Ele estendeu uma das mãos. – Vamos comer alguma coisa primeiro, e decidimos depois.


– Okay! – Ela cantarolou, indo até ele e entrando no café. Se aquilo fosse um sonho, ou uma de suas fantasias, que ela nunca mais acordasse.


A comida do lugar era ótima, e a torta de limão deixou a mulher da chuva nas nuvens, mais do que já estava. Depois de pagar a conta, os dois magos decidiram dar uma volta pela cidade.


– Ei, Juvia. – Ela virou, confusa. – Reformaram o parque aqui da cidade. Quer dar uma olhada?


– Claro! – A garota sorriu, radiante. Gray sentiu seus próprios lábios formarem um sorriso. Ela podia ter seus momentos adoráveis, também.


O casal de magos se dirigiu à praça num dos cantos de Magnólia, observando o céu azul enquanto isso. Quando chegaram, se depararam com árvores, flores coloridas e um chafariz com água clarinha.


– Nossa, há quanto tempo não venho aqui? – Gray comentou para si mesmo, observando algumas crianças correrem por um parquinho.


– Juvia nunca viu esse lugar antes. – Ela murmurou, levemente corada. – É lindo...


– Ele ficou bem melhor depois da reforma, acho. – O moreno sorriu, o que a fez corar mais. Tinha que parar de ficar tão vermelha, mas isso era impossível com Gray a olhando daquele jeito.


– Ah, balanços! – Juvia soltou um gritinho de alegria. – Ei, será que podemos ir a um?


– Você quer? – Ele arqueou uma sobrancelha, e ela assentiu.


– Juvia sempre quis experimentar um! Mas a chuva atrapalhava... –Seu olhar nebulou por um segundo, mas voltou ao normal como se nada tivesse acontecido. – E então?


– Bom, se você insiste... – Ele riu, e foi puxado pela garota até o brinquedo. Ela se acomodou em um dos banquinhos pequenos, e deu impulso com os pés para frente.


– Dobre suas pernas quando estiver na frente, vai perder impulso! – Ele a avisou, vendo a garota tentar fazer o banquinho subir usando os braços.


– Assim? – Ela esticou, mas quando estava atrás. Gray ficou como uma gota.


– Deixa, eu te empurro. – Ele se posicionou atrás dela, e empurrou-a quando estava a centímetros dele. A maga deixou escapar um gritinho de surpresa, mas logo estava bem alto e com cara de boba.


– Gray-sama! – Ela exclamou, com um sorriso largo. – Parece que Juvia está voando! Como uma gota de chuva!


– Só cuidado para não cair. – Ele respondeu, um pouco surpreso por vê-la tão feliz. Pensou que ela ficaria em cima dele por todo o encontro, mas até que isso estava sendo divertido.


E também, nunca tinha visto Juvia com um sorriso daqueles. E, sob a luz do sol... Talvez seja efeito de seu corpo feito de água, mas ele podia jurar que ela estava brilhando.


Ele corou um pouco, percebendo que esse não era um dos únicos adjetivos que podia usar para descrevê-la no momento. Radiante seria mais preciso. Ou adorável. Talvez ambos.


Depois de mais alguns minutos naquela brincadeira boba – e com pessoas olhando, mas, sinceramente, Gray não dava a mínima para elas -, os dois magos cansaram e resolveram retomar sua caminhada.


– Aquilo foi muito divertido! - Juvia cantarolou, agora com uma casquinha de baunilha nas mãos. – Juvia vai fazer isso mais vezes!


– Claro, claro. – Gray sorriu, observando-a enquanto a garota saboreava seu aperitivo. Por que não tinha feito isso antes? Encontros eram divertidos. E ele até tinha batido seu recorde, só tirara sua camisa duas vezes!


– G-Gray-sama? – Ele saiu de seus pensamentos, vendo que a garota tinha percebido que ele a estava encarando. Gray corou um pouco por ser pego no flagra, e tentou disfarçar.


– Posso provar o seu?


– Ah, - Ela corou um pouco mais. Um beijo indireto! Meu coração vai explodir! – Claro.


Ele se inclinou para frente, pegando um pouco da baunilha. – Hum, é bom. – Ofereceu sua casquinha. – Quer um pouco?


– E-Eu posso? – Juvia devia estar no céu. Dois beijos indiretos no mesmo dia? Impossível!


– Vá em frente.


Ela vacilou, mas lambeu um pouco do cone de chocolate nas mãos dele. O chocolate quase que derreteu em sua boca, e Juvia sorriu. – É ótimo!


– Aham. Aquele sorveteiro vende casquinhas desde quando eu vinha aqui antes. São as melhores da cidade. – Gray comentou. Olhou para a fonte outra vez, para a água límpida que escorria da escultura.


– Ei, Juvia. – Ela o olhou outra vez, inclinando um pouco a cabeça. – Posso te fazer uma pergunta?


– P-pode, claro. – Ela falou, a voz falhando. Isso era o quê? Um pedido de namoro? Casamento? Vamos ter bebês e dar continuidade à nossa geração juntos? Juvia está com as pernas tremendo!


– O que você acha do Lyon?


– Lyon-san? – Ela piscou, um pouco decepcionada. Mesmo assim, respondeu honestamente.


– Ele é bem gentil. Me levou num restaurante caro hoje de manhã, e disse que eu era a garota mais bonita que tinha visto na vida. – Ela suspirou de leve, sorrindo. – Juvia...ficou muito feliz. Ninguém nunca tratou ela assim antes.


De novo aquele aperto inconveniente no peito. Droga, por que isso tá acontecendo comigo? Mas, no fundo, ele sabia a resposta. Era porque não suportava pensar que ela podia gostar de alguém que não fosse ele, mesmo que de vez em quando fosse irritante tê-la como stalker.


Lembrou-se do sorriso dela outra vez, enquanto brincava no balanço. Desde quando começara a vê-la assim? Não como uma amiga, não como uma companheira, não como uma stalker...


Como sua amiga, sua companheira, sua stalker, só sua. Possessividade não era sua praia, já estava cansado de brigar com Lyon pela atenção de Ur em sua infância.


Mas, assim como no passado, ele não ia deixar com que Lyon vencesse dessa vez.


E então Gray se aproximou de Juvia, inclinou-se em sua direção e colou seus lábios aos dela. E, por aquele milésimo de segundo, tudo estava perfeito.


Antes dela desmaiar e cair por cima dele, claro.


– J-Juvia? – Ele a balançou, tentando acordá-la, mas em vão. Estava corada ao extremo, mas pelo menos sua cara era bem alegre.


– Será que eu fui muito brusco? – Ele se perguntou, com uma gota.


Há alguns metros de distância, Cana festejou e foi catando jewels de todos os integrantes da guilda que tinham ido bisbilhotar o encontro. Mira batia palmas freneticamente de felicidade, e Lucy suspirava ao ver a cena: Ah, amor, por que isso não pode acontecer comigo?


– Eles se goooooooooooooostam. – Happy enrolou a língua em sua frase típica, rindo. Charle concordou silenciosamente, tentando parecer indiferente àquilo tudo, mas falhando.


O que ela podia fazer? Amor derretia até os corações mais gelados!


– Ei, por que ela desmaiou? – Natsu perguntou, de seu canto.


– Então, Natsu, quando um garoto e uma mulher se amam muito, eles-


– Essa não é a história, Erza!


– Amor é uma coisa digna dos homens!


– Você sabe que amor é mais apreciado por mulheres, né...?


– Ahaha! É por isso que eu adoro apostas! Vocês todos, me paguem bebidas!


– Gajeel, podemos ir ao balanço depois?


– Tsc, tudo bem baixinha.


– Levy, nãaaaaaao!


Makarov suspirou, se perguntando mentalmente por que tinha acompanhado seus moleques para espiar na vida pessoal de dois deles. Os dias seriam agitados por um bom tempo depois disso, não é?


Ele olhou na direção de Gray, que estava com Juvia num banco tentando acordá-la com água gelada. Ele suspirou, com um sorriso.


Ah, amor de jovens.


–------------------------------ End ! -----------------------------------



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Notas finais do capítulo

Boooo~ Espero que tenha feito todos 'in character'. Se não, me perdoem >: Usei "-sama" e "-san" nas falas da Juvia porque não consigo pensar nela não usando essas terminações. Não é a minha praia usar muito japa em fics, mas não pude evitar.
Deixem reviews se gostaram, se odiaram, se querem um sundae, só deixem reviews! ;A; Críticas construtivas são muito bem vindas~ ♥
Até!