Everytime I Look For You escrita por LunacyFringe


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Oiie pessoinhas *---*
Quero agradecer novamente pelos reviews, eu nunca recebi tantos na minha vida e estou extremamente feliz, de coração! *u*
E bem vindos leitores novos :3
Bem, eu não achei esse capitulo muito bom, mas minha beta achou e eu confio nela então...
Boa leitura (:



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Frank POV

Acordei sentindo vários fios de cabelo no meu rosto, com um cheiro doce, porém suave. Abri os olhos lentamente e vi que eram os cabelos da Lyn. E vi também que eu estava abraçado a ela.

Me desvencilhei dela e sentei na cama, olhando para os lado. Ao meu lado direito estava Gerard, que abraçava o travesseiro, ficando sem nada para escorar a cabeça, e Ray, que se encontrava dormindo e babando na cama dele.

 Passei a mão no rosto, praguejando baixo pela dor de cabeça. Eu havia bebido um pouco demais na noite passada, e eu não estava nem um pouco acostumado a fazer isso.

– Merda! – Falei quando me lembrei do que havia acontecido na cozinha.

Eu havia beijado Jared? Um cara? Eu beijei um cara?

Pronto, se a minha vida já era ruim, agora vai ficar pior!

Deitei na cama de novo, encarando o teto. Bufei várias vezes, fechando os olhos com força por causa da dor de cabeça.

– Frank, o que você está fazendo aqui? – Virei à cabeça para o lado, e vi que Gerard me encarava.

– Eu não sei, eu acordei aqui. – Virei o corpo todo de frente para ele.

– Eu me lembro de ter deitado com a Lyn, mas ai eu acordei com você. – Riu fraco. – Tem algo errado nisso aí.

– Me desculpe, eu bebi demais e...

– Hey, tudo bem. – Deu os ombros, sorrindo. – Cadê aquele outro?

– O Jay? Eu não sei... – Abaixei o rosto, com vergonha apenas de me lembrar do que aconteceu. – Deve estar na sala.

– Bom, eu vou dormir. – Fechou os olhos.

Fiquei em silêncio observando Gerard, que tentava dormir ainda abraçado ao travesseiro. Decidi levantar e sentei na cama, pronto para ficar em pé, e tentando fazer o mínimo de barulho o possível.

Já de pé, peguei meu travesseiro, que estava sobrando, e coloquei sob a cabeça de Gerard. Ele iria ficar com uma puta dor no pescoço se continuasse daquele jeito. Ajeitei direitinho o travesseiro ali e peguei um casaco no armário de Ray, indo em direção à porta.

– Obrigado Frankie. – Ouvi Gerard falar. Virei para trás e o vi sorrindo e se ajeitando melhor.

– De nada Gee... – Ri baixo e saí do quarto.

Desci as escadas e encontrei Mikey jogando vídeo game e Jared jogado no sofá, dizendo que o Way mais novo iria perder.

– Bom dia garotos. – Falei indo para a cozinha.

– Frank, meu anjo, procura um remédio pra mim! – Jared disse.

Olhei de relance para ele, e vi que o mesmo me fitava. Abaixei o rosto rápido, com vergonha, e procurei algum remédio para ele. Assim que achei um analgésico, tomei um e enchi um copo com água e levei para Jared, que agradeceu.

– Chegou que horas? – Perguntei a Mikey, sentando ao seu lado.

– Cheguei há uns quarenta minutos. – Sorriu. – Mas não pense besteira, eu dormi em casa. Vim pra cá há quarenta minutos.

– Sério? Pensei que tinha dormido na casa da garota. – Falei, escorando a cabeça no encosto do sofá e fechando os olhos.

– Sério, eu também pensei que ia me divertir, mas a menina não quis. Vou ligar pra ela hoje. K.O! – Explicou e depois comemorou o knockout que conseguiu fazer com o adversário.

– Vai ligar pra ela? – Leto perguntou.

– Claro, talvez no segundo encontro eu possa me divertir. – Sorriu safado.

– Ah para, se você quer só se divertir, pega outra então, não estraga a garota que presta. – Falei, levantando. – Eu vou tomar um banho, galera. Façam um café.

Subi as escadas ao som dos garotos reclamando, e entrei no quarto do Ray, a fim de pegar alguma roupa que eu tinha ali. Assim que abri a porta, dei de cara com Lyn abraçada a Gerard, que abraçava o travesseiro.

É, isso mesmo, eles estavam abraçados, mas com um travesseiro entre eles.

Patético.

Revirei os olhos e entrei no quarto, indo direto para o armário, abrindo minha gaveta e pegando algumas roupas. Peguei as primeiras peças que eu vi e saí do quarto, indo em direção ao banheiro.

Entrei no grande banheiro que tinha no corredor do segundo andar e me despi. Em seguida, liguei o chuveiro e me coloquei em baixo do mesmo, deixando a água quente cair sobre meus ombros e meus cabelos colarem na minha testa.

Suspirei pela vigésima vez e joguei a cabeça para trás, grunhindo, sentindo raiva de mim mesmo. A minha vida já era uma droga por causa do meu pai problemático, e agora esse beijo do Jared que eu não simplesmente consigo esquecer!

Argh, para Frank, que isso! Foi só um beijo de um amigo, essas coisas podem acontecer quando estamos bêbados!

MAS ELE É UM AMIGO, UM HOMEM, UM CARA, SABE? XY E NÃO XX!

Revirei os olhos, me achando patético por todas aquelas contradições. Resolvi parar de gastar água e finalmente comecei o meu banho. Depois de devidamente limpinho e cheiroso, desliguei o chuveiro, enrolei uma toalha verde na cintura e fui para frente do espelho, encontrando o mesmo embaçado. Escrevi algumas letras de musicas ali, xinguei a sociedade, falei mal do meu próprio pai e me xinguei para terminar. Bom, aquilo ali apagaria depois de um tempo, mas continuaria rabiscado em mim.

Vesti minhas roupas e baguncei meu cabelo; essa merda vai secar e vai ficar horrível. Passei um perfume qualquer que o Ray tinha ali e saí do banheiro, sendo surpreendido pelo Jared, que estava parado na frente da porta.

– Jared... – Fui para trás, assustado.

– Posso falar com você? – Cruzou os braços.

– Bom, já está falando. – Sorri amarelo e ele me olhou sério.

– Desculpe por ontem. – Abaixou a cabeça. – Eu estava bêbado, e você estava ali, e tinha a duvida na minha cabeça, e o chocolate, e...!

– Okay, Jared, tá tudo bem. – Menti. – Eu já tinha até esquecido. – “Como você mente Frank!”

– Ah, okay então. – Coçou a nuca. – Bom, eu fiquei meio decepcionado agora... – Riu fraco. – Porque eu me lembro de tudo, e você disse que nem lembra... E bem, normalmente as pessoas não esquecem que me beijam. – Sorriu de canto.

– Olha, eu prefiro fingir que isso nunca aconteceu, okay? – Desviei o olhar. – Eu... Eu vou ser sincero tá? Você nunca devia ter feito isso, agora eu tenho duvidas na minha cabeça, porque realmente foi melhor do que todas aquelas garotas e eu... Eu não sei o que fazer! – Falei, fazendo gestos exagerados.

– Frank, calma, foi só um beijo. – Riu.

– Não, não foi só um beijo, foi um passaporte para minha total loucura, Jared! Eu já tenho muitos problemas...

– Hey, tenha calma okay? O que pode acontecer de pior? Você se apaixonar por um cara? O que tem de ruim nisso? Você já sofre por causa do seu pai, já enfrenta provocações por causa disso, vai ser só mais um desafio, e pelo menos assim você descobre do que você gosta Frank, e pode tentar ser feliz... – Deu os ombros. O olhei sério.

– Se eu for gay, Jared, a culpa é sua e a vida é uma puta. – Saí em direção à escada, descendo para o primeiro andar e me despedindo de Mikey.

– Ué, aonde você vai? – Perguntou Leto, enquanto eu abria a porta.

– Vou para casa, ver se está tudo bem. – Falei sem nem olhar para ele.

– Eu te levo, estou de carro. – Apareceu ao meu lado, com a jaqueta e suas chaves na mão.

– Tanto faz... – Dei os ombros.

Entrei no carro vermelho dele e passei o trajeto inteiro em silêncio, apenas observando a paisagem do lado de fora. Quando paramos na frente da minha casa, o ouvi suspirar, e o senti tocar meu braço.

– Frank. – me chamou. – Você vai ficar bravo agora? Poupe–me, por favor, não seja melodramático. – Virei o rosto para encará–lo.

– Desculpa... – Suspirei. – Só que... Isso não me ajudou, sabe? Eu... Argh, eu não sei de mais nada. – Joguei a cabeça para trás, batendo contra o encosto do banco.

– O que aconteceu hein? Não era pra você ficar tão abalado assim. – Se virou, ficando de frente para mim.

– Eu ando em crise ultimamente. – Olhei para ele. – De uns dois meses pra cá, eu venho sentindo coisas estranhas.

– Devemos chamar os caça fantasmas?

– O quê? Não, não... Você tem problemas. – Revirei os olhos. – Eu estou tentando conversar sério aqui, com licença?

– Desculpe, prossiga. – Fez sinal com a não para que eu continuasse. Suspirei e olhei para frente.

– Como eu dizia, faz algum tempo que eu venho me sentindo diferente, sabe? Como... Como quando você olha pra uma pessoa e ela sorri, você automaticamente sorri só por ela estar feliz, ou então quando essa pessoa te trata mal e parece que tudo que já era ruim pra você, fica pior... – Suspirei. – E então você fez aquilo Jared... E digamos que isso não me ajuda nem um pouco.

– Frank... – Encarei–o. – Você está gostando de alguém?

– Eu espero que não...

– E é um cara né? Se eu não ajudei... – Me olhava com curiosidade e um pequeno sorriso nos lábios.

– Tenho duvidas sobre isso... – Ri da minha própria “piada”. – E aí você me beijou e... Bom, é diferente sabe? Meninas são estranhas, delicadas demais... – Olhei para a janela.

– E quem é esse garoto?! – Ele estava extremamente curioso, me olhava e sorria.

– Eu nunca disse que era um garoto. – Olhei para ele.

– Você disse sim! – Me empurrou.

– Eu estou confuso, releve. – Abri a porta do carro.

– Frank! – Segurou minha blusa. – Mas... Você ficou abalado porque era comigo, ou porque eu sou um menino?

– Os dois né... – Fiz uma careta.

– E você ficou excitado? – Mordeu o lábio inferior. – Porque se você disse que foi diferente...

– Jared! Eu... Eu não vou falar sobre isso! – Tentei sair do carro, porém ele continuava me segurando. – Porra Jay!

– Eu quero saber Frank! Me sentiria honrado com isso. – Sorriu safado. – Se você não responder, eu vou fazer você ficar excitado agora...

– Cara, para com isso! – Eu já sentia minhas bochechas vermelhas.

– Own, Frank, você fica tão lindinho com vergonha... – Me puxou para perto, mordendo o lóbulo da minha orelha.

– LETO! – Empurrei–o, que ria da minha cara. – Eu... Eu sinti algo diferente sim...

– Sabia, eu sou muito irresistível... – Riu mais e eu o fitei sério. – Sou sim, e você sabe. – Piscou.

– Eu vou ver se está tudo bem em casa, me espere, vamos voltar para o Ray. – Desci do carro. – E eu estou com vergonha demais para olhar para a sua cara.

– Eu pensei que você nem ia voltar... Você tem é medo de se apaixonar por mim!

– Leto, me deixa em paz. – Ri, indo para casa.

Mas é claro que eu vou voltar para o Ray, depois da cena que eu vi hoje, eu não saio de lá tão cedo...


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Notas finais do capítulo

Então gostaram?
Será que o Frank tá in love mesmo? AHSUAHS
Até o proximo meus lindos! *o*
BJO BJO BJO
♥♥
PS: se minha imaginação cooperar, eu acho que vocês vão gostar do próximo... ~le eu querendo fazer suspence~