Mikey P.O.V

Eu não acreditava em minhas próprias palavras, eu simplesmente não acreditava que tinha contado tudo a Frank e Gerard sobre eu e Amy. Eu deveria protege-la, mas pelo contrário, eu a magoei. A Magoei mais que Frank agora. Mas eu precisava, eu não estava mais aguentando, sentia-me sufocado a cada minutos. Talvez Amy não me perdoe. Mas eu fiz o certo. Não aguentva mais acordar e ver ela enlouquecendo por conta do idiota do Frank, e ele nem perceber, tive medo por mim, e por ela. Amy estava vunerável demais, e não media teus atos. Por conta do medo, e para Gerard não perceber também comecei a dormir no mesmo quarto que ela, assim a impediria, antes de que cometesse uma loucura sem volta. As vezes acordava com os choros de Amy, eu a acalmava. E imaginava que se em alguma noite ela poderia dormir calmamente. Mas isso parecia piorar a cada noite. As crises de choros estava frequentes, eu tinha medo, amo Amy. Adimiro que ela seja uma ótima atriz, e nunca ninguém percebeu isso. Nem mesmo Gerard que era proxímo de mais de Amy. Como puderam ser tão cegos?? Amy se definhava na frente deles e eles nem perceberam... Ela perdeu peso, se limitou ao maxímo de aproximidade deles e se fechou. Eu era o único que conhecia toda a verdade.

Fazia muito tempo já, que estava sentado no carro, em uma estrada deserta... Arriscado, mas precissei de tempo para mim. Eu observava aqueles pontos brilhantes no céu escuro de Jersey, e tentava entender, mas nada, eu não conseguia pensar em nada. Tudo que me vinha a mente era apenas os sorrisos de Amy. Eu fiz uma enorme confusão no coração dela. Sei que Amy esta confusa, mas ela precisa se decidir, ou vai acabar deixando não apenas ela machucada, mas a mim e Frank também.

Um filme passou em minha mente...

Estava com Amy no quarto, hoje mais cedo. Contei a ela que tinha revelado tudo ao Gerard e Frank. Amy olhou-me assuatada, como se eu tivesse cometido o pior dos pecados e estivesse confessando a ela.

– Ele fez o que?- A voz de Amy estava tremula. Temi

– Ele chorou.- Tive que desviar os olhos dela.

Senti minha vista embaçar, eram as lagrimas outra vez.

– Mikey... Porque?- Vi os olhso de Amy Marejarem.

– Porque eu não estava mais aguentando te ver sofrendo. Aquele idiota precisava saber.

– Mas e como tudo isso vai ficar agora?

– Não sei... Mas estou aqui.

A puxei para um abraço. Amy chorou tanto....

Meu celular tocou tirando-me dos meus devaneiros profundos. Para minha infelicidade era Frank. Atendi aquela merda antes que eu jogasse para fora do vidro do carro.

– Fala...- Disse, sem emoção.

– Mikey, onde está?

– Longe... Muito longe.

– Para de dramatizar e diz logo.

– Só quero ficar sozinho. Ok?

– Ok nada... Fala logo onde está?- Ele alterou a voz.

– Frank, tenha uma ótima noite- Desliguei o telefone o jogando no banco de trás.

Aquela merda de telefone voltou a tocar, acabei sendo vencido pelo cansaço e o peguei. Mas o desliguei, antes olhando as horas. Realmente eu dei motivos, já era tarde demais.

Olhei uma última vez para as estrelas e desejei sorte. Liguei o carro e voltei para casa, onde tinha deixado Amy sozinha. Eu só desejava que quando chegasse em casa a encontrasse sorrindo, brincando com Gerard, como em noites raras, que quase nunca aconteciam, mas eu as guardava em minha mente, assim como Gerard fazia-.

Com toda essa confusão esqueci-me até de Ger, que hávia se aproxímado até demais da Natália! Até que era uma casal fofo, mas acho que com ela o Ger não tem chances. Natália parece-me uma garota muito descente e não mistura profissionalismo com vida pessoal. Diferente de nós todos. 

Assim que cheguei no prédio, deixei o carro na garagem, e corri para o hall, subi as escadas, nosso apartamento era no sétimo andar, ou seja subi sete lances de escada, quanto mais tempo demorava para chegar lá, mais eu poderia pensar.

Encarei aquela droga de porta por uns segundos antes de abri-la. Respirei fundo tentando acalmar-me, coisa impossível agora. Girei a maçaneta e entrei. Encontrando com Gerard dormindo sentado com Amy em teu colo também dormindo.

Caminhei até Ger com calma e o balancei com cuidado para não acordar Amy.

– Ger...- Sussurrei.- Gerard...

– Mikey- Ger sussurou também.

– Está tudo bem?- Perguntei.

– Sim.... Acho que peguei no sono.

– Eu tenho certeza disso!- Sorri.

– Amy esta dormindo já faz um tempão.

– Tem ideia de que horas é?

– Não...- Ele respondeu confuso.- Que horas?

– Quase três da madrugada.

– Tarde demais....- Gerard desviou o olhar de mim para Amy.- Ainda esta dormindo pequena Amy...- Ger sorriu.

– Deixa que eu cuido dela agora, ainda sou o "namorado" dela Ger.- Disse fazendo aspas no ar.

Ger sorriu, ele realmente parecia cansado e sonolento, era tarde demais, principalmente para uma pesssoa que acordou praticamente na hora que o sol nasceu.

Ele desviou os olhos para mim, mudando a espressão para séria.

– Onde o senhor estava?

– Estava bem.

– Eu sei que estava, você não é tão insano assim. Mas ainda não me respondeu onde estava!

– Não se preocupa Ger.

Realmente Gerard sabia fazer eu me sentir culpado apenas com um único olhar, e aquilo me assustava tanto. Eu não quero preocupar meu irmão mais do que já está. É desnecessario, já basta Amy e a My Chemical Roamance. Ele não precisa de mais uma preocupação.

Antes que ele pudesse me bombardear com mais perguntas, fui em direção a Amy em teu colo e a peguei nos braços.

– Boa madrugada Gerard- Susssurrei.

Ele resmungou algo, nem dei bola para ele e fui para o quarto meu e de Amy. Coloquei a pequena criatura na cama e a cobri. Dei-lhe um beijo e a observei.

– Espero que essa noite você tenha bons sonhos, pequena sweet.- Sussurrei e beijei sua testa.

Aproveitei o sono profundo de Amy e fui para o banho. Não fiz questão de demorar muito ali, não queria deixar Amy sozinha, mesmo ela dormindo. Saí do banho, me vesti e deitei ao teu lado, não demorou muito para mim adormecer junto a Amy.

Encontrava-me um quarto, todos os movéis e obejetos do quarto era de um branco gelo. Quse chegavab a ofuscar a visão de tão claros. Minhas roupas também era da mesma cor. nada naquele comodo era familiar, eu não pertencia aquele lugar. Algo em mim se sentia vazio, mas vazio que o proprío quarto. Como se fosse magica ou qualquer outra coisa, eu comecei a ouvir sussurros, mas não conseguia identificar o que as vozes diziam, logo os sussurros se transformaram em chiados e zumbidos ensurdecedores, eu comecei a anadar pela imensidão branca tendo como guia os chiados. Mas quanto mais eu andava, mais o quato ficava maior! De nada, uma imagem apareceu em minha frente, assutando-me. Era uma criatura, com tão escura e assutadora. Meu cerébro mandava-me fugir, correr, gritar... Mas meus gestos não correspondia aos meus pensamentos. Eu paralisei na frente da imagem. Com uma velocídade imperceptível a criatura me feriu, a o quarto todo mudou do branco gelo, para o vermelho que escorria de mim. Eu sentia frio, mas não sentia medo. Sentia dor, mas não sentia meu proprío corpo. Acabbei perdendo a força nas pernas e desmontei. A última coisa que me lembro antes de apagar, foi de ter ouvido a voz de Amy, sussurra meu nome e dizer... "Não tenha medo, não vai mais doer..."

Acordei com Amy me balançando, ela parecia assuatda. Coisa que eu também estava, sentia-me gelado, mas não tinha frio. Chegava a tremer. Sentei-me na cama, e encarrei Amy que deu um breve sorriso!

– Teu sonho foi assustador?- Ela perguntou serenamente!

– Sim.- Sussurrei aliviado.

Foi apenas um sonho, mas um sonho real. Tão real que eu ainda conseguia sentir a dor, sentir o quante do sangue escorrendo.

– Desculpe te acordar Amy.- A encarei.

Amy ficou em silencio e me abraçou. Eu precisava de seu abraço.

– Não, não se desculpe. Te acordei varias noites também. Do mesmo jeito que me protege e cuida de mim. Eu quero fazer o mesmo com você!- Amy beijou-me delicadamente!- Vamos dormir Mikey, amanhã será um dia bem cheio!

– Você é um anjo! Pequena Sweet.

Amy sorriu, quando disse sweet. Nunca entendi o porque de Gerard a chamar assim. Quando ela entrou na equipe a mais de um ano atrás, quando ele ia se dirigir a ela, sempre dizia sweet.

Acabamos adormecendo outra vez, eu um pouco depois dela, porque precisava ter certeza de que ela realmente estava dormindo.