Só Uma Alma Vagando Por Ai.. escrita por AliceAmbrozewicz


Capítulo 4
A arma Perfeita


Notas iniciais do capítulo

Oi :)



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A arma Perfeita


Meu conceito de fugir: correr desesperadamente sem rumo. Utilizando meu conceito, fugi.

   Fui parar em um beco sem saída. Alguns homens, três eu acho, estavam sentados junto ao meio fio, no final da rua. Um deles fez sinal para que eu me aproximasse.

   Cheguei perto, mas não consegui enxergar o rosto de nenhum deles.

   - Olá garota. O que leva uma menina tão simpática a andar por um lugar desses?

   - Pra falar bem a verdade, nem eu sei. Sai correndo, fugindo, e vim parar aqui.

   - Fugindo do que?

   - Da polícia, dos meus responsáveis, de qualquer um que possa me prender de alguma maneira.

   - Polícia? E o que a senhora fez?! – disse ele rindo.

   - Não vou contar pra você. Eu nem e conheço!

   - Sendo assim, prazer, meu nome é Jack, o traficante da região.

   - Prazer, meu nome é Mustend, e eu mato pessoas às vezes.

   Jack sorriu.

   - E você trafica o que? Drogas? – disse eu sentando ao lado dele.

   - Ah, não sou desses. Nunca experimentei nenhum tipo de drogas, nada. Prefiro ficar na base da venda de armas mesmo.

   - Se eu fizer algum favor a você, me dá alguma?

   - Talvez. Mataria alguém por mim?

   - Mas é claro. Amigos servem pra isso, não servem? – Jack começou a rir novamente.

   - Trato feito! – ele apertou minha mão, e levantou-se.

   Jack deu o braço para mim, e pediu para que eu acompanhasse-o. Fomos até uma casinha bem velha. Eu poderia jurar que ela era abandonada, mas quando ele abriu a porta da mesma, era como se uma loja funcionasse lá dentro. Enquanto algumas pessoas se espancavam, outro casal se beijava, outro discutia, e outro já estava morto, baleado no chão.

   - Pode escolher a arma que quiser, desde que não escolha uma bazuca ou coisa parecida. Ah, e cuidado para não ser baleada. Já tivemos três mortes por aqui hoje, não queremos uma criança sem cabeça, queremos?

   - Eu não sou uma criança.

   - Ainda desconfio.

   - Ai, pare de me encher! Coisa chata!

   - Olha que eu posso resolver te dar um tiro..

   - Ai eu nasço novamente, como já fiz várias vezes.

   - Me convenceu.

   Andei um pouco pelo espaço, vi armas bem legais. Mas nenhuma delas era legal mesmo comparada com a que eu vi. Amarela, com detalhes em azul e branco. Cheguei a pensar se aquela não seria uma arma de brinquedo, uma réplica, mas resolvi pega-la. Pesava um pouco. Não muito, mas um pouco.

   Voltei até onde Jack estava.

   - É está a arma que você quer?

   - Sim.

   - Está bem, mas você terá de fazer um serviço pra mim, e será com ela.

   - Pode mandar.

   - Primeiramente, você precisa disso. – ele me entregou um celular simples – Só use para ligar pra mim. Tem meu numero gravado ali na agenda. Em segundo lugar, quero que vá até esse endereço – ele me deu um papel com escritos em uma letra bem mal feita – e mate um cara que será conhecido como Johnson. Não deixe seqüelas. Nada de pegadas, ou coisas do gênero. E por favor, não faça como o nosso ultimo agente, que resolveu trazer o corpo pra nossa sede. Perdemos muitos homens.

   - Ok, mais alguma coisa?

   - Qual seu nome mesmo?

   - Mustend.

   - Certo.

   - Ah, como é que eu faço para ir até esse endereço? É que ele é meio longe, e eu estou sem grana nenhuma, não tem como eu ir andando.

   - Você gosta de me dar trabalho, não é?

   - Talvez. Quer ou não quer o serviço?

   - Quero. Tome. – ele me deu cinqüenta dólares. – Use para ônibus, e comida, nada mais. Tente ser rápida. Aliás, esqueci de dar a você uma coisa. – ele tirou um pedaço de pão do bolso e me deu.

   - O quer que eu faça com isso?

   - Coma.

   - Pra que?

   - Tem uma coisinha diferente ai dentro, e..

   - Você está tentando me drogar?!

   - Claro que não! Posso continuar agora?

   - Pode.

   - A coisinha que tem ai vai rastrear você caso fugir.

   - Ah. – engoli o pão. – e isso dura por quanto tempo?

   - Uma semana, mais ou menos.

   - Mas e se eu só quiser fazer esse serviço pra você?

   - Ai você faz, volta aqui, e eu te dou um líquido que faz as moléculas saírem.

   - Está bem. Posso ir agora?

   - Pode.

   - Tchau.

   - Tchau. Só um aviso: Caso você morrer, será o preço de uma morte, o preço de todas as mortes que você causou ou iria causar futuramente.

   - Então ta.

   Peguei o ônibus, e fui para o tal endereço.  


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Notas finais do capítulo

Valeu por lerem! Se tiverem gostado, me avisem, digam o que precisa melhor, o que não precisa, e tals.. É que eu estou pensando assim: quando eu acabar de escrever essa história (vou postar tudo aqui, não se preocupem) vou encadernar e tentar mandar pra algum lugar, pra eles lerem, revisarem, sabe? Ai eu preciso de ideias no que melhorar, e essas coisas! Mas valeu mesmo!!



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