One-shot

“Tudo por eles”

"...Eu juro que sempre estarei ao seu lado

Eu daria qualquer coisa e todas as coisas

E eu sempre me importarei

Na fraqueza ou na força

Na felicidade e tristeza, no melhor, no pior

Eu te amarei a cada batida do meu coração..."

From this Moment - Shania Twain

PDV Bella

Dor, saudade, perda, amor... palavras que não faziam sentido para mim... pelo menos não até eu começar a senti-las.

Tudo isso resumia o que eu estava sentindo naquele momento, ou melhor, vinha sentindo á algum tempo. Já se faziam meses que eu estava lutando sozinha, tentando amenizar minha dor por ter perdido o meu filho. Meu Anthony. Meu filhinho que foi fruto do amor entre mim e meu marido. Edward Cullen. Ele que simplesmente não conseguia superar a dor, não conseguia lutar como eu estava lutando. Ele tinha se rendido a tristeza e ao silêncio, se trancando em seu próprio mundo, em seu próprio sofrimento. Ele se culpava pela morte do nosso filho durante o acidente de carro que sofremos no verão passado.

Anthony era a cópia exata do pai, tanto físico quanto a sua personalidade era idêntica a Edward. Nosso bebê que foi uma doce surpresa após 6 meses de casamento, resultando em felicidade e amor que se estenderam até os seus 4 aninhos e aquele trágico dia. A culpa não foi de Edward, mas sim de um adolescente drogado que atravessou o sinal vermelho, atingindo o nosso carro e tirando a vida de nosso filho e a nossa felicidade.

Um ano se passou, mas Edward continua do mesmo jeito: calado, cabisbaixo... O nosso casamento?! Não existia... nada mais acontecia... e eu sentia a imensa necessidade de mudar aquilo. E eu mudaria.

Um ano sem seus sorrisos, sem a sua cantoria anunciando sua chegada, sem seus gritos de vitória misturados ao de Anthony que enchiam a nossa casa de paz. Sem seu corpo, sem seus beijos e sua doce voz que sempre acompanhada de um olhar doce, me sussurravam “EU TE AMO”. A lembrança de nossos momentos tanto sozinhos quanto acompanhados de nossa família preenchia a minha mente, e ganhavam vida através de lágrimas que molhavam o meu rosto... Porque por mais que eu estivesse sofrendo, eu não poderia me render... Por ELE. Por Edward. Minha razão de viver, minha vida, meu companheiro, o pai de meu filhinho querido. Aquele que fazia tudo por mim e sempre me amou, mas que nesse momento não conseguia superar a dor da perda e precisava de ajuda. Que eu a daria. Porque ele sempre foi tudo pra mim! Por ele eu superaria tudo, aplacaria a minha dor para fazer renascer a sua alegria, que e  a minha alegria e motivação.

(...)

Após um fatídico dia no trabalho, fui para casa encontrando Edward sentado na sala, olhando fixamente a TV, mas sem nenhum interesse. A esperança e o nervosismo mesclavam-se a alegria contida na resposta daquele envelope branco em minhas mãos.

Me aproximei e toquei suavemente seu rosto.

-Edward? Meu amor olha pra mim.

Ele me olhou com seus grandes olhos verdes, antes tão penetrantes, que mesmo ofuscados pela tristeza, ainda transmitiam todo o seu amor por mim e pelo nosso filho perdido.

-Você precisa reagir, precisa se levantar e viver. Meu amor, eu sinto a sua falta...

-Eu não consigo... - sua voz se quebrou no final. Já havíamos tido esse mesma conversa algumas vezes e eu sabia que ele não queria falar sobre isso, mas era necessário.

-Mas você precisa tentar... Eu amo você, preciso de você e agora outra pessoa também...

-Quem?

Peguei suas mãos e levei ao meu ventre.

-O nosso bebê.

-Como?! Você está... grávida?!

-Sim! Eu estou grávida meu amor!

- Mas Bella... tem certeza?

- Tenho sim. Aqui esta o exame. – estendi para ele o envelope branco. Ele pegou, mas não abriu... 

– Lembra-se daquela noite Bella? – era um pequeno sorriso no canto de seus lábios?

- Claro que me lembro meu amor... fazia tanto tempo que não acontecia algo... íntimo entre nós...

Nesse momento Edward descansou a cabeça e minha barriga e eu deixei minha mente vagar para aquela noite. A noite em que nos amamos, depois de muito tempo.

Memórias Onn.

- Amor me desculpa... eu ainda não consigo...

Edward choramingou, mais uma vez.

- Edward, vamos tentar... estou com tanta saudade de você amor...

Eu enlacei minhas mãos em seus cabelos e o puxei para um beijo caloroso. Mas ele não reagiu e aquilo me aborreceu muito.  Eu sempre fui compreensiva com ele... afinal, partilhávamos a mesma dor. Perdemos o nosso filho. Mas ele precisava voltar à vida. Voltar pra mim... para nosso casamento.

- Edward você precisa reagir!!! Eu também sofro com a perda... dele... – não consegui falar o nome de Anthony em voz alta.

- Eu estou tentando Bella... – ele sussurrou.

- NÃO! VOCÊ NÃO ESTÁ! MAS QUE DROGA EDWARD! EU AINDA ESTOU AQUI!

Após dizer isso, eu me levantei da cama e sai do quarto sem olhar pra trás.

Quando cheguei à cozinha, fui até a geladeira e enchi um copo com água. Bebi. Enchi mais um e encostada na pia, comecei a pensar no que acabará de acontecer no quarto. Eu não deveria ter gritado com Edward... aquilo poderia afundá-lo ainda mais em sua depressão. E eu não sabia até onde aguentaria levar o nosso casamento nas costas... sozinha. Eu estava completamente sozinha nessa. A sensação de solidão foi tamanha, que eu comecei a chorar. Chorar alto. E em um ato reflexo joguei violentamente o copo d água na parede.

Não sei quanto tempo se passou... mas pouco depois me senti sendo envolvida por braços fortes. Bem lentamente ele começou a beijar meu pescoço... minha orelha. Então ele sussurrou.

- Eu te amo Bella. Me desculpe!

 Levei novamente minhas mãos aos seus cabelos e o puxei para um beijo, repetindo o mesmo gesto que fiz no quarto e que originou todo o nosso desentendimento, mas dessa vez fui correspondida. Edward me beijava com intensidade... e não foi carinhoso. Foi voraz. Como se a vida dele dependesse daquele beijo. Como se o nosso casamento dependesse daquele beijo. Ele me sentou a pia, se posicionando no meio de minhas pernas. Com muita habilidade ele se livrou de minha camisola. Agora as suas mãos passeavam em minhas coxas e seus lábios em meus seios. Edward me pressionava contra o seu corpo, como se pudéssemos nos fundir. Eu soltava gemidos involuntários e chamava por seu nome, enquanto cada pedacinho do meu corpo reconhecia o toque de Edward. Reagia ao toque dele.

- Que saudade de você amor...

- Edward... eu... preciso de você... agora...

Ele me pegou no colo, acredito que com a intenção de me levar até o nosso quarto. Mas só conseguimos chegar até a sala. E nós fizemos amor ali mesmo. Uma. Duas. Três vezes.

Memórias Off.

Fui tirada de meus devaneios pelos carinhos de Edward em minha barriga. Ele levantou os olhos, procurando meu olhar e nesse momento, em seus olhos uma centelha de esperança surgiu, esperança de voltar a ser feliz, voltar a viver... a alegria de ser pai novamente.

Nossas testas unidas, dos nossos olhos lágrimas, um turbilhão de emoções, um momento só nosso... um milagre! O nosso milagre!

-Mas Bella, eu não fui um bom pai... eu não consegui salvá-lo...eu fiz tudo errado... se eu tivesse... – sua voz sumiu e Edward nem ao menos terminou a frase.

-Shiiii... É claro que você foi. Você sempre foi um pai maravilhoso e um marido também.

-Mas eu... se eu... Mas a culpa me consome cada vez que eu não vou vê-lo... Eu o amava tanto!

-Não diga nada. Não foi culpa sua, foi um acidente. Eu também sinto muito a falta dele. Oh meu Deus como eu sinto falta dele! Mas é preciso seguir em gente. Eu preciso de você e o nosso bebê também.

-Bella... oh Bella! Obrigado por nunca ter desistido de mim... Eu te amo!

-Eu também, meu amor... Mas você precisa ser forte, eu estou com você e sabe porque? Porque eu te amo e sempre vou te amar! Porque você é tudo pra mim e Deus está nos dando uma nova chance, uma criança pra cuidarmos e amarmos... Mas ele precisa de um pai, precisa de você também!!!

Edward se aproximou mais de mim, segurando minhas mãos entre as suas ...

-Farei de tudo por você Bella...

-Eu também farei tudo por você meu amor...

-Oh! Me perdoa meu amor... me perdoa por não ter estado ao seu lado, me perd...

-Não é necessário desculpas. Temos uma nova vida a caminho e uma chance de reconstruir a nossa felicidade.

-Eu prometo que farei tudo pela felicidade de vocês... amor, um bebê!!!

-Sim! O nosso bebê!

E aquela singela promessa foi selada com um carinhoso beijo.

"Deste momento em diante

Eu dou minha mão para você com todo o meu coração...

Eu mal posso esperar para viver minha vida com você...

Mal posso esperar para começar...

Você e eu nunca nos separaremos..."

(...)

O bebê que foi gerado em um momento de dor, desespero e abandono, mas foi o mesmo que nos trouxe alegria e Edward de volta à vida. A cada dia ele se levantava, reagia e superava a dor da perda... motivado pelo amor que ele já sentia pelo bebê que crescia em meu ventre. O nosso novo bebê. Afinal, como ele mesmo disse uma vez, agora ele enxergava um motivo pelo qual valia à pena lutar... a nossa família.

Anthony jamais seria esquecido. Sempre será lembrado como meu primogênito, meu amado. Uma perda que não seria substituída, mas que deu origem a uma nova felicidade.

Nove meses depois, nasceu a nossa pequena Elizabeth, de olhos na cor de um chocolate lindo, cabelos castanhos e cacheados. Nosso pequeno milagre, nossa nova chance de viver, ela foi como um bálsamo para as nossas vidas!

Ainda me lembro de como foi a nossa emoção no dia do parto. Edward suava de ansiedade, nervosismo e medo, mas em nenhum momento me deixou sozinha. Segurou minha mão quando eu precisei de mais força, beijou minha testa e dizia o quanto estava orgulhoso de mim... de novo.

Ele sussurrava palavras de amor...

De seu rosto perfeito jorravam lágrimas de alegria ao segurar nossa pequena pela primeira vez. Ao estar nos braços do pai, braços que pareciam tão grandes, mas que eram do tamanho certo para o conforto de nossa filha, cessou o choro de Elizabeth e ali eu via nascer uma conexão entre pai e filha surpreendente! Desde o primeiro momento ela o reconheceu...  Edward acariciava e beijava os ralos cabelos castanhos de nosso bebê e a embalava ao som de uma canção em que ele demonstrava toda sua dedicação ao nosso tesouro...

"Eu estarei com você...

Eu estarei com você...

Não deixarei ninguém te machucar...

Eu estarei com você..."

-Sempre estarei aqui filha... - sussurrou enquanto depositava um beijo em sua cabecinha. Aquele momento parecia tão certo, tão perfeito, que ficaria em nossas memórias para sempre.

(...)

O sol que entrava pelas janelas abertas me despertou naquela ensolarada manhã de domingo. Ao olhar para relógio, constatei que eram ainda 7:30 da manhã e Edward já não estava mais ao meu lado em nossa cama. Após minha higiene matinal, fui em direção à cozinha, mas parei no corredor ao ouvir doces risadas vindas do quarto de minha filha. Sorri. Já sabia qual era o motivo da alegria de minha pequena.

Parei na porta aberta, me deliciando com a imagem á minha frente. Edward deitado na pequena cama de Elizabeth, enquanto ela estava sentada em cima dele com as mãozinhas em seu cabelo.

-Ai! Filha! Tá bem fortinha,hã? Assim você vai deixar o papai careca.

-Papai caleca! - Elizabeth soltou um gritinho infantil, seguido de uma deliciosa gargalhada.

-Você quer ver o papai careca? Sua sapequinha!

Enquanto ele falava, nossa pequena puxava os seus cabelos cor de bronze.

-Papai caleca! Papai caleca!- Elizabeth repetia sem parar.

Gargalhei atraindo a atenção dos dois, e fazendo minha pequena quase cair ao sair do colo do pai e vir para os meus braços.

-Mamãe!!!

-Cuidado, princesa. - alertou Edward a segurando.

-Oi meu amorzinho, que festa é essa que você está fazendo com o papai, hein?- Perguntei a pegando em meus braços, sentindo aquele cheirinho de bebê tão dela.

-Tô alumano o cabelo do papai, mas ele não pála quieto!

-Filha, isso já é caso perdido... O cabelo do papai não arruma.- Edward disse nos puxando para o círculo de seus braços e me dando um beijo suave.

-Bom dia amor. - Me disse sorrindo.

-Bom dia. Então estavam brincando sem mim?- Disse com uma expressão fingida de tristeza.

-Nãaaaao! Papai disse que mamãe tava cansada e não ela pla acoldá!- Minha pequena cantarolou.

Sorri ao ouvir isso. Edward sempre sendo maravilhoso. Aliás, ele me ajudava tanto!

Elizabeth crescia saudável, e junto com o crescimento vinham suas perguntas infantis, sua vontade para brincar 24 horas... Uma criança de 2 anos com um pique danado!

Ela drenava toda minha energia e de Edward, mas isso não poderia ser mais perfeito! Ela era saudável!

Nosso dia começava bem cedo, e terminava bem tarde, mas isso não impedia de ter meus momentos com meu marido. Isso só nos deixava ainda mais felizes.

-Hum... quem está com fome?- perguntei.

-Euuuuuuu!- gritaram Edward e Elizabeth juntos me fazendo rir.

-Então todo mundo pra cozinha, já!- ordenei.

-Papai me leva?- Minha pequena pediu com um lindo biquinho nos lábios.

-Quem resiste a esse biquinho? Acho que terei muitos problemas em relação a isso, mais tarde. -Edward disse já se levantando com Elizabeth no colo e me arrastando pela mão em direção á cozinha.

Nosso café da manhã foi regado a risadas deliciosas e muita bagunça como sempre aconteciam todas as manhãs. Uma ótima forma de começar o dia com a família. Enquanto observava Elizabeth enfiava quase todo o café da manhã na boca do pai, percebi em como ele ainda estava lindo. Como se isso fosse possível! Mesmo com o rosto melecado de panquecas e suco de laranja, ele estava irresistível. Um sorriso involuntário surgiu em meus lábios enquanto observava as duas pessoas que mais amava, entretidos um com o outro na bolha particular deles. Elizabeth adorava ficar em meu colo, com rostinho em meu pescoço e as mãozinhas em meu rosto, mas nada substituía o colo e os cabelos do papai.

Se ela se machucava, corria para ele...

Se ela conseguia fazer algo novo, ele era o primeiro saber...
Ela fazia tudo para o pai, que por sua vez se mostrava um eterno apaixonado pela filha, e também muito ciumento. Lembro-me de como Edward ficou quando Elizabeth recebeu um abraço do coleguinha na escola... Ele pirou e ainda passou um sermão no garotinho fazendo-o chorar!

É claro, que depois teve um Edward constrangido pedindo perdão na porta da escolinha... Mas isso tudo era só um excesso de proteção! Elizabeth sempre será seu maior tesouro... ela lhe trouxa de volta á vida!

Sorri ainda mais, me lembrando das doces surpresas que os dois sempre me faziam. Café na cama, acompanhado de beijinhos, bilhetinhos carinhosos e desenhos de Elizabeth... Coisas simples que faziam meu coração se encher ainda mais de amor por eles. E refletindo sobre tudo isso, percebi que toda a minha persistência e o meu amor foram ingredientes suficientes para salvar meu marido da tristeza e poder começar uma nova história.

Fui tirada de meus devaneios pela doce voz da minha menininha.

- Papai,a mamãe tá estátua? Mamãe?!

- Acho que ela estava pensando em coisas boas... - Edward cochichou pra ela.

- Que cousas boa mamãe?

- Eu estava pensando em como sou feliz por ter vocês dois na minha vida. - Disse com lágrimas nos olhos.

Edward sorriu. Um sorriso doce,cheio de amor. Aquele em que toca a sua alma. Seus olhos verdes... tão profundos, semelhantes ao mar. Que nesse momento me faziam tremer. De amor, de paixão. Desejo. Tantos sentimentos, sentidos no mesmo momento que parecia que meu coração explodiria de amor. Flashs das nossas noites invadiram minha mente. Corpos entrelaçados, suor, calor. Gemidos. Sussurros. Prazer. Promessas feitas no silêncio da noite.

Conectados um ao outro pelo olhar, Edward se aproximou e tocou suavemente minha bochecha.

- Eu amo você. - Me disse com a voz suave transbordando emoção.

- Eu tamém amo você, Mamãe! -Minha pequena se manifestou, empoleirando-se no meu colo e passando seus braçinhos ao meu redor.

Lágrimas cairam de meus olhos, misturando-se ao meu sorriso.

- Não chola, mamãe! Eu tô aqui, papai tá aqui... - ela disse dando um beijinho suave em meu rosto.

- A mamãe está chorando de alegria, meu amor...

- Aleglia?- me perguntou com aqueles olhinhos suplicantes.

-Sim! Alegria, muita alegria...- disse tranquilizando-a.

-Papai tamém tá alegle?

-Eu estou muito alegre, princesa.- Edward disse, depositando um beijinho em sua testa.

-Bom, mas chega de lágrimas, porque hoje vamos pra casa da vovó, lembra?

-Yeeeeeeeh!!- Elizabeth exultou.

Após minha pequena correr para o quarto, atrás de uma roupa para usar, Edward me beijou e naquele instante nada poderia estar mais perfeito. Aqui era o meu lugar, meu refúgio, meu lar. Toda a minha luta em nada se comparava a ter esse sorriso como recompensa. Edward voltou a sorrir... voltou a encher nossa casa com suas risadas, agora acompanhadas de nossa garotinha... Nossas noites voltaram a ser ardentes, intensas e cheia de amor... E para mim isso é que importa.

-Eu te amo, Edward. Amos vocês. Muito. Para sempre...

-Sempre estaremos juntos, amor!

Sorri com essa promessa.

Uma verdade incontestável.

Eu estava onde precisava estar. E queria estar. Com meu amor. Minha família. Por que eu faria tudo por ele... de novo. Faria tudo por eles.

"Eu vou te amar, eu te prometo isso.

Não há nada que eu não daria

Deste momento em diante....

Você é a razão pela qual eu acredito no amor."

“Jamais subestime um grande amor. As pessoas que tem a capacidade de amar verdadeiramente e sem reservas produzem frutos de felicidade inimagináveis...”.

                                                                                   Fim