My Dear Devil escrita por ana_christie


Capítulo 28
Capítulo 28


Notas iniciais do capítulo

Nossa... minna-san... quase surtei quando peguei o capítulo para revisar. Nossa, está bom demais! EU QUERO UM MAMORU PARA MIM!!!! ONEGAI!!!



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Calafrios percorreram minha pele quando senti o calor do corpo encostado às minhas costas.

- Sou eu, odango, não grite... - a boca de Chiba sussurrou em meu ouvido, fazendo meu coração bater forte.

Tirei sua mão de minha boca e me afastei de seu aperto.

- Sa-SAI! - falei nervosa.

Essa sensação estranha...

...a cada vez que ele me toca...

...parece que cresce algo dentro de mim...

O corredor estava escuro... mas, mesmo assim, eu vi que ele apenas vestia uma calça, sem nenhuma blusa.

Mostrando de novo para mim o perfeito corpo que ele tinha...

Vi-o morder seu lábio inferior enquanto olhava para minha camisola.

Senti-me desconfortável pela maneira com que ele me olhava, e não sabia o que fazer para me esconder dele. Acabei cruzando meus braços.

- Pa-pare de me olhar assim! - olhei para o lado corando.

- Não precisa se esconder, odango, já estou vendo como você é...

Corei envergonhada quando ele falou isso e coloquei meu cabelo atrás da orelha.

- Na-não diga essas coisas! - falei nervosa.

Ele sorriu e pegou meu pulso.

- Venha... - começou a me puxar em direção à escada.

- Ei! Que você-

- Vamos atrás de Hotaru... - ele colocou um dedo em seus lábios como se me pedisse para ficar em silêncio. - Tente não fazer barulho...

O olhei por um tempo e assenti.

Descemos as escadas e fomos em direção a outra sala que ficava bem no fundo da casa.

- Onde ela está indo? - perguntei enquanto ele me puxava.

- Já vamos chegar lá, odango... - sua voz estava tão calma.

Quando entramos na sala, vi Hotaru em pé de frente a um enorme quadro, onde havia a pintura de uma belíssima mulher sentada numa cadeira.

Fiquei até sem ar ao ver o quanto a mulher era linda...

Ela tinha os cabelos negros soltos, e seus olhos eram de uma cor azul bem profunda.

- Ela é linda... – sussurrei, não acreditando que existia uma mulher como ela.

- É minha mãe... - Mamoru sussurrou de volta, e eu o fitei.

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Mamoru disse para sentarmos num sofá que tinha ali de frente para uma lareira.

- Ela vai demorar um pouco... – havia me dito, e por isso acabei concordando em me sentar ao seu lado.

Mas, claro, me afastei dele.

- Ela é sonâmbula... - Mamoru sussurrou ao perceber que eu estava preocupada com ela.

- Sonâmbula? - falei baixinho me voltando para ele.

- Ela anda pela casa sozinha à noite, mas está dormindo... - Mamoru ficou olhando para Hotaru, que permanecia parada no mesmo lugar.

- Não tem como acordá-la?

- Iie... Se eu acordá-la agora, ela poderá ficar um pouco confusa, estressada... desorientada...

- Oh? - falei surpresa e voltei a olhar para ela.

- Hotaru ficou assim depois que nossa mãe faleceu - a voz dele era tão calma, seus olhos ainda fitavam Hotaru. – Quase todas as madrugadas ela se levanta e vem até aqui para observar o quadro...

- Mas se ela está dormindo... como pode observar o quadro?

- Ela sonha que está vendo o quadro, odango. Mas não sabe que realmente está na frente dele.

Olhei Hotaru por mais um tempo...

Sonha... o que você sonha Hotaru?

Fitei o quadro.

Ela sente falta dela... sente muita falta dela...

Me voltei para Mamoru.

- Posso perguntar... como seus pais morreram? - sussurrei. E os olhos dele se voltaram para mim, acelerando minha respiração.

Ele sorriu e assentiu.

- Minha mãe cortou os pulsos - disse de forma série, e fiquei horrorizada. - Depois de sua morte, meu pai começou a beber e se tornou muito mais violento.

Tampei minha boca.

Kami-sama...

- Depois de anos me espancando, meu pai resolveu acabar com a própria vida - ele tinha uma olhar triste enquanto fitava o chão.

E senti lágrimas nos olhos...

- Go-gomen por... ter perguntado... - ele se voltou para mim. - Na-não deveria fazê-lo se lembrar do passado... - fiquei em dúvida se eu fazia ou não, mas levantei minha mão e a aproximei dele.

Seus olhos estavam tão tristes...

Aproximei minha mão lentamente de seu rosto...

E toquei sua face. Na mesma hora pareceu que minha mão ia pegar fogo!

Minha respiração até chegou a falhar.

- Quer me consolar? - ele murmurou com seus olhos me fitando de uma forma séria.

Mordi meus lábios.

Não podia dizer que eu queria...

Ele se aproximou de mim sem desviar seus olhos.

Afastei minha mão de seu rosto, mas não me afastei, deixando-o chegar bem perto de mim.

Mamoru me olhou demoradamente e aproximou seus lábios de minha testa, beijando-a intensamente.

Fechei meus olhos sentindo o calor de seu beijo...

E por Kami...

Por que eu tenho essa sensação de bem estar com ele?

Meu coração bate tão forte... e-e minha respiração... é como se todo o ar fugisse de meus pulmões...

Ele se afastou, e eu voltei a abrir meus olhos, encontrando com seus olhos azuis escuros.

Era incrível a forma como eles mudavam de entonação...

Sua testa encostou na minha, e ele sorriu.

- Odango-baka... - murmurou sob sua respiração. - Não deveria acreditar em tudo que falo...

- Huh? - não entendi o que ele quis dizer.

- Um dia desses... vou acabar me aproveitando ainda mais de você... - pisquei algumas vezes sem entender o que ele estava falando.

Ele sorriu mais uma vez, e sua mão pegou a minha, cruzando nossos dedos em seguida.

Uah?

- Minha mãe adorava a vida, ela jamais se mataria – ele sorriu de lado e, aos pouco, foi caindo a ficha. Ele mexeu com meus dedos como se decorasse o formato deles. - E meu pai jamais ergueu a mão para mim... - aproximou minha mão de seus lábios e começou a beijá-la. - Nós éramos uma família feliz... – terminou beijando mais uma vez meus dedos.

- Nani? - afastei minha mão, e ele me olhou com aqueles olhos famintos. - Você... como pode mentir sobre algo assim?! - tremi de ódio... e por outro sentimento que não podia descrever.

- É divertido... – ele sussurrou com um sorriso em seus lábios.

Abri minha boca para falar algo...

- Shhhh... - ele colocou um dedo em seus lábios, e seus olhos voltaram para Hotaru.

Ahh... MALDITO...

Divertido? Como pode achar divertida uma coisa dessas?

Ouvi passos, levantei meus olhos e vi Hotaru voltar a andar e sair pela porta.

- Vou ver se ela está indo para o quarto... já volto... - Mamoru falou, se levantando e seguindo Hotaru.

COMO SE EU FOSSE ESPERAR POR VOCÊ, SEU RETARDADO!

Levantei-me bufando do sofá e pisei forte, entrando no corredor.

Maldito... maldito...

Como posso cair facilmente em suas mentiras?

EU ODEIO ESSE CARA!

SERÁ QUE ELE NÃO PODE FALAR SÉRIO UMA VEZ NA VIDA?!

Vi algo brilhar ao meu lado... e parei.

Atravessei uma porta e vi que logo ali... depois de uma sala... tinha uma cozinha.

E ahhhh...

Fome... Sede...

########

Kami, que cozinha linda...

Caminhei descalça, olhando tudo à minha volta.

Quando passei pela primeira vez aqui, foi rápido, e nem prestei realmente atenção, mas agora... uaahhh... que coisa linda...

Tinha uma geladeira enorme ali... e mordi meus lábios.

Não é certo mexer na geladeira dos outros... mas... huuuuu.. eu quero algo gelado... está quente!

Toquei no balcão que era de madeira e dei a volta para me aproximar da “geladeirona”. Tinha uns botões estranhos nela... mas não dei muita bola, não. Alcancei a porta, pronta para abri-la.

- Tsc, tsc... - parei com a minha mão no ar, e olhei para o lado. Mamoru estava ali, me olhando com um sorriso de lado. - É feio mexer na coisa dos outros...

Mordi meu lábio com raiva.

- Estou com sede... - falei com um suspiro.

- Eu também... - ele começou a se aproximar, deu a volta no balcão e ficou ao meu lado. - O que você acha... - abriu o freezer e pegou alguma coisa lá de cima - disso...? - me mostrou um pote de sorvete, e meus olhos brilharam.

Não pude evitar sorrir e olhei para ele, assentindo.

Mamoru colocou o pote em cima do balcão e pegou duas colheres, me entregando uma. Abriu a tampa e pegou uma colherada.

- Delícia... - murmurou assim que a colocou em sua boca, olhando para mim. Sorri feliz e ergui minha colher, pronta para pegar um pouco. Peguei uma senhora colherada e coloquei inteirinha na minha boca.

- Humm... - murmurei de prazer, e sorri mais uma vez, sentindo o sabor gelado passar por minha garganta.

Adoooro sorvete...

Realmente muito gostoso e refrescante...

Mamoru pegou mais uma vez e eu o imitei, colocando mais um pouco na minha boca.

- Hummmmm... - não podia evitar por causa da doçura do sorvete.

- Adoro quando você geme - minha respiração travou em minha garganta, e eu o olhei. Mamoru fitava meus lábios enquanto lambia sua colher. - É gostoso de ouvir... - olhei pra baixo ao sentir meu corpo se arrepiar.

Uuaaahhh... por que meu corpo reage dessa forma quando ouço ele falar...?

- Gostou do sorvete? - ele falou, e eu assenti, não querendo olhar para ele. - É meu preferido... - peguei mais uma colherada e não fiz nenhum barulho.

Ele parece realmente gostar de coisas doces...

Levantei meus olhos, um pouco envergonhada, e fitei o seu rosto. Ele olhava para frente enquanto comia o sorvete.

E, por Kami...

Como ele é atraente...

Fitei-o mais um pouco e vi que estava um pouco roxo no canto direito de seu lábio superior. Levantei calmamente meu dedo, com a colher na boca, e o aproximei do seu machucado.

Encostei levemente.

- Está doendo? – murmurei. Ele me olhou de soslaio, parecendo um pouco surpreso, mas acabou sorrindo.

- Iie – sussurrou. - Por quê? Preocupada comigo? - não aguentei seu sorriso e apertei bem forte o machucado. – Itai! Ahh, Odango! - ele tocou como se sentisse realmente dor.

- Estúpido... - falei fazendo um bico, e comi um pouco mais de sorvete.

Ficamos em silêncio por algum tempo.

E eu podia jurar que ele me olhava de soslaio a cada movimento, e aquilo me irritava de uma forma! Não sabia qual o problema dele...

Meu coração está inquieto hoje...

Tudo por culpa dele?

Pensando bem...

O que estou fazendo aqui nesta cozinha escura com Mamoru?

Estou aqui pelo sorvete, né?

Não por ele, né?

Não, não!

Não é por ele!

Eu estava com vontade de comer algo gelado, e foi por isso que fiquei aqui...

É...

Isso...

Olhei para o lado, e seus olhos ainda me fitavam.

- Quer parar de me olh-

- Eu tenho vontade de comer você... – ele falou simplesmente, tirando o ar de meus pulmões. Acabei me sufocando.

Tossi algumas vezes.

E senti meu rosto começar a queimar... queimar... queimar...

O ouvi rir, provavelmente por me ver daquela maneira.

- Ba-BAKA! C-co-como se fosse possível comer uma pessoa!!

Hã?

EU REALMENTE DISSE ISSO?

MEU DEUS...

EU ACHO QUE NÃO ESTOU BATENDO BEM!

PARE DE FICAR ACREDITANDO NAS BRINCADEIRAS DELE!!!

- É possível - sua voz rouca murmurou como se estivesse perto de meu ouvido. - E eu sei... - pude sentir sua respiração bater em minha orelha - de várias formas... - beijou minha orelha, e estremeci com o toque quente-frio.

Eu me afastei, colocando a minha mão no lugar que ele havia beijado.

- O QUE HÁ DE ERRADO COM VOCÊ? - me senti nervosa quando ele continuou sério, seus olhos ainda me fitando.

- Arrepiei você? - disse numa voz tão...

- SEU RETARDADO! - falei com raiva dele, por me fazer sentir dessa maneira.

Nervosa e com o coração a mil...

Dei a volta no balcão, deixando-o ali atrás, e fiquei no outro lado, deixando o balcão entre nós. Encostei minha perna num banco de metal que estava ali.

Brrrrr...

Mamoru me deixa com calafrios...

- Fugindo de novo? - murmurou, mas eu o ignorei, tentando me concentrar no sorvete. - Hum... certo... – ele voltou a comer sorvete, e eu me mantive quieta.

Droga...

Eu não gosto dele... então por que sinto isso...?

- Quando Hotaru disse que você ia passar a noite aqui... – ele voltou a falar, e mordi a colher, segurando a raiva - quis levar você na hora para o meu quarto...

Coloquei o sorvete em minha boca, nervosa...

- Droga Chiba... você sempre tem que... - seus dedos seguraram meu queixo e seus lábios vieram ao encontro dos meus.

A língua dele passou por minha boca, tirando o sorvete, e quando se afastou, engoliu o creme. Ele sorriu de lado, olhando para meus olhos de uma forma estranha.

- Sabia que seria delicioso... - ele se afastou, lambendo os lábios.

Coloquei a mão na boca, não acreditando que ele tinha feito aquilo.

- ARGH! QUE NOJO, CHIBA! E o sorvete era meu! - droga, droga... por que ele sempre me pega desprevenida!?

- Não fique brava, odango... tem mais aqui... - direcionou sua colher para minha boca, com um pouco de sorvete.

- Não vou pegar daí... Eu tenho a minha! - falei mostrando minha colher.

- Da minha é bem mais gostoso... - continuou me oferecendo e se apoiou sobre o balcão, como se esperasse por mim.

Eu o olhei por algum tempo...

Droga de Mamoru...

Peguei um pouco de sorvete do pote e lhe dei as costas, me encostando no balcão, não querendo mais olhar para ele.

Argh... eu odeio ele...

- Sabe... e-eu tenho procurado por uma coisa... mas não consigo encontrar... - falei lembrando de algo que estava em minha cabeça.

- Que coisa? - sua voz soou bem rouca.

- Aquele chocolate que você me deu naquele dia... - não quis olhar para ele, então continuei comendo meu sorvete.

- Ficou com vontade dele?

- Hum-hum! - assenti. - Já procurei em vários lugares... - comi mais uma porção de sorvete. - Então eu queria saber... onde você compra... - olhei para meus pés, os cruzando.

- Hum... o chocolate é meu, Odango... e é claro que você não vai encontrá-lo em parte alguma...

- Seu? - olhei de soslaio para ele. - Como assim seu? Você é tão egoísta assim que não pode me contar onde compra?

- Baka Odango... eu inventei o chocolate... tenho uma fábrica, e esse tipo de chocolate é distribuído só para mim...

Me voltei para ele, não acreditando.

- Você criou o chocolate? Certo... como se fosse possível um playboy ignorante como você criar algo tão delicioso...

- Achou delicioso? - sorriu de lado.

- Qualquer um que experimentasse acharia também!

- Já ofereci aos meus amigos... e nenhum até agora gostou... nem mesmo Hotaru... você é a primeira a me dizer isso... obrigado...

Corei quando ele falou isso.

Não sei por que ainda...

- De qualquer forma... - eu me senti um pouco embaraçada ao vê-lo sorrir.

- Quer um pedaço do chocolate? – sussurrou, e não me voltei para olhá-lo, apenas assenti.

Ouvi-o se afastar e olhei de relance para suas costas.

Ele abriu um armário que ficava na parte de cima da parede e começou a procurar por algo.

Uahh...

Kami.... como ele é forte...

Seus músculos eram bem definidos.

Ele ergueu um pouco mais seu braço...

Nossa...

Quando ele ia se virar, voltei para frente rápido, me sentindo ficar vermelha.

Uaahh... o que estou fazendo...?

Baka Usagi! BAAKKAA!

Minhas bochechas esquentaram, e eu coloquei minhas mãos sobre elas.

- É uma pena, Odango - com o tom de sua voz, me virei para ele, e Mamoru tinha um pedaço daquele chocolate entre seus dedos. - Só tenho esse.

Eu o olhei e voltei para o chocolate.

Era apenas um pedaço...

- Por que você não me dá...? Você come isso todo dia... - estiquei minha mão para pegá-lo, mas Mamoru afastou-se.

- Não comi hoje... - disse sério, mas pude ver que brincava.

- Chiba... dá pra mim... amanhã você pega um para você, já que você é o dono da fábrica... - subi no banquinho, ficando de joelhos nele para ver se conseguia pegá-lo, mas Mamoru levantou mais uma vez o pedaço, deixando acima de sua cabeça. – Droga, Chiba...

- Posso repartir com você... - falou abaixando o chocolate. - Mas só se você pegar aqui... - colocou o pedaço entre seus dentes.

Huh?

Ele estava brincando comigo, por acaso?

- Eu não vou pegar minha parte aí! - eu me senti irritada e até mesmo envergonhada por ele dizer isso.

Mamoru apenas sorriu novamente e ergueu os ombros como se falasse problema seu...

Droga...

DROGA DE CHIBA!

Respirei fundo...

Não acredito que vou fazer isso...

Tudo por um chocolate...

Coloquei um joelho em cima do balcão e vi surpresa nos olhos de Mamoru com o meu movimento, em seguida coloquei o outro, puxando um pouco minha camisola para ajudar a me locomover e comecei a me aproximar dele.

E parece que, no mesmo instante, vi a respiração dele ficar acelerada. Aos poucos os lábios dele encostaram no chocolate, e ele ficou fitando seriamente meus olhos.

Kami-sama... o que estou fazendo?

Tudo isso por um pedaço de chocolate?

Ou... por que... é ele?

Desci lentamente minha cabeça para ficar no nível da dele, coloquei uma parte de meu cabelo atrás da orelha. Fitei intensamente seus olhos e voltei para o chocolate que estava entre seus lábios.

Era só me abaixar mais um pouco e pegar ali...

Mas Kami...

Estava difícil de respirar...

Lentamente abri minha boca.

Fitei seus olhos rapidamente e voltei para seus lábios.

Comecei a me aproximar, de pouquinho a pouquinho, e juro que vi a respiração dele falhar. Tive vontade de rir.

Será que...

De alguma maneira...

Eu mexo com ele... da mesma forma que ele mexe comigo?

Encostei meus dentes no chocolate, a milímetros dos lábios dele, e voltei a olhá-lo.

Seus olhos pareceram escurecer...

Mordi até o chocolate se partir e me afastei, sentindo-o derreter em minha boca.

Hum... gostoso...

E simplesmente..

Não consegui desviar dos olhos profundos de Mamoru...

Era como se ele fosse...

Um imã...

Sei lá... ou algo parecido...

Como se me atraísse para ele...

Vi-o sugar o pequeno pedaço do chocolate que segurava para dentro da boca e começar a degustá-lo.

Lambeu os lábios e fitou minha boca, logo voltando para meus olhos.

- Você... - disse sob sua respiração, um pouco ofegante. Suas mãos se apoiaram no balcão aos lados de meus joelhos. – Você... quer me deixar louco? – murmurou, causando arrepios em cada canto de meu corpo.

Continua...


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Notas finais do capítulo

onegai!! Onegaishimasu!!!!!!!!!
Comentem!!! Reviews são presentes para quem escreve, e Naonix os adora. Mesmo eu, que apenas reviso e respondo aos comentários e posto, os adoro!
Bjs