I Will Always Remember You. escrita por 1dmypride


Capítulo 1
Capítulo Único.


Notas iniciais do capítulo

Capitulo unico! Espero que gostem, me esforcei e demorei pra escrever...ok exagero, mas me esforcei hahaha bj



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Nunca pensei que eu fosse partir desse jeito.Não que eu realmente fosse partir, não. Eu iria permanecer aqui, no lugar de sempre. Mas a vida sempre nos dá imprevistos. Eu nunca pensei que deixaria Louis para trás. Eu não podia deixa-lo para trás. Simplismente não podia. Depois de passar três anos, três longos anos, juntando dinheiro, sem ir em nenhuma festa e afins, eu consegui. Dei tchau a meus pais,sem nem pedir permissão e entrei de férias permanentes. Em Londres.A minha casa a partir daquele dia. Não consigo esquecer do momento em que cheguei aqui. O momento em que conheci ele.

Flashback on.

Peguei minhas malas na esteira e olhei em volta daquele lugar novamente. Eu realmente estava em Londres. A cidade dos sonhos. 

Estava caminhando até a saida, mas fui interrompida por um ser que corria, e derrubou tudo que eu estava carregando.

— Porra,tá com algum problema? Caralho, não olha pra onde anda? — Falei sem olhar no rosto da pessoa. 

— Desculpa, eu realmente sinto muito. Quer algo pra recompensar? — Ele falou e eu logo reconheci aquela voz. Louis Tomlinson. Aquele que habitava os meus sonhos.

— Vo-você? — Perguntei.

— E-eu. — Ele disse, fazendo gracinha comigo. Esperto, pensei.

— Desculpe as palavras grossas, mesmo. Eu tenho que ir. — Falei pegando minhas coisas de suas mãos. 

— Ei, espera. — Ele disse me fazendo olhar pra trás.

— Pra onde você está indo? — Perguntou.

— Pra minha casa. — Falei.

— Eu te levo. — Ele disse, pegando as minhas malas de volta.

— Dizem que quando oferecem algo não podemos recusar, então vamos. — Disse tentando ser simpática. Pelo menos tentando. Ele me guiou até o estacionamento do aeroporto e colocou minhas malas no bagageiro de seu carro. Bonito, por sinal. Ajeitei minha roupa antes de entrar. Eu tinha essa mania. 

— Onde você mora? — Ele perguntou, dando partida no carro.

—  Bem, eu não sei explicar onde é, mas sei a rua. —  Falei tirando um papel de dentro da minha bolsa, onde estava escrito o endereço. Dei-o a ele.

— Eu sei onde fica. — Ele disse dando um sorriso de lado. — Te levo lá.

— Obrigada mesmo, Louis. — Falei.

— Como você sabe o meu nome? — Ele perguntou.

— Quem não sabe o seu nome? — Falei no mesmo tom.

— Bem,acho que pessoas desinformadas. — Ele disse me fazendo rir. — Qual o seu nome? 

— Larissa. — Falei.

— Você não é daqui por que seu nome não é comum. — Ele falou.

— Sou do Brasil. — Falei.

— Veio pra ficar? — Ele disse.

— Sim... — Falei. — Vou fazer faculdade e tentar arrumar um emprego por ai. — Continuei.

— Já sabe o que quer? — Perguntou.

— Cantar. — Falei.

— Você canta? — Ele perguntou, senti o espanto em sua voz.

— Sim, todos cantam ,mas uns cantam bem e outros cantam mal. — Disse tentando ser engraçada.

— Canta pra mim. — Ele pediu.

— Não. — Falei.

— Só por que eu ia te ajudar a encontrar algo... algo ótimo, por sinal. Vai fazer faculdade mesmo? — Ele perguntou, novamente.

— Pretendo.. Tudo bem, eu canto pra você, já que você vai me "ajudar".  — Falei fazendo aspas com as mãos. 

"It's a quarter after one,

I'm all alone and I need you now.

Said I wouldn't call

but I lost all control and I need you now.

And I don't know how I can do without,

I just need you now..."

Cantei um pedaço da minha música favorita, e então ele parou o carro? Eu tinha ido tão mal assim que ele mandaria eu descer?

— Parou por que? — Perguntei, e olhei pra ele. Ele se encontrava imovel.

— Chegamos, e nossa, você canta muito. Já sei com o que você vai trabalhar. — Ele disse.

— Me fala, então. — Eu pedi.

— Você só vai saber amanhã. — Ele disse saindo do carro, e abriu a porta pra mim. "Cavalheiro", pensei.

Sai do carro e ajudei-o com as minhas malas. 

— Até amanhã, vizinha. — Ele disse, entrando no carro e estacionando-o na garagem da frente.

Entrei no prédio e subi até o meu apartamento. O sorriso dele não saia da minha cabeça. 

Flashback off.

Lágrimas escorriam pelo meu rosto, só de me lembrar do momento em que eu me senti assim pela primeira vez. Apaixonada. Ele tinha me ajudado a conseguir tudo o que eu tenho hoje, eu não podia negar. Mas eu preciso ir embora. Eu tenho que ir. Lembrei-me de nosso primeiro encontro.

Flashback on.

Eu estava pronta. Pronta e nervosa. A qualquer minuto a campainha iria tocar e eu teria que sair. Tudo bem, isso não é um encontro. Não da parte dele. Só vamos ao cinema. A campainha tocou e eu sai. Ele estava lindo. Mas me diz, quando ele não está lindo?

— Você está linda. — Ele falou.

— Digo o mesmo. — Respondi.

Fomos em silêncio até o cinema. O nervosismo que me consumia não me deixava pronunciar nenhuma palavra. Eu não conseguia. Elas simplismente não saiam. 

—  Que filme você quer ver? — Ele me perguntou.

—  Qualquer um, menos de terror, por favor. —  Falei e ele respondeu com um sorriso. Que eu achei estranho. Depois de um minuto ele já estava com os ingressos nas mãos.

—  Que filme vamos ver? —  Perguntei.

 Atividade Paranormal 2—  Ele disse rindo. Minha cara se fechou na hora. Eu não queria chorar de medo na frente dele.

—  Caralho, Louis! Eu disse que não podia ser filme de terror. Olha, arranja alguém pra ver com você ok. —  Falei me dirigindo até a saida do cinema.

— Ei, Lari. —  Ele disse e eu só andei mais rápido. Senti suas mãos me puxarem e então nossos corpos estavam colados. Senti sua respiração quente em mim, por causa da nossa diferença de altura. 

—  Não, não vai. — Ele disse. —  Desculpa.

Ele se aproximou mais de mim e selou nossos lábios. Eu estava esperando esse momento desde sempre. Sua lingua pediu passagem e eu concedi. Um beijo romantico, apaixonado e cheio de necessidade formou-se. Era como se ambos tivessemos esperado por isso há decadas. Partimos o beijo por falta de ar.

— Mas o que foi isso? —  Sussurrei.

—  Acho que foi um beijo. — Louis disse. Sempre com suas gracinhas.

— Você ainda quer ver o filme? —  Perguntei.

— Não,vamos pra casa. —  Ele disse e então nós voltamos. Resolvemos ver o filme em casa mesmo. Louis era o meu primeiro "namorado". Se é que eu podia chama-lo assim. Imagina se vimos o filme? 

Flashback off.

Olhei pra trás mais uma vez. Eu era uma covarde. Eu estava partindo, deixando o amor da minha vida pra trás. É uma pena saber que eu não sou o amor da vida dele. Nem nunca serei, provavelmente. E então lembrei da nossa ultima briga.

Flashback on.

— LOUIS! QUEM É ESSA ELEANOR? — GRITEI, LÁGRIMAS ESCORRIAM PELOS MEUS OLHOS.

— VOCÊ E ESSES SEUS ATAQUES DE CIUMES. —  ELE DISSE.

—  O QUE? ATAQUES DE CIUMES? —  PERGUNTEI. — TÁ MAIS PRA VERDADE, ISSO SIM. EU SEI O QUE ESTA ACONTECENDO. SE ENJOOU DE MIM, FOI? CANSOU? —  PERGUNTEI.

—  CANSEI DESSES TEUS CIUMES. OLHA NÃO TÔ COM CABEÇA PRA DISCUTIR HOJE. —  GRITOU TAMBÉM. 

Eu não disse nada. Apenas olhei-o no fundo dos olhos, sai do apartamento dele e fui pro meu. Não conseguia pensar em nada a não ser ir embora. Ele não aguenta mais.

Arrumei todas as minhas coisas e liguei pro aeroporto. "Vôo 345 de Londres para o Brasil as 7 a.m". Eu odeio despedidas. Por isso vou sem falar nada.

Flashback off.

E cá estou eu. Nesse aeroporto.

"Ultima chamada para o vôo do Brasil". Escutei. Eu iria sim. Não vou olhar mais para trás. Passei pelo portão de embarque e falhei. Lá estava ele. Acenei um tchau com a mão e senti lágrimas cairem dos meus olhos. Me virei para a frente novamente e andei. Não olhei mais para trás. Eu estava deixando o amor da minha vida para trás. Mas uma coisa é certa. Eu nunca, nunca mesmo, irei me esquecer dele. Ele sempre será o unico amor da minha vida. Olhei para o meu pescoço e arranquei o colar que eu tinha. Mrs. Tomlinson. Guardei-o no meu bolso e me aconcheguei na poltrona. Seria um vôo molhado.

Aonde pensa que vai sem mim?—  Ouvi aquela voz suave e então olhei-o. Era ele. Ele estava naquele avião. —  Vamos sair daqui? — Perguntou. Assenti com a cabeça.

Ele realmente é o amor da minha vida.


 






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Notas finais do capítulo

CHOREI ESCREVENDO ISSO!! REALMENTE ESPERO QUE GOSTEM XXXX



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