Ela se levantou, deu um sorriso pra mim, e desceu as escadas.
- Quer café? - Ela perguntou, e eu ri.
- A gente tá na minha casa.
- Ah é.
- Mas eu quero, faz aí.
- Nossa.
- Tô brincando.
Ela ia abrindo os armários, procurando ovo, pegando panelas. Eu fiquei impressionado, sério. Sentei na cadeira, e fiquei só olhando.
- Tá com fome? - Ela perguntou.
Dei uma risadinha que fez eu dar uns pulinhos.
- Não. 
- Você pensou malicia? - Ela riu.
- Aham. 
- Que idiota!
- Aí, machuquei seus sentimentos, anã?
- Nem vem. - Ela virou e voltou a fazer os ovos.
- Não quero ovo.
- Quem disse que é pra você?
- Então você vai comer tudo da minha casa?
Ela riu novamente.
- Que foi?
- Até você.
- Ai meu Deus... - Eu ri. 
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Estava de noite. Eu tava tomando uma cerveja, e o Jimmy me ligou.
- Falaí.
- Porra, você sabe quem é? Ainda lembra, filho da puta.
- Para de reclamar, Jimmão.
Jimmão era um apelido muito escroto (já perceberam né?)
- Eu vi vocês correndo igual uns retardados, o que tava acontecendo.

- Corrida.
Percebi que ele tava rindo demais.
- Que merda em.
- Eu me dei bem... cara.
- Sério?
- Opa.
- Há, e esqueceu a gente.
- Não esqueci, porra. Jimmy, quer o que?
- Nada, nada. Mas e aí como foi?
- Tá querendo saber demais...
Ele fez silêncio.
- Foi bom.
Ele riu.
- Olha Brian, o Matt quer um baixista pra banda.
- Ah, depois a gente vê isso.
- E o guitarrista de fundo é o Zacky.
- O IRMÃO DA KRISTEN VELHO?
- É. 
- Porra, eu sei que ele é gostoso ma...
- QUÊ? BRIAN HANER, VOCÊ TA ME TROCANDO?
- Não, seu puto, mas eu tenho direito de achar outras pessoas gostosaas né;
- Verdade.
- Enfim, é estranho né.
- Não, depois a gente conversa , beleza?
- Beleza. Falo.
- Falo.