Chegara ao bar do Johnny, estava cheio. Estava feliz pelos meninos terem tanto talento assim.

Assim que entrei, fui pegar alguma coisa para beber. E lá estava ele. De repente meu coração começou a bater tão forte que se não tivesse colocado a mão em meu peito, ele teria pulado para fora.

Ficara parada onde estava olhando para ele. Então ele me viu. Juro que ele ficou branco como a neve.

Tomei coragem e me aproximei dele.

– Oi. - disse.

Ele não disse nada, apenas continuou me olhando.

Suspirei e estava prestes a sair dali, quando ele me segurou pelo pulso. Como daquela vez.

Olhei para ele. Ah, aquelas belas orbes azuis. Como eu as amava como sentia falta dele.

– Oi. - sorriu.

– Como está?

– Bom, quer saber como estou agora ou como estava antes de você aparecer?

– Como está agora. - revirei os olhos.

– Bem. Bem melhor agora que voltou. - sorriu e me puxou para um abraço.

Como sentia falta daquele abraço. Sentia falta de tudo que se referia a James. Ele me fez uma falta maldita durante esse tempo, desde que eu o deixei não sou nada faz muito tempo. Queria, ali mesmo, tanto lhe dar um beijo e lhe dizer à falta que me fizera todos esses anos. Mesmo que eu não aceitasse, eu o amava. Mas do que a mim mesma.

E lá estavam eles, se apresentando. Fazendo todos ficarem completamente insanos. Pulavam, gritava, acreditem, garotas estavam jogando calcinhas no Shads ou Matt.

Estavam tocando We Come Out At Night.

Black and gray clouds willow in the balance as the sun falls.

Rain plays a heart warming tune, on the pavement.

Emotions stir.

A feeling of warmness, compassion, I feel at home.

Disguised by surroundings.

As the torn and left in the gutter seek vengeance

on their mistreated lives.

As the torn and left in the cold, seek vengeance

on mistreated lives.

As the torn and left in the cold, seek vengeance

on mistreated lives.

A silhouette stands still.

A cactus on a warm summer night.

But the rain falls cold

and the moon shines bright.

Sempre que olhava para ele. Ele também estava olhando para mim, de vez enquanto ele sorria. Aquele lindo e belo sorriso brincalhão. Ah James... James, James.

Quando eles acabaram o show, que durou apenas uma misera hora. Todos vieram até mim, até ele.

– Summer! - disseram juntos.

– Saudades de vocês! - sorri.

– Abraço coletivo! - disse Zacky.

– Não, nem venham. Estão suados!

– Principalmente eu, que toquei sem camisa. - disse James.

James e suas tatuagens. Lembro-me de quando as vi pela primeira vez.

Flashback On.

– O que achou delas?

– Delas?

– Minhas tatuagens. Está olhando como uma criança quando vê doce. - gargalhou.

– Não estava olhando para elas! - menti.

Ele se aproximou mais e sussurrou em meu ouvido:

– Mentir é feio, Summer.

O empurrei e ele estava rindo.

– Tá, estava olhando para elas!

– Sabia! Você não sabe mentir bem. - riu.

– Tão idiota!

– Tão linda. - me puxou e me beijou de surpresa.

Flashback Off.

Como queria que aquele tempo voltasse. E eu não tivesse cometido à burrada de deixar James.

– Summer? - disse Johnny, me tirando dos pensamentos.

– Oi?

– Tá pensando no quê? No seu primeiro beijo com... - James interrompeu - Cala essa boca, Smurf maldito!

Nesse momento, agradeci por James ter interrompido Johnny. Ninguém além dele sabe que meu primeiro beijo fora com James.

Flashback On.

– Tem namorado, Summer?

– Isso é pergunta que se faça Jimmy?

– Oxi, não é uma pergunta? Jurava que era, por que eu falei no sentido de pergunta. - disse pensativo.

– Mas é uma besta mesmo. - ri.

– Não muda de assunto.

– Quem disse que estou mudando de assunto?

– Eu disse. - riu - E então?

– Então o que, Jimmy?

– Tem namorado?

Suspirei e respondi:

– Não, Jimmy. Não tenho namorado.

– Ótimo.

– Porque isso seria ótimo?

Ele não disse mais nada, simplesmente se aproximou e me beijou.

Flashback Off.

– Então Summer, podemos? - perguntou Matt, me tirando dos pensamentos.

– Podem o quê?

– Caralho garota, tá viajando né! - disse Zacky.

– Cale a boca, Baker! - disse. - Eu só não escutei o que disseram.

Eles se entreolharam, Zacky sorriu como se fosse aprontar alguma coisa. Então os cinco, sim todos eles, se aproximaram e me deram um suado abraço coletivo. Eles sabiam que eu odiava isso mais que tudo no mundo e o fazem.

– Ai. Seus... Idiotas! - ri.

Eles me soltaram e começaram a rir.

– Do que estão rindo?

– Idiotas Summer? - disse Brian.

– É idiotas! Não pensei em nenhum outro insulto! São idiotas e pronto. - mostrei a língua.

– Awn, que coisa fofa ela mostrando a língua, meu Deus. - James riu.

Nesse momento, senti minhas bochechas esquentarem. Faz muito tempo que não o ouço me chamar assim.

– Gente; tenho que ir. Trabalho ama...

– Summer Denise Todd! - gritou Hayley, aparecendo do além. - Bela amiga você... Oi meninos, belo show hoje.

– Ah, fizemos o nosso melhor. - disse Brian sorrindo de um jeito bem safado.

– Temos que ir, Hayley.

– Ah, temos? - disse a mesma sem olhar para mim.

– Temos sim, trabalho amanhã. Esqueceu?

– Graças a você, não. - me fuzilou. - Tchau meninos.

– Tchau. - eles disseram.

Mas antes, Brian deu uma piscadela muito intima para Hayley que riu disto.

– Tchau, gente. - disse.

– Tchau Summer. - disseram, exceto ele.

– Não vai, Summer. - ele disse.

Virei-me para vê-lo. Ele sorria. Fazia tempo que não o vira sorrir daquele jeito.

– Tenho que trabalhar amanhã, Jimmy.

– Me chamou de Jimmy. - sorriu mais ainda. - Faz tempo que não me chama assim.

Sorri. Ele tinha razão, fazia tempo que não o chamara assim.

Suspirei e disse:

– Tenho que ir; sério Jimmy.

– Quando vejo você de novo?

– Te levo lá onde ela trabalha. - disse Brian. - Tenho que ver alguém também.

Olhou para Hayley.

– Você não perde uma, né Gates?! - disse Matt.

– Claro.

Antes que Hayley respondesse ao olhar erótico de Brian, eu a arrastei e acenei para os meninos que acenaram de volta.