– Rue! - gritava o garoto correndo de braços abertos.

– Joe! - ela gritava fazendo os mesmo gestos que o garoto.

E assim eles se abraçaram e riram como nunca tiveram rido antes.

– Trouxe isso para você! - ele tirava de seu bolso a última flor de dente-de-leão

– Joe ... a onde conseguiu ? Ela está extinta aqui no onze! - ela pegava a flor a admirando-a

– Eu estava vindo para cá ... e a encontrei! E queria te dar, pois ela é única como você! - ele tirava uma mecha da frente dos olhos da pequena garota.

– Obrigada, Joe! Mas eu não trouxe nada para você! Então fique com ela. - ela o entregava aquela pequena flor.

– Apenas fique com ela! Esse será um grande presente para mim! - ele lhe dava novamente o pequeno presente.

– Você está com medo ? Amanhã é a Colheita e ... - ele a interrompia colocando seu dedo indicador entre seus lábios.

– Rue é a sua primeira Colheita ... seu nome está lá só uma vez ... eles não vão te chamar! - ele fazia a olhar em seus olhos castanhos esverdeados.

– Eu sei! Mas tenho medo por você ... é a sua segunda Colheita, seu nome já está lá duas vezes ... - ela fez uma pequena pausa - Eu não quero te perder!

– Escute-me! Não irá me perder ... nem eu irei te perder! Vamos ficar aqui no onze sãs e salvos! - ele a abraçava forte.

– Obrigada! é muito bom ouvir isso ... você não sabe o quanto é bom ouvir isso! - ela o abraçava ainda mais forte.

Rue tinha um ombro direito, sabia que enquanto estivesse ali ao lado de Joe, nada iria acontecer com a mesma. E assim chegou a luz da manhã, chegou a hora do massacre. Ela se encontrou com Joe no café da manhã, eles conversaram e Joe fez com que Rue se esquecesse que haveria uma Colheita naquele dia e a fez rir sem parar, mas o tempo era muito curto.

A apresentadora subiu ao palco e fez todo o seu discurso e então foi citado o nome de Rue, ela subiu ao palco, olhou para Joe confiante e balançou a cabeça negativamente, para que o mesmo não se voluntariasse.

Rue ficou trancada em uma sala do Edifíçio da Justiça esperando por visitas e assim que a maçaneta rodou, ela deu um salto do sofá e assim pode ver o garoto entrar de braços abertos e a mesma se aconchegou ali.

– Por que fez aquilo ? Por que não me deixou me voluntariar ? - ele perguntou aos choros.

– Porque eu quero lhe mostrar que sou forte, que posso vencer os jogos vorazes, que posso matar todos ali! - ela fazia seus olhos se encontrarem aos deles. - Eu sou esperta não sou ? Sei escalar árvores e é ali que vou ficar o tempo todo.

Rue fez Joe ter a confiança nela, como ele fazia com a mesma, ela o fez o ver que a mesma era forte que poderia cuidar de si própria sem a ajuda do mesmo.

E assim que começou os jogos, Joe apenas aprestava atenção em Rue, não queria nem saber do outro tributo masculino do onze, apenas seguia cada passo que a mesma dava. Sim, Joe acreditava que ela iria vencer, mas tudo se acaba com uma lança, e apenas o sorriso de Rue é lembrado em sua mente.