Brynden Tully

Peixe Negro

Brynden cavalgava junto com cinquenta homens em direção a uma pequena pousada no Tridente. Esse fora o ultimo pedido de Hoster Tully, seu irmão. Ele prometeu que cumpriria.

-Comandante, chegaremos lá em dez minutos – falou Rory.

-Muito bem. Quero que todos cavalguemos mais rápido, não vejo a hora de o conhecer – ordenou o Peixe Negro.

-Vou transmitir a mensagem aos outros – falou Rory, depois ele saiu apressadamente.

Logo depois todos estavam cavalgando mais rapido. Logo depois uma casa apareceu ao longe.

-É aquela? - perguntou ele.

-Sim – respondeu Rory.

-Andemos mais rápido então.

**********

Quando Brynden entrou na pousada, viu apenas alguns hóspedes tomanda cerveja com pão, e uma velha e gorda mulher os servindo.

-A senhora se chama Tanásia? - perguntou o Tully.

-Sim. Porque? - indagou Tanásia.

-Eu vim aqui buscar Edyn Rivers.

-Ele é meu filho. Você quer levar ele pra guerra?

-Não. Vou levar ele pro enterro do pai.

-Ele não tem pai.

-Tem sim. - Eentão Brynden falou alto – Edyn Rivers, apareça, seu tio o chama. Você deve ir ao enterro de seu pai, em Correrio.

Logo depois um homem de uns trinta a trinta e cinco anos apareceu.

-Quem é meu pai? - perguntou o homem, parecendo ancioso.

-É uma pena que você não tenha sabido antes, porque seu pai é Lorde Hoster Tully.

O jovem pareceu embasbacado com a notícia.

-Você vai vir para Correrio? - perguntou Brynden.

-Vou - respondeu o sobrinho – , mas com uma condição, levarei meu sobrinho junto.

Esse é um verdadeiro Tully, se inporta com a família.

-Sobrinho? - indagou a velha mulher.

-Sim. Willian Rivers. Meu sobrinho - respondeu o homem.

Rivers? Será que era um filho bastardo de Edyn? Mas se Hoster teve um bastardo, que mal tem o filho de Hoster ter um bastardo?

-Que idade ele tem? - perguntou o Tully.

-17 – respondeu Edyn.

-Então mande ele fazer as malas, você também faça suas malas, se sua mãe quiser ir, pode ir também.

-Eu não vou – falou a gorda mulher.

-Então os dois se arrumem, partiremos para Correrio em uma hora.

**********

Brynden cochilava rapidamente num quarto da pousada quando ouviu fortes batidas na porta.

-Quem é? - indagou ele.

-Tanásia – respondeu a voz – abra por favor.

Brynden se levantou e abriu a porta.

-O que você quer?

-Quero que você fale para meu filho que é tudo uma mentira. Que tudo não passa de um engano.

Brynden se sentou na cama e falou:

-Não. Esse foi o ultimo pedido de meu irmão.

-Seu irmão está morto. Ele não passa de um cadaver.

-Cadaver que dormiu com você.

-Cale a boca. Nós eramos apaixonados. Ele estava sofrendo a perda de mais um filho. Eu o consolei.

-Mas que inporta? Eu vou levar Edyn.

-Então sofrerá as consequências.

Tanásia pegou uma simples faca de cozinha e enfiou na barriga de Peixe Negro. Mas como ele estava com armadura, mal causou um arranhão.

Brynden a empurrou, mas por uma triste coincidência, ela caiu no chão e bateu no armario onde estava a espada de Brynden, que caiu lá de cima e a perfurou na barriga. Ele tentou se levantar, mas não conseguiu. Brynden foi lá e tirou a espada da barriga dela, depois a levantou.

-Me largue – falou a velha, com uam voz raivosa.

Brynden a largou, ela saiu andando, mas perdeu o folego e se escorou na janela. Depois falou:

-Há um jeito de Edyn não ir com você – então ela pulou da janela.

-Não – falou Brynden correndo até a janela. Mas já era tarde demais, ela estava caida lá embaixo, e os hóspedes começavam a sair da pousada. Foi quando Edyn saiu, viu a marca de espada na barriga de sua mãe, e olhou pra cima, onde Brynden estava, na janela e com uma espada na mão.