Terra Das Sombras escrita por AkireBell, -thais-estrela-


Capítulo 15
Pipoca, parede e... Trato feito?


Notas iniciais do capítulo

Olá gente bonita, apetitosa, gostosa e linda ^_^
Venho eu com mais um capítulo pra vocês! Ebaaaa! O/
Eu e a Tatah estávamos nos sentindo mal pela demora para postar o próximo capítulo, então tivemos a ideia de fazer um especial com dois capítulos seguidos para vocês se deliciarem! Não somos boas? >< Pois é... somos boas e trouxemos capítulos quentinhos e recheados de emoções para vocês, leitores que tanto amamos.
Então, já que sacrificamos nosso feriado por vocês, quero, no mínimo, reviews, tá? u.u kkkkkkkkk
e se rolar, pode até ter recomendação. Aceito sem nenhuma objeção, ok? XD
Enfim... Vamos ao que interessa: o capítulo!
Boa leitura e comentem!



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– Você quer O QUÊ? – perguntei de forma incrédula. Sasuke olhava-me com uma expressão entediada e eu me percebi perguntando a mim mesma, não pela primeira vez, se ele não estava tirando onda com a minha cara.

– Quero que você faça pipoca pra mim – repetiu lenta e “pacientemente”. Quando notou minha expressão estupefata, arqueou uma sobrancelha e inquiriu zombeteiramente – O quê? Você acabou não me dando naquele dia que suas amigas estavam aqui, então agora eu quero – terminou fechando os olhos e escorando-se na parede ao lado da porta. Continuei olhando pra ele, enquanto tentava decifrar o que era que estava acontecendo com o fantasma. Ele vinha apresentando um comportamento estranho desde o momento em que apareceu na minha casa, quando agiu tão estranhamente a tudo o que dizia respeito a mim. Nesse meio tempo praticamente brigou com Ino, não foi a favor do meu plano que, detalhe, era para ajudar ele, foi super arrogante com Gaara, e agora, como que para chegar ao ápice da bizarrice, “raptou-me” da sala de estar, onde eu estava conversando algo sério, para pedir pipoca! Se havia explicação para isso, ela estava longe, muito longe de ser encontrada por mim, e isso serviu para tirar-me de meu devaneio e lançar o olhar para Sasuke; só para encontrá-lo já me encarando com uma leve pitada de desdém em sua face – Quero pipoca.

– Você não poderia pedir outra hora, Sasuke? Tinha que ser no meio de uma conversa? – ele havia desviado o olhar para as suas unhas enquanto eu falava, gesto que indicava desinteresse evidente; e acho que uma veia deve ter saltado na minha testa, pois senti a pulsação ganhar volume em meus ouvidos.

– Eu estou com fome AGORA, Sakura, não em outra hora – ele disse isso com a maior naturalidade do mundo, e essa foi a gota d’água. Senti a fina corda que firmava a minha paciência soltar o último fio que a fazia permanecer inalterada no exato momento em que ele disse isso, e, mesmo que o meu subconsciente quisesse manter a paz interior, não pude conter um berro.

– VOCÊ NEM PODE COMER, SEU ALMOFADINHA MIMADO! POR QUE EU TERIA QUE COZINHAR PRA VOCÊ? – as palavras saíram como uma ventania incontrolável, como um peso descarregado depois de muito tempo suportado, e em nenhum momento arrependi-me de tê-las proferido. Porém quando notei que a expressão de bunda de Sasuke continuava imutável, não pude fazer nada além de encará-lo intensamente.

Esse era Sasuke realmente?

Sua resposta veio confirmar que sim.

– Porque você é minha mediadora.

Respondeu simplesmente; e o modo como ele disse isso, a monotonia, a facilidade com que as palavras foram proferidas fizeram-me, inexplicavelmente, sentir um súbito arrepio percorrer o meu corpo.

Se eu tinha ainda alguma dúvida de que esse era Sasuke, ela foi para o ralo só pelo fato de ele ser o único a conseguir arrancar reações involuntárias de mim.

E isso só serviu para deixar-me mais irritada ainda.

Respirei fundo para acalmar-me e notei a mais leve das curvas surgir em seus lábios.

– O que está acontecendo com você? – perguntei enfim – Parece que nem é o Sasuke que eu conheço. Tem agido tão estranhamente que cheguei até a pensar que fosse um fantasma transmutado. Mas pensei melhor no momento em que... – quase disse “no momento em que eu, ao simples soar da sua voz, derreti-me que nem manteiga no calor”, porém contive-me no último segundo e optei por falar: - você citou a pipoca. Nenhum outro fantasma saberia sobre isso, então descartei a possibilidade – falei isso no intuito de deixar bem claro que a ideia havia sido infundada, porém percebi que sua expressão não era mais neutra, muito menos desdenhosa, mas sim intrigada.

– Fantasma transmutado? – ecoou franzindo as sobrancelhas. Da maneira com que ele disse as palavras parecia que não estava familiarizado com elas ou com o que elas significavam – Isso pode acontecer? Quero dizer, um fantasma pode se passar por outro? Mudar de forma?

– Claro que sim! – exclamei como se fosse a coisa mais comum do mundo, coisa que, para a realidade dele, realmente era. – É algo super normal pra vocês fantasmas, a transmutação. A maioria usa para assombrar, para se vingar de pessoas das quais se ressentem. – olhei para ele antes de continuar – Você ficaria surpreso com quantidade de fantasmas que se tornam maus, e mais surpreso ainda com o que eles são capazes de fazer para tornar a vida dos vivos o mesmo inferno que eles são obrigados a viver. A maioria dos que se tornam assim são os que não encontram mediadores. Esses são os piores, os mais violentos. Já encontrei um que tomou a forma da minha avó para me torturar... – interrompi-me imediatamente quando percebi o rumo que a conversa ia tomar se eu não me parasse.

Abaixei meu rosto subitamente, na tentativa de esconder a vermelhidão de meus olhos, e senti as lágrimas insistentes começarem a pinicar em meus orbes. Tive de usar toda a minha força de vontade para mandá-las ao seu caminho de origem.

Quase nunca falava sobre minha família, e nunca sobre esse episódio em particular. Era pessoal demais e, como envolvia fantasmas, não era algo que eu poderia contar a qualquer um. Porém, por algum motivo, acabei falando justamente para Sasuke, que, como já havia presumido, não poderia se importar menos com qualquer coisa que acontecia a mim.

Levei uma mão aos olhos para limpar as lágrimas e levantei a cabeça novamente, esperando encontrar Sasuke olhando para mim; porém o vi encarando o teto, com uma expressão pensativa em seu rosto obstinado.

– Você está querendo dizer então que um fantasma pode fingir ser eu, por exemplo? – olhei para ele com algo parecido com incredulidade. Sabia que ele não reagiria como as outras pessoas ao que eu havia acabado de dizer sobre o meu passado; mas não esperava que fosse ser tão frio ao ponto de ignorar-me por completo. Um sentimento que beirava a decepção encheu em minhas veias.

– Sim, Sasuke, qualquer um que tenha te visto pode.

Ele olhou-me pela primeira vez.

– Então fique longe de Gaara – falou imperativamente. Olhei com mais cuidado para ele a fim de encontrar algo que indicasse brincadeira, mas só encontrei obstinação e impassividade em sua expressão.

– O quê? Por quê? – com um suspiro, Sasuke passou a mão pelos cabelos, eriçando-os.

– Porque eu não confio nele – seu tom indicava que não queria mais conversar sobre o assunto.

Mas ele não mandava em mim.

E eu não era do tipo que aceitava ordens.

– E daí se não confia nele? A Ino confia, e isso já basta pra mim!

– A Ino é uma idiota, e você também se mostrará uma se continuar agindo como agiu ainda a pouco – seus olhos faiscavam e eu comecei a me perguntar se ele estava sentindo realmente raiva ou outra coisa mais intensa.

– E como eu agi? – perguntei com a voz elevada. Para onde essa conversa estava rumando?

– Agiu como uma adolescente estúpida que se derrete pelo primeiro cara que a elogia – falou friamente, e olhei para ele com a boca aberta em descrença. Ele realmente disse isso? Não conseguia acreditar.

– O que você quer dizer com isso? – a incredulidade estava presente em cada molécula do meu corpo e, consequentemente, em cada palavra que saiu da minha boca. Sasuke continuou me fitando com olhos duros.

– Vamos, Sakura! Vai realmente negar que aquela ladainha promíscua que o Gaara jogou pra cima de você não te impressionou? Vai negar que você não corou quando ele te elogiou? – a cada pergunta absurda que ele fazia, ele se aproximava um passo de mim, fazendo com que, na última pergunta, estivesse a poucos centímetros de distância de mim – Vai negar que não gostou quando ele te tocou? – levantou uma de suas sobrancelhas, desafiando-me, evidentemente, a negar tudo o que ele disse. Mas o que eu ganharia com isso? Sasuke estava enchendo meu saco o dia todo, e entrar no seu joguinho psicológico esdrúxulo estava longe de ser algo que eu quisesse fazer com o restante do meu dia.

Por isso, sustentando seu olhar no meu, fitei-o da forma mais intimidadora que consegui e, com um leve sorriso lateral, discursei da forma mais clara que pude.

– Não, Sasuke, não vou negar. E sabe por quê? Porque, sim, eu fiquei impressionada com Gaara; e, sim, eu gostei do seu toque... E dele – dito isso, afastei-me de Sasuke e rumei para a porta, satisfeita com o fato de que a última coisa que tenha visto antes de fechá-la tenha sido seu olhar de surpresa.

Já no corredor para a cozinha, comecei a amaldiçoar-me internamente pelo que fiz.

Não queria realmente ter dito aquilo, já que, na realidade, não teve nada em Gaara que tenha realmente me chamado a atenção. Porém, ver Sasuke tão seguro de si, tão satisfeito por ter me decifrado (mesmo que de forma errada), deixou-me tão instável que, quando percebi, já tinha falado aqueles absurdos todos para ele.

Parei de andar subitamente e, inesperadamente, soquei a parede do corredor.

Você não cansa de fazer merda, não, Sakura?

Sempre tem que falar antes de pensar?

Que droga!

Que droga você ter de voltar e retirar o que disse apenas por estar com peso na consciência!

Que droga por permitir que Sasuke te deixasse tão... tão... tão fora de si!

Que droga por você estar...

– Mais um soco desses e você vai precisar de pontos – olhei para trás e vi olhos negros me fitando. Ignorei seu comentário e pus a mão, que estava bastante avermelhada e que ainda doía por conta do impacto, no bolso da minha calça.

– Você não deveria ter me seguido – relatei com a voz comedida.

– E você não deveria ter mentido lá no quarto. Ambos fizemos algo que não devíamos, não? Então estamos quites – quando terminou de falar, encostou-se na parede onde antes eu havia descontado a minha fúria e passou a fitar o chão. Percebi que suas mãos estavam inquietas e que seus dedos mexiam fervorosamente a bainha de sua camisa. E olhando para ele assim, com essa expressão cansada do rosto, eu não conseguia ver o garoto que havia agido de forma tão estranha ainda a pouco; e muito menos o garoto que havia me intimado a afastar-me de alguém apenas por não “confiar” nele. E deve ser por isso que acabei fazendo o que fiz a seguir.

– Por que você quer que eu me afaste de Gaara? – perguntei subitamente. Ele olhou para mim por debaixo de seus cabelos e, quase que imediatamente, voltou a olhar para o chão.

– Só faça isso, okay? – remexi minhas mãos dentro de meus bolsos e avancei um passo na direção de Sasuke.

– Como eu vou fazer algo se não sei nem o motivo para fazê-lo? Conte-me logo, Sasuke! – reclamei jogando os braços para cima em frustração. Notei os seus dedos apertarem fortemente a bainha da camisa que outrora ele estivera remexendo e sua mandíbula apertar duramente. Quando seus olhos pregaram em mim, estavam negros de fúria.

– Eu não confio nele, já não disse antes? Não confio nele para ficar no mesmo cômodo que você, nem na mesma casa que você, nem mesmo na mesma rua que você! – terminou com a voz elevada, raivosa, enquanto um sorriso de escárnio brincava em seus lábios. Sua respiração estava errática e seus dedos estavam começando a ficarem brancos pelo aperto feroz na camisa. – Notou que ele é bem antigo? Por que será que nunca teve seu caso resolvido? Já pensou que ele pode ser perigoso? Não estranhou o fato de ele só ter arranjado uma mediadora agora? – balancei levemente a cabeça para ele, um pouco aturdida pela enxurrada de perguntas nada característica de Sasuke.

– Não, Sasuke, ele já teve mediadores antes. Ino me disse. – minha voz parecia errada por estar tão baixa e trêmula quando comparada a dele, que estava alta e firme; por isso, pigarreei levemente antes de voltar a falar. – Mas parece que todos morreram misteriosamente. Se me lembro direito, Ino é a número vinte e sete – e ao dizer isso, posso jurar que vi Sasuke empalidecer bruscamente. Mas é claro que estava imaginando aquilo, pois Sasuke é um fantasma, e fantasmas não têm sangue;

E não têm sangue porque estão mortos.

O quê? – Sasuke livrou as mãos do aperto intenso na camisa e usou uma delas para firmar-se na parede. Olhei assustada para ele, já que esse era o último comportamento que esperava vê-lo executar. Ele olhou-me com uma expressão diferente no rosto e avançou um passo em minha direção – Tem certeza disso? – vi-me acenar freneticamente com a cabeça, já que, por conta da perplexidade com a qual me encontrava, não consegui pronunciar palavras. Vendo isso, Sasuke suspirou audivelmente e, dando o último passo que o distanciava de mim, falou de forma errática.

– Você DEFINITIVAMENTE vai ficar longe dele, está me ouvindo? – ele tomou uma lufada de ar e passou uma mão pelos cabelos já bagunçados – DEFINITIVAMENTE! Eu vou investigar esse cara, procurar saber o histórico dele, os antecedentes... Ele pode ser um maníaco, ter fetiches por mediadoras... – ele interrompeu-se, perdendo-se em seus pensamentos e eu arregalei os olhos diante da suspeita de Sasuke, não podendo deixar de negar com a cabeça. Ele estava ficando neurótico!

– Maníaco? Claro que não, Sasuke! Pare com is... – ele interrompeu-me bruscamente.

– Não vou parar, Sakura. Não até eu saber o que ele quer com você. Não gostei nada do que ele fez na sala, não gostei de ver ele te tocando, não gostei do modo como ele olhava pra você, não gostei da atitude dele! E olha que isso foi com telespectadores! Imagina se vocês estivessem sozinhos? – ele fez uma careta e soltou o ar exasperadamente – Não posso nem imaginar isso sem sentir vontade de esganá-lo – terminou com os dentes cerrados. O que ele estava falando? Ele estava fazendo tudo isso por estar preocupado comigo?

De repente não me senti mais tão zangada com ele.

– Você realmente acha que ele pode estar tentando algo ruim, Sasuke? – questionei-o calmamente. Ele me olhou nos olhos e acenou.

– Eu não acho nada, Sakura, tenho certeza.

– Então eu vou fazer o que você me pediu – terminei com um suspiro. Fitei Sasuke e vi que ele parecia chocado com a minha mudança repentina de ideia.

– Vai mesmo? – piscou os olhos para assimilar o que eu havia dito.

– Vou, vou mesmo – repeti e, dessa vez, ele pareceu acreditar em minhas palavras – Mas... – ele subitamente desfez a expressão surpresa e passou a olhar-me com desconfiança – Eu quero que você me libere para o encontro com Itachi e, de quebra, convença Ino a deixar também – falei bem rápido, já prevendo que ele interrompesse com protestos, mas tudo o ele fez foi soltar uma gargalhada sem humor.

– Mas NUNCA que isso vai acontecer! Realmente acha que vou deixar? Se até aquela loira desmiolada acha que você não deveria ir, você não poderia simplesmente aceitar o fato de que é perigoso?

– É mais perigoso do que eu continuar perto de Gaara? – AGORA eu havia encurralado-o de jeito. Ele parou alguns segundos, provavelmente pensando em argumentos, e olhou para mim da forma mais ameaçadora que conseguiu. E olha que ele já era ameaçador normalmente, então imaginem como ficou agora.

– Você não faria isso. Não se colocaria em perigo só pra me provocar – falou com a voz baixa. Ameaçadora.

– Não é pra te provocar, Sasuke. Não acho que há perigo algum. Você é quem acha isso, então, se quer que eu faça o que pediu, terá que concordar com minha condição – terminei triunfante. Vi Sasuke apertar a mandíbula e, subitamente, exatamente como eu havia feito anteriormente, socar a parede com toda a sua força. Com um grunhido, e respirando pesadamente, ele voltou pra a minha direção.

– Mas que droga, Sakura! – ele passou as mãos pelos cabelos e suspirou derrotado – Que droga! Tudo bem! Tudo bem, okay? Eu deixo você ter o encontro com Itachi e tento convencer a sua amiga! – ele abriu os olhos e passou a olhar para mim – Porém, você terá que concordar com meus termos também – acenei rapidamente com a cabeça e ele pareceu respirar com menos dificuldade.

– Que termos? – perguntei.

– Você vai ter que me levar com você – falou firmemente. Pisquei algumas vezes sem entender. Essa seria a sua condição? Só essa? Ele nem precisava pedir, já que eu pretendia levá-lo comigo de qualquer jeito.

– Tudo bem – falei aturdida. Ele respirou irregularmente algumas vezes até parecer se acalmar e, aos poucos, foi apaziguando a sua expressão assassina. Ele encarou-me por alguns longos segundos, não vacilando seu olhar firme sobre o meu em nenhum momento, fazendo-me sentir o sangue subir para meu rosto e o embaraço surgir repentinamente em meu ser. Notando aquilo, Sasuke desviou o olhar para o teto.

– Viu como foi fácil? – questionou-me. Levantei uma sobrancelha e analisei-o mais atentamente. Ele parecia prestes a sorrir, ou era impressão minha?

– Fácil como entender você, Sasuke. Fácil como entender você – murmurei baixinho e virei-me para voltar para a sala; nem me preocupando em olhar para trás para ver se Sasuke estava me seguindo.

Eu sabia que estava.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Se sim, não deixem de comentar!
Se não... não deixem de criticar.
Kissus e fiquem com kami



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