Terra Das Sombras escrita por AkireBell, -thais-estrela-


Capítulo 13
Quem gruda mais, chiclete ou fantasma? Eis a questão.


Notas iniciais do capítulo

Bem, primeiramente DESCULPEM A DEMORA! T.T
Sério mesmo, eu estou me sentindo um monstro por ter demorado tanto, mas a minha vida, e a da Tatah, estava tão corrida que não tive tempo nem de lembrar da fanfic ç.ç
Aí com o ano novo, vida nova e férias (que já estão acabando) eu tive tempo de escrever esse capítulo O/
Ele estava programado pra sair duas semanas atrás, mas por conta de imprevistos, e meu descontentamento com o que eu estava escrevendo (autores passam muito por isso u.u), eu demorei muito pra terminar, pois tudo o que eu escrevia eu apagava por não ter gostado e.e
mas enfim, o que importa é que o capítulo está pronto e eu e a Thaís estamos com muitas idéias novas legais pra por na fic, então os capítulos não vão demorar muito pra sair... Espero e.e
Bem, espero que gostem :3
Capítulo escrito e postado por: AkireBell



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– Tem certeza que ele não foi um policial narcótico quando estava vivo? – perguntei à Ino enquanto pegava mais uma caixa de chicletes e colocava seu conteúdo interno na boca. Já tinham umas dez caixas vazias espalhadas pela mesa e a loira estava usando-as para montar algo semelhante ao cabelo dela naquela manhã, algo que nem mesmo o melhor surrealista entenderia: uma confusão amarela.

– Claro que tenho! Acho que isso ainda nem existia na época que ele era vivo – terminou com um pequeno grunhido quando metade da sua “obra de arte” (foi isso que ela me respondeu quando eu lhe perguntei o que era aquilo) se desfez – Passa outra caixa pra cá – enquanto lhe entregava, perguntei um pouco intrigada.

– Ele é tão velho assim? Pensei que fosse mais moderno, sabe? Por causa dos óculos escuros que não são uma invenção tão antiga – olhei-a com curiosidade.

– Que óculos, mulher? O governador* tem olhos lindos demais para ficarem escondidos por uma coisa preta! – concluiu com um olhar de descrença. Falando sério? Acho que os cremes e produtos que ela anda usando estão afetando seus neurônios (se é que isso é possível) porque ela não estava falando coisa com coisa.

– Você não disse que o Shino não desgrudava de uns óculos escuros? Como sabe qual a cor dos olhos dele? – ao ouvir isso ela abandonou de vez as caixinhas e, com as sobrancelhas arqueadas ao seu limite, respondeu:

– Que Mané Shino, minha testuda? Estou falando do metido a gostosão do... – em questão de milésimos de segundos a sua expressão se surpresa se tornou uma de raiva misturada com desdém, ou seja, ela não fez uma das facetas mais bonitas quando olhou em minha direção – Você! – não vou negar que a princípio pensei que ela estivesse se referindo a mim quando disse isso, mas só então notei que seu olhar não estava direcionado a mim, e sim a algo que estava atrás de mim. E como a curiosidade matou o gato, e eu não sou conhecida por ser uma das mais contidas, virei-me para ver quem era o ser que havia colocado tantas rugas de desgosto no rostinho da Yamanaka, mas nem precisei virar completamente para saber quem era, pois A VOZ (que costuma me dar nos nervos na maioria das vezes que a ouço) começou a falar algo que me deixou intrigada.

– O que essa promíscua faz aqui, Sakura? Pensei que essa casa fosse ser mais bem frequentada depois da minha chegada, mas acho que acabei me equivocando – virei a tempo de capturar o olhar sarcástico e o maldito (maldito porque já sonhei diversas vezes com ele) sorriso lateral que já eram características de Sasuke. Bem quando ia perguntar o que era tudo aquilo, a Yamanaka saltou da cadeira tão rapidamente que se o Jack Chan tivesse visto, ia querer aulas com ela. Ela avançou vagarosamente na direção de Sasuke, e quando chegou a uma distância consideravelmente pequena, levantou uma das mãos com o indicador apontado para o nariz do fantasma e soltou a verba. A fúria era visível em seus orbes da cor do oceano.

– PROMÍSCUA É A TUA AVÓ, SEU FANTASMA BITOLADO! – gritou de forma firme e audível, obviamente, assustando não só a mim, mas também a Sasuke, que não conseguia estampar a surpresa que sentia, já que seus olhos o denunciavam com a forma a qual se arregalaram mediante o tom de voz que a loira usara. Eu não entendia nada do que estava havendo, muito menos sabia de onde os dois já se conheciam, por isso me mantive calada e quieta em minha cadeira, apenas observando a discussão e vendo até onde iria – Não aguento mais escutar isso de vocês, seres do outro mundo! Primeiro o governador, agora é você? Pelo visto todo mundo conhecia essa palavra, menos eu! – concluiu com os punhos cerrados e olhos arregalados. Desviei o olhar para Sasuke e pude ver que, aos poucos, a sua expressão de incredulidade foi dando lugar a uma de humor incontido, o que foi confirmado com um sorriso pequeno, porém visível que foi se formando lentamente em seu lindo rosto. Inconscientemente engoli em seco, dando um olhar de alerta a Sasuke. Pelo que conheço da Yamanaka, o que é MUITO, esse sorriso dele só vai aumentar ainda mais a raiva que ela está fazendo questão de extravasar com esses gritos exagerados e audíveis, e isso NÃO é uma boa coisa, a não ser que ele goste de ter uma matraca ao pé do seu ouvido xingando-o com os mais variados adjetivos ruins. E tudo o que eu pensei foi confirmado quando ela olhou para o sorriso que ele ostentava e enrugou o rosto de forma a fazer uma carranca tão engraçada que até eu não contive uma risada, porém consegui abafa-la com a mão, de forma que ela apenas deteve-se a direcionar a sua fúria ao fantasma presente no recinto – E ainda ri? Qual é? Tenho cara de palhaça é? – terminou com um tom desafiador. Olhei para Sasuke e percebi o que ele ia fazer no mesmo instante que o seu sorriso se alargou. Ele ia responder que sim e a loira ia definitivamente surtar, coisa que eu REALMENTE não queria. Por isso, antes que ele conseguisse puxar o fôlego (se é que isso é possível considerando a sua situação) para respondê-la, eu interrompi a discussão me levantando rapidamente e me pondo entre os dois, de modo que ficava de frente para Sasuke e de costas para Ino. Olhei para o fantasma de forma séria, sustentando seus olhos no meu, e sussurrei baixo o bastante para que somente ele escutasse o que diria a seguir.

se você não quer ficar surdo, por favor, cale a boca – fiz questão de colocar uma súplica explícita em meu sussurro, evidenciando o quanto seria bom que ele seguisse meu conselho. Sasuke olhou pra mim com uma expressão divertida e acenou de leve com a cabeça, o que subentendi como um consentimento de sua parte. Suspirei aliviada, olhando uma última vez para ele antes de virar-me para Ino e encontrá-la exatamente como estava antes, mudando apenas o fato de agora conter um resquício de confusão na sua expressão zangada.

– O que você tava pensando quando aceitou ser mediadora desse... encosto? – o tom de desgosto em sua voz era notável e o olhar de desdém que lançou a Sasuke logo após ter se pronunciado foi deveras arriscado, levando em conta o humor ácido e a língua afiada que eu sabia que o dito fantasma tinha e que poderia acarretar em respostas nada agradáveis para a porquinha. Mas para minha surpresa, Sasuke se manteve calado e quieto no seu canto, apenas ignorando a loira e olhando para algum ponto qualquer da sala. Considerei essa a minha deixa para acalmar os ânimos de Ino, que ainda se encontrava raivosa e confusa. Olhei para ela e soltei um longo e audível suspiro antes de falar.

– Ino, primeiro pare de gritar que meu ouvido não é penico – comecei tentando parecer entediada – Segundo, ele precisava de ajuda e é o meu dever, assim como o seu também, ajudar essas almas penadas a encontrar a luz – sei que falei de um modo super brega, mas gostava de usar essa frase pra descrever o meu “trabalho”, faz parecer menos assustador e mais digno – e terceiro, de onde você conhece o Sasuke?

Ela piscou atônita quando ouviu o nome dele, e me toquei que ela provavelmente não sabia dele até o momento. Como que pra confirmar minha suposição, ela olhou para a minha figura e falou.

– Então esse é o nome dele? Já posso anotá-lo na minha lista negra – concluiu com um sorriso malicioso. Depois de alguns breves segundos fitando Sasuke da maneira mais desdenhosa que poderia, ela voltou seu olhar pra mim e respondeu minha pergunta, porém o tom de descontentamento não largava sua voz – Foi ele que me falou que você era mediadora, e posso dizer que a nossa conversação não foi das mais agradáveis – ela fechou os olhos por uns segundos e continuou – Ele é um grosso sem educação – e terminando isso, ela jogou os cabelos para trás e foi sentar. Pisquei aturdida pela revelação e virei para Sasuke, que permanecia vidrado em nossa conversa.

– Você foi grosso com ela? – sei que tinha muitas outras coisas para perguntar, mas estranhamente essa foi a única coisa que realmente me deixou intrigada, pois, por mais que ele seja frio e sarcástico a maioria do tempo, ele nunca me tratou mal, muito menos agiu de modo arrogante comigo, então por que com a Ino vinha ser o contrário? Segurei seu olhar no meu numa tentativa de arrancar sua resposta. Ele deu de ombros e falou de forma sucinta.

– Ela não me deu outra escolha. Só sou gentil com quem gosto, e ela não está nessa lista – sua fala não poderia ter sido mais despreocupada, por isso ele não notou o efeito que elas causaram em mim. Quer dizer então que ele gostava de mim? Creio que sim, pois que outra resposta se encaixaria ao que ele acabou de revelar? Desviei o olhar para que ele não notasse meu constrangimento.

– Ah, entendo. Mas tente ser mais gentil, ok? Ela vai me ajudar no seu caso e não vai ser nada agradável, nem aturável, ouvir vocês dois discutindo todas as vezes que estivermos juntos – conclui com os olhos fechados e os braços cruzados ao redor de meu peito, mostrando que não aceitaria controvérsias. Abri os olhos a tempo de ver ele soltar um bufo de impaciência e concordar, mesmo que relutante ao meu ver, com o que tinha acabado de “impor”. Soltei um leve sorriso e ia me sentando novamente quando a voz de Ino me fez quase morrer de susto.

– Peraí! Vou ter que ajudar ele? – e lá íamos nós de novo ao que tínhamos acabado de sair. A Yamanaka já estava exaltada novamente, e confesso que a minha paciência para com ela já estava se esgotando.

– Sim Ino, ajudar ele! Não lembra do que eu te falei enquanto estávamos conversando ainda a pouco? Que precisava de ajuda com um fantasma que ainda não sabia o motivo da sua morte? Ele é o fantasma – terminei impaciente. Ela piscou algumas vezes, parecendo aturdida. Aproveitei da situação pra usar da minha persuasão – E você prometeu que iria me ajudar, então não adianta reclamar nem dizer que não vai mais ajudar, pois você P-R-O-M-E-T-E-U – fiz questão de prolongar cada uma das letras para que ela entendesse exatamente o que queria transpassar: que não aceitaria um não.

Ela fez um bico de descontentamento e, mesmo a contragosto, acenou positivamente.

– Só faço isso porque prometi, se não te deixaria na mão – fechou os olhos como prova de sua frustração e soltou um longo suspiro, para só depois abrir os olhos novamente, sentar na sua cadeira e voltar a fazer a sua “obra de arte” – mas e aí? Em que posso ajudar? – era evidente a sua falta de vontade em cooperar, mas dava pra ver que estava se esforçando. Não pude conter um sorrisinho bobo mediante isso, já que era a prova de que ela estava fazendo isso pela nossa amizade. Olhei para Sasuke de forma que ele se pronunciasse, afinal, é sobre o caso dele que estávamos discutindo. Ele revirou os olhos e pronunciou-se de forma entediada.

– Tá, vai em frente, pode falar pra ela – observei seu rosto enquanto falava, e devo confessar que me que surpreendi ao ver que um quase imperceptível bico estava se formando em sua expressão. Usei todas as minhas forças para reprimir uma gargalhada. Sasuke era encantador até quando estava chateado. Recompus-me o mais rápido que pude e, depois de tomar uma lufada de ar, pus-me a falar.

– Bem, Sasuke ainda não sabe o motivo de sua morte. Estávamos conversando sobre isso esses dias e vendo se descobríamos algo. Não sei se te falei antes, mas estou analisando o corpo dele no necrotério e queria usar desse artifício pra coletar informações. Só que estamos empacados e ainda não saímos da estaca zero – conclui com um suspiro audível. Lembrar disso tudo depois de tantos dias intocado era quase uma nostalgia, porém ainda era frustrante. Sem sombra de dúvidas esse seria o meu caso de mediação mais longo, já que nunca havia pegado um fantasma tão perdido e tão por fora da sua morte. Já ia voltando a falar quando Sasuke me interrompeu com sua voz baixa, porém grave e, de certa forma, sedutora.

– Não estamos empacados – virei-me para ele de forma abrupta.

– Com licença? – atrevi-me a perguntar. Ele voltou seu olhar pra mim, e todo o resquício de humor que havia ainda pouco não estava mais presente em seus olhos. Ele estava sério e seu rosto estava como uma máscara de ferro de tão inexpressível.

– Não estamos empacados – repetiu ainda ostentando a mesma expressão – Não lembra do que lhe falei antes da nossa... discussão? – por um segundo a sua máscara se desfez, mostrando um pequeno vestígio de mágoa em seu rosto. Era óbvio que ele não estava gostando de falar sobre aquilo e eu sabia muito bem porquê: não o agradava o fato de termos brigado. Mas quase na mesma rapidez que se desfez, a máscara voltou ao seu rosto, imaculável como se nunca estivesse se ausentado – Sobre Itachi? – a sua pergunta recaiu em mim como um banho de água fria. Como eu havia esquecido? Essa era a minha principal pista, a única saída para tentarmos resolver esse enigma que envolve o falecimento do Uchiha. Pisquei algumas vezes e voltei a olhar para Ino, que fingia estar brincando com as caixas de chicletes, mas que estava com os ouvidos apurados para a nossa conversação. Quando ela notou meu olhar, largou as caixas e perguntou.

– Quem é Itachi? – era realmente estranho o fato de o clima ter mudado tão drasticamente. O humor negro de ainda a pouco se dissipou tão rapidamente que eu passei a me perguntar se ele realmente existiu ou se foi parte da minha imaginação fértil.

– É o irmão do Sasuke – pigarreei antes de continuar – Não sabemos muita coisa sobre, mas Sasuke acha que foi ele a última pessoa que ele viu antes de morrer – eu estava desconfortável. Falar sobre isso parecia deixar o Sasuke abalado, e eu o entendia perfeitamente. Lidar com a probabilidade de um assassinato, ainda mais com o seu irmão como suspeito, não deveria ser nada fácil.

– Uh, que coisa... Macabra – Ino estava com uma expressão de surpresa no rosto, exatamente da forma que eu fiquei quando Sasuke me contou isso pela primeira vez – Mas, sei lá, seu irmão? Tipo, eu posso até entender que ter que aturar alguém tão grosso quanto você deve ser super difícil e estressante, mas não acho que fosse motivo pra um assassinato. Ou seria?

– Bem, seria se fosse no meu caso com você – Sasuke estava estressado, isso era visível pelo modo como ele estava falando – Eu a mataria sem pensar duas vezes se passasse um dia inteiro na sua companhia – olhei para Sasuke pela primeira vez depois que começamos a falar sobre Itachi e a expressão dele era de irritação extrema. Dei a ele um olhar de reprovação e me virei para Ino que, por incrível que pareça, não estava bufando de raiva como eu estava imaginando. Ela apenas suspirou audivelmente e falou.

– Idem, seu grosso – ela estava estranha, e logo eu entendi o porquê. Ela estava se esforçando para se dar bem com ele, para evitar discussões desnecessárias. Agradeci mentalmente a ela e me pronunciei finalmente.

– Bem, a questão é que tenho que me encontrar com ele e dar um jeito de descobrir algo, tentar extrair o máximo de informações dele, sabe? – Ino me olhou com as sobrancelhas arqueadas assim que eu disse a palavra “encontrar”. Ela soltou um sorrisinho malicioso assim que entendeu (de maneira errada, claro) o que isso significava.

– Ah, eu não acredito! A Sakura vai ter um encontro? – ela levantou da cadeira e depositou as mãos na mesa, ficando levemente curvada na minha direção – Tipo assim, um encontro de verdade com um cara? – os olhos dela estavam brilhando e eu estava começando a ficar constrangida. A verdade é que eu não saia com ninguém fazia um BOOOOM tempo, o que preocupa Ino já que, segundo ela, eu não posso ficar pra titia e não devo perder a minha juventude solteirona. Mas eu nunca me interessei de verdade por nenhum garoto até o momento, por isso nem me preocupei com isso. Logo a felicidade dela fazia um pouco de sentido até, mas não era pra tanto – Sakura, eu TENHO que te arrumar pra isso porque vai ser Mara... vi ... lhoso ... – a expressão de alegria dela foi desfazendo-se devagar e a voz foi se dissipando junto. Quando o sorriso enfim desapareceu, ela voltou a sentar-se e falou de forma firme – Você não pode se encontrar com ele pessoalmente! – olhei para ela com curiosidade, e pela primeira vez no dia Sasuke olhou para Ino como se ela fosse alguém a quem se devesse crédito.

– Você está certa, Ino... – o jeito com que ele falou o nome dela foi deveras intenso, parecia que ele estava degustando ele da mesma forma com que se degusta um vinho. Não gostei disso - Ela não pode se encontrar pessoalmente com ele – sua fala foi firme e decidida, mostrando que essa seria a sua opinião até o fim. Revirei os olhos, suspirei profundamente e olhei para os dois.

– Por quê? – era a única pergunta que importava no momento. Ino tinha se mostrado tão feliz mediante a proposta, tudo bem que pelo motivo errado, mas assim mesmo, era um bom plano e eu estava até feliz por contar com a sua ajuda. Com um “encontro”, mais precisamente um jantar, eu poderia persuadir Itachi a falar tudo o que eu queria, sem contar que pessoalmente eu poderia saber se ele estaria mentindo ou falando com sinceridade algo que eu perguntasse. E era isso que eu estava falando para eles até o momento em os dois falaram (gritaram) em uníssono um audível e irredutível: “não”.

– Ele é um suspeito, Sakura. Não sabemos se ele é perigoso, vai que ele resolve fazer algo com você? Não podemos arriscar! – Ino tentava me convencer com seus argumentos, e eles eram convincentes, porém, como mediadora, temos que correr riscos, não? Olhei para Sasuke e ele parecia divagar em seu próprio mundo.

– E você, que acha? O irmão é seu afinal – ele me analisou por um bom tempo antes de falar, e suas palavras foram cortantes.

– Itachi é mulherengo, Sakura. Ele vai tentar algo com você, tenho certeza – o tom de sua voz era desdenhoso, como se sequer imaginar a situação lhe causasse náuseas – por isso você não vai – terminou com firmeza.

Já ia contestar quando uma quarta voz irrompeu o breve silêncio. Uma voz grave e deveras sexy, diga-se de passagem. Uma voz que eu já escutara antes e que, devo confessar, fez-me tremer um pouco. E a voz que, naquele momento, fez meus nervos entrarem em colapso, mas não conta do seu timbre nostálgico, e sim pelas palavras que a ela foram empregadas.

– Se vós deixareis pronunciar-me brevemente, posso afirmar que o cavalheiro está com ciúmes da senhorita – e ao olhar o dono da voz, não pude deixar de ter um mini ataque cardíaco, já que ele nunca me pareceu tão divertido, e nem tão correto.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado O/
E se gostarem, please, deixem reviews, ok?
Kisses e fiquem com Kami :3



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