Amor Proibido escrita por NatyAiya


Capítulo 33
Capítulo 32 - Surpresas de Verão


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que vocês estão querendo me matar, mas não façam isso porque senão não vai mais existir fic...
Ok, fui dramática... Mas é um fato...
Eu demorei para postar porque esse mês de setembro foi muito corrido para mim. Na verdade estava sem tempo para nada, e ainda bem que eu já tinha o capítulo pronto, porque senão, ele só sairia no meio de outubro...

Bom, o capítulo está aqui, e eu espero sinceramente que vocês gostem.
Boa leitura!



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Capítulo 32 - Surpresas de Verão

POV Annabelle

Eu acordei na manhã seguinte com a luz do sol que entrava pela janela aberta, e levei alguns minutos para me lembrar onde estava e o que tinha acontecido na noite anterior.

Flashback On

Apolo me carregou até seu carro e eu logo adormeci enquanto ele dirigia pelas ruas de New York e nos afastávamos das ruas movimentadas da cidade.

Eu não fazia ideia de quanto tempo havia se passado quando ele parou o carro e voltou a me pegar no colo, tirando-me do carro e entrando em algum lugar desconhecido para mim.

– Onde estamos? - perguntei me aninhando em seus braços já passados ao meu redor.

– Estamos mais próximos do Acampamento do que do Olimpo. - ele respondeu me deitando em algum lugar, provavelmente uma cama, e tirando meus sapatos.

Foi então que eu ouvi o barulho abafado das ondas do mar. Nós estávamos em algum lugar de Long Island, e bem perto do mar.

– Por quanto tempo eu dormi? - perguntei me sentando na cama, atenta.

– Umas três horas. - Apolo respondeu dando de ombros, como se isso não fosse nada. - Você estava cansada.

– Onde estamos, Apolo? - voltei a perguntar olhando em seus olhos agora.

– Montauk Point, Long Island.

– Estamos praticamente do lado do Acampamento! - exclamei. - Mas como você conseguiu uma reserva nessa época do ano? É quase impossível.

– Ignore os detalhes, Anna. - ele pediu sorrindo para mim e se sentando ao meu lado. - Quer tomar banho? - ele perguntou tirando a presilha que segurava meus cabelos e afastando-os de meu rosto.

– Faz companhia para mim? - perguntei tirando coragem de algum lugar completamente desconhecido para mim.

– Quer mesmo a minha companhia? - ele perguntou sem esconder a surpresa. Assenti, meu rosto começando a pegar fogo. E sem falar nada, ele voltou a me pegar no colo e me levou para o banheiro. - Comece sem mim, amor, vou arrumar a cama. - ele falou me colocando no chão e saindo do banheiro.

– Estou ficando louca. - murmurei antes de entrar debaixo d'água morna.

Apolo apareceu quando eu estava terminando de lavar o rosto, tirando a maquiagem e estava prestes a começar a lavar os cabelos.

– Eu faço isso. - ele murmurou encostando seu corpo ao meu e tirando o shampoo de minhas mãos.

*****

Depois de tomarmos banho, continuamos debaixo do chuveiro até que a banheira se enchesse. E foi durante esses poucos minutos que tudo aconteceu.

Os lábios de Apolo deslizaram do meu lóbulo até minha boca e ele me beijou, apertando-me entre os braços. Retribui o beijo com a mesma intensidade e a mesma paixão que ele, e logo eu estava encostada na parede fria do banheiro. A diferença de temperatura fez com que eu me arrepiasse, mas isso logo foi esquecido.

Em um momento, eu estava com os dois pés no chão e no outro, eu estava com as pernas entrelaçadas na cintura de Apolo, pendurada ao seu pescoço e com as costas apoiadas na parede. Ele afastou os lábios dos meus para poder me olhar, pedindo permissão para algo que eu já tinha concedido alguns minutos atrás, quando me rendi completamente.

E em um movimento firme e controlado ele me penetrou, unindo nossos corpos como um só e arrancando um gemido alto de meus lábios. Em questão de minutos, Apolo fez com que eu gozasse e eu amoleci em seus braços, ainda sentindo suas investidas para se satisfazer. Não demorou muito para que ele gozasse dentro de mim, gemendo alto ao fazê-lo.

– Anna? - ele me chamou quando eu fechei os olhos e apoiei a cabeça em seu ombro.

– Hum?

– Tudo bem? - novamente a preocupação tomava conta de sua voz.

– Tudo. - respondi com um meio sorriso. - Para mim, foi tão perfeito quanto a primeira vez. - falei me afastando para olhá-lo.

– Para mim também. - ele riu, tomando meus lábios em um beijo.

Flashback Off

Depois nós entramos na banheira, onde ficamos por alguns minutos trocando carícias antes de sairmos e voltarmos para o quarto, onde voltamos a nos amar mais uma vez.

– Anna? - a voz sonolenta de Apolo me arrancou das lembranças da noite anterior.

– Oi. - sorri erguendo os olhos para ele. - Bom dia.

– Bom dia. - ele apertou os braços ao redor da minha cintura antes de me beijar. - Como foi a sua noite? - ele perguntou com um sorriso nem um pouco discreto no rosto.

– Ótima! - respondi tentando manter o rosto sério, mas falhando miseravelmente quando um sorriso tomou conta de meus lábios.

– Que bom! - ele riu comigo.

Eu não pensaria em sair daquela cama naquele momento, mas eu tinha que ir buscar as crianças no Mundo Inferior.

– Apolo, nós temos que ir ao Mundo Inferior buscar as crianças. - lembrei.

– Mandei uma mensagem de Íris para Hades. - ele falou me segurando contra seu corpo.

– Quando?

– Hoje mais cedo, quando o sol estava nascendo.

– O que você falou para ele? - perguntei entrando em desespero.

– Que eu queria a minha mulher, completamente para mim hoje. E perguntei se ele poderia ficar com as crianças por lá até amanhã.

– E o que ele respondeu?

– Ele e Perséfone ficaram felizes em poder ficar com a Angel e com o Nicholas por mais um dia. - ele falou me acalmando rapidamente. - Por isso, nós não temos que sair dessa cama agora. Podemos passar o dia inteiro aqui se você quiser.

– O dia inteiro, não. - eu sorri para ele, voltando a me aninhar em seus braços. - Afinal, que horas são? - perguntei, pela primeira vez naquele dia me interessando pelo horário.

– Onze e meia.

– Mais uma hora. - falei fechando os olhos e me concentrando no calor do corpo grudado ao meu e no barulho das ondas do mar que chegavam até nós pela janela aberta.

Um mês depois...

Já estávamos na última semana de agosto. As coisas no Acampamento não tinham mudado nada, tudo continuava como eu me lembrava há dois anos atrás, mas tudo era novidade para Angel e Nicholas. Meus filhos eram mimados diariamente pelos outros campistas e muitas vezes eu tinha que lembrar os outros que os dois tinham apenas dois anos e não iriam começar a treinar o uso de uma espada naquele momento e não participariam das atividades do Acampamento, pelo menos não por enquanto.

Annabeth e Percy só sairiam para a lua de mel no começo de setembro, depois das férias de verão, já que o Acampamento precisava deles e, nenhum dos dois estava disposto a deixar de passar um mês inteiro no Acampamento. Mas isso não queria dizer que eles estavam calmos, muito pelo contrário. Durante toda a semana, eles vinham arrumando as poucas coisas que precisariam para as duas semanas da lua de mel. E Percy ficava cada vez mais empolgado em poder ficar quase duas semana em alto mar, enquanto Annabeth ficava cada vez mais apreensiva. Afinal, mesmo com a trégua que surgiu entre Athena e Poseidon quando os dois começaram a namorar, Annabeth ficaria por quase duas semanas dentro dos domínios do "inimigo" de sua mãe.

A semana chegava ao fim, e com isso a última noite da fogueira se aproximava. A reunião para decidir o que a conta desse ano levaria já tinha sido feita e foi decidido que esse ano o casamento de Percy e Annabeth tinha sido a coisa mais marcante do verão.

Na última noite, Apolo apareceu logo depois do final do jantar, como sempre fazia, e se juntou a todos os campistas durante a fogueira.

Depois de algum tempo ao redor da fogueira, Angel e Nicholas dormiam no colo de Annabeth e Percy. Não demorou muito para que as contas desse ano fossem distribuídas e todos voltassem a cantar ao redor da fogueira, fazendo com que as chamas subissem cada vez mais altas e brilhassem mais forte.

– Annabelle. - Apolo me chamou depois de duas músicas cantadas. - Pode vir comigo?

– Claro. - concordei me levantando e seguindo-o até o lago de canoagem. - O que houve, Apolo? - perguntei estranhando a preocupação que via em seu rosto.

– Eu quero te perguntar uma coisa. - ele falou sem olhar em meus olhos, e isso fez com que eu desconfiasse que seja lá o que ele fosse falar para mim, não era coisa boa.

– Pergunte. - falei já esperando pelo pior.

Inesperadamente, ele se ajoelhou na minha frente e tirou algo de dentro do bolso da calça.

– Apolo, o que..? - comecei a perguntar, mas simplesmente perdi a voz quando ele me mostrou o que segurava. Uma caixa preta de veludo. E como em câmera lenta, ele a abriu revelando dois anéis, um dourado e o outro uma mistura de ouro branco e amarelo com um único diamante. - Isso..?

– Annabelle, você aceita se casar comigo? - ele perguntou demonstrando nervosismo.

– Apolo, você está falando sério? - perguntei sem acreditar no que ouvia. Ele estava mesmo me pedindo em casamento?

– Parece que eu estou brincando? - ele se levantou parecendo estar ofendido.

– Não! Mas eu sou apenas uma semideusa e... - eu parei para respirar fundo e organizar meus pensamentos. - Isso não é uma brincadeira, certo?

– Anna, eu nunca falei tão sério em toda a minha vida.

Meus pensamentos estavam tão bagunçados que a única coisa que eu pude fazer naquele momento foi ficar calada na frente dele. Eu levei longos minutos para conseguir organiza-los de forma coerente para então voltar a olhar em seus olhos.

– Anna, eu te amo, e você sabe disso. - ele começou a falar, talvez interpretando mal o que viu em meus olhos. - Anna, por favor, não se afaste de mim. - ele pediu segurando-me ao seu lado mesmo que eu não tivesse me afastado nem um passo. - Annabelle...

Seu olhar era tão triste e tão devastado que por um segundo eu pensei que fosse perdê-lo para sempre, que nunca voltaria a ver os olhos vivos, calorosos e amorosos de Apolo, tamanha era a dor que vi naquele olhar.

– Apolo... - eu o interrompi colocando minha mão em seu rosto, tentando acalmá-lo. - Eu não vou a lugar algum. - falei olhando diretamente em seus olhos dourados. - Por favor, me deixe falar.

Um ponto se esperança apareceu no mar dourado de tristeza nos olhos de Apolo.

– Você não vai me deixar? - neguei com um aceno de cabeça, incapaz de pensar nesse completo absurdo que ele falava.

– Apolo, eu só não acho que estou preparada para me casar, e eu sou apenas uma semideusa filha de Hades. Você é Apolo, o deus olimpiano do sol, um dos doze grandes, um imortal. Eu sou apenas uma mortal que algum dia não existirá mais nesse mundo. Somos tão diferentes...

– Mas podemos ser iguais nesses aspectos.

– Do que está falando? - perguntei realmente sem fazer ideia do que ele sugeria.

– Eu lhe darei a imortalidade se você se casar comigo. Annabelle, eu não sou mais capaz de viver sem você. Perdê-la para o tempo, para a morte, é algo que eu serei incapaz de ver. - a dor que passou através de seus olhos me dizia que todas as suas palavras eram verdadeiras. - Eu preciso de você, Anna.

– Me deixe pensar. - pedi depois de ficar em silêncio por alguns segundos. - Casamento é uma coisa para a vida toda, e se eu me casar com você, será por toda a eternidade.

– Tudo bem. - ele concordou.

– Apolo, eu apenas estou muito confusa agora. Não quero lhe dar uma resposta pela qual posso me arrepender pelo resto da minha vida.

– Você tem o tempo que precisar, Anna. - ele falou guardando a caixa de veludo de volta no bolso.

– Apenas me dê alguns minutos para que eu possa organizar os meus pensamentos. - ele concordou com um aceno de cabeça se sentando no cais, com os pés na água.

Eu me sentei ao seu lado e fechei os olhos, apoiando a cabeça em seu ombro.

POV Apolo

Ela tinha recusado o meu pedido de casamento. Eu tinha perdido Annabelle para sempre.

Eu seria obrigado a vê-la morrer dentro de algumas décadas, e não seria capaz de fazer nada para salvá-la. E no momento em que ela deixasse de habitar esse mundo, a minha razão de viver morreria junto com ela.

Me sentei no cais do lago de canoagem e coloquei os pés dentro d'água esperando que a água amenizasse a dor que se espalhava lentamente pelo meu corpo. Eu estava em um estado de torpor tão grande que quase não percebi Annabelle se sentando ao meu lado e apoiando sua cabeça em meu ombro.

Passei os braços ao redor dela de forma inconsciente e continuei abraçado a ela até que Nico veio atrás de nós.

– Já está na hora de irmos para os chalés, Belle. - ele falou para ela.

– Eu já vou. Pode ir sem mim. - ela disse sorrindo para o irmão, que deu meia volta retornando pelo mesmo caminho. - Apolo...

– O que foi? - perguntei e senti ela encolhendo entre meus braços.

– Me dê um tempo, por favor. - ela pediu, e pela primeira vez eu pude enxergar a dúvida em seus olhos misturada com a dor.

– Você tem todo o tempo do mundo, Anna. - respondi e vi a dor em seus olhos amenizar, mas a dúvida ainda continuava ali.

– Obrigada, Apolo. - ela abriu um fraco sorriso. - Eu te amo.

– Eu também. - puxei ela para mais perto e selei nossos lábios, desejando que ela aceitasse meu pedido.


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Notas finais do capítulo

E então? O que vocês acharam?
Ela deve aceitar o pedido de casamento do Apolo ou não?
O próximo capítulo já está em andamento. E dessa vez eu vou tentar não demorar tanto...
Nos vemos nos reviews...
Beijos, NatyAiya.