Amor Proibido escrita por NatyAiya


Capítulo 31
Capítulo 31 - Festa de Casamento


Notas iniciais do capítulo

Isso não é uma miragem!!!!
ME DESCULPEM!!!!!
Eu sei que eu sou uma pessoa horrível por sumir durante três meses e não deixar nenhum aviso na fic. (mas deixei no meu perfil)
Não sei se vocês viram e leram o aviso que deixei no meu perfil, mas depois que eu consegui entrar no colegial, demorei um pouco para me adaptar na escola, e mesmo depois de me adaptar, eu não conseguia encontrar a inspiração para escrever.
Eu realmente sinto muito por ter feito vocês esperarem por tanto tempo.
Eu finalmente consegui escrever esse capítulo e estou trabalhando no próximo.
Espero que vocês gostem.
Boa leitura.



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Capítulo 31 - Festa de Casamento

POV Annabelle

Depois que o pai da Annabeth ficou sabendo da gravidez dela, ele ficou um pouco chateado com a filha mas não foi nada comparado à reação de Athena e Poseidon ao ficarem sabendo. Se eu me arrependo de alguma coisa que aconteceu naquele dia, foi de não ter tirado uma foto da cara dos dois deuses. Simplesmente não sei dizer quem estava mais engraçado. E nem é necessário dizer que os problemas estavam apenas começando, certo?

Foram precisos dois longos dias para que as crises entre Poseidon e Athena se resolvesse. Apolo tinha aparecido nos dois dias antes do horário habitual e reclamando de dor de cabeça. Coisa rara de se acontecer com um deus.

– Seus pais ainda vão conseguir destruir o Olimpo um dia desses. - ele falou para Percy e Annabeth no primeiro dia.

– Eles ainda estão bravos? - Annabeth perguntou com um ar de culpa.

– Ah, não! - Apolo respondeu. - A discussão deixou de ser 'O seu filho engravidou a minha filha' e passou a ser: O meu neto vai se parecer comigo e não com você! - ele explicou deixando todos os presentes em choque antes de cairmos na gargalhada.

– Isso é sério? - Percy perguntou apertando a barriga, sem parar de rir. Nico estava na mesma situação.

– Bom, acho que já é um avanço. - eu falei respirando fundo e tentando recuperar a calma. - Quero dizer, ontem quando receberam a notícia, Athena queria matar o Percy e o Poseidon. Agora ela já aceitou isso, deixou a história de homicídio para trás e os dois estão discutindo sobre a criança.

– Vendo por esse ângulo, é um verdadeiro avanço! - Annabeth concordou comigo.

– Será um avanço ainda maior quando os dois pararem de discutir. - Apolo bufou irritado apertando a têmpora enquanto deitava sobre minhas pernas.

Segundo Apolo, Poseidon e Athena ainda continuam discutindo sobre a gravidez de Annie, mas pelo menos tudo acaba logo depois que começa.

Depois que toda a poeira - que levantou por causa da gravidez de Annabeth - abaixou, os preparativos para o casamento seguiram em frente.

Com o lugar da festa certo, assim como o lugar da cerimônia; todos os arranjos de flores, as louças que seriam usadas na festa, a seleção de música, o bufê, e todos os outros detalhes que existem em um casamento prontos, a única coisa que faltava eram os vestidos que Annabeth iria usar na cerimônia e depois na festa. Mas Afrodite só se acalmou e se deu por satisfeita no dia anterior ao casamento.

– Agora está tudo perfeito! - ela exclamou admirando o trabalho que fizera em Annabeth. - Vocês duas podem ir agora. - ela falou trocando nossas roupas com um estalar de dedos e acenando para nós.

– Ainda não sei como consegui passar por horas de tortura nas mãos da Afrodite. - Annabeth sussurrou para mim assim que saímos do castelo da deusa.

– Ela arrumaria outra forma de tortura se você conseguisse fugir dessa. - eu comentei rindo da cara de cansaço fingido que Annabeth trazia no rosto. - Olhe a minha situação agora.

De alguma forma, o meu vestido tinha deixado de ser um segredo extremamente sigiloso dois dias antes. E Afrodite me proibiu de ver Apolo no dia que precedesse o casamento. Segundo as palavras de Afrodite, ela daria um jeito de cuidar de mim durante meu sono de beleza.

– Ainda não entendi exatamente o plano da Afrodite. - Annabeth sorriu para mim solidária.

– Nem eu, mas quem disse que eu tenho coragem de contrariá-la? - ela riu comigo. - Mas me diga: está preparada para o grande dia de amanhã?

– Sinceramente? - ela perguntou. - Eu sei o que eu quero, Anna. Eu quero muito me casar com o Percy, mas agora que o dia está na minha cara, eu estou muito nervosa.

– Apenas relaxe, Annie. Acredite quando eu digo que vocês foram feitos um para o outro.

– Então vou lhe dar um conselho, já que estamos em uma seção de "Vamos dar conselhos amorosos." - ela criou aspas no ar com os dedos. - Pare de se sentir tão insegura com o Apolo, ok? Ele te ama tanto quanto você ama ele. - ela riu da expressão de espanto que provavelmente se formou em meu rosto. - Acha que nós não percebemos como você continua insegura desde que voltou para cá?

– Eu... - sussurrei.

– Apenas relaxe, Annabelle! Acredite quando nós dissemos que vocês foram feitos um para o outro. - ela piscou para mim falando exatamente as mesmas palavras que eu. - Se entregue nos braços do deus do sol.

– Vou pensar nisso. - falei mexendo nos cabelos, um gesto claro de nervosismo.



As palavras de Annabeth ficaram ecoando em minha mente por um bom tempo.



– No que está pensando, Anna? - Perséfone perguntou ao meu lado no dia seguinte enquanto nos maquiávamos para o casamento.

– Em nada demais. - respondi me forçando a abrir um sorriso. - Para onde Afrodite mandou meus filhos? - perguntei terminando minha maquiagem e procurando por Angel e Nicholas no quarto do hotel que Afrodite tinha alugado e transformado temporariamente em salão de beleza. Dentro de alguns minutos, isso aqui seria um grande vestiário. Quando as roupas começassem a chegar e as deusas começassem a se trocar.

– Eles estão com a Hera. - Perséfone respondeu prendendo o cabelo em um coque frouxo. - No quarto da noiva. - ela acrescentou.

– Obrigada. - agradeci a deusa da primavera e saí para encontrar meus pequenos.

– Pode entrar. - Annabeth falou assim que eu bati na porta.

Seu cabelo já estava preso e Afrodite terminava de maquiá-la.

Hera e Afrodite já estavam prontas. Afrodite em um vestido vermelho sangue, muito chamativo, mas algo que estava no ponto para ela. E Hera em um vestido cinza-prateado, simples, mas que deixava a rainha dos deuses muito bonita.

Angel e Nicholas estavam lindos. Angel em um vestido rosa claro que ia até o meio do joelho, com uma tiara de brilhantes que segurava seus cachinhos. E Nicholas... Nicholas estava um verdadeiro principezinho.

– Ainda está cedo para trocar de roupa, Anna. - Afrodite falou olhando para mim.

– Eu sei. - revirei os olhos. - Você me proibiu de ficar com Apolo ontem, mas eu posso ficar com os meus filhos pelo menos, não posso? - perguntei indignada.

– É claro que pode. - Hera respondeu por Afrodite.

– Como estou mamãe? - Angel veio girando até onde eu estava.

– Uma verdadeira princesa, meu amor. - eu beijei sua face.

– E eu? - Nicholas perguntou enciumado.

– Você é meu principezinho. - respondi também beijando-lhe a face.



Uma hora mais tarde, eu já estava pronta e pude sair do quarto da noiva para ir atrás de meu namorado.



– Anna! - Ártemis me encontrou perdida no meio de um corredor. - Você está maravilhosa! - ela falou olhando para mim com um sorriso. - Meu irmão vai enlouquecer. - ela riu. - Mas não era isso que eu tinha que falar pra você! - ela se repreendeu. - Apolo está esperando por você na recepção do hotel.

– Mas...

– Ande logo! - ela me empurrou para dentro do elevador que iria descer. - Nos encontramos na igreja. - ela falou antes da porta do elevador fechar.

Levei alguns segundos para conseguir processar tudo o Ártemis falara. Ela estava parecendo tão... Afrodite!

Eu tive poucos segundos para me recompor. Assim que desci do elevador no primeiro andar, fui na direção da recepção do hotel onde Apolo me esperava segundo Ártemis.

Não foi difícil encontrar Apolo ali. Mas eu não pude deixar de suspirar ao colocar os olhos nele. Ele estava impecável em seu terno, seus cabelos loiros levemente bagunçados lhe davam um charme a mais e sua pose despreocupada praticamente me puxava para mais perto, como um imã que atrai o metal. Se Nicholas era meu principezinho, Apolo era o meu príncipe encantado.

Antes que eu pudesse chegar até ele, ele se virou na minha direção abrindo um sorriso de tirar o fôlego para mim.

– Oi. - eu murmurei ofegante.

– Oi. - ele respondeu sorrindo. - Afrodite tinha falado que você estaria perfeita, mas ela mentiu. Você está espetacular, Anna. - ele correu os olhos pelo meu corpo. - Não vou poder tirar os olhos de você hoje.

– Ártemis disse que você estava me esperando aqui. - eu falei tentando mudar de assunto. - Aconteceu alguma coisa? - indaguei.

– Não. Só queria ver você. - seus olhos estavam tão carregados de amor, carinho e saudade que eu me questionei como pude ficar longe dele por dois anos.

– Nós nos encontramos antes de ontem, Apolo. - eu falei rindo.

– Eu quis matar a Afrodite por me obrigar a ficar longe de você e das crianças ontem. - ele bufou irritado. - Mesmo que pelo visto tenha valido a pena. - ele piscou para mim. - Mas eu estava morrendo de saudades. - ele abriu os braços para me acolher

E eu não pensei duas vezes antes de, praticamente, me jogar em seus braços, abraçando-o da mesma forma que ele fazia. Nós não tínhamos deixado de nos encontrar por nenhum dia desde que eu deixei o Mundo Inferior e voltei para o mundo mortal, e quando Afrodite praticamente ordenou que Apolo não fosse ontem lá em casa... Bom, acho que vocês podem imaginar como eu senti falta dele.

Inspirei seu perfume único e deixei que seu calor me aquecesse, me acalmasse.

– Alguns mortais estão nos encarando como se fôssemos loucos. - ele sussurrou em meu ouvido, fazendo com que eu me arrepiasse. - Já os outros nos olham admirados.

– Admirados? - perguntei.

– Um casal que não se vê por alguns meses se reencontrando. - ele riu.

– Mal sabem eles, que esse casal se encontrou antes de ontem. - eu voltei a afundar o rosto em seu ombro. - Me explique como eu pude ficar longe de você por tanto tempo?

– Sua teimosia e orgulho. - ele respondeu prontamente. - Mas você prometeu que nunca mais vai sumir novamente. - ele se afastou de mim e ergueu meu rosto. - Posso confiar, não posso? - ele perguntou roçando os lábios nos meus, mas sem me beijar

– Pode. - respondi, e ele finalmente selou nossos lábios. - Eu te amo. - falei com as mãos em sua nuca e de olhos fechados.

– Eu sei. E eu também te amo. - ele riu. - E acho que esse é o momento perfeito para te dar isso. - ele se separou de mim e abriu a caixinha de veludo que estava em suas mãos.

– O que significa isso, Lorde Apolo?

– Quer voltar a ser, oficialmente, minha namorada? - ele perguntou.

– Quais são as suas intenções por trás disso? - questionei não me deixando ser enganada. Havia mais alguma coisa ali por trás do simples pedido de namoro.

Ele soltou um pesado suspiro antes de fechar a caixa e falar:

– Manter os parentes mortais do sexo masculino da Annabeth longe de você. - ele respondeu. - Não fique brava.

– Não estou brava. - garanti. - Apenas confie em mim. Só existe você, Lorde Apolo.

Ele sorriu e me puxou pela cintura enterrando o rosto em meus cabelos.

– E esse é um dos muitos motivos que fazem com que eu te ame tanto, Anna.



Quarenta minutos mais tarde, eu e Apolo entrávamos juntos na igreja onde o casamento seria realizado, e tomávamos nossos lugares como padrinho e madrinha do noivo.



Em questão de minutos a igreja já estava lotada com semideuses, deuses e parentes mortais da Annabeth. Percy se mexia cada vez mais inquieto conforme os minutos continuavam passando e Annie não aparecia.

– Onde ela está, Anna? - ele perguntou pela quarta vez em menos de dois minutos.

– Noivas de atrasam, Perseu. - eu respondi sorrindo calmamente para meu primo.

– Não acha que ela está demorando demais?

– Fique calmo, Percy. Daqui a pouco Annabeth vai estar entrando. - Apolo respondeu por mim.

– Mas...

Antes que ele pudesse falar qualquer outra coisa, a marcha nupcial começou a ser tocada indicando que a noiva chegara.

Angel e Nicholas andavam lado a lado de braços dados à frente de Annabeth e Frederick, Angel carregando a cesta de flores com as alianças.

Sorri para meus pequenos quando eles vieram até onde eu e Apolo estávamos de pé.

– Fizemos certo, mamãe? - Angel perguntou quando eu dei um beijo em sua testa.

– Sim, meu bem. - respondi fazendo o mesmo com Nicholas antes de voltar a minha atenção para os noivos.

– ... Perseu Jackson, você aceita Annabeth Chase como sua legítima esposa? Promete amá-la e respeitá-la na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza [...] até que a morte os separe? - o padre perguntou depois de falar muita coisa sobre o amor, união, fidelidade, sinceridade e companheirismo.

– Sim, eu aceito. - Percy respondeu.

– E você, Annabeth Chase, você aceita Perseu Jackson como seu legítimo esposo? Prometendo amá-lo e respeitá-lo na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, apoiando-o em todos os momentos de sua vida, [...] até que a morte os separe?

– Sim, eu aceito. - Annie respondeu com lágrimas nos olhos.

Os dois trocaram as alianças antes que o padre continuasse:

– Então eu os declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva.

Annabeth e Percy se beijaram apaixonadamente, e então saíram da igreja sob uma chuva de arroz. Indo para o local da festa antes que qualquer outro fizesse isso.

– Venha. - Apolo pegou Nicholas no colo e me puxou pela mão na direção de seu carro.



Era divertido ver como os parentes da Annie se sentiam desconfortáveis na presença dos deuses, ou melhor dizendo: era divertido vê-los tentando se aproximarem dos deuses e tentando puxar conversa.



Thalia e Nico estavam se divertindo as minhas custas. Já que um primo de segundo grau da Annabeth decidiu tentar me cortejar e não largara do meu pé desde o momento em que os cumprimentos acabaram e fomos sentar nas mesas organizadas no salão.

– E então, Annabelle... - ele insistia em se curvar sobre a mesa para ficar mais perto de mim. - Qual flor é a sua preferida?

– Rosa. - eu respondi a primeira coisa que me veio na cabeça.

– Sério? Eu deveria ter adivinhado! - ele riu. - As mulheres sempre gostam de rosas.

Thalia e Nico abafavam o riso do outro lado da mesa. Eu implorava para que Apolo voltasse logo para me salvar.

– Qual é a cor de rosa que você mais gosta? - o garoto perguntou.

– Ah, qualquer uma. - eu dei de ombros.

– Mas deve ter uma que você goste mais do que as outras. - ele insistiu.

– Ela gosta das brancas. - Apolo falou atrás de mim. - Não é amor? - ele se inclinou e tocou meus lábios com os seus.

– É sim. - eu sorri para ele.

Thalia e Nico tentavam disfarçar o riso com tossidas forçadas, mas eu sabia que dessa vez não era por causa do meu desconforto e sim pela cara de perdido que o garoto tinha agora.

– Hã... Rosas brancas são realmente muito bonitas. - ele falou. - Minha mãe está me chamando. Falo com você mais tarde, Annabelle. - ele se levantou rapidamente e sumiu de vista.

– Prefiro as rosas negras. - falei me virando para Apolo.

– Eu sei. - ele se sentou ao meu lado. - E era exatamente sobre isso que eu estava falando. - ele falou estreitando os olhos e eu sabia que ele não falava sobre a cor de rosas.

– Hey, Apolo! - Nico o chamou. - Se isso ajuda: a Belle nem estava prestando atenção no que o Tyler estava falando. Ela estava mais ocupada procurando um loiro entre os convidados.

Apolo abriu um sorriso torto para mim e beijou a ponta de meu nariz.

– Vem comigo. - ele pediu se levantando e estendendo a mão para mim.

– Aonde vamos? - perguntei sendo guiada para longe da mesa. - Apolo...

– Uma surpresinha para os noivos. - ele falou piscando para mim enquanto pegava um microfone e subia no palco improvisado, onde mais tarde seria colocado o bolo e no final da festa, Annabeth jogaria o buquê.

– Senhoras e senhores, gostaria de sua atenção por favor. - Apolo pediu ganhando a atenção de todos em questão de segundos. - Eu queria, primeiramente, dar os parabéns aos noivos. - ele acenou para Percy e Annabeth que acenaram de volta. - E segundamente, dar os parabéns aos pais dos noivos, por terem criado duas pessoas tão incríveis quanto Annabeth e Percy. Ahn, eu não sou muito bom com palavras, mas o que eu quero dizer é que desejo tudo de bom para vocês dois. E sempre que precisarem de ajuda... Acho que sabem que eu não sou a melhor pessoa a quem recorrer. - ele finalizou arrancando risos de todos.

Ele me puxou para cima do palco e passou o microfone para mim.

– Percy, Annie, meu parabéns pelo casamento. Eu sempre soube que vocês terminariam juntos, mas é realmente divertido lembrar da forma que vocês dois brigavam antes. - os semideuses mais velhos e os deuses riram com o meu comentário. - Eu espero que o amor de vocês dois cresça a cada dia, que vocês superem aos obstáculos da vida lado a lado e que sejam muito felizes juntos. Muito obrigada pelo apoio que você me deram quando eu precisei. E sempre que precisarem de mim, eu estarei do lado de vocês. Sempre.

Poseidon subiu assim que eu terminei de falar e recebeu o microfone.

– Vocês já tinham combinado alguma coisa? - perguntei para Apolo assim que desci do palco.

– Não, mas nós, deuses, devemos tanto à vocês, heróis. Principalmente ao Percy, você, Annabeth e Nico. - respondeu ele, me puxando pela cintura. - Se eu não tomasse a iniciativa de falar alguma coisa, alguém faria isso por mim. - ele acrescentou.

O jantar não demorou muito para ser servido assim que as pessoas ficaram quietas em seus lugares depois que a maior parte cumprimentou os noivos. E depois do jantar, a música começou a ser tocada e todos foram dançar.

Apolo me tirou para dançar a força, mas meu corpo acompanhava sem dificuldade o ritmo da música e eu logo me vi aproveitando aquele momento junto com Apolo.

– Está cansada? - ele perguntou, sua voz se sobrepondo ao som da música. - Venha. - ele me puxou pela mão para longe das pessoas que ainda dançavam.

– Eu não ficava no meio de tanta gente desde... - tentei me lembrar da última vez que isso acontecera.

– Desde uma festa que aconteceu em uma boate. - Apolo completou me amparando quando eu cambaleei. - Tome. - ele abriu uma garrafa de água mineral e entregou em minhas mãos. - Você está suando. Está faltando água no seu corpo e você ingeriu um pouco de álcool por isso está se sentindo um pouco tonta. - ele falou.

Tomei a água que ele me dava e quase imediatamente me senti melhor, mas não voltaria a me arriscar na pista de dança.

– Vamos sentar?

– Claro.

Nico, Thalia, meu pai, Perséfone, Ártemis e Hera estavam sentados juntos em uma mesa observando as pessoas que dançavam e conversando entre eles. Meu pai e Perséfone estavam com Angel e Nicholas no colo, os dois já estavam quase dormindo. Afinal, tinha sido um dia cansativo para os dois.

– Anna, nós podemos ficar com as crianças hoje? - Perséfone perguntou assim que eu me sentei ao seu lado.

– Como assim?

– Sentimos falta delas lá no Mundo Inferior, filha. Apenas essa noite. - meu pai pediu. - E assim você e Apolo podem ficar sossegados.

– Tudo bem. - eu concordei. Não pelo fato de poder ficar sozinha com Apolo, porque as crianças não eram problema algum para nós dois, mas porque sabia que meu pai e Perséfone realmente sentiam falta de Angel e Nicholas no Mundo Inferior. - Vou buscar as crianças amanhã antes do almoço.

– Estaremos esperando.

Percy e Annabeth vieram se juntar a nós na mesa pouco tempo depois.

– Acho que já está na hora de cortar o bolo e jogar o buquê. - Hera falou para os dois.

– Também achamos isso, mas será que não vão nos xingar por acabar com a "festa"? - Annabeth perguntou olhando para todos que ainda dançavam sem se preocupar com a hora. - Cadê o Percy? - ela perguntou procurando pelo marido.

– Ahn, e aí gente? - a voz do filho de Poseidon tomou o lugar da música, e logo nós o encontramos acima do palco improvisado com o microfone na mão. - É, bom, nós queríamos cortar o bolo, jogar o buquê da noiva para podermos curtir nossa noite de núpcias, sabe? - ele falou arrancando risos de todos. - Será que você poderiam colaborar um pouquinho? Obrigado. - ele agradeceu quando todos voltaram para as mesas e se sentaram. - Annie. - ele chamou Annabeth para cima do palco.

A filha de Athena estava mais vermelha do que o vestido que Afrodite usava, o que significava que ela estava muito, mais muito vermelha quando subiu no palco para cortar o bolo com Percy.

Depois que o constrangimento passou, os convidados comeram bolo e a conversa tomava conta do salão quando Percy e Annabeth voltaram para o palco.

– Acho que agora é hora de jogar o buquê. - Annabeth falou erguendo o buquê para que todos pudessem ver.

As mulheres solteiras rapidamente se movimentaram para ficarem próximas ao palco. Era engraçado ver como as parentes da Annie tentavam chegar perto do palco, ao mesmo tempo que apenas algumas semideusas faziam o esforço e outras nem se importavam já que era mais fácil fazer uma oferenda para Afrodite, a deusa do amor; ou Eros, o deus da paixão para "conseguir um namorado."

– Não vai tentar pegar o buquê? - Thalia perguntou para mim.

– Não. - respondi. - Estou bem feliz com o meu namorado aqui. - acrescentei.

Mas é claro que eu não previa que Annabeth jogasse o buquê com força o suficiente para chegar a nossa mesa, praticamente na minha frente.

– Hum... Acho que vamos ter outro casamento em breve, não é Anna? - Percy comentou com um sorriso brincalhão no rosto. - E acho que agora eu e Annabeth vamos nos despedir de vocês e vamos curtir nossa noite de núpcias.

Nos minutos que se seguiram, todos se despediram de Percy e Annabeth, meu pai e Perséfone foram para o Mundo Inferior com Angel e Nicholas, algumas pessoas foram embora logo e outras voltaram para a pista de dança.

– Anna, vamos embora? - Apolo perguntou entrelaçando nossos dedos.

– Vamos. - o cansaço começava a tomar conta do meu corpo.

Assim que saímos do salão, Apolo me pegou no colo fazendo com que eu soltasse um grito de surpresa.

– Me coloque no chão! - briguei com ele.

– Não. Relaxe. - ele falou rindo, se divertindo as minhas custas enquanto me carregava facilmente nos braços.

No final das contas, eu resolvi fechar os olhos e relaxar, aproveitando o calor que vinha do corpo dele.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Eu espero que vocês tenham gostado, e espero pelos comentários. Estou preparada para receber muitas ameaças de morte ou coisa assim...
Se o próximo capítulo sair da forma que eu estou pensando, é provável que tenha uma cena um pouco mais quente. Mas não tenho certeza.
Espero, sinceramente, que vocês tenham gostado e que não tenham me abandonado. E também espero não ter perdido o jeito para escrever.
Beijos, NatyAiya.



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