Amor Proibido escrita por NatyAiya
Notas iniciais do capítulo
Aviso importante lá embaixo!!!
Capítulo 17 - Apartamento novo
POV Annabelle
Na manhã seguinte, eu me despedi de Quíron quando Sally Jackson parou o carro sob a colina Meio-Sangue.
Tinha conversado com Apolo na noite anterior e ele prometeu que iria essa noite ver o apartamento que eu dividiria com Annabeth.
A viagem do Acampamento até nosso apartamento foi animada, e para mim, constrangedora. Sally queria saber das novidades desse verão, e como esse verão tinha sido particularmente tedioso comparando com os verões passados, a conversa se resumiu em falar sobre nossa missão no começo de verão e sobre meu namoro com Apolo.
Sally Jackson era mulher cheia de vida para a idade e ria com Percy e Annabeth do meu constrangimento. Os dois pediram detalhes da minha noite com Apolo, já que eu não tinha tido tempo para falar com eles no Acampamento sobre isso.
Contei a eles sobre o que tínhamos feito e contei sobre a casa, agradeci Annabeth e ela sorriu sem graça. Pelo o que ela me contou, Athena tinha pedido para ela desenhar a casa mas não tinha contado para que ela serviria. Sally escutava tudo enquanto dirigia.
– Então, como o deus do sol é na cama? - ela perguntou quando eu terminei de falar sobre como teletransporte é desconfortável.
– MÃE! - Percy exclamou corando mais do que eu talvez.
– O que filho? - ela olhou para Percy com um sorriso brincando no rosto. - Seu pai era perfeito. - ela piscou para mim pelo retrovisor.
– Eu ainda sou virgem, Sally. - eu murmurei corando. - Acredite, não é porque eu não quero! Eu simplesmente tenho medo de me entregar para ele e acabar engravidando. Pelos deuses, eu só tenho 17 anos! Sem contar que meu pai mataria a nós dois, eu e Apolo.
– Vocês poderiam continuar com essa conversa quando eu não estiver aqui? - Percy falou fazendo careta e olhando para trás para me encarar.
– Ora, por favor, Perseu! - eu exclamei revirando os olhos. Ele e Annabeth já tinham perdido a virgindade, nenhum dos dois tinha o direito de falar nada para mim.
Olhei de Annabeth para Percy e percebi pelos olhares apreensivos dos dois que Sally não sabia sobre isso, eles pediam silenciosamente para que eu ficasse calada sobre tal assunto. Concordei com a cabeça e os dois suspiraram aliviados, falaria mais tarde com eles.
Mais alguns minutos dentro do carro e nós paramos em frente a um prédio, não muito longe do Central Park.
– Vamos passar em casa primeiro, mãe? - Percy perguntou descendo do carro.
– Não querido. - Sally sorriu para ele. - Seu pai, Annabeth pediu para que eu encontrasse um apartamento perto do meu. Acho que mais perto do que isso seria impossível. Venham. - ela abriu a porta do prédio, seguimos ela, cumprimentamos o porteiro e entramos no elevador.
– Mãe, não me diga que o apartamento delas é aqui. - Percy olhou desconfiado para a mãe. Sally assentiu. - Está brincando!
– Desculpa, poderiam me dizer o que tem de tão surpreendente? - perguntei interrompendo a comemoração dos três.
– Minha casa é no prédio da frente, Anna. - Percy respondeu me abraçando de repente.
– Ok, cabeça de alga. Isso quer dizer que as coisas praticamente não vão mudar, será como no Acampamento? - eu arrisquei dizer.
– Isso aí, princesa da morte. - revirei os olhos com o apelido e o elevador parou abrindo a porta. - Cobertura? Fala sério, mãe! - Percy estava parecendo uma criança na manhã de Natal.
– Está dentro do orçamento que seu pai mandou para mim, está dentro das condições que ele me deu e por último, é perto de casa. - Sally falou para Annabeth que andava pelo apartamento olhando tudo. - Podemos sair hoje depois do almoço para comprarmos os móveis para vocês. Vou pagar as coisas para vocês duas e depois seu pai, Annabeth, vai mandar o dinheiro para mim.
– Não será necessário. - vozes conhecidas fizeram com que eu olhasse para trás, para a porta.
Parados na entrada do apartamento estavam Afrodite, Ares, Athena, Perséfone, Deméter, Hades, Hera, Zeus, Poseidon, Hermes e Apolo.
– O que fazem aqui? - eu perguntei olhando para todos.
– Viemos ver o apartamento de vocês. - meu pai respondeu como se fosse óbvio. Ok, era, mas não era exatamente isso que eu queria saber.
– Os móveis e as coisas que vocês estiverem precisando será por nossa conta. - Poseidon respondeu sorrindo para nós. - Olá, Sally.
– Vamos almoçar em algum lugar e depois vamos gastar. - Afrodite falou saltitando no lugar.
– O Paul está em casa? - Percy olhou para Sally e ela assentiu.
– Vamos buscá-lo para o almoço. - Hera sorriu sendo estranhamente gentil. Ok, ela tinha cuidado de mim junto com Apolo, Afrodite e Athena depois da minha missão, mas ainda não tinha caído a ficha de que ela não era uma inimiga. - Nos vemos lá embaixo. - e com um estalar de dedos os onze deuses desapareceram dali.
– Ligue para o Paul e diga para ele descer, Sally. - eu falei suspirando. Eles não dariam sossego para nós hoje, seria um típico dia olimpiano. Em outras palavras, muita coisa ainda ia acontecer hoje.
Vinte minutos depois, nós estávamos deixando o prédio. Sally, Percy, Paul e Annabeth vieram junto comigo no carro de Apolo. Hermes, Poseidon, Afrodite, Ares e Athena foram em outro carro que Hermes dirigia. Zeus, Hera, Deméter, Perséfone e Hades foram em outro, tio Zeus que estava dirigindo. Eu só rezava para que os dois outros carros chegassem intactos ao nosso destino, seja lá qual ele for.
– Preocupada com o quê? - Apolo perguntou segurando minha mão.
– Poseidon e Athena, Zeus e meu pai no mesmo carro. - eu respondi.
– Não tínhamos pensado nisso. - Annabeth arregalou os olhos ao ouvir minhas palavras.
– Eles não vão se matar. - Apolo riu com gosto das nossas caras.
– O que é engraçado?
– Querida, Hades está mais preocupado em ficar de olho em você, em nós dois, do que ficar brigando com Zeus. Poseidon e Athena também estão mais preocupados em ficar de olhos nos dois - Apolo indicou Percy e Annabeth. - do que ficarem brigando entre si. Ares veio com a intenção de tentar esmagar Percy. Afrodite, você conhece ela. - ele deu de ombros. - Os outros vieram ver o que iria acontecer, e Hermes veio atrás de diversão e confusão. - ele respondeu calmamente.
– Faz sentido. - Annabeth concordou com um aceno de cabeça.
– Para onde estamos indo? - Percy perguntou.
– Gostam de comida italiana? - todos assentiram. - Ótimo. Vamos em um restaurante italiano que a Afrodite está nos irritando para levá-la há quase um mês.
– Eu escutei isso, Apolo! - a voz da deusa do amor ecoou pelo carro.
– Até mais, Afrodite. - ele apertou um botão ao falar.
– Eles estavam escutando nossa conversa? - Sally perguntou.
– Não. Mas Afrodite gosta de se intrometer quando estamos falando sobre ela.
Mais dez minutos no carro, chegamos em um restaurante caro.
– Não estamos vestidos para um lugar desses! - Percy falou assim que descemos do carro.
– Isso não é problema. - Afrodite estalou os dedos e estávamos todos com roupas caras e de grife.
– Afrodite, ainda é hora do almoço! - Hera reclamou olhando o vestido que usava.
– Por favor, Hera! - Sally, Paul, Percy e Annabeth abriram a boca para reclamaram também, mas antes que pudessem falar qualquer coisa eu falei:
– É melhor não discutirem, ou vão receber um sermão sobre roupas, acessórios, maquiagem e moda. - eles fecharam a boca na hora.
– Exatamente, Anna! - ela estalou os dedos novamente e mais uma vez eu não estava com a minha aparência normal.
– Afrodite, o que você tem contra o meu visual normal? - eu virei para ela.
– Não tenho nada, mas você fica muito mais sensual assim. - ela piscou para mim.
– Hermes, tire os olhos dela. - Apolo falou para Hermes.
– Não disse... - Afrodite deu de ombros e se pendurou no braço de Ares e juntos deles entraram no restaurante sendo seguidos pelos outros.
– Me lembre de quebrar as unhas da Afrodite mais tarde. - Apolo estendeu o braço para mim e entramos por último.
Depois de almoçarmos, Afrodite mudou novamente nossa roupa e andamos por horas pelas lojas de movéis da cidade. Às seis horas da tarde, estávamos de volta ao apartamento e estávamos supervisionando os entregadores que colocavam os móveis para dentro. Uma hora mais tarde, os homens carregavam os móveis e colocavam onde eu e Annie mandávamos.
Perto das nove horas da noite, o apartamento estava pronto, tudo estava em seu devido lugar, desde a sala, até a lavanderia, desde os nossos quartos até o único quarto de visitas. Pedimos um cardápio inteiro de pizzas e comemos na sala, no chão, mesmo que tivéssemos um sofá super confortável.
Eu me aconcheguei em Apolo enquanto conversávamos sobre tudo e sobre nada. As vozes conhecidas, risos, brincadeiras feitas por Hermes e Ares foram ficando cada vez mais distantes, tinha consciência dos braços de Apolo ao redor de meu corpo e de sua respiração em minha orelha. Aos poucos, o cansaço foi vencendo e no final, eu dormia nos braços de Apolo, mesmo sabendo que outros dez deuses estivessem ali presentes, e meu pai estivesse entre esses deuses.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Não sei se alguém que lê essa fic hoje, lia a minha antiga fic de PJ, A Filha de Cronos.
Para quem não lia, eu gostaria que lessem, para quem lia, eu tenho um comunicado importante!
Para quem ainda não leu o aviso que eu postei naquela fic, eu pretendo voltar a postá-la a partir de setembro. Mas para isso eu dei uma condição bem simples, peço para lerem o aviso lá.
Agora, o que acharam desse capítulo?
Reviews?
Beijos, NatyAiya.