Elementais escrita por kysuri


Capítulo 1
Um começo?


Notas iniciais do capítulo

Nota da autora:

MAGMAS é uma sigla, mas não é nada tão importante. Se for preciso eu revelarei o seu significado no decorrer da história. Ah, e eu vou por algumas palavras em japonês.



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Um começo?

- Adeus! - gritava uma garotinha para um navio ao longe. Ela aparentava estar triste, mas não derramou uma lágrima.

...
14 anos depois

- Ah!!! - gritava Giordana às 5:00h da manhã acordando todos na pensão. - I-is-isso é horrível! Um total desastre!
- O que foi que aconteceu?! - perguntou um rapaz aflito que escancarara a porta do quarto. - Tudo bem?
- Sai daqui, Yrun-echii - reclamou uma garota sonolenta na outra cama que havia no quarto. - Foi só a Gio que acordou com uma coisa que parece o sol tatuada no braço.
- Tá certo, Vanessa. Estou saindo.
- Por que você não me ajuda a encontrar, e matar, quem fez isso? Sua... já está dormindo? Não me surpreenderia se tivesse sido você.

...

Ninguém tá entendendo muita coisa, né?! Vou começar com a época. Era uma época remota no futuro. Os continentes haviam se dividido em centenas de ilhas, por isso todos os seres vivos tiveram que se readapitar ao meio ambiente, para criar um equilíbrio.
Para facilitar a comunicação entre si, os seres humanos criaram um sistema universal de comunicação. Quem decidiu isso foi uma assembléia mundial com pelo menos um representante do governo de cada ilha.
Até aì tudo bem. Só que nem todas as ilhas haviam estabelecido um governo firme, por isso essas ilhas, mais ou menos cem, não foram chamadas para essa assembléia.
Então algumas pessoas dessas ilhas começaram a formar grupos de protestos, mas não eram pacíficos. Esses grupos começaram a ser chamados de piratas. De alguma forma essa "moda" pegou e outros grupos começaram a sair em navios e/ou barcos estranhos, saqueando ilhas e espalhando o caos.
Isso foi a uns dezesseis anos atrás. Agora vamos voltar ao presente. Essa pensão da qual Giordana, Vanessa e Yrun fazem parte é a "Pensão Stanckovytch".
Sua dona era muito relaxada, seu nome era Miinf. Ela adotava orfãos que encontrava nas ruas. Vou fazer uma breve lista: Yrun, Vanessa, Mark, Giordana, Won, Renata e Clara. As outras pessoas que ocupavam os quartos eram clientes. Mas isso não vem ao caso.

...

- Só existe uma pessoa que pode ter feito isso no meu braço.
- Quem, Gio? - perguntava Clara. Ela estava muito ansiosa.
- Ela! - disse Giordana com o dedo indicador apontando para uma garota risonha. - Apenas a Renata faria algo tão horrível!
- Eu?! - disse Renata num tom falsamente ofendido. - Pôxa, nunca pensei que você fosse capaz de descobrir! Mas acho que a subestimei...
- Renata, por mim você não ficaria de castigo, mas acho melhor fazermos uma votação - disse Miinf. - Castigo? - todos levantaram a mão, inclusive Renata, que adorava ficar de castigo. - Certo! Então você não poderá mais sair para se divertir e terá que arrumar todos os quartos dos clientes por um mês.

...

- Adoro arrumar os quartos!
- Você é doida, Renata - dizia Clara. - Amanhã começam as aulas do nosso último ano na escola.
- Tenho só dezessete anos. E você também. Ainda podemos aproveitar um pouco!
- Sobre o que vocês estão falando? - perguntou Vanessa entrando no quarto.
- Sobre o nosso último ano escolar - disse Clara. - Entusiasmada?
- Um pouco...

...

Miinf gostava de ficar no balcão de entrada, onde costumava atender aos poucos clientes. Estava limpando ele quando duas garotas entraram. Uma delas urrava de dor e a outra parecia muito aflita.
- Por favor, ajude-nos! - disse uma das garotas - Kysuri está muito machucada e eu não sei o que fazer!
Então Miinf subiu as escadas xorrendo para chamar Clara, que queria ser médica e sabia um pouco de medicina. Quando elas desceram, as garotas ainda estavam lá, mas Clara notou que saia sangue dos braços da tal Kysuri.
- O que aconteceu? - perguntava Clara enquanto tirava um anestésico de sua bolsa.
- É uma doença que ela adquiriu a pouco tempo. Os médicos disseram que não tem cura, mas que pode diminuir com o tempo - disse a garota.
Clara não conhecia aquela doença, mas seus efeitos eram horríveis. Os braços e as mãos da vítima estavam quase em carne viva. Várias pequenas feridas haviam se espalhados pelos braços e estavam sangrando. E ainda havia a dor. Pela cara da garota era uma dor realmente horrível.
Tudo que Clara pode fazer não foi o suficiente para fazer aquela dor passar, mas pelo menos os ferimentos pararam de sangrar. As duas garotas, Mariana e Kysuri, que agora conseguia falar, acabaram se hospedando na pensão. Pelo jeito iriam ficar por muito tempo!


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