Jogos Vorazes - O Início escrita por Camila Fernandez


Capítulo 19
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Bem na minha mente a arena tá muito legal, me digam se entenderam como ela é!



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A arena é gigantesca e em nada se parece com o que pensei algum dia. Na minha frente tem um enorme chifre dourado, dentro dele, várias caixas pretas onde dentro delas porvavelmete vou encontrar comida e arma. Em volta do chifre 24 pratos.

Olho para o cronômetro e ainda tenho 54 segundos. Viro-me de costas. Descubro estar cercado por árvores e por esse motivo se torna impossível saber o que tem atrás. Decido que vou correr na direção leste depois de pegar algumas "maletas". Procuro meus aliados. Meu irmão está a seis pretos de mim. De um dos meus lados está o grandão do 10 e do outro uma menina do 5. Do outro lado do chifre vejo Matt e Kriten um ao lado do outro.

Ainda procuro algumas pessoas quando levo um susto enorme. A garota do 8 saiu antes do tempo e explodiu. Fico feliz de não ter visto a cena. A maioria dos tributos (principalmente os que estavam perto dela) estão confusos. Há uma fumaça muito grande.

O cronômetro começa a apitar nos avisando que faltam dez segundos. Entro em posição de corrida e espero. 5...4...3...2...1!

Corro em disparada para o chifre, dentro dele tem várias sacolas com cores variadas, pego duas e vou para as caixas pretas. Estou colocando várias nas sacolas quando alguém se aproxima de mim. Não penso duas vezes para pegar a cabeça dele e bater ela com força no chifre. "Uau! Minha primeira morte" penso com irônia.

Vejo alguns dos meus aliados, eles se saem bem, estão com a sacola cheia. Estou saindo quando uma menina pula sobre mim. Oi? Caio de costas no chão e sinto uma dor horrível. Ainda seguro firme as sacolas.

Não sei de qual distrito ela é. Mordo seu braço direito por cima do casaco e ele começa a sangrar. Invés dela me bater, matar ou algo do gênero ela simplesmente limpa o braço e corre com uma das minhas sacolas. Que raiva dela!

Me levanto e tento me guiar. Lembro que tinha visto que leste ficava na ponta do chifre. Depois de alguns segundos meia zonza acho a ponta e corro nessa direção. Passo pelas árvores altas e me surpeendo com o que vejo.

Atrás das árvores quentes há uma cidade em ruínas. Várias contruções antigas onde se pode ver alguns azuleijos e pequenas divisórias de comôdos. Devem ser bem antigas já que são feitas de pedra. Corro mais para dentro e dou de cara com uma grande monumento. Uma estátua enorme com uma mulher segurando um livro e uma tocha. Lembro-me dela das minhas aulas de história, se trata da estátua da liberdade. Não sei se essa é a orginal ou se foi projeta para os jogos. Não posso ficar aqui, é muito fácil de me acharem. Viro a direita e corro um pouco mais.

Acho outras ruínas e escolho uma de algo que provavelmente foi um castelo. Já teve castelos nos EUA? Acho que não, provavelmente isso é só cenário. Sento em um pequeno muro de pedras. Reparo que está nevando. Fico feliz de ter meu casaco agora. Sinto a neve caindo em mim então puxo o capuz. Minhas botas de camurça são incrívelmente fofinhas e quentes.

Pego a bolsa que sobrou já que aquela vaca pegou uma de mim. Tiro todas as caixas de dentro. Tenho 11 caixas no total. Um bom número. Pego uma retangular. Tem dois fechos. Abro-os com cuidado, mas ela não se abre. Giro de um lado para o outro e nada. Fico com raiva e taco longe. Para minha suprensa ela explode. Então talvez nem todas as caixas tenham coisas dentro, algumas são simplesmete explosivos. Interessante.

Pego mais duas e comparo, infelizmente não vejo nenhuma diferença entre elas. Pego a que explodiu para ver se tem algo diferente, de novo nada. Pego um pouco de neve do chão e bebo. Sei que é nojento, porém estou com muita sede para pensar nisso. Olho meu estado, nenhum arranhão isso é bom.

Começo a relaxar quando ouço um tiro de canhão. Dou um pulo do murinho que eu estava sentada. O que foi isso? Como nada mais acontece volto a relaxar, eu ia ficar muito feliz se meus aliados aparececem.

Em volta de mim tem vários pinheiros, mas comida tá difícil. Alguns esquilos passam, não importa muito sem armas, não vou atacá-los com as mãos.

Sinto uma mão em minhas costas e me preparo para o combate fisíco, em vez disso o trubuto se senta do meu lado.

_Oi!

Era Plixy, mas o que ela fazia aqui depois de romper a aliança?

_Oi. -digo confusa.

_Será que você pode vir comigo rapidinho? -fico cum uma expressão confusa e ela nota. -Quer dizer, se não quiser não precisa.

Talvez eu estivesse indo para a morte certa, talvez não. Sigo a menininha do 3. Ela me leva para um emaranhado de árvores e eu começo a pensar se não cometi um erro terrível.

_Pronto aqui está bom.

_Pra me matar? -me repreendo assim que falo, ela também só tem sua sacolinha com poucas caixas fechadas e além do mais se ela mexer na sacola pego uma e taco na cara dela, se não explodir talvez rache o rostinho. -Quer dizer... Foi mal, fala.

Ela ri da situação e então começa.

_Enfim, eu achei que devia uma explicação a você, então te trouxe aqui que a capital não ouvirá nada.

_Mas... Tem milhões de câmeras e nossos rastreadores.

_Relaxa já vi isso tudo aqui eles não pegam e não tem câmeras, muito perto do campo de força dá interferencia. -não entendo bem, mas deixo para lá. -Bem, eu deixei vocês porque tenho medo que alguém descubra sobre mim. Tenho dificuldade em ficar de bico calado.

Nos sentamos no chão cheio de galhos e ela contnua a história.

Sua irmã mais velha estava muito doente há algum tempo, no dia anterior a colheita ela ao tentar se levantar da cama e descer as escadas de casa caiu ew quebrou a perna. Isso não a livrou de ter que ir para a colheita. Plixy sabia que se ela fosse escolhida morreria por causa de sua doença e não teria chances. Então ela e a mãe escondidas fizeram um combinado sem que sua irmão soubesse, no dia da colheita Plixy se passaria por sua irmã. Elas eram parecidas e a idade era próxima. O plano era perfeito, se não levasse em conta que Plixy tem 11 anos e não participa da colheita. Mesmo assim Plixy conseguiu se passar por ela. Na verdade Plixy era o nome de sua irmã e seu nome real era Wighy. 

_Mas por que você está me contando isso? -pergunto confusa.

_Porque eu fui com a sua cara, você é boa, achei que merecia saber. -ela olhou o chão envergonhada. -Você não vai contar a ninguém não é?

_Claro que não... Wighy. -Ela solta um risinho e dá um tchau já fugindo para o lado oposto que viemos.
 


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Notas finais do capítulo

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