When Everything In Righ... escrita por Natalya cullen


Capítulo 3
Olha o climinha rolando!


Notas iniciais do capítulo

quem me acompanha na love? post lá mais tarde!!



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Eu queria desesperadamente que ele aprofundasse o beijo e, como se lesse meus pensamentos, foi o que Edward fez.



Ele chupou meu lábio me fazendo gemer na sua boca e, sem pensar duas vezes, agarrei seus cabelos fortemente. Sua língua pediu passagem e eu permiti, não aguentando nem mais um segundo.




Ouvimos risos e pigarros, o que nos fez lembrar que os nossos irmãos estavam ali, nos fazendo separar imediatamente.



- Desculpe! Eu não devia ter feito isso – falou perplexo.



- Nem se preocupa, sempre que precisar estou aqui! – pensei alto, alto demais.



- O quê? – ele perguntou já com um dos seus belos sorrisos no rosto.



- Nada.. err, foi um prazer te conhecer, mas eu realmente preciso ir para casa, tchau – falei tão rápido que duvidava até que ele havia entendido algo e sai correndo até minha casa.




Emmett nem teve tempo de fazer piadinhas. Subi para o meu quarto e me tranquei, só saindo na hora do jantar de lá de dentro. E, como Emmett não perderia a oportunidade de tirar com minha cara, começou lançar algumas indiretas enquanto comíamos.



- Pai, o senhor viu como a Bella está feliz hoje?



- Realmente, ela me parece muito feliz – ele disse me olhando esperando que eu falasse o motivo da minha tamanha felicidade, recebendo um meio sorriso como resposta. E como se não bastasse, Emmett continuou.



- Ei mãe, você viu que teremos novos vizinhos? A Bellinha já se apresentou e como se apresentou né maninha?




Ele ficou até o fim da janta me constrangendo, cada nova indireta era mais direta que a anterior.




***




Passaram-se duas semanas desde que eu vira Edward pela última vez, a vez do beijo, as duas semanas mais longas da minha vida. Eu havia acordado cedo quase todos os dias das duas semanas para ver se via um caminhão de mudança e nada. Já estava me xingando mentalmente por aquele beijo, e se ele pensou que eu fosse uma vadia psicopata maníaca e pediu para os pais comprarem outra casa para ficar longe de mim?




Ainda olhando pela janela, avisto um caminhão de mudanças virando a esquina. Seguido por um carro prata, o carro que eu havia visto estacionado na frente da casa duas semanas atrás. Imediatamente meu coração disparou e um sorriso bobo se formou nos meus lábios.




Me arrumei o mais rápido possível, quase caindo escadaria abaixo. Assim que botei o pé fora de casa vi Alice.



- Bella, quanto tempo! – ela disse me abraçando.



- É mesmo, mas agora é definitivo? Vão ficar com a casa?



- Graças a Deus sim! Minha mãe já está lá dentro organizando tudo e meu pai foi nos matricular no colégio da cidade – ela falou animadamente.


- Que legal, em que ano você está?



- Estou o terceiro ano – abriu um sorriso malicioso – e o Edward, no segundo – falou dando ênfase a palavra Edward.







- Que coincidência! – falei pulando internamente –, também estou no segundo e meu irmão, no terceiro.



- Tomara que você não estude com o Edward, ele é muito chato! – ela disse brincando.



- E tomara que você não estude com meu irmão, ele é insuportável! Nem sei como a namorada dele o aguenta!




- É como dizem, o amor faz com que você só veja as qualidades na pessoa e os defeitos, bem, eles passam a ser qualidades também. – abrimos um sorriso juntas e ao mesmo tempo, como se tivéssemos o mesmo pensamento a respeito – Bom Bella, eu vou entrar para ver com a minha mãe onde iremos jantar hoje.




Logo uma ideia veio à minha cabeça, uma ideia brilhante, modéstia parte.




- Ei Alice, você e a sua família podiam jantar com a gente hoje, lá em casa! – falei sorrindo já imaginando a ideia de rever Edward e, é claro, tê-lo na minha casa.



- Mas que ótima ideia! Vou avisar minha mãe, que horas fica bom para irmos aí?



- 21:00h está bom para você?



- Está perfeito, combinado.



***




Entrei correndo dentro de casa, aquilo já estava virando costume, e fui falar com a minha mãe que estava vendo um filme qualquer na TV.



- Mãe, convidei nossos vizinhos para jantarem aqui hoje, tem algum problema?



- Claro que não querida, só avise a Sue.





***



Assim que ouvi a campainha tocar meu coração acelerou e comecei a suar frio. Corri para atender, mas minha mãe foi mais rápida. Ela se apresentou aos vizinhos e os convidou para entrar.




Ao me ver, Alice me puxou para um abraço sufocante; a baixinha era bem forte.




- Oi anã! – Emmett falou entrando na sala e bagunçando os cabelos dela, já perfeitamente bagunçados. Alice pegou no pulso de Emm o girando, fazendo-o gemer de dor. Falei que ela era forte!



- Nunca mais faça isso – disse soltando seu braço a medida que seus olhos o encaravam profundamente, deixando-o, no primeiro momento sem ação, mas depois despertando. Os Cullens deviam ter algo disso que prende o seu olhar ao deles e você acaba ficando sem palavras.


- Uau, a anã é forte! – exclamou para Edward que deu um meio sorriso.



- Forte demais! Ela já quebrou meu braço fazendo isso que ela fez contigo – Edward falou fazendo Emm gargalhar.




Minutos depois Sue, a empregada, veio anunciar que o jantar já estava pronto. Alice não desgrudou de mim, sentando-se ao meu lado, e a minha frente Edward.




Meu pai conversava animadamente com Alice sobre futebol, que parecia entender bastante do assunto. Minha mãe e Esme conversavam sobre a cidade e de como aquele bairro era calmo. Emmett falava das meninas da cidade para Edward e, cordialmente, ele lhe disse que já estava interessado em uma garota. Vez ou outra Edward lançava olhares sobre mim e eu correspondia olhando em seus olhos.




- Olha o climinha rolando! – Alice sussurrou no meu ouvido.




***



Acordei com meu celular tocando freneticamente, avisando-me que estava na hora de levantar e me arrumar para ir ao inferno que algumas pessoas têm a ousadia de chamar de escola ou colégio.




Arrumei-me rapidamente e fui acordar o mala do meu irmão, que nem capaz de por um despertador no quarto era. Ele acordou com dificuldade, parecia que seus olhos insistiam para permanecerem fechados, tanto que ele acabou derrubando metade das coisas tentando ir ao banheiro.



- Vai querer uma carona? – gritei da sala.



- Não, vou com o meu jipe hoje – ele respondeu com a voz rouca no mesmo tom que eu usara.



- Então tá! – gritei entrando na cozinha onde vi minha mãe fazendo panquecas.




- Bom dia, querida!



- Bom dia mãe, pode me dar uma panqueca? Estou um pouco atrasada.



Terminei de tomar o café rapidamente e fui a garagem onde se encontrava meu lindo Toby. Toby foi o apelido que eu dei para meu Camaro SL, Emmett achou ridículo colocar um nome em um carro, mas ele tinha valor sentimental para mim, mentira, era só porque ele era meu primeiro carro.




Quando sai da garagem, vi Edward sair de casa. Será que se eu oferecesse um carona ele aceitaria?




Buzinei chamando sua atenção. Assim que ele se aproximou do veículo, abaixei o vidro.



- Ei, vizinha! – falou dando um sorriso de lado, meu Deus que sorriso era aquele!



- To indo para o colégio, quer uma carona?


- Hmm, eu ia com o seu irm... claro vai ser ótimo.




***




No intervalo ficamos todos juntos. Eu, Edward, Alice, Emmett e Rosalie, a namorada de Emm. Emmett apresentou Rosalie a todos e ela confessou que adorou Alice. Argh! Agora eu tenho duas amigas obcecadas por compras e por shoppings.



Diria que a minha manhã havia sido ótima. Todas minhas aulas desse semestre serão com Edward, e ele fez questão de se sentar ao meu lado em todas as aulas.



- Err.. Bella, será que eu posso ir à sua casa para você me ajudar com o dever de geografia? Não prestei atenção na aula, não tenho nem ideia de como fazê-lo! – o lado “poluído” da minha mente já estava projetando uma ótima tarde também.


- Claro que pode – falei tentando não mostrar a tamanha empolgação que estava sentindo.



No fim da aula, a putanya – ou como alguns também a chamam, Tanya – se ofereceu para mostrar a cidade para Edward (lê-se: mostrando o seu quarto e outras coisa também). E ele, cordialmente a disse que não poderia, porque estaria estudando comigo na minha casa. Toma vadia!



Eu sorri feito boba. Finalmente um garoto que não se importasse com a popularidade dela, ou com o tamanho de seu decote.


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