O Templo Da Imortalidade escrita por Kbex


Capítulo 3
Capítulo 3: Estranhos até que ponto


Notas iniciais do capítulo

oiie pessoal
como prometido aqui esta o capitulo, e ainda é sexta kkkk me atrasei no trabalho, por isso to postando mais tarde.
muito obrigada aos reviews do outro capitulo e s pessoas que estao diulgando, muito obrigda mesmo
eu adorei escrever esse capitulo =)
boa leitura a vocês



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A noite estava tranquila, até que os marujos saem todos de suas redes, e eu acordo para ver o que estava acontecendo. Um navio, pirata, se aproximava do nosso, perfeito. Antes de eu poder ir embora teria uma batalha entre navios, sorri. Fui mais perto da beirada do navio e alguma coisa me atinge nas costas me fazendo cair no chão.

Ai, maldición! Mira por donde camina. – eu berrei me levantando

Jack e Gibbs ficaram me olhando confuso. Minha mãe apareceu sorrindo.

Sacudi a poeira da minha roupa e o garoto continuava a me encarar. Uma mulher loira chegou perto dele, colocou a mão em seu ombro e sussurrou no ouvido do garoto.

– Peça desculpa querido.

– Desculpe-me – ele murmurou.

Eu assenti e olhei para Jack.

– Elizabeth? – Jack falou.

Então essa era a famosa Elizabeth, que a alguns anos foi sequestrada por piratas por ter sido confundida com o filho do Sr. Turner, desde então virou uma pirata, mandando Jack para o baú de Davy, e depois se casando com o agora capitão do Holandês Voador, Will Turner. Não simpatizei com ela, ela matou meu pai. Minha mãe também não pareceu gostar muito.

– Jack – ela disse abrindo um grande sorriso e abraçando-o. Minha mãe fez cara de nojo.

– O que te trás aqui amor? E quem é ele? – apontou para o garoto que me derrubou.

– Will Turner, meu filho e do Will. – ela disse chamando Will.

– Esse é o Jack, querido. Ele vai nos ajudar a achar o templo não é Jack?

– Capitão – eu sussurrei baixo demais para que alguém ouvisse, ou foi o que eu pensei.

– Ela é uma velha amiga, pode chamá-lo de Jack – Gibbs me disse.

– Que bela amiga que mata o amigo! – olhei para minha mãe – acho que mi... Angélica não gosta muito não.

– A Angélica e o Jack têm um relacionamento antigo, cheio de altos e baixos, quer dizer, acho que teve um alto, o resto foi tudo baixo – Gibbs riu.

– E o que esse templo tem que possa me interessar? – Jack perguntou.

– Sabemos que você esta com os dois colares que dão acesso a entrada do templo, e com os acessórios certos pode se conquistar a imortalidade.

Imortalidade, pronto, já temos uma direção, é claro que Jack aceitaria.

– Você se importando com a minha imortalidade amor? Sempre achei que você não se convenceu que entre nós nunca daria certo. – ele piscou.

– Ai Jack – ela suspirou – eu quero viver para sempre com o Will, foi por isso que te encontrei.

– Eu perdi os colares – Jack disse indiferente – nem me lembro de ter pegado algum dia.

– Mais então se você perdeu, ela – apontou para minha mãe – o encontrou. Cadê o outro colar? – ela disse encarando minha mãe

– Iiiii, isso não vai prestar – eu disse sorrindo.

– Não o achei, eu ganhei do Jack – minha mãe disse.

– Que seja preciso do outro – Elizabeth pegou a espada.

– Aposto na min.... em Angélica. – eu disse

– Elizabeth manda muito bem com uma espada. – Gibbs disse.

– Angélica ganha! – eu afirmei convicta.

Um impasse começou, Jack se afastou nem querendo se meter na briga das duas, pensando ainda, eu suponho, no tal templo da imortalidade. Minha mãe conseguiu por fim desarmar Elizabeth, ela sorriu.

– Vai ter que fazer melhor do que isso queridinha.

– E você tome cuidado com o ataque surpresa – Will disse voando para minha mãe a desarmando com um sorriso.

Não pensei duas vezes, peguei minha espada e fui em direção a eles.

– Solte. Minha. Mãe. – eu falei pausadamente.

Nesse instante eu percebi o que tinha dito mais não me importei, eu seria expulsa do navio logo mesmo. Will então tentou me derrotar mais não conseguiu, eu o desarmei.

– Nos deixe em paz – eu disse me referindo a mim e minha mãe.

Minha mãe, ao contrario do que eu achei, estava sorrindo. Pegou sua espada e a guardou.

– Ela tem o outro colar – Elizabeth caminhou até mim.

– Nem pense em encostar nela – minha mãe falou.

Antes que outra discussão começasse Jack interrompeu.

– Espera ai! Você – apontou para mim – é filha de Angélica, e Angélica me diz que e fui o único que...

– Apresento-lhe sua filha, Jack Sparrow. Eu não menti bom não totalmente.

Um silêncio tomou conta de todo o navio. Jack olhava confuso para mim e Angélica.

– Conversar, é precisamos conversar. – Jack disse apontando e chamando eu e Angélica, e caminhando para sua cabine.

Eu e minha mãe acompanhamos enquanto todos ainda olhavam quietos. Odeio ser o centro das atenções, me deixa nervosa.

– Você mentiu para mim me dizendo a verdade, de novo amor? – ele disse assim que entramos.

– Exatamente, gostei desse jogo – minha mãe disse.

– Você sabia do colar?

– Não.

– Sim – minha mãe e eu dissemos ao mesmo tempo, respostas diferentes.

– Sabia que te conhecia de algum lugar, você é a Angélica esculpida! E quando pretendia me dizer que era minha filha? E isso dos colares é verdade...

– Alice – eu disse.

– Alice – Jack repetiu. – e então

– Sim é! Com os dois colares, e mais duas jóias que estão também no templo e dizendo as palavras certas, a imortalidade será realizada para quem segura o colar. – eu disse não querendo expor tudo o que eu sabia isso era uma estratégia para continuar a bordo.

– E quais são as jóias e as palavras querida? – Jack sorriu mostrando seus dentes de ouro. Entrei em seu jogo.

– Se aquela tal de Elizabeth quer chegar lá, com certeza ela deve saber. – eu disse fazendo uma pausa dramaticamente ridícula – mas por outro lado, se ela não souber, creio que sou a única que sei, e também a única que tem a segunda peça do colar, não seria bom jogar sua imortalidade no próximo porto, capitão.

Jack e Angélica se olharam surpresos.

– É simples, me mantendo aqui você terá o colar e a sabedoria necessária para se tornar imortal.

– Fechado – Jack disse

– Nada disso – Angélica retrucou.

Eu e Jack a encaramos.

– Você está louco! Como pode se aproveitar da própria filha Jack? Colocando-a em risco por essa imortalidade boba! – minha mãe disse com raiva – nem pensar, você fica no próximo porto.

– Ah não mãe! Por favor, eu quero ajudar, eu posso ajudar.

– É ela pode ajudar – Jack disse.

– Cala-te Jack! – ela berrou – Filha depois que tudo isso estiver solucionado eu volto para te buscar e saímos navegando por esse mundo inteiro, só não quero você numa enrascada com Jack, não se pode confiar em piratas.

– Você é pirata – eu disse.

– Acima disso, sua mãe.

– E ele meu pai

– Ela fica – Jack apontou pra mim – até chegarmos na fonte, o mais rápido possível e depois vocês ficam em terra, porque uma Angélica a bordo é ruim, duas então...

Eu e minha mãe o encaramos de cara feia

– Espera ai, o que é isso? – Jack puxou do bolso de Angélica o que me parecia um bonequinho do próprio Jack. – Porque não o usou contra mim? – Jack indagou.

– Quando o zumbi falou seilá o que antes de jogar esse boneco no penhasco o feitiço do vodu se desfez, segundo meu pai ele volta depois de alguns dias, iria testá-lo, mais você me roubou.

– Ainda bem que o roubei então – Jack analisou o boneco. Minha mãe me puxou para fora da cabine.

– Será perigoso Alice.

– Minha vida era muito tediante, um pouco de aventura sempre é bom – eu pisquei para ela e voltei a dormir.

No outro dia Elizabeth e Will ainda estavam lá. Droga, eu rezo para que ela não saiba tudo sobre o templo da imortalidade, ela secava o colar exposto no meu pescoço, eu o coloquei por dentro da blusa.

– Buenos dias querida – eu virei para trás e vi minha mãe sorrindo pra mim.

– Buenos dias madre. – eu sorri.

– Não desistiu ainda do plano louco de ajudar Jack?

– Eu não gosto da Elizabeth, e não vou deixá-la conquistar a imortalidade, ela matou meu pai.

– Não sei se Jack merece tudo isso.

– Ele é um bom homem mãe, você sabe disso, até melhor do que eu – eu pisquei para ela.

Deixei-a ali, ela estava com um sorrisinho no rosto, seria interessante se eles se acertassem, nem que fosse por um tempinho.

– Você sabe o que é preciso para invocar a imortalidade? – Will me perguntou.

– Mesmo que eu soubesse, você acha realmente que eu iria te contar?

Ele me encarou por um tempo, tirou o chapeu, seus cabelos escuros caindo na altura do queixo.

– Você é realmente filha de Jack Sparrow?

– Capitão para você! E sim, sou mesmo filha do Jack e da Angélica.

Ele me encarou com aqueles grandes olhos pretos deu meia volta e foi para o outro lado do navio, que garoto chato, aposto que sua mãe é quem estava mandando ele e fazer essas perguntas.

– Navio a vista – berrou um marujo.

Todos olhavam para o navio sem acreditar, eu nunca tinha visto o Holandês, só ouvira falar e visto em fotos, e pelo espanto nos rostos dos marujos algo me dizia que eles também não tinham visto. Elizabeth esta com um sorriso estampado no rosto.

– Pelos tentáculos de Davy Jones – Gibbs disse incrédulo, eu o encarei.

– Pela alma do Pérola Negra. - Jack disse.

– Jack – um homem apareceu cumprimentando meu pai.

– Ora veja se não é Will Turner. Achei que nunca mais te veria amigo. Bom não sem seus tentáculos.

– Will – Elizabeth sorriu abertamente.

Bom eu não estava entendendo direito, ele não tinha que levar os mortos para o outro lado? Sendo assim só podendo estar em terra um dia a cada dez anos?

– Quando eu voltei Elizabeth estava lá Jack, isso quer dizer que, continuo preso ao Holandês, mais que posso sem problemas ir e vir do mundo dos mortos, e sem tentáculos – Will falou e não pareceu se incomodar com a piadinha de meu pai.

Jack abriu um sorriso malandro, acho que ele estava pensando em um plano, vi que minha mãe notou também e sorriu. Acho que estou um pouco desatualizada dos acontecimentos, ou dos detalhes que podem fazer a diferença.

– E o que te trás aqui jovem Willian?

– Ela – apontou para minha mãe, Jack o encarou

– Pode leva-lá, contando que me deixe com o colar – Angélica o olhou incrédula. Seria possível que o Jack a deixaria de volta?

– Só o que eu quero dela é o colar Jack.

– Então uma troca – Jack disse – Dou o colar de Angélica, e você dá assistência para um combate contra o Vingança da Rainha Anne – Jack disse dando um pequeno sorrisinho.

– Não – Elizabeth se intrometeu – Will de nada adianta um só colar, temos que ter os dois.

Essa foi a deixa pra eu me camuflar entre os marujos.

– E quem esta com o outro colar? – Will perguntou.

– Ela – Elizabeth e seu filho apontaram pra mim, ou para o lugar que eu deveria estar, já que me coloquei no fundo do pessoal.

Will fez uma careta ao ver que sua esposa e filho ao falar ela, apontaram para Gibbs.

– Ela? – Will caçoou.

Neste momento vimos mais um barco se apresentar, agora ao outro lado do nosso. Que droga, estou feito um io-io correndo de um lado para o outro do navio.

– Jack Sparrow – Barbossa disse quando os dois navios ficaram lado a lado.

– Capitão, Capitão Jack Sparrow.

– E que tal. Papai Jack Sparrow? Fiquei sabendo que você tem uma filha, e que ela tem o outro colar da imortalidade, não é Jack.

Opa, eu teria que me disfarçar de novo, coloquei meu chapéu e fiquei o mais afastada possível. Agora o perigo era outro.

– Que tal uma troca justa? Ajudo você a tirar o Pérola da garrafa – ele apontou para a espada – e você deixa sua filha comigo.

– É uma tentadora troca – Jack disse fazendo Angélica o fuzilar com os olhos – mais infelizmente despachamos a garota ontem, ela só incomodava – Jack disse, eu não sei se isso era bom ou ruim, bom, pois ele estava me acobertando e não me jogando nos braços de seu inimigo, mais ruim porque será que ele disse a verdade dizendo que eu só incomodava?

– Você soltou uma garota nesse mar todo? Não acredito Jack!

– Venha ver por si próprio, ela não esta no navio.

Barbossa e mais alguns homens saltaram de seu navio até o nosso, eu me coloquei bem escondida atrás de alguns marujos.

– Revistem o navio – Barbossa gritou as ordens. – Willian Turner.

Willian só acenou com a cabeça. Ele então tinha visto eu ao lado de minha mãe, e não me entregou porque ele também precisava do colar para sua amada esposa.

Algum tempo depois todos estavam ali.

– Ninguém lá em baixo Capitão.

– Não vão achar alguém que não está aqui, savvy? – Jack disse despreocupado.

– Quero ver marujo por marujo, uma fila rápido

Tremi e agora? Tenho que pensar rápido. Olhei para os lados, para cima a espera de um milagre, olhei para baixo e vi um pequeno buraco no chão do navio, tirei meu anel e esperei o momento certo para jogá-lo pelo vão do chão. Eu era a penúltima que seria revistada, tinha mais quatro pessoas antes de mim, então joguei meu anel, torcendo para acertar o buraco, e pronto, caiu certinho lá, tocando em alguma coisa, fazendo um barulho enorme, todos prestam atenção na parte de trás do navio, e Barbossa, como todos os seus marujos, acabaram ficando de costas para nós, eu saio rápido mais sorrateiramente da fila e empurro um marujo que já havia sido vistoriado, lançando-lhe o olhar mais mortal que consegui, ele não se mexeu do lugar, acho que o peso de eu ser filha do capitão ajudou.

– Não olharam direito suas baratas imundas, corram lá pra baixo agora – Barbossa gritou. – e vocês, faltavam seis – ele contou os marujos ali presentes, seis – certo, vamos acabar logo com isso.

Ele terminou de examinar todos, tirando o chapéu e abrindo a camisa, então quando voltaram os outros marujos ele disse.

– Não me convenci de que ela não esta aqui, ela sabe se esconder.

Jack parecia despreocupado.

– Então, vamos parar de empacar minha viajem não é Barbossa, que acho que joguei no mar minha chance de ser imortal. A leva quem a achar primeiro.

Barbossa se virou e seguiu para seu navio.

– Estamos com o Jack e não contra ele, por enquanto. Então não podemos entregá-lo ainda filho – Elizabeth sussurrou para Will. Sabia que ele era o traidor, garoto irritante.

– Traidor hijo de puta, te voy a matar cuando tengo oportunidad – eu berrei indo na direção de Turner assim que percebi que o Vingança estava longe o suficiente.

– O que disse? – ele falou confuso. Ah eu mato esse garoto.

– Calma filha, não vale a pena – minha mãe disse segurando minha mão.

– Vamos, vamos, a todos à postos, a todo pano e a frente, temos que chegar ao templo antes deles. – Jack berrou as ordens.

– Quer dizer que você é filha de Jack Sparrow – Will perguntou confuso ao lado de Elizabeth, agora dentro do nosso navio.

Eu assenti.

– E ela com certeza é sua mãe – ele apontou para Angélica, nós duas assentimos. – Dá para acreditar? Jack Sparrow tem uma filha, isso é difícil e engolir. Como isso foi acontecer? -Will estava se divertindo

– Do mesmo modo que o Will aconteceu você não quer que eu explique não é? – eu disse sarcástica, arqueando uma sobrancelha

– Oh não, não – Will riu – você tem o espírito do Jack.

– E gênio horrível como o da mãe – Elizabeth disse.

Minha mãe e eu olhamos para ela com aversão e nos viramos para sair dali.

Jack veio ao nosso encontro

– Ainda há alguma duvida que ela seja sua filha? – Angélica disse.

– Esperta como o capitão – Jack piscou um olho e apertou minhas bochechas – agora, que tal um curso querida? – Jack me deu sua bússola.

Eu sorri e a peguei, demorou um pouco mais conseguimos uma direção. Jack sorriu e nos deixou ali.

– Ah mãe eu mato o Turner, quem ele pensa que é?

– Querida, sei que você sente raiva dele por ele ter nos entregado, mais pense bem. Ele quer o colar e o templo, para sua mãe ser imortal, e você quer o que?

– O templo para tornar meu pai imortal – eu disse

–Você acha realmente que Jack merece o esforço?

–Mãe, ele menti para o Barbossa sobre mim. Seria mais fácil ele me entregar ao Barbossa e armar uma batalha depois, mais não, ele me defendeu, deu um jeito ou de outro. E bom, para você o Barba Negra merecia o esforço, mesmo ele tendo sua alma condenada.

– Ele faz o que lhe convém, só não quero que se decepcione depois. E você tem razão sobre Barba Negra.

– Ele é um bom homem, acredito nisso. Mais mãe?

– Sim?

– Porque você disse “ainda há alguma duvida que ela seja sua filha?” – eu não tina entendido aquela direito.

– Você armou para conseguir escapar, bem típico do Jack, sempre escapando, de tudo – ela disse piscando o olho e indo na direção de Jack.

Eu queria poder chama-lo de pai, talvez ele não ficasse tão bravo assim, bom só tentando para saber. Eu guardarei o máximo do que eu souber sobre a profecia do templo, só assim me asseguro aqui.

Me virei para ver que Willian não estava mais a bordo, e o Holandês também havia desaparecido, melhor, era Turner demais para um navio só.

Depois que Jack descobriu que eu era sua filha, e que estava disposta a ajudá-lo ele me deu também uma cabine, ótimo, dormir em redes com os marujos estava ruim de mais. O que me deixou irritada é que Elizabeth e o Turner também ganharam uma.

Eu estava com roupas de dormir, preparada para descansar e pensar em qual seria meu próximo passo, até que uma batida na minha porta me interrompe.

– Pode entrar – eu disse de costas para a porta

– Com licença – assim que ouvi a voz me arrependi de ter mandado entrar, peguei minha espada

– O que você quer aqui? – eu disse com raiva

– Calma, e vim em paz – Will colocou as mãos para cima – foi muita injustiça da minha parte fazer o que fiz, eu só queria ajudar minha mãe, mais isso atrapalhou mais do que ajudou.

– Sua mãe lhe mandou aqui para se desculpar e tenta fazer de você meu amiguinho para ver se doou meu colar? – eu disse irônica

– Não eu vim por conta própria, por favor abaixe a espada para conversarmos, veja, estou sem nada – ele disse dando uma volta.

Eu o encarei por um tempo e coloquei a espada do meu lado, na cadeira.

– Desembucha – eu falei finalmente

– Sei o quanto é difícil ver o pai depois de anos, eu só vi o meu depois de dez anos, você quer logicamente ajudá-lo e eu quero ajudar minha mãe, acredito que se nos unirmos será mais fácil e todos vão se dar bem, melhor do que ficar criando desavenças inúteis, não acha? – ele perguntou mais eu não respondi então ele continuou – o que eu te peço é que me perdoe. Começando pela primeira vez que nos vimos, em que eu esbarrei em você entrando no navio, depois apontando uma espada a sua mãe, e agora por último, mais não menos importante, falando do Barbossa sobre você, eu realmente me arrependo. Você pode me desculpar?

– Isso realmente mudaria alguma coisa?

– Para mim sim.

Ele disse chegando mais perto, eu procurei a minha espada, mais ele foi mais rápido em segurar minhas mãos, tocou meu rosto, pos meu cabelo para trás da orelha e me beijou. Eu estava tentando afastá-lo mais ele era mais forte, era em vão minha tentativa, vendo que não conseguiria sair, correspondi ao beijo na esperança de que assim ele ficasse mais vulnerável.



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Notas finais do capítulo

é isso pessoal. gostaram?
bom deixem review a opinião de vocês é importante pra mim
e divulguem para seus amigos =)
beijos e até o proximo capitulo, posto novamente na sexta =)