By Chance Of Destiny escrita por Marina Toti


Capítulo 17
Drama...


Notas iniciais do capítulo

Oláaaaaa! Que saudades de vocês. Sentiram minha falta? Acho que não.. ): Enfim! Depois de pensar MUITO, resolvi voltar a escrever na fic. Eu estava sem tempo, e confesso que sem vontade. Mas eu vi que sentia falta de escrever. Então irei continuar a FIC! Peço para vocês dizerem sempre o que acham, vai ser nosso acordo ok? Porque senão fico triste e paro de escrever.. É isso. Essa capítulo é meio básico e tal. Beijoss.



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– Mari... Mari... Mari! – Ouvi uma voz ecoando no fundo escuro. Estava em um local, que parecia um colégio, caminhava por um corredor imenso, com paredes brancas, com baixa iluminação e com várias portas; que deviam ser salas. Tinha um papel em minha mão escrito: Sala Sete.

– Marina! – ouvi a voz com um tom mais alto, não era estranha. Olhei para trás e não tinha nada, nem ninguém. Continuei andando cautelosamente, porque vai que aparece um monstro? Sim sou muito medrosa.

Estava mexendo... Ou melhor, alguém estava me cutucando. Olhei pra trás e avistei um monstro.

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!

– Ow maluca, até que fim acordou.

– Hã? Que? Onde eu estou? O que aconteceu? – minha vista estava embaçada. Fechei os olhos novamente com força, e pressionei-os.

– Você estava sonhando. Eu estou te chamando há minutos. – Julia disse.

– Ah! Então era você. Que susto! Eu estava sonhando? – abri os olhos e vi que estava no quarto do hotel, com a Jules do meu lado.

– Sim, e sim.

– E por que você estava me chamando?

– Porque seu celular está tocando, era seu pai.

– Ai caramba! Desde que eu cheguei eu não liguei pra ele. Eu esqueci, ele vai me matar. – Estava apavorada. Meu pai iria me dar uma bronca daquelas. Dizer que eu devia ter ligado antes, que eu não tenho noção, não tenho responsabilidade...

Levantei à procura do meu celular; procurei na mesinha perto da tv, no chão, na minha bolsa, e nada de achá-lo.

– Marina? – Jules me chamou.

– O quê? – perguntei impaciente.

– O que você está procurando?

– Meu celular, oras! – disse encarando-a.

– Ele está bem aqui! – ela levantou-o, e me mostrou.

– Por que você não me disse antes? – disse indo em direção à cama, para pegá-lo.

– Porque eu não sabia que você estava procurando ele?!

– Ah tanto faz. – peguei o celular e disquei rapidamente o número do meu pai.

No segundo toque ele atendeu. Com tanta urgência notei o grau que eu estaria ferrada, ele nunca atende no segundo toque, só a partir do terceiro.

Marina? – meu pai perguntou com um tom de urgência na voz.

– Oi pai... – estava me preparando pra bronca que eu levaria a seguir.

– Por que você não me ligou? Sua mãe está morta de preocupação, estava quase me obrigando a ir te buscar. E você sabe como é sua mãe! – minha mãe devia achar que me sequestraram, ou que eu peguei o voo errado e fui parar na china, ou coisa pior.

– Desculpe-me pai. Não foi a minha intenção. Eu esqueci. – A única coisa a fazer para a bronca não ser tão grande é admitir o erro; mas eu sabia que não teria tanto efeito. E que eu levaria uma bronca por ter esquecido.

– Esqueceu? Você não se esquece de comer né?! Não esqueceu que queria ir pra Londres. Não se esquece de me ligar para pedir as coisas?! Mas pra dar noticias você esquece! Você já está bem grande pra esquecer esse tipo de coisa!

– E eu já estou bem grande também pra você e minha mãe me tratarem como um bebê!

– Mas essa sua atitude foi tão imatura Marina! Você não foi à casa de uma amiga não! Você saiu do país! Você está longe! E como o mundo está perigoso hoje em dia, você acha que passou o que pela minha cabeça? Acha que foi fácil?

– Ah pai, quanto drama. Você já não sabe que eu estou bem? Então.

– Agora, Marina! E porque eu te liguei. Porque seria capaz de passar uma semana e você nem me ligar.

– Eu ia te ligar amanhã.

– E até amanhã você acha que os nervos da sua mãe estariam como?

– Caramba, eu cheguei cansada aqui. Aconteceram muitas coisas, eu não tive culpa.

– Aposto que essas coisas são inúteis.

– Claro que não! Você acha que só porque as coisas não são importantes pra você elas são inúteis? Pelo amor de Deus pai!

– Ei! Você acha que está falando com quem? Você pode estar em outro país, mas eu ainda mando em você mocinha.

– Que seja pai. Você pode não saber, mas são quase três horas da madrugada.

– Não importa Marina, eu sou seu pai, e não tem hora para você me ouvir!

– Mas eu estou com sono!

– Tudo bem então. Mas amanhã assim que você acordar eu quero que você me ligue! Se não eu vou ai te buscar.

– Tá bom! Tchau!

– Tchau. – ele disse e desligou.

Até parece que ele viria me buscar. Não estou nem ai pelo o que ele pensa. Ele acha que o que eu faço não é importante? Ele acha que eu vim pra Londres exclusivamente pra o que? Vadiar? Tenha paciência. Eu posso não estar estudando, ou trabalhando, mas eu tenho que aproveitar essa semana que falta para as aulas começarem. E quer saber? Vou ao colégio amanhã, quer dizer hoje. Vou me estabelecer aqui o quanto antes. E mostrar para o meu pai que eu posso me virar sozinha.

– A bronca foi feia né? – Jules perguntou interrompendo meus pensamentos.

– Sim, mas deixa... Vou provar pra ele que eu não sou mais criança! E que sei bem me virar.

– O que você quer dizer com isso?

– Que eu vou ter uma nova vida aqui em Londres. Sempre precisar depender dele.

– Hm. Tudo bem então. – ela disse sem dar muito importância.

– Vamos dormir? Só tenho, mas algumas horas para dormir. Vou começar meu dia cedo.

– Vamos. Boa noite. – Jules disse virando-se.

– Boa noite. – virei-me de costas pra ela e fechei os olhos.

Fiquei tão irritada com meu pai, que o meu sono tinha ido embora. Fiquei planejando as coisas que pretendia fazer no dia seguinte... Diversas coisas passavam pela minha cabeça, e uma hora acabei adormecendo.



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Notas finais do capítulo

E aaaaaaai? O que acharam? QUEREM MAIS? Gostaram da minha volta? Deixem sugestões, opiniões etcc! PS.: Troquei o nome do meu fc é @1DFanaticsBR agora! Falem comigo por lá também. beijosssss ♥