"You know I've always got your back girl, so let me be the one you come running to, running to, r-r-running"

Evetything About You - One Direction

Niall POV on

– Entra aí Niall. – pude ouvir Harry gritar.

– Galera, eu estava procurando vocês faz um tempão. – disse fechando a porta, e sentando no divã ao lado de Zayn. – O que vocês estavam fazendo?

– O que a gente tava fazendo? É... a gente... sabe... é... – Harry dizia se embolando com as palavras.

– É...? – dei corda pra que terminasse de falar.

– A gente tava só conversando. – Zayn disse rápido. Hm, estranho.

– Sobre o que? – disse curioso.

– Ah Niall, pra que esse interrogatório? É da FBI agora é? – Harry disse aumentando o tom de voz.

– Por nada, calma! Eu hein! – disse levantando. – Tem alguém no banheiro? Não né? Tá. – fui em direção ao mesmo.

– NÃO! NÃO ENTRA AÍ! – Liam berrou.

– NÃO OUSE ENTRAR AÍ NIALL! – Harry berrou também.

– Porque? – disse assustado.

– Porque... é... é... tem 2 ratos aí, e o segurança disse que não era pra ninguém entrar pra evitar contaminação da doença que ele transmite. – respirou fundo.

– Ta bom então, ué. Precisava desses gritos?

– Oh maninho, não queremos que você pegue a doença, é por isso. – Louis falou colocando seu braço em volta no meu pescoço.

– Obrigada por se importar mano. – bati em seu peito.

– Niall, parece que o diretor tá te chamando... Vai lá que a gente vai daqui a pouco tá? – Harry disse rápido.

– Está bem. – disse indo em direção a porta e abrindo. – Não demorem, ok?

– Pode deixar. Daqui a uns 10 minutos a gente ta lá. – disse Liam.

– Tá. Tchau. – disse e saí logo caminhando pra perto do palco. Eu hein, os meninos estão muito estranhos hoje. Rai ai.

Niall POV of

Demi POV on

Fui praticamente “salva” pelos garotos. A batida da porta fechando me fez sair, colocar a mão na testa e sorrir aliviada pra eles, que fizeram o mesmo pra mim e riram um pouco. A porta se abriu e vi pelo canto do olho, Melanie, a vice-diretora do show de One Direction entrar ali e nos olhar, praticamente rindo.

– Desculpe interromper, mas, garotos, vocês entram em menos de cinco minutos. – ela sorriu. – E... Demi, depois de I Wish, você entra.

– Ah, tudo bem. – respirei fundo e me sentei. Ajeitei meu cabelo, que deveria estar horrível. Os garotos saíram e entraram no palco. Cantaram as 6 primeiras música e quando chegou I Wish, deu pra escutar. Já estava na metade da música quando Melanie chega.

– Senhorita Lovato, você entra daqui a 10 minutos. – disse segurando a maçaneta da porta.

– Ok. Vamos. – disse. Melanie me esperava do lado de fora do camarim. Iria me acompanhar até o palco. Quando cheguei no ponto onde iria entrar, paralisei, e vi eles no palco cantando. Sorria boba vendo Niall encantado com suas fãs. Depois de terminarem I Wish, saíram pelo outro lado, e foram pro camarim. Intervalo. O guitarrista começou a fazer alguns solos. Harry me viu, e veio até mim sorrindo.

– Pronta baby? – disse ele limpando o suor da testa com uma toalha pequena.

– E se eu cair? – disse, enquanto olhava o público. Deveria ter mais de 30 mil pessoas ali. Estremeci.

– Eu estarei lá pra te segurar. – sorri abertamente. Enquanto Harry me abraçava de lado e beijava minha testa. – Nos vemos no palco. – me soltou.

Sorri e ele logo saí dali. Melanie estava do meu lado a segui até a entrada do palco, e a mesma me entregou o microfone. Vi os garotos de volta ao palco e pude ouvir o Niall começar a falar ou algo assim, dizendo “Que música vocês querem agora?” E Harry disse logo após “Eu já sei que música maninho.” Vi Niall fazer careta um tanto quanto fofa. “Senhora e senhores, eu lhes apresento o novo sucesso da gravadora Sony Music Entertainment. Palmas para a nossa diva, Demi Lovato”. Harry gritou meu nome, fazendo mais de 30 mil garotas gritarem loucamente. Harry continuou “Ela vai cantar uma musica inédita pra vocês, composta por ela mesma. Dedicada a uma pessoal muito especial. O Niall. Aplausos pra ela.” – ou algo assim. Ouvi vozes, gritos... Todos dizendo “Demi, Demi, Demi”.

Respirei fundo, ergui a cabeça, sorri e então, caminhei até o palco. Quando passei por aquela porta e vi de lá de cima todas aquelas pessoa, e pelo Niall, senti meu estomago revirar e quase saí correndo dali.

– Boa noite, pessoal. É a primeira vez que eu canto em um palco e... – eu disse, perto do microfone, enquanto acenava timidamente. Podia ver cartazes, gritos eufóricos, sorrisos e lágrimas... Era tão lindo que não sei descrever a sensação que é estar em um palco. – Não consigo acreditar, que aquela garotinha sonhadora que sofreu em todos os colégios, por bullying, é a mesma que está aqui agora, prestes a cantar pra vocês. – quase chorei, mas, segurei as lagrimas. Minha vida sempre foi sofrida. – Vocês não acreditariam se eu contasse. Por isso, vou cantar. Minha música, eu escrevi quando uma certa pessoa me deixou... – abaixei a cabeça, mas levantei logo. – Eu tinha uns 14 anos e ela se chama Together. – sorri a eles, enquanto sentia o meu medo voltar.

Vamos lá... Demi, você cresceu, mudou, amadureceu. Vai conseguir cantar.

Fiquei por uns 5 minutos ali, parada... Tentando cantar a musica. Josh – finje que esse é o nome do guitarrista, eu acabei de inventar rs. – que estava ali, tocando a guitarra pra mim, começou a tocar o solo do começo, pra ver se eu criava coragem e começava a cantar. Era difícil... Estranho e... Medonho. Ver todos aqueles rostinhos me olhando, esperando que eu dissesse alguma coisa. Parecia que elas me diziam mentalmente “saía daí, nós queremos eles, e não você!” Parecia que elas me olhavam furiosas, e eu não queria isso... Não queria mais pessoas me odiando.

– Ohh-oh, ohh yeah, Remember love, remember you and me... – cantei a primeira frase um pouco baixo. Eu estava acanhada, com medo. Então, depois de um tempo, criei coragem e aumentei minha voz. - ...Remember everything we shared, on this planet when we cared – Lembre-se de tudo que nós compartilhamos, neste planeta, quando se importava. Essa frase... Sempre era assim. Essa musica mexia mesmo comigo.

Vi aquelas pessoas, aquele monte de pessoas que eu nem ao menos podia enxergar tudo, gritar. Eles gritaram, aplaudiram. E eu, sorri.

– Do you remember at all, people walking hand in hand, can we feel that love again – Você se lembra de tudo, pessoas andando de mãos dadas, nós podemos sentir esse amor denovo. Me lembrava bem de quando escrevi isso. Começei a me mexer no ritmo da música, me virei pra Niall, que tinha sua cara pálida por não acreditar, mais, tinha um sorriso do rosto. Sorri. – Can you imagine it all, if we all could get along, then we all could sing this song together – Você pode imaginar isso tudo, se todos nós pudéssemos nos dar bem, então todos poderíamos cantar essa música juntos. Exatamente isso. E eu sempre achava, ainda acho, que eu sou uma inútil e que ninguém iria me querer, simplesmente pelo fato de eu ter sofrido bullying. Me aproximei de Niall que sorria bobo. – Oh Oh Oh Oh Oh Oh Oh Oh Oh Oh Oh, Singing, Oh Oh Oh Oh Oh Oh Oh Oh Oh Oh Oh. – soltei beijo pra ele e sorri.

A música já estava praticamente no meio. Andei um pouco pelo palco, enquanto cantava novamente o refrão. Essa era minha musica preferida. A melhor que eu já havia escrito. E eu aprendi muito... Aprendi muito com ela, e me senti bem ao escrevê-la. Bom, parei na ponta do palco e estiquei a mão tentando tocar na mão de alguns fãs. Quase caí, mas, continuei sorrindo e cantando.

Logo pude ver Niall chegando perto de mim no palco, e gritos eufóricos invadirem o local.

– You're used to going out your way, to impress these Mr. Wrongs – ele começou a cantar, sem sair do ritmo. Era parte de uma das músicas do Justin Bieber. A música que ele sempre cantava pra mim. – But you can be yourself with me. I'll take you as you are. – Mas, comigo você pode ser você mesma. Eu te aceitarei do jeito que você é. Aquilo mexeu comigo, o que me fez virar no mesmo instante e andar até ele.

Niall sorriu a mim, eu o abracei fortemente. Ele retribuiu o abraço e beijou a minha testa, o que arrancou alguns gritinhos e assobios do pessoal. Eu ri, e ele segurou meu rosto com uma das mãos, acariciando minha bochecha com seu dedo polegar.

– You're my special little lady. The one that makes me crazy. – Você é minha preciosa garotinha. A única que me deixa louco. Ele cantava sorrindo, enquanto parecia olhar dentro de meus olhos. Era inevitável ver aqueles maravilhosos olhos azuis brilhantes. - Of all the girls I've ever known... It's you, it's you... My favorite, my favorite girl. – sorri. Sorri muito.

O resto do nosso “dueto”, foi realmente lindo. Cantei mais uma parte... Nos separamos um pouco. Ele cantou mais outra. Nossas vozes juntas, ficaram... Lindas. Eu adorei mesmo. No final da musica, o abracei novamente, enquanto ouvia gritos eufóricos, palmas... Era maravilhoso... Lindo. Ver e ouvir, aquelas pessoas gritando e me aplaudindo.

– DEMI! DEMI! DEMI! – eles gritavam. E eu só sorria.

– Eu disse que não iria deixar você ir. De novo não. – disse perto do seu ouvido.

– Você disse. – falou baixo. E sorriu.

Me abraçou e beijou minha testa. Ele era meu, meu melhor amigo, meu namorado... Não importa, ele era meu. Senti ele encostar seus lábios nos meus, em dando um selinho um tanto rápido. Mas, parecia que ninguém viu, não alem de mim.

– Obrigado gente. Muito obrigado. Realizaram mais um sonho de uma garotinha feliz. Vocês são incríveis. – praticamente gritei ao microfone. – Obrigado Harry, Zayn, Louis e Liam por essa oportunidade. Vocês são maravilhosos. – mordi os lábios nervosa, enquanto sorria a ele.

– Não Demi, você é maravilhosa. – Niall disse, fazendo se formar um enorme couro de “awwwwwn”. – Aplausos para minha garota, pessoal! – ele gritou ao microfone e todos aplaudiram, muito!

Agradeci, me curvando. E logo deixei aquele palco.

Minha garota... Minha garota... Eu ri disso. Sorri a noite inteira com o jeito que ele falou aquilo.

[...]

Já estava na casa deles, e Niall iria chegar logo depois. Fechei a porta atrás de mim e respirei fundo, abri meus olhos e encarei a janela do outro lado do quarto, lá fora as estrelas iluminavam o céu de uma maneira incrível, sorri boba tirando minha jaqueta de couro, colar e pulseiras e jogando ela em qualquer canto. Me aproximei mais da cama, onde havia um cartão com uma rosa branca em cima, sorri balançando minha cabeça e chegando mais perto, peguei a rosa perfeita em minhas mãos a encarando abobada, e logo depois peguei o bilhetinho que continha letras muito conhecidas, e um cheiro de perfume inconfundível.

“I’m sorry if I hurt you...”

Ri comigo mesma começando a tirar os sapatos, os deixando por ali mesmo.

– Não sou bom nisso, você sabe. – Niall disse, fazendo sua voz ecoar pelo quarto, virei meu rosto o encarando parado na porta, com as mãos nos bolsos da calça jeans, a camiseta preta amarrotada e os cabelos bagunçados, respirei fundo soltando uma risadinha, Niall trancou a porta atrás de si e caminhou até mim, sorri fraquinho envolvendo seu pescoço com meus braços e o abraçando forte, Niall devolveu o abraço envolvendo minha cintura com suas mãos, sorri dando um beijo em seu pescoço, o único lugar que eu alcançava, fazendo os dois rirem. – Foi lindo o que você fez, sabia? – sorriu, tocando em meus lábios. – E sua voz? Incrível. – sorri. – O amor provoca reações estranhas nas pessoas. Mas eu imagino que todas essas reações se resumem em um único sentimento bom. Amor.

– Nem sempre bebê. – Niall fez cara de reprovação.

– Desculpa, não disse por mal eu só... – Antes que eu pudesse continuar ele tapou minha boca.

– Olha, tá tudo bem ok? – disse fazendo careta, Niall riu esfregando nossos narizes. Sorri entrelaçando minhas mãos em seus cabelos macios, os acariciando, Niall me segurou no colo nos jogando na cama, rimos juntos enquanto ele ficava por cima de mim, iniciando um beijo calmo e molhado, desci minhas mãos por seu pescoço e peitoral, até chegar à barriga, acariciando por cima de sua camisa sem pressa alguma, Niall também parecia não ter pressa alguma, uma vez que estava ocupado demais me dando longos beijos e mordidas no pescoço, arfei fechando meus olhos e puxando sua camiseta para cima, Niall ergueu os braços me ajudando a tirá-la, sorrimos um para o outro e coloquei minhas mãos em seus ombros, o puxando para um beijo, Niall colocou suas mãos em minha cintura, me puxando para frente e nos fazendo sentar na cama, puxou minhas pernas de modo que eu envolvesse a sua cintura e colocou cada perna sua de um lado do meu corpo, nos encaixando perfeitamente, suspirei partindo o beijo e o encarando.

– Eu te amo. – disse baixinho, como se revelasse um segredo perigoso, o que parecia fazer sentido se tratando de nós dois, ele sorriu abertamente.

– Eu também te amo. – Niall disse levando suas mãos geladas até a minha blusa, a levantando vagarosamente deslizando seus dedos pela minha pele, como se fossem cordas delicadas de um violão, fechei meus olhos sentindo meu corpo inteiro se arrepiar pelo seu toque, e pela noite fria que nos aguardava, abri meus olhos outra vez e quando me dei conta ele já estava deslizando a blusa por meus braços, o ajudei a tirar a blusa e atira-la no chão, Niall me puxou mais pra perto, me sentando em seus colo, afundei meu rosto em seu pescoço enquanto ele descia as mãos pelas minhas costas, deixando um rastro de fogo por onde passava, logo chegando a minha barriga e depois a ao zíper e botão da minha calça o abrindo sem mais delongas o puxando pra baixo, tendo o mesmo destino da blusa, Niall desceu beijos pelo meu ombro até chegar ao meu seio direito, dando beijos por sua extensão, um pouco acima do sutiã, gemi baixinho arranhando suas costas, jogando meu corpo pra frente enquanto sentia meu coração bater forte e descontrolado, onde dentro de meu peito já se formava uma confusão de sentimentos e prazeres. Puxei seu rosto para cima, o beijando outra vez enquanto nossos corpos colidiam, fazendo nossas peles nuas se arrepiarem. O beijava com prazer, procurando o fecho de sua calça, logo achando e abrindo o mesmo. Niall me ajudou a tirar a calça dele, ficando apenas de cueca box, percebi um volume ali, ri baixinho, voltando a beijá-lo. Niall explorava todo meu corpo, enquanto beijava meu pescoço. Minha pele se arrepiava com seu toque carinhoso.

– Eu te tive tantas vezes, mas de alguma forma eu desejo mais, muito mais que isso. – disse sincero, segurando meu rosto em suas mãos, sorri abertamente passando minhas mãos por suas costas.

– E é exatamente sobre isso que se trata, sobre você, sobre mim...

– Sobre nós. – completou com um meio sorriso, confirmei com a cabeça o abraçando forte, que á nos deitava na cama.

– Sobre nós. – repeti sua frase, o abraçando forte e fechando meus olhos, nós sabíamos que podíamos transar ali agora, mas não parecia realmente necessário, não tínhamos feito isso nunca, tipo, eu e ele, mas de repente era como se apenas uma vez a presença um do outro era tudo o que necessitávamos. Ficamos ali por um bom tempo apenas pensando silenciosamente e escutando a respiração um do outro, até apagarmos totalmente.