Good To You escrita por scottish


Capítulo 23
Revenge


Notas iniciais do capítulo

nossa, o nyah tava de frescura ontem pqp ): me atrasou, mas ok



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Demi's POV


Já tinham passando dois dias desde que Selena tinha voltado para Los Angeles. O CD dela já tinha sido lançado e com certeza eu compraria o CD de Selena, pedi para que ela me cantasse alguma música quando ela estava aqui mas ela fez mistério e eu estava curiosa. Eu me orgulhava de tudo o que Selena tinha conquistado em tão pouco tempo. Com minha vida nos trilhos novamente, eu tentaria me reconciliar totalmente com Taylor, que ainda me evitava um pouco e viver uma vida correta, digo, claro que eu não poderia deixar de sair, mas drogas nunca mais e Hanna e todos os seus amigos estranhos estavam definitivamente excluidos da minha vida. Desde o incidente que ocorreu aqui em casa, nós não nos falamos e ela tinha parado de me perseguir e eu me sentia satisfeita. Desci as escadas ainda de pijama, já eram uma hora da tarde e todos estavam almoçando na sala de jantar.


– Boa tarde. – falei sorridente e sentei-me em uma cadeira vazia.


– Boa tarde filha. – Eddie falou com um sorriso.


– Boa tarde Dems, vamos comer? – Maddie me convidou.


– Estou sem fome... – falei. – Depois eu como.


– Ok. – Maddie falou sorrindo.


– Dormiu bem? – minha mãe perguntou.


– Dormi, dormi muito bem. – respondi. Eu tinha sonhado com Selena e não poderia ter sido melhor.


– Mas o que foi aquilo aquele dia hein? Estava me lembrando agora. – Eddie falou se referindo a briga de Hanna com Selena.


– Foi irado. – Maddie falou de boca cheia.


– Aquela menina é maluca. – minha mãe balançou a cabeça negativamente. – Fico feliz que tenha se afastado dela e fico feliz que você tenha se... acertado com Selena.


– É, eu também. – sorri.


– Selena é legal. – Maddie falou.


– Demais. – concordei e sorri.


Meus pais olharam um para o outro desconfiados e Maddie continuava a comer inocentemente.Enquanto conversávamos, a campainha de minha casa tocou. Como todos estavam comendo, falei que ia atender e desci até o portão, não encontrando ninguém, apenas um pacote lacrado que não continha nenhuma informação. Peguei o pacote e levei até a sala de estar e o abri. Dentro desse pacote haviam várias bolinhas de isopor e eu revirei os olhos quando vi que continha apenas um envelope lá dentro. Dentro de envelope, havia uma ''carta''.


''Me encontre na Rua Schmidtt, número 243 hoje mesmo às 15:00 se não quiser a mãe de Selena morta. Alerte alguém e eu a mato, e não pense que eu estou blefando.''


Engoli seco ao ler aquilo. Com certeza era de Hanna e eu não duvidaria do que ela era capaz. Quando eu saía com ela, me lembrava vagamente de um amigo dela que era traficante de armas e se ela quisesse uma arma, ela arrumaria com ele ou pediria a ajuda dele pra alguma coisa, sem falar nos outros amigos loucos. Já que eu tinha ferido os sentimentos de Hanna, aposto que ela tinha espalhado isso e todos tinham se virado contra mim. Eu tinha que ir a aquele encontro, mas pediria a ajuda de Taylor. Fui até meu quarto e guardei a caixa no armário e coloquei o envelope em uma bolsa. Procurei pelo meu celular e logo disquei para Taylor.


– Taylor, eu preciso de sua ajuda. – falei já nervosa.


– O que houve, Demi? – ela perguntou preocupada.


– Não dá pra explicar agora, posso passar aí na sua casa? – perguntei.


– Claro, pode vir Demi.


– Ok, daqui a pouco estou chegando aí. – desliguei.


Eu andava pelo quarto de um lado pro outro sem saber o que fazer. Não sabia o que Hanna me exigiria, com certeza ela iria me chantagear para que ela não matasse a mãe de Selena. Corri até ao banheiro e tomei um banho gelado, logo depois comecei a tremer, porém ignorei. Me arrumei não me importando muito com a roupa e desci as escadas correndo. Meus pais me perguntaram o porque da pressa e eu apenas falei que iria resolve rumas coias na casa de Taylor, bem, se eles soubessem da história, tentariam me impedir e dariam um ataque com o propósito de me proteger. Fui até a casa de Taylor e bati no interfone, Taylor abriu a porta pra mim e eu entrei.


– O que aconteceu? Fiquei curiosa. É alguma coisa com Selena?


– Não... É, mais ou menos. – Taylor me olhou confusa.


– Vocês ja brigaram de novo? Ai meu Deus. – suspirou.


– Não, nós não brigamos... Sente-se. – falei e Taylor se sentou. – Você sabe que um dia desses Hanna foi lá em casa me procurar, Selena estava lá e as duas acabaram brigando, não é?


– Sei...


– Então. Naquele dia Hanna disse que me amava e eu falei que não a amava. Selena e ela brigaram feio e blá blá blá, posso dizer que eu não tratei Hanna bem e fui sincera até demais. Agora acho que ela ficou magoada demais e quer se vingar.


– Se vingar como?


– Ela me mandou uma carta ''anônima'' falando que queria se encontrar comigo e se eu não fosse, ela mandaria a mãe de Selena.


– Meu Deus. – Taylor colocou a mão no peito. – Mandy...


– Pois é. Eu estou muito assustada Taylor, você não tem noção. – olhei triste para Taylor. – Eu não posso deixar que nada ruim aconteça com ela, ela é tudo para Selena.


– Vá a esse encontro e veja o que Hanna tem a te dizer... – sugeriu.


– Eu já estava decidida que eu iria, mas eu quero que você vá comigo.


– Mas Hanna vai perceber, Demi.


– Não, pois você vai em algum de seus carros e eu vou no meu. Você tem que disfarçar, não podemos chegar juntas. Eu chego primeiro, estaciono e alguns minutos depois você vai e estaciona em outro lugar e fica me esperando. Assim que eu sair, você sai também. Eu só quero que você fique lá caso algo aconteça comigo, aí me ajuda. Tudo bem?


– Admiro sua coragem, Demi. Agora você está vendo quem Hanna realmente é. E tudo bem, eu aceito...


– É. Ótimo. Então vamos? Faltam alguns minutos para o encontro.


– É, vamos.


Eu e Taylor saímos da casa dela e como o combinado, eu cheguei no local primeiro. Eu nunca tinha ido naquela rua, era totalmente deserta e estranha. O local aonde Hanna combinou parecia um prédio abandonado e eu fiquei com medo de deixar meu carro naquela rua, mas tinha coisas mais importantes para resolver. Como não havia nenhum tipo de interfone ou campanhia na porta do muquifo, resolvi bater na grande porta de madeira não demorando muito para ser atendida por ninguém menos que Hanna Beth.


– Vejo que veio sozinha. Ótimo. – Hanna tirou o cigarro da boca para falar comigo e eu olhava pra ela com uma cara de nojo.


– O que você quer comigo, Hanna? – perguntei logo.


– Ah... Você não sabe como eu me senti naquele dia. Aliás, acho que você sabe, até porque você já foi rejeitada, não é mesmo? – apertou minhas bochechas com força com suas duas mãos. – Enfim, Demi... Você sabe muito bem dos meus amigos. Eu estou destinada a matar a mãe de Selena, só não irei matá-la com uma condição.


– E qual é?


– Quero que você... Argh, largue Selena para ficar comigo. – sorriu cinicamente. – Não sei se vocês duas estão namorando ou algo do tipo, mas se estiverem, não interessa. Não quero que você comente isso com ninguém, se não a mãe de Selena estará morta. Você deve estar se perguntando como eu faria isso, não é? Bem, vou te relembrar dos meus amigos. Eu já alertei um para que ficasse na frente da casa de Selena caso você me negasse isso, e ele estaria pronto para invadir aquela merda de casa e disparar na cabeça da mãe de Selena... Hum, Mandy estaria morta.


Eu fiquei paralisada. Eu não poderia esconder aquilo de Selena, mas se eu contasse algo, a vida da mãe dela estaria em jogo. Eu estava encurralada e sabia muito bem do que Hanna era capaz. Minha vontade era fugir dali, mas não era possível. Hanna Beth me tinha em suas mãos, mesmo eu não querendo.


– E é assim que você me ama, não é? Isso não é amor, Hanna. Você quer me chantagear para que eu fique com você, eu nunca vou te amar assim! – falei chorando.


– Cala a boca! – estapeou minha cara e eu caí sentada no chão. – Não é preciso você me amar, eu só quero você comigo e você vai acabar se apaixonando. Você não tem noção do quanto de mulheres que são afim de mim, mas eu sou apaixonada por você, então, considere-se sortuda. – Hanna falou em pé e eu levei uma mão no lugar em que ela tinha estapeado.


Eu comecei a chorar ainda mais e Hanna acendeu outro cigarro, enquanto me encarava. Eu precisava achar uma solução para todo aquele problema.


– Vai ficar aí chorando? Ok. Já vi que você prefere que a mãe de Selena morra pra que você fique com ela. Vou ligar para o meu amigo e...


– Não! – a interrompi. – Eu aceito, eu fico com você e me separo de Selena. Mas por favor, deixe Mandy em paz. Por favor.


– Quem é Mandy mesmo? – ironizou. – Ótimo, garota esperta. É assim que eu gosto. – aproximou-se de mim no chão e tentou roubar um beijo, porém eu desviei a cara. – Sua vadia, eu quero que você me beije. Anda, eu estou mandando.


Não tive outra opção a não ser beijar Hanna. Eu ainda não tinha parado de chorar e minha vontade era de morder tão forte sua língua a ponto de fazê-la sangrar.


– Satisfeita? – encerrei o beijo limpando minha boca com uma mão.


– Sim. – sorriu cinicamente. – E outra, ''termine'' com Selena o mais rápido possível. Se eu souber que você está mentindo pra mim...


– Eu não vou mentir pra você... Eu não colocaria a vida da mãe da mulher que eu... Er. Eu não colocaria a vida da mãe de Selena em risco.


– Que bom. Então essa conversa acaba aqui, pode ir embora.


Hanna ficou parada no local e eu saí o mais rápido que eu pude daquele prédio maldito. Entrei no meu carro e dirigi tão rapidamente que pensei que fosse bater em todos aqueles carros do trânsito. Observei Taylor me seguindo e ela ainda estava distante, minha velocidade estava altíssima e eu alterada. Eu chorava e chorava, tinha saído de um problema e entrado em outro. Passava pela minha cabeça que eu estava predestinada a sofrer, pois toda felicidade que caía em minhas mãos se transformava em sofrimento. Tive a infeliz ideia de atravessar o sinal vermelho não me importando com as consequências e observei um caminhão enorme vindo em minha direção.


– Oh, merda.


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Notas finais do capítulo

reviews? (: