Good To You escrita por scottish


Capítulo 10
Maybe


Notas iniciais do capítulo

dscp se tem algum erro, eu não revisei... enfim, boa leitura. ah, eu não sei se eu vou postar amanhã, amanhã é o show da Demi em RJ e eu vou estar bem mal, mas vou tentar postar ): se eu não postar é por causa disso. #staystrong ):



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Selena's POV

Pelo o que tinha acontecido ontem na casa de Taylor, eu tinha tido certeza que Demetria já estava em minhas mãos e aquilo tinha sido mais fácil do que eu imaginava. Por um momento passou em minha cabeça que a mesma não tomaria atitude, mas tudo ocorreu do melhor jeito possível. Demetria tomou iniciativa e me beijou, e lógico que eu retribuí. Apesar de tudo, Demetria beijava bem, mas eu precisava de auto controle para manter esse plano. Era só pensar em tudo que Demetria tinha me feito que minhas motivações iam para cima. Depois do beijo do banheiro, Demetria pediu desculpas e eu falei que tinha gostado do beijo. Ela sugeriu que nós descessemos, pois Taylor com certeza já estava desconfiada de algo. Taylor é muito protetora quando o assunto é Demetria, e eu tenho certeza que se ela desconfiasse ou até descobrisse meu plano, nossa amizade ficaria abalada. Nós o fizemos, e Demetria disse que era melhor ela ir pra casa, pois os pais já estariam esperando-a. Taylor me convidou para dormir na casa dela e convidou Demetria também, mas ambas de nós recusaram. Eu não gostava de deixar minha mãe sozinha em casa pois ela tinha apenas a mim, e eu sempre ficava com medo de alguma coisa acontecer. Minha mãe é a pessoa mais importante pra mim. Demetria perguntou se eu precisava de uma carona, mas eu recusei, falei que ia ficar mais um pouco na casa de Taylor. Na verdade eu preferia ir sozinha, precisava pensar em algumas coisas enquanto escutava música e sentia o ar puro entrando em meus pulmões. Quando cheguei em casa, minha mãe já estava lá preparando o jantar e eu a abracei e nós jantamos juntas na mesa. Ela me contou como tinha sido o dia dela, e eu contei também sobre o meu dia, apenas omitindo o lance de Demetria. Não gostava de esconder nada de minha mãe, mas se ela soubesse iria ficar me dando lição de moral. Acabei dormindo enquanto assistia televisão com minha mãe no quarto dela, e aquilo era absolutamente normal. Quando acordei, já era de manhã e minha mãe já tinha ido pro trabalho. Levantei-me e fui até o meu quarto dar uma olhada no meu celular, sempre fazia isso quando acordava e haviam seis ligações perdidas de um número desconhecido. Resolvi ligar para o mesmo para ver sobre o que se tratava.

– Alô? – perguntei para o outro lado da linha.

– Olá, Selena? – um homem de uma voz não muito estranha falou.

– Sim, sou eu. Quem fala? – É Paul de La Garza. Lembra-se de mim? Sou o dono da Point 7. – falou.–

Ah, claro. – dei um sorriso. – Desculpe por não ter atendido suas ligações... O que aconteceu?

– É que o seu show foi um ''arraso'' naquele dia. Várias pessoas vieram me perguntar quando você e sua banda tocariam de novo, e que queriam que vocês fossem tocar de novo, essas coisas. Falei que iria falar com você primeiro e agendar outro dia.

– Wow, sério? Fico tão feliz. Então... eu poderia até agendar pra hoje, mas eu e os meninos precisamos ensaiar pelo menos um pouco. Pode ser amanhã?

– Claro, amanhã. Vou logo preparar os folhetos de divulgação. Você realmente tem talento, Selena.

– Obrigada. – agradeci. – E obrigada por essa chance, você não sabe o quanto que é importante pra mim e pros meninos.

– Vocês merecem! Vejo vocês amanhã. – Paul falou encerrando a chamada.

Fiquei extremamente animada com a ligação. As coisas finalmente estavam dando certo, e mais uma chance de tocar no Point 7 seria incrível, já que o lugar era frequentado por pessoas geralmente ricas e talvez assim algum produtor de uma gravadora poderia me ver, ou sei lá. Liguei para os meninos para avisar sobre a notícia e Greg falou para eu ir até a casa dele para ensaiarmos. Como eu ainda estava de pijama, tomei um banho rápido e troquei de roupa. A casa de Greg era bem perto da minha, então não tinha problemas em relação a distância, cheguei lá rapidamente. 

– Hey gente! – falei com um sorriso. – Estão animados para amanhã?

– Claro! – Dane retribuiu o sorriso. – Essa chance que eles estão nos dando é ótima pra banda.

– Nem fala, é melhor do que ótima... – Drew.

– É maravilhosa! – Joey.

– Sim... Não queria cantar Falling Down e Stop and Erase amanhã de novo. – falei pensando que em Demetria. Teria que mostrar que estava gostando dela, e já que ela iria, seria uma boa chance. – Dane, lembra daquela música que você compôs aquele dia? 

– Kiss & Tell? – ele perguntou mexendo no cabelo.

– Sim! Ela é ótima e animada. Aonde está a letra?

– Aqui. – ele falou me entregando um papel com a letra. 

– Ótimo. Vamos ensaiar essa e quatro covers. O que acham? 

– É legal, não devemos usar todas as nossas músicas. Se Deus quiser em breve estaremos lançando um CD.. – Greg falou.

– Eu escrevi algumas músicas, mas em momentos de raiva e descartei todas. Preciso parar de ficar escrevendo só músicas revoltadas, as vezes acho que...

– Que? – Joey perguntou.

– Sou muito fechada quando o assunto é amor. Sei lá, eu não tenho inspiração para escrever sobre.

– Entendi. Mas quando você amar de verdade você vai conseguir, Sel, relaxe. – Drew falou dando um sorriso.

– É... Creio que sim. Enfim, esse assunto me deixa um pouco confusa, vamos ensaiar galera? 

– Vamos! – Os quatro responderam. 

Nós cinco ficamos ensaiando basicamente o dia todo e eu só fui embora quando já eram 20:00. Faziamos algumas pausas pra beber água, essas coisas. Nós ensaiamos Kiss & Tell e os covers Parachute da Cheryl Cole, Teenage Dream da Katy Perry, Never Say Never do The Fray e Turn It Off do Paramore.  Eu estava extremamente cansada, mas sou daquelas pessoas que quer muito uma coisa, corre atrás. A vida é feita assim: devemos seguir nossos sonhos. Quando cheguei em casa, minha mãe já tinha chegado e me perguntou aonde eu estava. Não tinha deixado um bilhete na geladeira, mas expliquei aonde eu estava e ela deu um sorriso largo e me abraçou. Pelo menos eu fazia com que minha mãe sentisse orgulho de mim, e quando eu tivesse dinheiro, não deixaria ela trabalhar mais. Daria tudo que ela sempre quis, e todo o conforto possível, e se ela quisesse, poderia me acompanhar nas turnês também, apesar de achar que seria um pouco cansativo pra ela. Deitei-me no sofá relembrando do que tinha ocorrido no dia anterior com Demetria Lovato. Aquela garota conseguia ser repugnante e linda ao mesmo tempo. Seus lábios eram totalmente beijáveis e seu corpo era desejável. Demetria era linda e isso já era um fato para mim. Encolhi-me no sofá.

– Mas que porra, Selena! – falei baixo. – Preciso ocupar o resto da minha noite compondo uma música nova, e isso é o que eu vou fazer.

Subi as escadas indo até o meu quarto, peguei meu caderno e uma caneta. Comecei a escrever me lembrando do que tinha acontecido com Demetria e do que viria a acontecer depois, de acordo com meus planos. Eu realmente estava inspirada e a melodia da música estava por toda a minha cabeça, que quando eu acabei de escrever, a caneta estava quente. Joguei o caderno em um canto satisfeita e nunca tinha escrevido uma música tão rápido na minha vida. Sentei-me em minha cama e assim que me cobri, ouvi o meu celular tocando.

– ''Número desconhecido'', quem será? – perguntei a mim mesma logo depois atendendo. – Alô?

– Alô. – era Demetria do outro lado da linha. – Er... Você já estava dormindo?

– Claro que não, ainda está... cedo. – olhei para o relógio e marcavam 22:15. – Tudo bom? 

– Tudo... E você? – estranhei a timidez de Demetria. Com certeza aquele beijo tinha causado um enorme impacto na mente dela. Ótimo.

– Tudo ótimo. Estava pensando em você. – segurei um riso e se eu pudesse me teletransportaria até o quarto de Demetria para ver a reação dela.

– Hm... – ela disse soltando um pequeno riso tímido. – Sério?

– Sério. 

– Eu também, por isso resolvi te ligar. Amanhã você vai fazer um show lá no Point 7 de novo, né? 

– Sim. – respondi. – Você vai até lá? – perguntei mesmo sabendo da reposta.

– Claro que eu vou, não perderia isso por nada. – Demetria riu. – Enfim, desculpa te incomodar, mesmo, mas boa sorte no show de amanhã. Espero que vá bem. Boa noite, se cuida.

– Obrigada. – agradeci e involuntariamente, dei um sorriso. – E que isso, não incomodou não. Boa noite pra você também, Demetria. Desliguei o telefone antes que Demetria falasse alguma besteira, se fosse pra falar algo, que fosse pessoalmente.

Dessa vez, deitei-me de verdade com o propósito de adormecer e esperando que eu não sonhasse com Demetria. Aquilo não poderia se prolongar, eu não poderia sentir sentimentos por ela. Não mesmo. 


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Notas finais do capítulo

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