Chasing Treasures escrita por pseudowriter


Capítulo 1
Brandon Quaid, o pirata.


Notas iniciais do capítulo

Gostaria de agradecer à Giii_Poynter que me inspirou através da fic linda dela "Sea Sick". Valeu, Poyntz, Brandon Quaid não haveria nascido se não fosse por você.



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"Casa? Casa... Aquele lugar com paredes?" O garoto fitou-me com um olhar meio confuso.

"Como você não pode saber o que é uma casa?!" Perguntei a ele.

"As palavras podem ter significados diferentes para diferentes pessoas. Por exemplo, diga-me um sinônimo de casa."

"Lar?!"

"Então uma casa é um navio?"

O cara era insano. Eu tinha certeza disso. Que raio de conversa era aquela? Todas as pessoas normais sabem o que é uma casa, certo?!

Ele jogou seu chapéu no chão e começou a gargalhar.

"Ô Xereta, primeira coisa a saber sobre um pirata: nós não conhecemos o conceito de casa. Casa para nós é algo fixo e chato." Ele abaixou-se e pegou o chapéu "Mas conhecemos o conceito de lar. E lar para nós é junto da nossa tripulação, a bordo de um navio."

Acho que preciso esclarecer algumas coisas:

Primeira: Eu sou uma escritora.

Segunda: Eu havia viajado para aquela pequena cidade litorânea em busca de inspiração para meu livro, e acabei por encontrar esse garoto mais ou menos da minha idade, sentado em cima de um barril com uma garrafa contendo um líquido transparente dentro, um chapéu em farrapos e um bandolim, cantando histórias sobre suas aventuras no mar.Esperei uma música acabar (que falava sobre uma espécie de monstro de sete cabeças) e me aproximei dele, querendo saber mais sobre piratas, perguntei a ele onde era sua casa, e agora já tomamos o rumo da narrativa inicial.

"Então você tem um navio?! E uma tripulação?!" Ignorei a parte em que ele me chamava de Xereta.

"Pode-se dizer que sim... Uh-oh. Senhorita..."

"Beatrice."

"Senhorita Beatrice, foi uma honra iluminá-la com o conhecimento pirata, mas o tempo corre e..." Uma faca vindo de não sei onde cravou-se a dois centímetros do rosto do estranho. "Bem, em nossa vida não é muito difícil fazer um ou outro inimigo. Foi um prazer enorme conhecê-la." Arrancou a faca da madeira e gritou para alguém atrás de mim "Obrigado pela faca!" E então em uma voz mais baixa: "Se você tiver algo ilícito com você, fuja. Os caras que estão atrás de mim não são nada bonzinhos."

"Mas... M-mas..."

"Corre, Xereta."

"Meu nome não é Xereta!" Falei, mas o garoto já estava correndo, segurando com uma mão seu chapéu, com a outra seu bandolim e com a faca na boca.

"Pirata!" Gritei. Ele parou e olhou para trás. "Como se chama?!"

Ele cuspiu a faca, ajeitou o chapéu e pôs o bandolim no ombro.

"Brandon Quaid, ao seu dispor!" Berrou.

"Peguem o marginal!" Cinco homens passaram correndo por mim, e todos eles usavam os trajes azuis da polícia.

Lá na frente ia meio correndo e meio pulando meu recém-conhecido. Me dei conta que havia acabado de fazer amizade com um bandido. Peguei uma folha de papel e rabisquei duas palavras:

Brandon Quaid.

Brandon Quaid, o estranho maluco. Brandon Quaid, o cara do chapéu estranho. Brandon Quaid, o pirata.


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Notas finais do capítulo

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