Born To Be Wild escrita por Aphroditte Glabes


Capítulo 1
Capítulo 1 - Absolut


Notas iniciais do capítulo

Oi geeeente.
Quando tempo que eu não posto alguma coisa.
Fiquei totalmente inspirada desde ontem de noite porque assisti o LBC e o SWU inteiros, e hoje vou assistir de novo.
To em depressão. Faz 1 ano desde o show deles aqui em POA e EU NÃO PUDE IR ))))))))):
Espero que gostem!



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O relógio do meu celular marcava duas da manhã e eu ainda não havia voltado para casa. Não me importaria com o que meus pais diriam, e muito menos com o que pensariam que eu estava fazendo. A única coisa que eu queria no momento era ficar deitada na grama daquele parque olhando para as estrelas até eu me tornar uma delas. O 
que não iria acontecer, é claro.

Depois de mais alguns minutos, comecei a ouvir o barulho de galhos se quebrando e de algumas vozes. Ignorei-as até que se tornaram mais próximas.

-Olhe o que temos aqui - disse uma voz grossa e rouca - Quem é você, garota?

-Ninguém - respondi sem tirar os olhos do céu.

Ouvi alguns sussurros e logo mãos puxaram meus braços para que eu me levantasse.

-O que você está fazendo aqui, Stella?

-Vá se fuder, Brian.

-Cuida com essa boca, ou você quer que eu conte para seus pais o que você anda fazendo altas horas da noite fora de casa?

-Fique a vontade - resmunguei, soltando meus braços e pegando minha bolsa que ainda estava no chão.

-Ei, onde você vai? - ele perguntou correndo atrás de mim - Não vou te deixar ir sozinha para casa. Vem com os garotos e dorme na minha casa. Amanhã falamos com seus pais.

-Tudo bem - falei dando de ombros, enquanto virava e caminhava ao lado de Brian até o lugar mais iluminado do parque, onde estavam os amigos dele.

Havia 4 deles. Um que parecia ser o mais alto deles tinha os cabelos negros lisos e olhos extremamente azuis e estava fumando. Havia um arrombado que estava usando óculos escuros aquela hora da noite e bebia uma garrafa de Absolut direto do bico. Um baixinho mexia distraidamente no celular. O último deles foi o que mais me chamou atenção. Ele não era musculoso, mas tinha suas gordurinhas. Seus olhos eram verdes muito chamativos e tinha snakebites que ressaltavam seus lábios.

-Galera, essa aqui é minha prima, Stella.

Pude sentir os garotos me medirem de cima a baixo e me envergonhei com aquilo. Pode-se dizer que minha aparência não estava das melhores. Meus coturnos deviam estar cheios de barro, minhas calças jeans estavam rasgadas nos joelhos e minha camiseta do Nirvana estava caindo em um ombro, deixando a mostra a alça preta do sutiã que eu vestia. E meu cabelo devia estar cheio de grama, isso sem comentar o quanto meus olhos estavam vermelhos.

O cara mais alto era um tal de Jimmy Sullivan. O arrombado era o Matt Sanders, Brian já havia me falado dele, já que os dois namoravam as gêmeas cornas. O baixinho era o Johnny e o gordinho era um tal de Zacky.

-O que estava fazendo longe de casa, Stella? - perguntou Jimmy, e pude sentir a ironia em sua voz. De certo achava que eu era uma filhinha de papai.

-Não é da sua conta - retruquei, enquanto tirava o cigarro de sua mão e dava uma tragada.

-Não sabia que você fumava - disse Brian espantado.

-Você não sabe quase nada sobre mim - respondi e virei para o Sanders apontando para a garrafa - Posso?

-Não - disse meu primo, tirando o cigarro das minhas mãos e o jogando no chão - Nós vamos para casa.

-Não vou.

-Vai sim.

-Me obrigue.

-Como quiser - falou e então me jogou sobre os ombros ignorando meus protestos, disse pros amigos: - Vou levar ela pra minha casa.

-Hmmm - eles fizeram, mas Brian os ignorou.

Depois de alguns minutos com ele me carregando daquele jeito, falei:

-Eu consigo caminhar, sabe?

-Eu sei disso - disse, mas não me pos no chão. Revirei os olhos.

Cinco minutos depois chegamos na porta dos fundos da casa dele, e ele a abriu com um empurrão do pé. Finalmente me pos no chão, e aquilo me deixou tonta. Sentei no chão e pus a cabeça entre os joelhos enquanto ele pegava um copo de água para mim.

-Obrigada - falei enquanto a água descia ardendo pela minha garganta seca e machucada.

-De nada - falou, mas sua voz parecia vir de longe.

Senti um de seus braços passar por baixo de meus joelhos e o outro por trás das minhas costas. Com facilidade, Brian me carregou no colo até a sua cama. Eu já estava quase apagada, mas pude sentir que ele tirou meus coturnos e minhas meias antes de se deitar do meu lado.

A luz que vinha dos postes de fora da janela iluminavam um pouco o lugar e me deixavam ver o rosto de Brian bem próximo do meu. Minha mão involuntariamente foi para seus cabelos e puxou seu rosto para perto do meu. Pude ver a surpresa no rosto dele, mas ele não hesitou em por a mão sobre a minha cintura e me puxar para perto dele.

Acho que suas intenção era apenas dormirmos próximos, mas não era aquilo que eu queria. Fazia muito tempo que eu havia decidido parar de questionar meus sentimentos e vontades, e por isso puxei seu rosto novamente para perto de mim e sem hesitar juntei nossos lábios.

Naquele momento, todo o sono dentro de mim desapareceu e o contato que eu tinha corpo a corpo com meu primo se tornou mais evidente. Minha mão acariciava seus cabelos e arranhava seu pescoço, sua mão antes sobre minha blusa, mas agora sob ela e nossos lábios movendo-se em sincronia.

-Stella... - ele começou a dizer - Não que eu me importe muito com isso, mas você é minha prima e...

-Desde quando isso é um problema? - perguntei arqueando uma sobrancelha. Quando eu tinha sete anos e ele oito, Brian me deu um beijo na boca e saiu correndo. Aquela foi a primeira vez, na segunda ele fez exatamente a mesma coisa, mas 4 anos depois. Ele sorriu levemente. 

-Acho que não é um problema mesmo.

Dessa vez foi ele que atacou meus lábios. Nossas línguas movendo-se precisamente, parando apenas para recuperar o fôlego ou para puxar o lábio do outro. Ele havia vindo por cima de mim, suas mãos apertavam minha cintura por baixo da blusa. Seus lábios desceram de minha boca e foram para meu pescoço e colo, deixando mordidas e chupões que eu sabia que ficariam marcas. Mas aquilo pouco me importava. As sensações que eu estava sentindo eram inéditas. Não como se eu nunca tivesse transado na vida, mas nenhum dos caras havia me feito sentir daquele jeito. Minhas unhas arranhavam suas costas, e eu estava contente de saber que eu não seria a única a ser marcada aquela noite. Quando me dei conta, minha blusa e minha calça havia sido atiradas no chão, assim como as suas roupas. Estavamos apenas de roupas íntimas. Não havia mais tempo de recuar. Além disso, eu não queria recuar.


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Notas finais do capítulo

E aiiiii?