Titanium cap 10

Precisamos conversar!

Vendo que Neji a fitava intensamente, Tenten esqueceu o porquê de estar brava e perguntou – O que foi?

– Ainda é estranho ver você vestida assim – responde ele segurando o fino tecido da camisola dela – Já me acostumei com as roupas do dia-a-dia, mas essa mulher vestida com rendas e cetim não me parece em nada com você.

– Espere um minuto. – disse a morena se levantando e correndo em direção ao quarto.

Demorou bem mais que um minuto, mas, quando a morena apareceu novamente, ela usava apenas uma blusa masculina que ficava gigantesca nela e os cabelos estavam presos nos dois costumeiros coques de anos atrás. Assim que ela cruzou a soleira da porta, Neji pareceu hipnotizado pela sua imagem. Tenten bem que tentou fazer uma piadinha sobre seu look, mas não conseguiu. Num rompante, Neji se levantou e a beijou.

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O beijo foi mais curto do que Tenten esperava. Ela mal havia começado a corresponder quando Neji a soltou e deu dois passos para trás, pronunciando odiosas palavras.

– Precisamos conversar. – Ele disse ainda ofegante devido ao curto beijo.

A última coisa que a morena queria naquele momento era conversar A vida deles já fora complicada o suficiente até ali. Quando o cenário envolvia a ambos, sempre dava errado justamente por serem orgulhosos de mais, racionais de mais. Tudo o que ela queria naquele momento era sentir. Se entregar sem pensar duas vezes.

– Da ultima vez que nós conversamos, eu terminei casada e você com uma filha. Eu não quero conversar, Neji.

Era incrível tudo o que estava subentendido nessa última frase. Era incrível a percepção que ambos tinham quando se tratava um do outro. Após aquela frase, os olhos de Neji mudaram e logo o espaço entre eles foi novamente substituído por corpos colados e beijos vorazes. Mãos percorriam o corpo alheio sem pudor, suspiros eram emitidos, e os olhares trocados nas breves pausas para respirar entre um beijo e outro fizeram com que toda a sanidade sumisse da mente de ambos.

Logo Tenten se viu presa entre a porta que levava a seu quarto e o corpo de Neji. As mãos dele já se encontravam por dentro da blusa que ela usava, explorando, tocando, sentindo tudo aquilo que compunha a mulher que ele desejou em segredo nos últimos cinco anos. Ela, por sua vez, não ficou atrás. Já havia aberto a blusa que ele usava, se permitindo ter o corpo dele a partir de suas mãos, tateando, tocando.

Quando Neji desceu seus beijos para o pescoço e ombros da morena, os suspiros se tornaram mais constantes. Ali era seu ponto fraco, seu ponto mais sensível, ele sabia disso, e a estava propositalmente levando à loucura. Não disposta a deixar barato, ela levou sua mão de unhas escarlates até a nuca dele, onde primeiramente apenas passou de leve o dedo indicador, o sentindo arrepiar em seus braços. Ao perceber as intenções de sua morena, Neji tratou de intensificar as caricias no pescoço dela, ao mesmo tempo em que ela começou a passar levemente as unhas na nuca masculina como sabia que ele gostava. Em uma mordida particularmente mais forte, sentiu os joelhos de Tenten bambearem e ela, num reflexo incontido, arranhou sua nuca deslizando os dedos pelo longo cabelo tão tipicamente Hyuuga que ele mantinha. Com força ela segurou os longos fios castanhos o forçando a olhar nos olhos dela.

– Cama. – Ela pediu

Sem pensar duas vezes, ele abriu a porta que levava ao quarto dela. Mal haviam entrado e a camisa de Neji já ficou pelo chão. A de Tenten, em poucos segundos, teve o mesmo destino, revelando o conjunto de lingerie preto firmemente preso ao corpo sexy moldado por treinos e batalhas. Alternando entre beijos e carícias íntimas, ambos chegaram à cama onde as demais peças foram retiradas.

Por um breve momento, ambos saíram daquele furor passional e se permitiram olhar nos olhos, não pedindo permissão para o ato que viria a seguir, afinal ela já fora dada há muito tempo, mas sim se permitindo apreciar o outro de uma maneira que ia muito além da simples forma carnal, do puro desejo. Naquela troca de olhar, a declaração que nunca foi feita por nenhuma das partes finalmente aconteceu. E foi nesse momento, em que olhos disseram eu te amo, que eles se tornaram um.

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Os raios solares já tomavam o quarto quando Tenten finalmente acordou. Era incrível o que uma noite bem acompanhada era capaz de fazer com o humor de uma pessoa. Ela estava com disposição o suficiente até mesmo para encarar um dos treinos malucos de Gai-sensei, ou, o que era melhor, gastar toda essa disposição matinal na cama com Neji. Falando nele, uma suave carícia foi depositada em seu pescoço, e a mão que estava em sua cintura começou a ganhar vida. Virando-se para encará-lo, a morena não conseguiu evitar depositar um suave beijo nos lábios masculinos.

– Bom dia! Acordado há muito tempo?

– Não, acordei pouco antes de você. – O meio sorriso que Tenten tanto gostava apareceu nesse momento, junto a um beijo um pouco mais demorado.

– Como sabe quando eu acordei? Poderia estar quietinha, esperando você acordar.

– Seus ombros, eles ficam mais relaxados enquanto você dorme. – diz ele passando o dedo pela região – e a sua respiração também muda.

– Me observou enquanto eu dormia?

– Observo você desde que tínhamos doze anos. Não tinha como não o fazer agora.

E, depois de um comentário desses, o que podia ela fazer além de beijá-lo? Felizmente, ele parecia partilhar do mesmo entusiasmo. Quando Tenten enfim pode parar pra respirar, a imagem que se revelou para os seus olhos foi o suficiente para roubar seu ar. Neji, sobre si, descabelado da maneira mais sexy possível, com os raios solares iluminando a pele alva...

Raios solares. Essas palavras foram o suficiente para Tenten sair do sonho em que se encontrava e literalmente acordar para a vida. Empurrando Neji para o lado, a morena se levantou da cama como um furacão, resmungando sobre estar atrasada, e quando finamente olhou para o relógio, quase teve um treco. Eram 07h45. O café era servido às 08h00. E ela era a responsável pelas diretrizes com relação ao café da manhã e toda a rotina diária da casa. Mesmo que planejasse pular o treino matinal, ela deveria estar de pé há, no mínimo, duas horas antes para conversar com os empregados. Droga!

Quando finalmente se lembrou de olhar para a cama e, consequentemente, para Neji, Tenten percebeu que o mesmo já se encontrava praticamente vestido.

– Desculpe. – diz com um leve tom de culpa na voz.

– Entendo que você tem as suas responsabilidades agora, Tenten. – já totalmente vestido, Neji se dirigiu à porta da varanda, mas parou antes de sair. – Tenten, a katana que pertenceu ao meu pai...

– Sim? – Perguntou ao ver que ele não pretendia continuar.

– Gostaria de mostrá-la à Arashi. – Não havia duvidas quanto ao estado da arma, muito menos quanto à sua localização.

Vendo que Neji já se encontrava praticamente fora do quarto, Tenten apenas disse um "Levo quando descer" enquanto pegava uma muda de roupa no armário.

– Te encontro no café da manhã então.

– Isso se houver café da manhã. – a morena resmunga antes de se dirigir ao banheiro.

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Eram 08h05. Tenten estava terminando de pentear o cabelo quando Tamaki, a seu chamado, bateu na porta. Ao ter seu acesso permitido ao quarto da primeira-dama, o olhar do empregado logo recaiu sobre a cama completamente bagunçada em ambos os lados.

– Gostaria que você fosse discreto com relação a isso. – Tenten pediu olhando o empregado pelo espelho – Quanto ao café da manhã...

– Não precisa se preocupar com o café, senhora Tenten. A senhora Takane cuidou de tudo ao perceber seu atraso. Entretanto, ainda precisamos acertar as outras refeições e atividades diárias. – e olhando mais uma vez pra cama, o empregado continuou – Se me permite dizer, fico feliz que finalmente alguém tenha tido a honra de compartilhar este quarto com a senhora. Era triste vê-la sozinha durante todos esses anos.

– Obrigada, Tamaki. – um sorriso sincero brotou nos lábios femininos. Sem esquecer-se de pegar a arma que estava em cima da cama, ela se dirigiu a porta. – Agora, porque não discutimos o que falta enquanto me dirijo para o café da manhã?

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– Precisamos conversar.

Tenten estava no escritório revisando alguns documentos quando Yukito irrompeu no cômodo dizendo a pior frase já inventada pelo ser humano. Quem não fica tenso ao ouvir essa frase em particular?

– Estamos com os papeis invertidos? – perguntou a morena com um leve traço de riso misturado com nervoso na voz. – Geralmente quem fala essa frase sou eu, não?

– Acho que não foi só na fala que nós trocamos de papel, mas... Bem, estou aqui porque Hiromitsu me chamou para uma conversa particular, de homem pra homem, sabe?

– E o que eu tenho a ver com essa conversa de homem pra homem? – Largando de vez o documento que segurava, Tenten focou toda a sua atenção no seu "marido".

– Ele, como homem experiente que é, veio me alertar. Disse que eu deveria tomar cuidado com a proximidade excessiva de certo convidado com minha esposa. Principalmente após a cena do café da manhã.

Ah, a cena do café da manhã. Foi tudo tão automático que ela e Neji só perceberam a besteira depois que ela já estava feita.

Tenten chegou à mesa acompanhada de Tamaki, enquanto acertavam os últimos pontos da rotina da casa. Ainda estava conversando com o empregado quando ela distraidamente se virou, soltou um simples "Neji" e jogou a katana que estava em sua mão. Como num movimento ensaiado, Neji simplesmente esticou o braço e pegou a arma. Entretanto, antes de se virar e mostrar a arma para Arashi, ele disse "Obrigado, Ten". E é claro, não basta um só pisar na bola, o coleguinha também tem que participar. Yukito completou a bola fora dessa manhã com a seguinte frase: "Essa não é a espada que você morre de ciúmes e nunca me deixou tocar?".

É claro que, depois dessa frase, todos os presentes se viraram para o trio com olhos arregalados, afinal não é todo dia que se vê a primeira-dama do país do Fogo chamando o líder do todo-poderoso clã Hyuuga pelo primeiro nome e esse responder usando o apelido dela. Isso, é claro, devido a uma situação que sugeria uma leve traição ao Senhor Feudal em pessoa. Oh, vida tirana. Oh, vida cruel.

Voltando à conversa, uma incrédula Tenten fitava Yukito que, por sua vez, só ria da sua querida e "adultera" esposa.

– O que você respondeu? – Perguntou a morena num fio de voz.

Os olhos de Yukito brilhavam de divertimento quando ele finalmente falou

– Respondi que já estava de olho em ambos, e que inclusive flagrei vocês dois ontem à noite se comendo na porta da varanda do seu quarto, que obviamente é separado do meu por motivos de castidade.

– Por Deus, Yukito, você viu?! – e Tenten se pegou corando como não fazia há muuuito tempo.

– Estava voltando para o quarto depois de conversar com o meu pai e sim, eu vi. É sério, eu estou abismado até agora. Aquele cara nas reuniões é uma pedra de gelo, impassível nas decisões, racional de mais nas suas constatações. Nunca imaginei o ver perdendo o controle daquele jeito. – ao ver a cara de descrédito da mulher à sua frente, Yukito só pode balançar a cabeça e completar – Querida, acredite em mim, aquele homem está na palma da sua mão e, pelo o que eu vi, desde que ele chegou nessa casa, você está na mesma situação.

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Tenten sentia uma pontinha de culpa por ter dormido com Neji quando olhava para Arashi. Pode parecer insano, mas sentia como se estivesse roubado um pouco do tempo que o pai dedicava à menina, afinal Neji não tinha ido dar o costumeiro beijo de bom dia quando a filha ainda estava na cama porque ele estava na cama de Tenten, com Tenten.

Resolvendo ela mesma compensar a menina, Tenten pediu que preparassem uma cesta de piquenique com direito a tolha quadriculada estendida no gramado do jardim.

Apesar da pouca idade, Arashi se mostrava muito esperta, inteligente e comunicativa, fazendo a conversa entre elas fluir de uma maneira maravilhosamente leve e divertida, e logo ambas estavam correndo pelo jardim, gargalhando e jogando bola.

Quando finamente pararam para comer o lanche, Tenten estava exausta. Aquela menina realmente tinha o fogo da Juventude! E pensar nisso a fez lembrar-se de Gai-sensei e Lee e a saudade que sentia deles. Aliás, a saudade que sentia de Konoha como um todo. Dos treinos malucos e até mesmo do ramén do Ichiraku. Às vezes, ela se sentia culpada por ter deixado todos para trás sem maiores explicações. A maioria de seus amigos nem devia saber que ela estava casada. As poucas cartas que consegui enviar para Lee eram vagas e sem muitos detalhes, pois Tsunade-sama fez questão de segredo absoluto quanto a sua localização. Afinal, se soubessem que Tenten estava na casa do senhor feudal sendo treinada por Takane, um dos trunfos de Konoha iria por água a baixo.

De alguma maneira, todos esses sentimentos ruins que foram despertados por seus pensamentos transpareceram em seu rosto, pois quando Tenten deu por si novamente, as mãos de Arashi estavam sobre as suas, num aperto firme de quem quer consolar.

– Você ficou "tiste" de repente, Tenten-chan. Foi porque eu sujei o vestido? – Pergunto a menina realmente preocupada em ter estragado a tarde divertida com sua imperícia infantil – Desculpe!

– Oh, minha linda! Não foi por causa do seu vestido não. – finalmente notando o estrago catastrófico que o croissaint de chocolate fez no vestido da pequena, Tenten não consegue reprimir um sorriso. – Eu estava pensando e lembrei-me do quanto sinta falta de algumas coisas, foi só isso. Agora vem cá e deixa eu te ajudar a limpar isso.

– Entendo você, Tenten-chan. Às vezes, quando penso na minha mamãe, também fico "tiste". Queria conseguir lembrar dela, mesmo ela não gostando de mim.

– Como assim, Arashi? – Tenten queria muito dizer que tinha certeza que Aeka amava Arashi mais que tudo na vida, mas, sabendo que a verdade era diametralmente oposta, ela não conseguiu soltar nada além de uma pergunta seca. – Seu pai te disse isso?

– Papai sempre diz que a mamãe gostava muito de mim, mas uma vez eu escutei ele conversando com a Yumiko e dizendo a ela que a mamãe não se importava comigo. Ele parecia bem bravo, Tenten-chan. Nunca tinha visto ele daquele jeito.

– Você já contou para o seu pai que escutou isso? – ao ver que a menina balançou a cabeça negativamente, Tenten continuou – Quer que eu fale com ele?

– Não, Tenten-chan. Por favor, não conta. Yumiko diz que é feio escutar as conversas dos outros. Ela vai ficar brava comigo.

– Tudo bem então. Esse vai ser o nosso segredo, ok?

– Sim, sim, pirilim!

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Chegar ao se quarto no final do dia era uma benção para Tenten. Não importava se o dia tivesse sido bom ou ruim, chegar no quarto e poder chutar os saltos altos pra qualquer canto – qualquer canto mesmo, depois ela os encontrava nos lugares mais inusitados como em cima do abajur – era a melhor coisa do mundo. E aquele dia particularmente fora um pouquinho de tudo. Acordar nos braços de Neji, a cena do café da manhã, a tarde com Arashi, milhões de sensações diferentes em um rápido intervalo de tempo. Talvez ela devesse tomar um bom banho e se preparar para mais uma noite com Neji ou quem sabe esperar por ele pra tomar banho. Sorrindo, ela começou a desabotoar a blusa branca que usava.

– Me permita te ajudar.

De tão entretida que estava em seus próprios pensamentos, Tenten deu um leve pulo ao ouvir a voz de Neji.

– Sabe, me sinto uma péssima ninja quando você entra no meu quarto assim. – respondeu a morena enquanto sentia ele se aproximando. As mãos masculinas a abraçaram por trás e tatearam o tórax feminino em busca dos botões. – Por que não me conta como consegue?

– Sou um Hyuuga. – Tenten não pode evitar uma careta ao escutar isso – E suplantei totalmente meu chakra, além de tomar o cuidado de não estar usando nenhum metal. – disse ele depositando suaves beijos nos ombros já desnudos da sua morena.

– Sabia que, se eu me concentrar, eu consigo sentir, uh, o ferro correndo na sua corrente sanguínea? – manter a linha de raciocínio com Neji beijando seu pescoço estava sendo bem difícil.

– Imagino que demande bastante chakra, por isso você não use constantemente. – a blusa branca já estava no chão. As mãos de Neji já tateavam o botão da calça de Tenten quando ele abruptamente parou de beijar-lhe as costas. – Você fez uma tatuagem!

– E você parece surpreso. Não tinha visto ela ontem?

Tenten se virou para Neji com ar de troça nesse momento. Quer dizer que o gênio Hyuuga ficara tão afoito noite passada que não percebera sua tatuagem?

Ignorando a risada baixa da mulher a sua frente, Neji a pegou pelos ombros e a trouxe mais para a luz, onde poderia dar uma boa olhada na tatuagem que ficava na altura do quadril feminino.

– Flores? – perguntou ele incrédulo.

– Foi pra cobrir uma cicatriz. E o Yukito tinha me embebedado. E eu estava com saudades de casa. E de vocês. – Como se estivesse se defendendo, a morena se virou encarando Neji nos olhos.

– Saudades de casa? Seus pais tem uma plantação de flores, não é? – Após a afirmativa por parte de Tenten, ele continuou – Agora, a parte de saudades nossas. O que tem a ver flores com... "A flor do nosso time". Lee e Gai te chamam assim até hoje.

O olhar que Neji direcionou a ela depois daquelas palavras foi tão profundo que ela não pode fazer nada além de beijá-lo. Beijo esse que foi bem recebido e devolvido na mesma intensidade. Eles já estavam andando às cegas no quarto a procura de algo pra se apoiar quando um fleche passou pela mente de Tenten. O dia seguinte era o último dia de convenção, eles precisavam conversar. Apartando o beijo, ela tentou dizer um "precisamos conversar", mas, antes que conseguisse terminar, Neji a olhou nos olhos e disse:

– Mais tarde. Quero você. Agora.

Ela podia sentir o desejo dentro dele, tanto pelo olhar quanto pelo membro masculino que ganhava vida na altura de seu quadril. Com um olhar pra lá de sacana, Tenten disse:

– Eu estava pensando em um banho.

Continua...