Greggory Field: Desvendando O Passado escrita por L Chandler


Capítulo 25
Capítulo 25 - Lar Doce Lar


Notas iniciais do capítulo

Então, gente... Esse é o último capitulo buáaaaaaaaaaaa :'(
AAi, não precisa ficar triste não, a Segunda temporada está vindo, e vai ser recheada de ação, prometo sz'
Enfim, boa leitura e até o/



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Sabrina estava acordando quando percebeu que estava rodeada de pessoas: Sua mãe, seu pai, Greg e Dylan. A última coisa que a garota se lembrava, era de ter visto uma luz forte, vinda na sua direção.


- Minha filha, você está bem? – falou sua mãe, com a voz meio embargada.


- Estou... – ela respondeu, tentando se sentar, mas sentindo uma dor extrema em sua coluna vertebral. Resolveu não demonstrar, para ninguém ficar preocupado com ela, e pelo contrario: Sabrina abriu um sorriso.


- Sr. E Sra. Thompson, podemos falar com vocês? – pediu o medico, referindo-se a ele e a enfermeira. Estava bem claro que eles estavam em um hospital comum. Porque eles não foram para a A.A.H?


- Claro... – respondeu o pai de Sabrina, botando a mão nas costas de sua mulher. A Sra. Thompson parecia de ressaca. Eles três ficaram sozinhos.


- Que foi que eu perdi? Há quanto tempo estou aqui? Porque essas caras? – ela interrogou-os.


- Vejamos... São muitas coisas. Você está aqui há UMA SEMANA... Agora, as suas outras perguntas vão ser respondidas por isso. – disse Greggory, com uma cara triste, pegando o controle da TV do quarto de Sabrina. Que é que tinha acontecido, afinal?


Dylan arrastou a poltrona de visitas para o lado da cama da garota, segurou a mão dela, e sussurrou em seu ouvido:


- Gravamos a programação dos últimos dias. Achamos que vendo, você teria mais detalhes.


Greg ligou a mencionada TV.


“Boa noite. Voltamos com nosso Jornal, City News. Noite passada, aconteceu algo que nós lamentamos, e, ao mesmo tempo respiramos aliviados. O Homem do Fogo foi pego, e descoberto. Porem, Niceville teve de pagar um preço por isso. Uma jovem, Sabrina Thompson, foi eletrocutada por uma alta voltagem, devido a um poste armado para projetar raios para à hora que o Homem do Fogo quisesse. O mesmo atende pelo nome de Thomas, mas rumores dizem que ele é atualmente chamado de Mister T. Angelina está no local, com mais detalhes para vocês...”


A câmera mudou de um cara usando paletó para uma moça loira, de óculos, que usava um blazer.


“Boa Noite, Phill. Uma tragédia, e põe tragédia nisso. Esta aqui é a jovem que foi eletrocutada... Os médicos dizem que ela está viva, mas teve queimaduras de segundo grau, e bateu as costas com muita força no chão, e acabou tendo uma pequena fratura...” A moça disse. Ela apontava para uma Sabrina inconsciente e carbonizada dentro da ambulância.


A garota olhou para sua pele. Estava melhor, porém estava sensível e avermelhada. Ela apertou mais forte a mão de Dylan. A repórter continuou:


Acreditam que ela vá se recuperar, em cerca de duas semanas. Mas outra jovem, Malina Sharma, não teve tanta sorte assim. Ela foi assassinada, com direito a tortura, e a um enorme corte em seu pescoço. Não podemos filmar o cadáver, mas, a boa noticia é que o tal Mister T foi preso. Só lembrando, que ele ateou fogo na casa de dúzias de cidadãos de Niceville, sem falar que ele, antes de matar Malina, a manteve como refém, junto a uma professora, cujo ele também já tinha ateado fogo na casa e sido culpado de sequestro da mesma individua.. Isto é bárbaro. Aqui está a entrevista que fizemos:”


E a câmera mudou para a cara de Thomas, olhando a fundo da câmera, como se seus olhos tivessem lasers e como se ele pudesse fatiar alguém com eles.


- Você vai pagar, eu juro. – ele bradou. Ninguém entendeu o significado dessa ameaça, então partiram para perguntas:


- Porque você ateou fogo na casa de pessoas inocentes? Elas alguma vez fizeram mal a você? – perguntou uma voz masculina. Milhões de microfones foram em direção à boca dele, buscando captar a resposta.


- Não, ninguém fez mal para mim, apenas fiz isso por diversão. Com a exceção de um. Um cidadão me fez mal. – ele admitiu, ainda encarando a câmera, desta vez, estreitando os olhos. Greg bufou.


- A menina que você matou, foi que fez esse mal? – tornou a voz. Se Thomas quisesse falar quem causou mal a ele, ele já teria dito há tempos.


- Não, mas eu a matei para atingir quem eu quero. Fiquem espertos, eu posso atingir quem vocês mais amam! E porque ela não teria nenhuma utilidade para mim. Não falo mais uma palavra. – ele decretou. Mãos algemadas por trás dele, viraram-se de lado, e ele foi encaminhado para fora do alcance das câmeras. A TV desligou.


- Então quer dizer que Thomas foi preso e Malina... Está... Está... – gaguejou Sabrina, com os olhos marejados e a boca expressando incredulidade.


- É. E nós vamos nos mudar para a Sede da A.A.H. Contrataram um médico especial para te examinar hoje, e ele está neste exato momento contando aos seus pais que você ganhou uma bolsa para o exterior, 100% integral. Roger ligou lá para casa e disse o mesmo para a minha tia... Quanto a Greggory... Ele... Não precisa disso... Desculpe... – disse Dylan, sem graça.


Um silencio reinou. Muitas duvidas se formavam na cabeça de Sabrina, e quando ela pensou em perguntar, Greg o fez, só que por sua vez, uma pergunta incomoda:

- Quando vocês iam me contar que vocês se beijaram? – ele questionou.


- Nós quase nos beijamos. – corrigiu Dylan.


- Tanto faz! – rosnou Greggory.


- Como não aconteceu nada, nós pretendíamos não te contar... – disse Sabrina. – ou pretendíamos? – ela ficou em duvida. – E porque todo esse interesse repentino?


- Eu gostaria de saber quando meus dois melhores amigos vão virar namorados, obrigado. – Greg retrucou, de mal humor.


Os dois ficaram sem graça. Sabrina soltou a mão de Dylan, que pigarreou.


O resto da semana, eles passaram arrumando as roupas e coisas e recebendo instruções para ir para a Sede. Mais treinamento, agora coletivo com apenas pausas para as refeições.


Finalmente chegara o dia da viagem.


- Filha, vou sentir sua falta... Tome cuidado, não fale com estranhos... – a Sra. Thompson começou.


- Mãe, eu acho que estou em condições de me cuidar muito bem sozinha. Acho que não sou eu que preciso ouvir conselhos, por aqui. – Sabrina retrucou.


- Olhe como fala com a sua mãe... – intrometeu-se o Sr. Thompson.


- Olhe como fala com sua filha... Numero cinco, talvez? Será que você lembra-se do meu nome, pai? Será que é assim mesmo que eu devo chamar você? – ela perguntou, rude.


- Não é assim que a despedida é para sair. Falando serio. Nós dois vamos sentir sua falta. – sua mãe interveio, puxando Sabrina para si, abraçando-a e dando um beijo no topo de sua cabeça. – agora quem vai cuidar de nós, minha filhinha independente? – Sra. Thompson perguntou, com seus olhos, também azuis encharcados de lagrimas, que transbordavam livremente para sua bochecha. Sabrina tinha herdado os olhos de sua mãe, sem sombra de duvida.


Sabrina olhou para o outro lado da rodoviária. E lá estava Dylan, abraçando sua tia.


- Tchau querido, seja vigilante. – disse a sua tia. A irmã dele não pode aparecer porque estava na faculdade.


- Tchau, tia. Vou sentir a falta de suas companhias nos finais de semana. – confessou o garoto.


- Ah, vem cá, meu pequeno guri! – chamou a tia, abrindo os braços e dando-lhe um abraço caloroso e apertado. Dylan fitou Greggory, que se despedia da única pessoa que lhe convém:


- Tchau, Sra. Evans. Você foi como a mãe que eu nunca tive... – disse Greg.


- Mas eu passei a maior parte do tempo hipnotizada... – ela admitiu, triste.


- Mesmo assim. Você foi a pessoa mais próxima de uma mãe que eu tive. Pelo menos eu conheci a verdadeira você. E pelo menos você não é uma tia misteriosa, não é mesmo? – Greggory perguntou.


- Mas é claro que não, querido. – ela riu. Greg também riu. Era como se ele tivesse dito que ela era um ciborg ou coisa do tipo.


Depois, eles se abraçaram.


- Tenha cuidado. Mantenha-se alerta e nunca, mas nunca, compartilhe coisas que você não queira com estranhos. Mesmo com ele na cadeia, ainda é provável que tenha pessoas hipnotizadas, programadas para colher informações de você. – ela o advertiu.


Ele assentiu lentamente, ainda processando o que ela dissera.


- Vamos lá, chamada final, entrando no ônibus em cinco minutos, andem, quero ver todos embarcados. – berrou o Sr. Payne.


Greggory, Dylan e Sabrina se reuniram e entraram no ônibus, quando algo puxou Greg para trás.


- Perdedores por ultimo! – disse Kevin, quase rosnando.


- E retardados primeiro. Me solta, ou eu faço churrasquinho de Kircky para o jantar. – ameaçou Greggory.


- Me intimida mais uma vez, e faço picadinho de Field para o almoço. – grunhiu Kevin, e largou Greg no chão.


- Ele é um imbecil. – disse Sabrina, ajudando Greggory a se levantar.


- Você tem coisas piores com o que se preocupar, cara. – aconselhou Dylan.


Quando finalmente estavam embarcados, sentados confortavelmente em poltronas reclináveis, o Sr. Burguins foi fazendo a chamada. Os treinadores também iriam. Mas quem seria a nova, ou o novo treinador(a) de Greg? Com certeza seria alguém que iria exigir muito dele. Os três fixaram o vidro por alguns segundos, quando o ônibus começou a se locomover, e acenaram, até a primeira curva.


- Eu ainda não entendi. Porque o “Mister T” Não podia controlar a Malina? – perguntou Sabrina.


- Ela era do povo maia, certo? – disse Greggory, lentamente, meio relutante. Havia sido realmente complicado trocar as palavras “é” por “era” ou por “foi”... – eles oravam tanto, que ela acabou recebendo um tipo de imunidade quanto a receber ordens forçadas, ou seja, o cérebro dela não pode... Digo, não podia ser controlado. Por ninguém.


- Você acha que ele a matou por ela não ser útil para ele? – questionou Dylan.


- É, foi o que ele disse na entrevista. Ele também disse isso para me atingir. – falou Greg.


O resto da viagem, ou pelo menos grande parte dela, os três passaram dormindo. Até que finalmente, o ônibus deu uma freada.


- CHEGAMOS! – berrou o Sr. Payne. – podem sair. Conheçam, a Sede da A.A.H! – mas na verdade, eles estavam apenas num monte de pedras, num lugar bem alto. Quando todos iam saindo, o Sr. Payne parou Greggory.


- Espere ai, meu jovem. Tenho de falar com você. – ele disse.


- Greg, você não vem? – perguntou Sabrina, mas, em seguida, viu porque ele tinha parado. – certo, nos alcance, vamos bem devagar.


O motorista do ônibus saiu, e ficou só o Sr. Payne e ele.


- Escute, a partir de agora, você tem de ser bem cauteloso. Mesmo com “Mister T” no PSMH (Presídio de Segurança Máxima de Heróis), nós ainda não estamos seguros. A prisão é para Heróis, ou seja, recebe o dobro de segurança e sigilo, mas ele é um maníaco e tanto. Em partes, nós nos mudamos porque você nos influenciou bastante. – explicou o Sr. Payne.


- Eu sei, a Sra. Evans me deu praticamente o mesmo recado, tirando a parte de a retirada ser culpa minha. – disse Greggory.


- Não é questão de culpa. Já passou disso há muito tempo. Seu irmão psicopata maluco está fazendo de tudo e matando todos, quem quer que respire e esteja em seu caminho, apenas para ter o prazer de encontrar você e tirar sua vida, do jeito mais doloroso e lento possível. Acredite, eu sei o que se passa na mente de um desses. Eu sei como é o mundo lá fora, meu caro. – o Sr. Payne disse.


- Certo... – respondeu Greg. – vou ficar atento. – e saiu do ônibus, deixando Roger sozinho, plantado.


O menino atravessou a pedra, que mais parecia uma gruta mecanizada, com elevadores, seguranças, guardas e portas, por toda a parte. No fim, quando estava quase chegando ao local designado, encontrou Dylan e Sabrina, caminhando de mãos dadas.


- Ei, pessoal! – Greggory gritou para que parassem e esperassem por ele, e todos o fizeram. Antes de entrar na Sede, ele explicou toda a história para os amigos, porém, quando Dylan ia dar sua opinião, os três ficaram boquiabertos com a Sede: Era um lugar enorme, iluminado artificialmente, com janelas em formados redondos, dando uma impressão de sótão, porão, ou algo do gênero. Havia bastante luzes, mas não eram suficiente para iluminar por completo o lugar, por isso ficava um aspecto macabro e sombrio. Tinha certa umidade no ar, devido ao local situar-se entre as pedras, mas parecia aconchegante. Logo, uma voz feminina amplificada tomou conta do lugar:


- Boa noite, pequenos Heróis! Chamo-me Ágata Jones e sou a treinadora supervisora e coordenadora chefe da SAH, que, para quem não sabe, a sigla é Sede da Associação de Heróis. Vocês estão aqui por precisarem de um nível maior de segurança do que vocês tinham na Associação de sua cidade. Aqui, vocês terão de dar mais duro, trabalhar mais pesado e ter vontade de fazê-lo. Já passou o tempo de vocês aprenderem a lutar porque são Heróis. Agora vocês têm de lutar para a própria sobrevivência! Aqui, vocês receberão: Comida, abrigo, treinamento e aprendizagem. Que tipo de aprendizagem? Aprender como Heróis se comportam; Quais foram as suas conquistas; Quais são as melhores táticas em uma batalha, entre outros. Diferente da A.A.H, vocês não terão tempo algum de Adaptação. Aqui é ou você se Adapta ou você cai fora e fica exposto ao mundo obscuro e perigoso, que pode matar você ou alguém que você ama a qualquer momento. – nessa hora, Ágata fixou Greg profundamente, como se estivesse se dirigindo apenas a ele. – muito bem, agora, dirijam-se para seus dormitórios, que se situam no corredor a direita, e descansem bem. Amanhã, as sete em ponto, vocês têm de estar acordados para o café. Vocês receberão os horários das aulas e de treinamento, seguidos por refeições e outras coisas complementares. Sejam bem vindos! – ela disse, por fim, descendo da espécie de “palco” que estava.


Depois que ela terminou de falar, um murmúrio seguiu-se, mas, logo em seguida, todos tornaram a ficar quietos, desta vez, para ouvir o discurso do Sr. Burguins, encorajando todos, e avisando que continuaram com os mesmos treinadores (com a exceção de Greggory).


- Acho que vou gostar daqui! Pelo menos, ficaremos ocupados. Eu odeio ficar parada. – Sabrina comentou, entre o falatório.


Greg era indiferente, ele estava ali porque não tinha alternativa, mas concluiu que, mesmo que tivesse, a melhor opção seria ir pra Sede, afinal, de qualquer jeito, ele não iria se sustentar sozinho, e ia ficar desprotegido em Niceville.


Quando o diretor terminou, todos foram para seus dormitórios, e pararam no corredor onde se dividiam os dormitórios femininos dos masculinos.


- Então quer dizer que nós não estamos a salvo ainda que na Sede e com seu irmão psicopata trancafiado? – perguntou Dylan.


- É o que parece... Mas acho que estamos seguros aqui, bom, por algum tempo.


- Ainda bem. – Sabrina disse.


- Vamos dormir, cara? Estou exausto! – Dylan falou, bocejando.


- Tudo bem. Boa noite, Sabrina. – Greggory disse. Eles se dividiram, ela para o dormitório das meninas e ele, para o dos meninos. Resolveram focar-se no treinamento.


Greg sentia-se em casa.


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Notas finais do capítulo

E aí? Legal? Até a próxima temporada, meus lindos! Amo vocês!



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