As Relíquias Da Morte - Nova Geração escrita por JessyFerr
Notas iniciais do capítulo
Oi gente, desculpa eu não consegui postar ontem de novo, mas, to postando agora, espero que gostem e deixem reviews. Obrigada pelos comentários fofos que vcs deixaram. ♥
Bjos
Purifica o teu coração antes de permitires que o amor entre nele, pois até o mel mais doce azeda num recipiente sujo.
– Capítulo Trinta e Quatro –
Aproveitando a Situação
Do lado de fora da casa, Gina encontrava-se em prantos, tomada pelo medo de Harry aparecer, sem os outros conseguirem fazer nada. Na verdade não era para o Harry aparecer, eles tinham que ter avisado que as crianças estavam bem, assim Draco, Rony, Hermione e os aurores, poderiam atacar, mas, se não teve aviso, então Harry ainda estaria vindo para a casa das serpentes.
Ela olhou em direção a casa, Agatha estava sem varinha e sozinha na casa a mercê de Rodolfo. Ela poderia usar os poderes de Elementais, mas além de colocar todos em perigo, por estar longe dos outros poderia ficar fraca e não conseguir lutar depois.
O que ela poderia fazer? Kingsley estava indignado pelos comensais mantê-lo preso, sendo ele quem era o “poderoso ministro”, Blásio encostado em uma das árvores próxima, olhava o tempo como se tivesse indiferente a situação, e Lúcio não perdia a sua pose arrogante, lançando sorrisos provocativos a Kingsley que estava irritado, e todos os comensais apontavam as varinhas para eles.
As crianças estavam todas reunidas e sentadas no chão, Gina respirou fundo e balançou a cabeça. “Se tivermos uma chance de sair daqui, terei de usar as crianças, elas tiveram inteligência o suficiente para vir pra cá, nós estragamos os planos delas e elas estragaram o nosso, mas, daria certo se não fosse por isso. Elas são criativas e dispostas, pelo menos mais que aqueles ali”. – disse ela lançando um olhar de raiva para Blásio, Lúcio e Kingsley.
- Eu só vou me aproximar das crianças. – disse Gina para os comensais.
Eles assentiram e Gina se aproximou das crianças, se sentando com eles em seguida.
- Vocês gostariam de ajudar? – perguntou ela e voz baixa.
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Draco ainda se encontrava observando a aliança, um laço que embora tenha sido forçado por Voldemort, foi a melhor coisa que ele tinha feito em toda a sua vida, foi à única coisa boa que Voldemort havia feito. Agora a sua outra metade estava presa na casa das serpentes, e ele nem ao menos tinha a chance de confortá-la e dizer que tudo ia dar certo.
- Draco. – chamou Hermione – Estamos perdendo tempo. O que vamos fazer?
- Agora a gente ataca. – disse Draco ainda olhando a aliança.
- Como?
- Ataca! – disse Draco firme encarando Hermione – Agora a gente deixa de seguir aqueles malditos comensais e os atacamos. Pegamos o Harry de volta, e seguimos o mais rápido possível para a casa das serpentes, mata quem tiver na frente e resgatamos a minha mulher que está presa lá!
Hermione o contemplou boquiaberta, Draco estava furioso, então não era melhor contraria-lo.
- Ok. – disse Hermione cuidadosa – Matar quem tiver na frente.
- Manda um patrono para o Rony. – disse Draco sério.
Draco se precipitou e caminhou rapidamente em direção aos aurores que ainda seguiam os comensais e Harry.
- Vamos agir agora. – disse Draco para o auror mais próximo.
- Mas Draco. – disse ele confuso – Não recebemos o sinal.
- Não vai ter sinal. – disse Draco firme – Os planos mudaram, faz o que eu disse.
O auror assentiu e deu sinal para os outros atacarem.
______________
Rodolfo andava de um lado para o outro dentro na casa das serpentes, ele tremia e de minuto em minuto olhava para fora da janela, Agatha apenas o observava de um canto da sala.
- Você comeu alguma coisa hoje Rodolfo? – perguntou Agatha calmamente.
- Por que a pergunta? Quer ir pra cozinha, cozinhar pra mim? – perguntou Rodolfo sarcástico.
- Você está tremendo e suando. – disse Agatha indiferente – Ou está com a pressão baixa ou está incrivelmente nervoso.
- Estive pensando em uma coisa. – disse Rodolfo bagunçando freneticamente os cabelos.
- Posso me sentar? – perguntou Agatha entediada, olhando com desdém o sofá cheio de pó.
Rodolfo girou os olhos e conjurou uma cadeira limpa para Agatha.
- No que esteve pensando? – perguntou Agatha assim que se sentou.
- Que o Lord iria ficar muito mais satisfeito, quando voltasse, e encontrasse o Potter aqui a espera dele, e você morta por traição. – disse Rodolfo.
- Eu ainda acho que ele iria preferir se vingar ele mesmo. – disse Agatha sem emoção.
- E por que você acha isso? – perguntou Rodolfo divertido – Se acha tanto assim, que o próprio Lord iria querer se vingar pessoalmente? E enquanto ao Draco?
- Voldemort não teve tempo de avisar, mas, eu estava prometida a ele. – disse Agatha – Ele não faria questão de Draco, mas, de mim sim. Então ele mesmo iria querer se vingar de mim.
- Por isso ele ficava te chamando de “minha senhora”? – disse Rodolfo indignado.
- Tanto faz agora. – disse Agatha dando de ombros – Mas se quiser me matar, faça logo.
- Não tem medo da morte?
- Eu já morri uma vez, ou quase isso. – disse Agatha respirando fundo – Estarei pronta quando você estiver.
Rodolfo a encarou irritado, e logo depois começou a prestar atenção em alguma coisa fora da janela, ele se aproximou para ver, em seguida sorriu.
- Venha até aqui, querida sobrinha. – disse Rodolfo maldoso – Tem uma coisa que você precisa ver.
Agatha se aproximou da janela e viu um pequeno tumulto, e Kendra e Gina eram o centro desse tumulto.
- É isso mesmo! – gritava Kendra – Minha mãe merece estar lá dentro.
- Você não sabe o que diz Kendra. – dizia Gina indignada – Ela se sacrificou muito por vocês.
- Ela destruiu a nossa família! – gritava Kendra vermelha, todos os presentes, inclusive os comensais começaram a prestar atenção nela – Eu não me importaria se eles lançassem a maldição da morte nela, seria menos doloroso para o papai.
- Cala a boca Kendra você não sabe o que diz! – gritava Scorpius por cima.
- Não fala assim com ela! – berrava Alvo.
- Você não devia se intrometer Alvo. – disse Rose em voz alta.
- Nem você, ruiva estranha. – disse Paola por cima.
- Garota eu to por aqui com você. – rebateu Rose irritada.
- Se tocar na minha irmã... – começou Pablo.
- Vai acontecer o que grandão? – desafiou Hugo.
- Não se envolve nessa conversa Hugo. – alertava Alan.
- Deixa o meu primo em paz! – gritou Dominique
- E Kendra você não devia falar desse jeito, ela é sua mãe! – disse Fred borrecido.
- Que se dane! – dizia Kendra.
Agatha observava tudo àquilo com uma enorme tristeza, onde ela havia errado com Kendra? Era certo que não passou muito tempo em casa, mas, amor e carinho nunca faltaram. Era horrível ouvir a sua própria filha dizer essas coisas.
- Olha só. – disse Rodolfo malicioso – O que foi que você fez pra ela?
Quando Agatha ia dizer umas poucas e boas para Rodolfo, alguém do outro lado da sala gritou:
- Estupefaça! – quando Rodolfo caiu no chão desacordado, Agatha viu quem havia lançado o feitiço.
- Tiago. – disse Agatha descrente.
- Desculpa a demora. – disse Tiago com um sorriso torto – Eu estava tentando encontrar as varinhas que eles esconderam. Tava na cozinha. – disse ele entregando a varinha de Agatha.
- Mas como? – perguntou Agatha incrédula.
- Eu acho que finalmente achamos uma serventia para as nossas brigas. – disse Tiago dando de ombros – A propósito, aquela comensal, Aleto, amarramos ela no banheiro.
Agatha sorriu e olhou novamente pela janela, as crianças ainda discutiam, mas, algo fez elas se calarem, quando Agatha prestou mais atenção, ela viu que do meio da floresta, saiam comensais encapuzados e com máscaras e no meio deles, estava Harry com algumas cordas o prendendo, Agatha sentiu um aperto no peito, por que naquele momento, ela sabia que eles iriam lutar, até o fim se fosse preciso.
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