A Viagem Da Peregrina escrita por Kirios Alexias


Capítulo 7
Capítulo 7




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Capitulo sete.

A profecia.

– O mal está próximo, e a senhora está longe só a escolhida destruirá o seu inimigo...

A voz de Maria estava aguda e áspera. Não se dava para distinguir a voz de Maria e a voz de um homem. Num giro dos olhos e Maria estava normal. Parecia que ela estava sempre ali e que não tinha acontecido nada.

– Eu te assustei Elena? – perguntou Maria, sem saber o que aconteceu!

– Não aconteceu nada! – mentiu Elena, não contando para Maria o que aconteceu.

Durante todo o percurso para a plataforma. Elena se manteve calada. Mas assim que chegou a plataforma se assustou quando avistou Meredith e Bonnyse lhe esperando.

– Mas o que vocês vazem aqui? – perguntou Elena, curiosa para saber o que as suas melhores amigas estavam fazendo ali, numa carruagem que ia para uma escola mágica.

– Nós também somos bruxas! – respondeu as amigas.

– Mas e a Peggy?

– Elena, ela é uma trevosa então ela não poderá embarca com vocês! – respondeu Maria, abaixando a cabeça em sinal de negação. – Apesar de que ela tem uma força vital muito grande dentro dela, eu acho que ela é uma...

Maria se calou assim que percebeu o olhar de Elena.

– Vamos mudar de assunto, pois hoje vamos para casa! – disse Maria, abrindo a porta da carruagem para as garotas.

Uma por uma as crianças e adolescentes embarcaram em suas carruagens até restar duas pessoas. Um menino com o cabelo meio arrepiado com olhos azul claro e mãos pequenas, e uma menina com o cabelo cor de fogo e sarnas. Os dois embarcaram na carruagem de Elena que se espremeu um pouco.

– Bom dia! Meu nome é Meredith e essas são as minhas amigas Elena Martins e Bonnyse – cumprimentou Meredith, que não percebeu o espanto dos dois.

– Meu nome é Clayton, mas pode me chamar de Clay!

– Me desculpe, meu nome é Fernanda, mas me chamam de Nanda.

Os dois se entre olharam e em seguida Fernanda soltou um espirro.

– Saúde! – falou Elena, entregando um lenço de papel para sua nova amiga.

– Você é Elena Martins! – perguntou os dois juntos!

Elena olhou para Bonnyse que sorriu e fez um sinal com a cabeça.

–Sim sou eu!

– Meu deus! O meu irmão Inácio vai surtar quando encontra você! – respondeu Clay, animado.

– E você deixaria ver a...

– Cicatriz! – completou Elena, puxando o cabelo para o lado.

– Você é uma lenda, você está nos nossos livros de historia da magia – falou Fernanda, amostrando uma pagina dedicada a Elena.

Elena Martins!

A destruidora dos revolucionários!

Elena Martins nasceu na Villa legal, em Copacabana. Famosa desde que nasceu. Elena e seus pais os condes Sr. Martins de Blakston e sua mãe a condessa com sorte, Amélia Martins. Chamava muita a atenção dos jornalistas em especial a amiga na época, a lendária alquimista Angelina Mariz, que escondeu à famosa e valiosa “água da juventude.” Elena nunca conseguiu brincar sozinha, sem ao menos ser fotografada pelos paparazzi. Até que Synistro decidiu estragar os planos da família real. Amélia decidida a salvar a sua filha, resolveu a esconder dos bruxos das trevas, mas...

Tinha uma parte do livro que estava bem danificada, com uma grande parte manchada com um tipo de liquido prateado e pegajoso.

– Que estranho esse livro está cheio de sangue de unicórnio – falou Maria, encarando Fernanda.

– È muito estranho mesmo...

– Por que é muito estranho? – falou Elena, interrompendo Fernanda, que parou de falar.

– Por que o livro dela estava comigo e ele não estava assim!

– Incrível que pareça, mas isso apareceu agora! – falou Fernanda, fitando Elena, suavemente.

Durante todo o percurso Elena, admirou e brincou com as suas amigas e viu varias fazendas e casas que eram certamente do tempo de Napoleão. Bonnyse estava tão cansada que de São Paulo até Manaus ela chegou a dormi.

– Se preparem, pois já estamos chegando! – gritou Maria, ao ver uma forte luz ao longe de uma montanha muito íngreme.

– Nossa aquilo é um centauro? – perguntou Meredith, admirando a floresta que ficava na orla de um grande castelo esbranquiçado. O castelo era cobertas por trepadeiras e enforcadas (plantas assassinas), com as suas janelas pintadas e com varias torres o castelo por um momento pareceu se mexer.

– Isso é fantástico...

– Elena, bem vinda a sua verdadeira casa – disse Maria, abrindo a carruagem para as meninas.

Há principio Elena, estava muito nervosa, pois nunca esteve em um castelo antes ou em uma escola tão grande e luxuosa.


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