Entre a Luz e a Escuridão escrita por zariesk


Capítulo 33
Capítulo 28 - Destruindo a luz


Notas iniciais do capítulo

a batalha está chegando ao fim e a conclusão se aproxima.
quem vencerá a ultima batalha? a guerra acabará com isso? e isawa conseguirar trazer a paz ao seu povo com isso?



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Não foi necessário nenhuma confirmação, nenhuma apresentação ou mesmo suspeitas, o homem que surgiu no recinto com certeza era aquele que tirou a vida da sua mãe e destruiu seu reino.

Ela sabia disso instintivamente como se o ódio por aquele homem estivesse gravado no seu DNA ou como se sua alma reconhecesse a figura que ceifou a vida da pessoa mais importante para ela e todo esse ódio transbordasse pra fora de si.

Por isso o corpo de Isawa tremia e seus dentes rangiam, sua respiração estava pesada e seus olhos pareciam inflamados de ira e sangue, diante dela estava o faraó do império do deserto que matou sua mãe.

 

- Você seu desgraçado! – gritou ela em fúria – eu juro que hoje você vai pagar por tudo que fez!

- Eu não temo suas ameaças criança! – respondeu o faraó altivo – você escapou de mim da ultima vez mas dessa vez sua mãezinha não está aqui pra lhe salvar!

 

A simples menção de sua mãe faz o ódio de Isawa explodir em uma onda de energia negra que fez as paredes do salão rachar, Menefer que ainda estava próxima a ela quase sem forças foi arremessada pra trás sendo aparada por seu namorado Naziah.

 

- Temos que sair daqui Menefer! – pediu o rapaz aparando a garota nos braços.

- Não! Eu tenho que ficar e ajudar meu pai! – gritou a jovem tentando ficar de pé.

- Não tem como ajudarmos nisso, essa energia negra é tão forte que matou os soldados feridos como se fosse uma infecção! – ele apontava pros homens que estavam tendo convulsões – se ficarmos aqui no mínimo vamos adoecer!

 

A energia negra que Isawa liberava era demais pra qualquer ser vivo normal, os poucos clérigos de Azgher que ainda estavam lá tentavam criar uma barreira para proteger a vida dos soldados que restaram.

 

- Não importa quanto poder maligno você tenha sua criatura das trevas – ameaçou o faraó – eu irei derrotá-la e envia-la a sua criadora!

 

Isawa não se conteve mais e num salto vôo pra cima do faraó, ele aparou o golpe que iria receber usando sua espada larga mas o poder sombrio de Isawa combinado com o poder caustico da espada partiram a lamina em duas como se fosse de plástico, por pouco o faraó não perdia um braço com esse primeiro movimento, mas ele aproveitou a pequena brecha e disparou uma grande explosão de fogo a curta distancia, Isawa foi atingida em cheia e jogada contra a parede do lado oposto do salão e os escombros caindo sobre si.

 

- Essa espada pertenceu ao meu pai sua profanadora desgraçada! – reclamou ele – vou fazê-la pagar por isso!

 

Uma explosão negra fez os escombros voarem pra cima, Isawa saiu de baixo ainda ilesa e mais furiosa que antes.

 

- E a minha espada foi feita com os ossos do meu pai Zariesk! – avisou ela – e você não faz idéia de como ele deseja ser cravado nesse coração maldito que bate no seu peito imundo!

 

A despeito do seu primeiro ataque insano ela caminhou calmamente em direção ao faraó que não parecia temer suas palavras ou sua força, utilizando a parte da arma que ainda estava inteira ele criou uma nova espada feita de luz sólida que exalava muita força.

 

- É apropriado que a luz purifique sua alma suja – disse ele empunhando a arma mágica.

Isawa continuou andando até ele devagar empunhando a espada a sua frente, uma aura negra se acumulou sobre a lamina e Isawa fez uma conjuração mágica.

- Espírito das sombras, transforme-se em lanças e perfure meu inimigo! – a sombra de Isawa se alongou e dela saíram varias lanças negras que voaram contra o faraó.

 

Usando sua espada de luz ele cortou as varias lanças de trevas, mas Isawa correu em sua direção girando a lamina negra que foi aparada pela lamina de luz do oponente, finalmente Isawa estava cara a cara com seu inimigo embora ele usasse uma mascara de ouro cobrindo toda a face.

 

- Por que você esconde o rosto? – perguntou Isawa enquanto desafiava a força do faraó – por acaso é para que jamais reconheçam sua verdadeira face por baixo de toda essa fachada?

- Um ser profano como você não tem o direito de vislumbrar uma face iluminada como a minha – ele respondeu enquanto a empurrava pra trás.

 

Eles se afastaram um do outro e ficaram se encarando, por algum motivo a força do faraó era idêntica a de Isawa com seu poder total, e ele tinha grandes poderes deixando-a em desvantagem.

 

- Eu irei por fim a sua existência de uma vez por todas! – ameaçou o faraó – você verá o verdadeiro poder do sol!

 

O faraó cravou sua espada no chão e uma luz imensa o envolveu ofuscando Isawa completamente, a luz foi crescendo e se tornando dourada como se o próprio sol estivesse emergindo naquele salão, quando a luz cessou e Isawa voltou a enxergar mesmo com sua visão embaçada ela viu algo verdadeiramente aterrorizante para ela, o faraó tinha se transformado num colossal dragão dourado cuja as escamas pareciam feitas de ouro puro, emanando um hálito quente a medida que rosnava para a jovem que vislumbrava a fera assustada.

 

- Você é uma cria de um dragão negro não é? – disse ele com uma voz poderosa – então que seja eliminada por um dragão sagrado!

 

 

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Os passos no corredor a alertaram da chegada, passos que ela reconheceria em qualquer lugar a qualquer momento, passos que ela desejava ouvir e aguardar ansiosamente que se aproximassem dela até que parassem poucos metros próximos, a expectativa de saber qual seria sua primeira frase dita era ainda mais deliciosa.

 

- Ela está fazendo igualzinho a você sabia? – perguntou Zariesk azedo – os métodos dela me lembram seus tempos de plebéia.

- Infelizmente na hora de agir ela puxou muito ao seu estilo – respondeu Kyara sorrindo sem se virar – creio que isso prova que ela é nossa filha.

 

Kyara levantou-se da poltrona que ocupava e andou até seu marido que aguardava em pé de braços cruzados, ela sorriu para Zariesk que permaneceu indiferente, quando Kyara envolveu o pescoço dele com os braços achou que seria só mais um daqueles beijos que tanto desejara depois da morte mas ela apenas enrolou um cachecol no pescoço dele.

 

- Ficou perfeito! – disse ela ao examinar a peça onde queria.

- O que é isso Kyara? – perguntou ele confuso.

- Não está vendo? é um cachecol com a nossa bandeira estampada – respondeu ela com a maior inocência do mundo – eu mesma tricotei!

 

Zariesk fez um som irritante com a boca e virou o rosto, parecia bastante irritado e decepcionado.

 

- Você estava querendo outra coisa? Acho que era isso não é?

 

Ela tomou o queixo dele com um dedo e depois selou os lábios irritadiços com um profundo beijo, separados por mais de uma década agora os dois finalmente estavam juntos.

 

- Você falou com ela não foi? – perguntou Kyara depois de se separar do beijo – o que você achou dela?

- Mais do que eu esperava e bem menos do que eu queria – respondeu ele maldosamente.

- Então você gostou dela – disse Kyara que observou satisfeita o rosto dele corar.

- Ela é fraca! Não será capaz de suportar a pressão quando for necessário, ela vai amolecer e vai ceder aos seus patéticos sentimentos humanos! – reclamou ele descontente.

- Esse é seu jeito de dizer “eu estou muito preocupado com ela”? – Kyara apesar de tudo estava se divertindo com isso – você teme que algo ruim aconteça a ela?

- Já você parece estar plenamente confiante – disse ele mudando de assunto.

- Eu tenho certeza que ela vai ficar bem – respondeu Kyara.

- Como pode ter tanta certeza? – perguntou ele.

- Por que nós os seres fracos devido a nossa fraqueza fazemos de tudo para levantar depois que algo nos derruba, além disso ela tem a você para protege-la e os amigos para apóia-la.

 

Kyara se afastou de Zariesk que a seguiu com o olhar, ela abriu uma grande porta e ficou lá olhando pra ele.

 

- Esse é meu novo quarto, não quer testar minha nova cama? – perguntou ela maliciosa.

 

Não foi preciso perguntar uma segunda vez, mesmo que agora ambos fossem espíritos nesse plano de existência suas formas físicas não diferiam em nada das suas formas carnais, e como tal desejavam um ao outro!

 

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Suas pernas tremiam com o desejo próprio de se retirar dali, mas seu corpo estava travado por causa do medo, seu olhar vidrado na forma gigante diante dela que parecia sorrir triunfante ao ver sua presa em frangalhos, a enorme pata com garras afiadíssimas foi erguida e suas garras que lembravam foices foram apontadas pra sua vitima.

 

- “Mexa-se sua idiota! Mexa-se!” – a mente de Isawa ordenava para seu corpo.

 

Igual a um gato que brinca com o rato a pata gigante desceu sobre seu alvo pronto pra esmagá-la, a mão que segurava a espada sentiu um choque e tal sensação despertou Isawa para a realidade que saltou para trás esquivando por um triz do golpe mortal, sua respiração estava ofegante por ter se movido tão bruscamente.

 

- Se você morresse com apenas um golpe não teria sentido – pronunciou o dragão dourado – por tudo o que fez você deve pagar lentamente com seu corpo e sua alma!

 

O que mais Isawa temia estava por vir, o dragão dourado concentrou seu sopro de fogo reluzente e o disparou contra a garota que desesperadamente criou uma barreira mágica ao seu redor, o fogo caiu sobre a barreira como uma onda cobrindo-a completamente, dentro da barreira Isawa usava tudo que tinha para mantê-la firme mas mesmo assim o calor no interior era insuportável, quando a barreira cedeu o restante da onda de fogo a arrastou longe e Isawa só sobreviveu graças a sua armaduras de escamas que ficou num estado lastimável, mas suas asas estavam gravemente feridas e ela chorava de dor.

 

- Isso é por você ter ateado fogo a minha cidade – avisou o dragão – ainda estou pensando em como vou puni-la por ter profanado nosso reino.

 

Isawa fez um grande esforço pra ficar de pé, as queimaduras pelo corpo estavam insuportáveis, graças aos ferimentos ela regressou a sua forma humana já que isso ajudava a diminuir os ferimentos, apesar de estar mais fraca e vulnerável ela agora conseguia se mexer.

 

- Ainda falta muito para acabar comigo! – gritou ela empunhando a espada.

- Então veremos o quanto falta pra você agonizar! – disse o dragão em resposta – por que eu juro que você ainda vai sofrer muito antes de morrer!

 

O dragão investiu com sua pata esquerda tentando atingir Isawa que saltou escapando do violento ataque que destruiu o chão atingido, aproveitando-se do breve momento em que a pata ficou presa ao chão ela correu pelo braço do dragão carregando um grande ataque que poderia ser seu ultimo, o dragão impressionado com a tentativa dela tentou abocanhar Isawa por inteiro, mas quando aquela bocarra enorme estava próxima o suficiente Isawa disparou uma magia de grande impacto diretamente lá dentro, a explosão a jogou para trás e fez a boca do dragão sangrar e ele urrar de dor, um dente tinha sido arrancado.

 

- Gostou dessa seu filho da puta? – perguntou Isawa rindo enquanto se levantava.

- Você...voce...voce... VOCE VAI PAGAR POR MACULAR MEU CORPO PERFEITO!!!! – ele gritou em toda sua fúria.

 

O grande dragão dourado enfurecido girou todo o seu corpo com uma velocidade que deveria ser impossível pra seu tamanho descomunal, quando Isawa reparou a grande cauda poderosa veio em sua direção com toda força, ela tentou bloquear o ataque com sua espada mas o golpe potente a acertou mesmo assim jogando-a longe como se fosse uma boneca, Isawa arrebentou-se contra uma parede e depois tombou no chão, na metade do caminho entre ela e o dragão dourado estava sua espada partida ao meio, o poder da espada protegeu Isawa mas foi sacrificada nesse golpe e ela agora tinha um braço quebrado e uma perna deslocada.

 

- Minha... espada – disse Isawa rastejando até onde estava o punho da espada que tinha metade da lamina – a espada que meu pai me deu...

 

O enorme dragão dourado pisou sobre a espada e rosnava para ela em fúria, Isawa olhava a cena com o olhar perdido como se toda a confiança houvesse desaparecido.

 

- Já decidi o seu destino – falou o dragão – você morrerá queimada como eu deveria ter queimado a bruxa da sua mãe! Você queimará nas chamas da purificação!

 

O dragão concentrou uma nova baforada de fogo para queimar Isawa viva, as chamas que lembravam labaredas solares tinha um enorme poder proporcional a fúria do dragão que usaria, quando as chamas vieram Isawa fechou os olhos esperando a dor indescritível de ser queimada viva, mas ao invés disso veio apenas um som abafado e um gemido de dor que não era dela, Isawa abriu os olhos e viu a sua frente Fou que tinha surgido sabe lá de onde usando o próprio corpo como escudo e sorrindo para ela.

 

- Não ouse morrer agora! – disse Fou fazendo um enorme esforço pra resistir a baforada.

 

Quando as chamas cessaram Fou tombou de joelhos no chão, em suas costas e asas grandes queimaduras ainda fumegantes.

 

- Isso é impossível você deveria ser imune ao fogo! – gritou Isawa abraçando Fou e sustentando-o.

- Acho que tem energia sagrada nesse fogo – respondeu ele rindo irônico – sabe o que é mais engraçado? Se eu fosse um ser maligno como eu era eu estaria morto agora!

 

Sem resistir mais Fou desmaiou nos braços de Isawa, ela ao ver o rosto dele desacordado e os ferimentos profundos começou a chorar.

 

- Fou seu desgraçado, não morra! Fique comigo! – gritava ela sacolejando o rapaz.

- Por acaso você esqueceu que eu ainda estou aqui? – perguntou o dragão.

 

Ele a agarrou com a pata e a prensou contra suas garras poderosas, Isawa podia sentir suas costelas trincando e em breve se partiriam se isso continuasse, ela tentava resistir mas já estava quase sem fôlego.

 

- Quero ver você morrer bem devagar – disse o dragão saboreando o momento.

- Já chega pai! Pare de torturá-la! – gritou Menefer que acabara de entrar no salão – isso não é algo digno de nós, isso vai contra a justiça de Azgher!

- O que uma fracassada como você pode entender da justiça de Azgher? – gritou ele em resposta – desde o inicio você só tem me trazido vergonha! Vergonha a mim e a meus antepassados, você nutriu sentimentos por essa abominação e esqueceu seu dever, como princesa ou como filha você é uma desgraça!

 

As palavras proferidas pelo faraó atingiram Menefer com mais violência que qualquer arma ou magia, a garota desabou sobre si mesma ficando de joelhos observando com tristeza o seu pai gargalhando dela como se ela fosse uma piada infame, seus olhos derramavam lagrimas e seu corpo parecia anestesiado pelo sofrimento, seu namorado Naziah a abraçava por trás tentando conforta-la.

 

- Esse não é meu pai – sussurrou ela ainda aflita – é um monstro de escamas douradas!

- Agora onde estávamos? – perguntou ele olhando pra Isawa que o encarava apesar de tudo – já sei! Vou arrancar cada membro seu bem devagar!

 

Quando o dragão fez menção de devorar um braço de Isawa um grande estrondo anunciou o teto que desabava, pelo buraco que revelava o céu noturno que passava pela madrugada a grande serpente alada atravessou com tudo Vulthar enrolou-se no dragão na altura do pescoço tentando sufoca-lo com sua enorme pressão, enquanto o dragão teve que lutar para tentar liberta-se da serpente ele teve que largar Isawa que caiu de uma grande altura sendo aparada por Daneth que chegou correndo e a agarrou.

 

- Acho que é redundante perguntar se você está bem não é? – gracejou ele ao perceber que ela ainda estava viva.

 

Isawa teria dado uma resposta apropriada se não tivesse ouvido o urro de ira do dragão que ainda lutava com Vulthar, Daneth encarregou-se de tirar Isawa do perigoso campo de batalha e a levou para um canto mais afastado.

 

- Eu tenho que ajudar o Vulthar – disse Isawa tentando ficar de pé.

- Ele já tem ajuda, o mais importante é você agora – Daneth puxou uma pequena garrafa com um líquido azul brilhante da bolsa – beba isso, vai se sentir melhor.

 

Isawa tirou a rolha que fechava o frasco e bebeu do liquido em seu interior, ela sentiu um imediato alivio e parecia que seus ossos tinham voltado pros seus lugares.

 

- Uma poção de cura? – perguntou ela – você tem mais ai?

- Ainda tenho um frasco – respondeu o bardo.

- Então dê ao Fou, eu vou voltar pra luta!

 

Quando Isawa prestou atenção no que acontecia ela viu que o dragão já tinha se libertado do abraço sufocante de Vulthar, mas a serpente alada ainda lutava com ele, o dragão em seu ímpeto de fúria abocanhou Vulthar que sibilou algo semelhante a um grito agudo, uma farta quantidade de sangue jorrou da serpente e Isawa atônita viu o dragão jogar a serpente no chão.

 

- Agora vamos voltar a... mas o que é isso?

 

O dragão percebeu que algo agarrava-se a um dos seus chifres, antes que ele pudesse fazer qualquer coisa Turok pulou em seu focinho e com seu poderoso machado golpeou o olho esquerdo do dragão e em seguida liberou uma rajada de energia, o olho do dragão explodiu e com o movimento brusco que ele fez jogou Turok longe, a fera gigante urrava de dor e se batia pra todos os lados.

 

- Isso é pelo nosso povo! – gritou Turok comemorando o ataque.

- Que diabos de machado é esse? – perguntou Daneth surpreso – feriu um dragão desse tamanho tão facilmente!

- Esse era uma das armas mágicas que pegamos em Daí-Lung – explicou ele – pelo que entendi esse machado foi carregado com magias que ferem dragões e outros répteis.

- Acho que a saudosa rainha Kyara reservava esse machado para sua alteza Zariesk caso ele saísse da linha – brincou o bardo.

- Eu tenho que acabar com ele de uma vez por todas! – disse Isawa furiosa – se ao menos minha espada...

- Essa espada? – disse Karin trazendo o punho com metade da lamina – talvez eu possa ajudar!

 

A pequena feiticeira colocou sua magia das trevas na arma que gerou uma nova lamina feita de escuridão, era como uma versão inversa da magia que o faraó tinha usado antes, Isawa agradeceu a ajuda de sua pequena irmã e após se transformar completamente ela pegou a arma, agora que seus ferimentos estavam parcialmente curados ela já podia lutar com força total.

 

- Você finalmente virá encontrar seu destino criança? – perguntou o dragão com o olho perdido sangrando.

- Eu faço meu próprio destino! – gritou Isawa em resposta – e não vou permitir que você fique no caminho dele!

 

Batendo suas asas Isawa alçou vôo e investiu contra o dragão dourado empunhando sua espada de luz negra, o dragão concentrou uma nova baforada de fogo e disparou com tudo contra ela, Isawa aproveitando-se dos seus treinamentos que teve com Shinmon evitou o ataque simplesmente deixando-se cair do ar, o faraó podia ter se transformado em dragão mas não sabia lutar perfeitamente como um, ao tocar o chão Isawa continuou correndo na direção dele, o dragão furioso não media esforços para mata-la e atacou com sua garra criando uma nova cratera no chão, mas Isawa saltou antes de ser atingida e abriu suas asas pegando mais impulso para o ataque, estando tão perto dele o tamanho enorme da besta se tornou uma desvantagem para ele mesmo que não reagiu a tempo e recebeu um corte profundo no pescoço de onde muito sangue jorrou banhando Isawa completamente, ela estava assustadora coberta de sangue e bufando de cansaço e fúria quando viu o dragão tombando no chão, ela finalmente havia vencido.

 

 

Continua.


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Notas finais do capítulo

agora que estamos chegando até aqui acho que ainda ta em tempo de implorar uma ajudinha para que divulguem a fic, é muito dificil conseguir novos leitores depois que ela acaba e por isso preciso de toda ajuda possivel, se puderem indica-la para alguem eu ficaria muito agradecido