O Lago Do Futuro escrita por Dani25962


Capítulo 32
Capítulo 32 - Conversando


Notas iniciais do capítulo

Oi gente. Antes de vocês começarem a ler o cap. quero dizer que ele é TOTALMENTE IMPROVISADO. É isso mesmo, não tive tempo nem paciência de planejar alguma coisa. Espero que gostem.



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A noite já havia chegado. Magali, com a ajuda de Bruna, fez um abrigo para que pudessem dormir tranquilamente durante a noite. Eles estavam sentados em volta de uma fogueira, conversando e comendo alguns peixes que, com muita luta, conseguiram pegar. (É que quando eles estavam pescando, aconteceu uma coisa... Ao invés do Pedro pegar um peixe, ele pegou uma cobra d água. O maluco saiu da água correndo que nem o Cascão quando via uma gota de água numa torneira).



Bruna – Fica calmo Pedro... Era uma cobra não uma assombração.


Pedro – Não foi você que colocou a mão nela, e se ela me picasse? Eu já estaria morto!


Julio – Deixa de drama cara, a cobra nem era venenosa!


Pedro – Ah é? E onde aprendeu isso? Na escola?


Diana – É claro que foi! Não lembra que fizemos um trabalho sobre cobras semana passada?


Pedro – Ih... É mesmo.


Cascão – He. He... Parece mesmo com a mãe.


Cebola – E com a amiga da mãe.


Magali – Como?


Cascão – Ah vamos combinar, você e a Mônica nunca se deram muito bem com bichos que rastejavam...


Cebola –... Ou os que tinham muco...


Cascão –... E muito menos com os que tinham gosma!


Cebola – Verdade. Hahaha!


Mônica – Ah é? Mas vocês num se deram bem com os que tinham pêlo...


Magali – Isso é verdade.


Bruna – Pêlo? Essa eu não entendi.


Diana – Eu muito menos.


Magali – Que? Quer dizer que vocês não sabem?


Julio – Bom. Vocês... Quer dizer, nossos pais já disseram que vocês brigavam quando eram pequenos, e que a mamãe sempre andava com um coelho azul.


Pedro – É verdade. Minha mãe já falou sobre isso, ela dizia que era engraçado quando eles apanhavam, mas o que eu achei estranho é quando ela disse que ela batia com o coelho de pelúcia.


Bruna – Hahaha! Coelho de pelúcia? E desde quando isso machuca?


Cebola – Desde quando é jogado á uma velocidade supersônica.


Julio – Hahaha. E como chagava a essa velocidade? Com um canhão, ou alguma outra espécie de...


Cascão – Não, era por uma garotinha de sete anos mesmo...



Os quatro começaram a rir, isso pra eles era impossível (Pra eles...).



Mônica – Qual a graça?


Diana – Desculpa... Mas é meio difícil de acreditar, você fazia mesmo isso?


Cascão – Ainda faz... Algumas vezes.


Mônica – Vocês é que me dão motivo.


Cascão – Perdi a conta de quando planos eu participei e de quantos olhos roxos eu ganhei.


Cebola – 5.467. Multiplica isso ai por dois que você vai saber quantos olhos roxos ganhou.


Cascão – Só eu? E o resto da turma? E você também, fora os outros planos que você fazia quando eu viajava.


Cebola – Verdade... Mas e você? Nunca fez nenhum plano quando eu viajei?


Cascão – Eu? Ta doido? Eu queria era descanso.


Cebola – Ah é? Então você nunca chamou ela de dentuça quando eu tava longe?


Cascão – E você? Já deve ter chamado ela de baleia, baixinha, gorducha, rolha de poço, cabelo de banana nanica e...



POW!



De repente algo acerta Cascão na cabeça (Misericórdia! De onde isso veio?).



Cascão – Ai...


Mônica – Na boa, já deu!



Mônica havia acertado o próprio Sansão nele. (Coisinha nostálgica não?).



Mônica – Algum de vocês dois tem mais algo a dizer sobre a infância? Pois se quiserem eu posso ficar nostálgica também.


Cascão – N-não... De boa.


Cebola – Mas... Como é que você tloxe... Quer dizer, como conseguiu trazer o Sansão?


Mônica – Achei ele na casa da Ana, o que achei bem estranho.


Julio – Na casa da Ana? Ah, a Lisa deve ter pegado quando eles foram visitar a gente.


Diana – Deve ser isso, ela é muito curiosa e adora bichinhos de pelúcia.


Cascão – A Mônica também era assim, tinha uma mania de ir ao nosso clube pra nos bisbilhotar e...



POW!



Cascão havia levado outra coelhada.



Cascão – Vamos parar com a agressão pode ser?


Mônica – Só quando você parar de me ofender! E eu não bisbilhotava, só ia me certificar de que o Cebola não iria fazer mais nenhum plano contra mim.


Cascão – Ta parecendo que não conhece o figura. Ele sempre tem algum plano contra você.


Cebola – Ei! Eu já parei de fazer planos ta?


Cascão – Contra a Mônica, agora é o contrario.


Bruna – Como assim?


Cascão – É que agora ele só faz planos pra tentar conquis... AI!



Cebola pisou no pé de Cascão, geralmente é muita desvantagem ter ele como amigo (Isso é verdade...).



Cebola – O que ele quer dizer... É que eu não faço mais planos pra prejudicar ninguém. Mas... Diana nos fale de você.


Diana – Eu? E o que querem que eu diga?


Magali – Ah fala alguma coisa que aconteceu recentemente.


Julio – Tipo o encontro dela com o Guilherme?


Diana – Julio!



Diana quase bateu no Julio depois do que ele disse, (Ta me zoando? O Guilherme? Jura?).



Mônica – Encontro?


Diana – N-não é nada disso que vocês estão pensando, só fui tomar um sorvete com ele!


Magali – É, foi um encontro.


Diana – É claro que não, ele é apenas meu amigo!


Pedro – Não foi o que pareceu quando vocês se beijaram...


Diana – Que?



Diana olhou Pedro com uma cara assustada.



Diana – C-como você...


Pedro – Eu fui na rua comprar uma coisa e vi vocês na praça.



Antes, Pedro aparentava ser um cara divertido e alegre, mas sua cara mudou ao se lembrar do que havia visto.



Diana – Pedro... Olha eu não queria...


Pedro – O que? Que eu não ficasse sabendo? É. Eu também queria nunca saber o que vocês ficam fazendo juntos, mas olha só... Eu soube e não to nem ai.



Pedro se levantou e se afastou do grupo, e Diana foi pra uma espécie de barraca que Magali havia feito. (Vish! O clima ta meio ruim).


Cascão – Ahn... É impressão minha, ou o Pedro gosta da Diana?


Bruna – Não, é verdade. Esses dois se gostam, mas nunca ficam juntos.


Magali – Ah, eu conheço alguém que sabe muito bem como é isso...



Magali olhou pra Mônica e Cebola.



Julio – Eles tão nisso já faz um tempo, nem com a mãe ela falou.


Mônica – O que? Como assim ela não falou comigo?


Julio – Acho que ela sente vergonha ou algo do tipo sobre o assunto. Mas acho que ela nunca teve oportunidades.


Magali – Como assim?


Julio – É que a mamãe ta trabalhando muito ultimamente, e sempre que ela ta em casa o papai também, ai ela não pode falar de jeito nenhum.


Cascão – E por que não?


Julio – Ta doido? Se ele descobrir que ela ta gostando de um garoto ele investiga a família toda dele, e se tiver um errinho é capaz de mandar ele pro outro lado do mundo.



Nesse momento todos olham pra Cebola.



Cebola – Que foi? Ele ta falando do pai dele.


Cascão – E você é o que dele?


Cebola – Nem vem! Tecnicamente ainda não sou pai deles.


Magali – Mas da no mesmo.


Cascão – Caraca, não pensei que você fosse tão ciumento a ponto de querer mandar o primeiro que sua filha gostar pra outro país.


Cebola – Ah vai dizer que você não sentiria ciúmes da sua também?


Cascão – Claro que não.


Magali – Ah é? Ô Bruna, como era mesmo o nome do menino que te levou pro cinema?


Bruna – Ahn?... Ah, sim. O Fabio... Ele é tão lindo, depois do cinema ele me levou pra casa e me deu um...


Cascão – Ô! Pó para! Quem é esse cara?


Cebola – Não tem ciúmes né?


Cascão – Cala a boca!


Mônica – Hahaha! Maga, acho melhor a gente conversar com eles.


Magali – Tem certeza?


Mônica – Claro, vai que a gente ajuda em alguma coisa?


Magali – Ta bem, eu falo com a Diana e você com o Pedro.





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Notas finais do capítulo

Sim, eu perdi o campeonato. Por que? Por que foi minha culpa. Eu tava lá botando auto estima em todo mundo, mas no final eu fiquei nervosa e praticamente entreguei o jogo e o campeonato (Tô me odiando muito no momento). O estranho foi que quando cheguei em casa a minha revista Tmj Nº48 finalmente tinha chegado (E olha que esse negócio deveria ter chegado segunda passada), li a revista três vezes (Na primeira quase chorei), depois tive a noticia de que a Tmj Nº50 iria ter um casamento, primeiro perdi a respiração, depois que tentei me recuperar li de novo até me convencer de que não era um sonho. Só mesmo a Tmj pra me animar de novo. Té+!



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