Dream Or Nightmare escrita por gelatinaverde_


Capítulo 34
Capítulo 36


Notas iniciais do capítulo

bom dia, seus lindos e lindas que acompanham essa fic :3
tudo bem? eu estou bem, bem cansada, bem gripada, bem querendo matar umas bitches por aí UAHSAUHSASAS', mas to bem õ/
então, no capitulo anterior perguntei a opinião de vocês sobre excluir ou não essa fic e todo mundo falou que não, serio teve até ameaça de morte D: KKKKKKKKK'
e não, eu não vou mais excluir essa fic õ/
as vezes postarei com atraso, então não me matam D:
e é isso, espero que gostem do capitulo, fiz ele na sala do pré paaes UHASHASASHSHHASH' #desocupada.
boa leitura :3



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XXXV

Mas tudo parece melhor depois o Sol se põe ‘

The Pretty Reckless – Make Me Wanna Die

 ...

Ponto de Vista: Kuran Yuuki.

Naquele dia ainda, parecia que não havia caído a ficha ainda de toda aquela situação.

Então preferi acreditar que aquilo seria um daqueles horrendos pesadelos que eu sempre tenho.

Os dias se passaram e eu apaguei totalmente a historia do pesadelo e preferi aceitar que aquela situação estava acontecendo e que Zero estava se recuperando dos seus ferimentos, logo voltaria e tudo voltaria ser como era antes.

Mas logo as semanas vieram e logo tive que aceitar a verdade que preferia que não fosse.

Zero havia morrido.

Então foi aí que as lagrimas começaram a cair sem parar dos meus olhos e mesmo que eu quisesse fazer o contrario, aquela cena adentrava meus pensamentos e o sentimento de culpa me torturava tanto que voltava a chorar como uma descontrolada.

Eu sou um lixo mesmo.

Parecia até uma sina.

Todas as pessoas que mais amei nessa vida morreram por minha culpa.

Morreram tentando me proteger.

E mesmo com o sentimento de culpa me torturando a cada instante, eu precisava falar com Zero.

Mesmo com ele não podendo me ouvir mais.

- Foi isso mesmo que você escutou. – repeti pela segunda vez, ou Kaname estava surdo ou estava se fazendo de um. – Eu quero falar com o Zero, eu preciso saber com ele está.

- Você não vai falar com o Zero, Yuuki.

- Eu preciso falar com ele. Por favor, Kaname.

- Você não vai falar com ele nunca mais, Yuuki! – gritou ele me fazendo ficar um pouco assustada. Ele nunca havia gritado comigo. – Mesmo que ele esteja vivo, você teria que apagar qualquer sentimento por ele mais cedo ou mais tarde.

- E você pode me falar o motivo de eu ter que fazer isso? – falei indiferente a toda situação.

- Porque a partir de agora, você é minha.

E me puxou para seu perto e me beijou.

-x-

Abri meus olhos lentamente e parecia que os mesmos haviam sido trocados por duas toneladas de chumbo cada.

Analisei o quarto em que estava e fazia meus olhos doerem de tão branco que o mesmo era. Não era muito grande, continha uma cortina verde claro com detalhes brancos, um quadro com desenhos muito esquisitos e o cheiro de remédio velho me fazia ficar enjoado.

Eu estava em um hospital.

Mas por quê?

- Bom dia, bela adormecida. – resmungou uma voz conhecida, virei o rosto e era Yagari. Ele também estava em uma cama do lado da minha e estava com uma enorme atadura em sua testa.

- O que houve? – perguntei ainda meio sonso, Yagari revirou os olhos.

- No meio de uma guerra contra os ratos sujos você fez o favor de quase morrer? – resmungou ele. – Se a Yuuki não teria chegado naquela hora, aquele infeliz não teria te apunhalado pelas costas como fez. Merda, essa garota não sabe ser útil não?

Tudo veio a minha mente agora.

Mas minhas ultimas lembranças foram de eu ter sido uma dor insuportável nas costas e ver Yuuki gritando e sendo levada para outro lugar por aquele infeliz do Kaname.

Serio, eu juro cortar a cabeça dele se ele fizer algo contra a vontade dela.

E era por isso que eu precisava encontra-la o mais rápido possível.

- Eu preciso ir atrás da Yuuki. – falei tentando me levar da cama, mas logo veio uma vertigem me deixando tonto e se não fosse pelos rápidos reflexos de Yagari quase teria caído no chão.

- Você não vai a lugar nenhum. – reprendeu Yagari me ajudando a sentar na cama.

- O Kaname está com a Yuuki! Vai saber o que ele pode fazer com ela depois do nosso ataque aos nobres. – gritei. – Eu tenho que ir atrás dela.

- Dá para entender que agora você não pode fazer isso, merda! – gritou de volta Yagari, revirei os olhos.

- E porque não? – perguntei com raiva, Yagari suspirou pesadamente antes de falar.

- Para Yuuki, você agora só passa de um anjo caído.

- O que você quer dizer com isso? – perguntei não querendo aceitar a verdade.

- A Yuuki acha que você morreu Zero!

-x-

Mas é claro que era totalmente estranha e errada aquela situação.

Eu estava beijando o meu irmão.

Pior.

Eu estava traindo o Zero com o meu próprio irmão.

E muito pior que isso.

Uma parte de mim parecia estar se deliciando com aquela situação, sentir aqueles lábios macios e frios colados aos meus me fez sorrir um pouco.

Parecia que essa parte também esperava ansiosamente por isso.

Deixando-me estranhamente confusa com meus sentimentos.

Antes que essa parte desconhecida por mim fizesse alguma bobagem na qual minha eu conhecida pudesse se arrepender mais tarde, resolvi afastar-me daquele beijo tão terno.

Kaname apenas me olhou e sorri de leve com a situação.

- Me desculpe Yuuki, mas não pude evitar fazer isso. – se desculpou Kaname, mordi meu lábio inferior sem graça com aquela situação. – Eu espero com isso por muito tempo e garanto que você também, só não se lembra.

- Porque há uma parte em mim que está se sentindo mal com isso e outra se sente exatamente como você?

- È apenas a Yuuki pedindo para ser despertada para vida novamente. – falou Kaname, estava confusa com essa frase. – A minha prometida Yuuki.

- O que quer dizer com isso? – perguntei tentando esconder minha obvia curiosidade por conta dessa frase.

- Ainda é cedo para você saber toda a verdade, Yuuki. – falou Kaname sorrindo, tentei não esconder a minha cara de decepção ao não saber a verdade. – Não será tão longe assim, então tire essa expressão do seu rosto. – zombou Kaname, merda fui descoberta.

- Ok. – foi o que eu consegui falar.

- E enquanto você pode se acostumar com a ideia que será a minha futura esposa. – e saiu Kaname me deixando imensamente confusa com a frase.

Ok.

Eu só tinha uma reação para esse momento.

Eu ia me casar?

Eu ia me casar com o meu irmão?

EU IA CASAR COM MEU IRMÃO!

AH MEU DEUS!

Eu tinha que entender o que realmente estava acontecendo nesse momento tão “WTF?” da minha complicada vida.

- Kaname! – gritei, acho que ele não ouviu meu grito escandaloso. – Kaname, volta aqui! – gritei novamente correndo na direção dele, dessa vez ele me ouviu e se virou para me ver.

- Porque está gritando, Yuuki?

- Que historia de eu me casar com você? – eu praticamente gritei novamente, ele riu. – È serio Kaname, porque você não me explica as coisas como gente normal?

- Porque isso é a coisa mais normal que se pode acontecer, Yuuki. – falou Kaname sorrindo. – È a única forma dos nobres continuarem nobres por varias gerações.

- Sim.

- Cara, isso não é nada normal! – gritei novamente, é hoje que Kaname fica surdo. – E tem mais, eu não teria coragem de me casar logo com você Kaname.

- E porque não?

- Porque, p-porque... – gaguejei, talvez estivesse com medo de pronunciar essas palavras. – Porque a única pessoa que eu amo é o Zero e é com ele que eu sonho em casar.

A expressão de Kaname mudou drasticamente ao me ouvir falar essa frase.

Senti meu corpo arrepiar por completo ao ver que Kaname parecia estar com raiva de eu ter falado isso.

Ótimo Yuuki, deixe seu irmão mais velho com raiva, quando amanhecer morta você irá aprender.

- O que você está me dizendo?

- Isso mesmo que você ouviu. Eu não quero me casar com você porque é o Zero que eu amo de verdade. – repeti, é eu estava desafiando mesmo a morte hoje.

- Você sabe qual são os motivos para haver um casamento, Yuuki?

- Não. – neguei com a cabeça, Kaname ainda estava quase me matando só com aquele olhar sádico que ele continha.

- Para salvar as gerações futuras. Nossos pais são irmãos e se casaram e é nosso dever fazer o mesmo. – falou Kaname ainda me olhando, recuei alguns passos. – E não é você e o Zero que vão estragar esse ciclo, Yuuki.

- Kaname, você está me assustando.

- Ah, eu esqueci. O Zero não está vivo para poder se casar com você não é mesmo?

Ao ouvir essa frase de Kaname, pude sentir um aperto no coração.

Eu sabia que esse havia sido o fim de Zero, estava sofrendo muito com isso e não precisava de Kaname e nem ninguém ficar me lembrando de que ele não estava mais aqui do meu lado.

Senti meus olhos marejarem, mas eu iria ser forte.

Eu não ia chorar na frente de Kaname.

- Para com isso Kaname. – falei com a voz falha, meus olhos ardiam, mas não ia dar esse gostinho para ele de me ver chorando.

- Estou falando alguma mentira? – perguntou ele próximo de mim, infelizmente tive que negar essa triste realidade com a cabeça. – Ele estando vivo ou não você teria que se separar dele para se casar.

- Eu não me importo. – falei quase em um sussurro, abaixando minha cabeça. – Então se as coisas tomarem esse rumo, então serei a primeira a quebra esse ciclo imperfeito.

- Você não pode fazer isso.

- E você não pode me obrigar a fazer isso! – gritei, cara era a primeira vez que gritava com Kaname dessa maneira e ele não pareceu gostar disso.

- Isso é um fato concreto, Yuuki. – falou Kaname agora com raiva. – Mais cedo ou mais tarde irá acontecer.

- E você não vai obrigar ela a nada. – falou uma pessoa atrás de Kaname, me estiquei para ver quem era e era Ichiru.

- Ah que ótimo. – resmungou Kaname. – Quando penso que um foi embora, volta o outro idêntico ao dito cujo.

- Irei fingir que não escutei isso, porque vim aqui falar foi com a Yuuki. – falou Ichiru ignorando por completo a presença de Kaname. – Mas, parece que cheguei em uma boa hora, porque qual motivo você quer que ela se case contra a sua vontade?

- Os motivos não são da sua conta, Ichiru.

- Você sabe que não pode obrigar ela a nada, Kaname. – falou Ichiru vindo à minha direção. Era estranho ve-lo tão de perto assim, me lembrava de muito Zero. – E eu vou falar com a Yuuki e ponto final. – por fim falou Ichiru me puxando para algum lugar aleatório.

Não ouvi Kaname se pronunciar sobre essa reação, então nem entrei em desespero totalmente por causa disso. Ainda sendo puxada por Ichiru para algum lugar aleatório de Narnia,  me senti mal por isso.

Era incrível a semelhança deles.

E isso me fazia lembrar Zero;

Isso me fazia lembrar os nossos momentos e que nunca mais teria algo assim.

E isso me fazia chorar.

- Me explica só uma coisa. – pediu Ichiru ficando de frente para mim, não consegui olhar nos seus olhos por medo de começar a chorar. – Que historia foi aquela?

- Kaname quer que me case com ele para que a raça sempre continue nobre, mas eu não quero me casar!

- Ele não pode te obrigar, sabe por quê? – perguntou Ichiru, assenti positivamente – Er, primeiro para que dois nobres se casem, ambas as partes tem que estar de acordo.

- Primeiro passo já está dado.

- Segundo, os casamentos de nobres só ocorrem para prolongar a raça. Nobres se casam com nobres para esse ciclo não acabar. – explicou Ichiru e eu ouvia atentamente. – E a segunda opção de casamento é quando os pais dos próximos a se casarem morrerem.

- Então, se meus pais morressem, eu teria por obrigação tomar a posse da nobreza no lugar deles?

- Exato. Mas isso nunca iria acontecer, quem seria o louco de matar dois nobres? – falou Ichiru rindo, sarcasticamente.

[...]

Alguns dias se passaram e eu já estava um pouco melhor com toda aquela situação que estava passando nesse tempo.

Estava passando um tempo na casa de Yori – que fui descobrir a pouco tempo que sua família era amiga da minha família. – e isso me fez bem.

A única coisa que estragava minha temporada na casa de Yori era que teria que ir embora hoje e voltar para casa. Ou seja, Kaname estaria lá e novamente viria com aquele papo estranho de casamento.

Coisa que eu estava evitando ao máximo.

Mas eu estava bastante tranquila depois da minha conversa com Ichiru. Eu só teria que me casar se algo acontecesse aos meus pais, então isso era quase impossível de se acontecer.

- Tem certeza que pegou todas as suas coisas, Yuuki. – perguntou Yori me ajudando a colocar minhas coisas no carro, assenti e ela sorriu timidamente. – Parece que você trouxe tanta coisa e está indo embora com tão pouca.

- Deve ter confundido minhas malas com as do Ichiru. – brinquei, Yori virou um pimentão ambulante ao ouvir isso.

- M-Mas o Ichiru nunca dormiu aqui. – gaguejou ela tentando se explicar, ri.

- Eu sei disso, eu estava brincando, sua bobinha.

E o caminho todo ficamos brincando uma com a outra sobre Ichiru ter ou não dormido na casa dela.

Yori só faltou colocar um saco de pão na cabeça de tanta vergonha.

Ela era a pessoa mais adorável do mundo, Ichiru teve sorte de ter ela como sua namorada.

Minutos depois chegamos até a porta da mansão Kuran e eu não sei se era impressão minha ou não, mas ali parecia estar sombrio demais para o meu humilde gosto.

O motorista nos ajudou colocar minhas malas na enorme sala de estar da mansão e a mesma tinha uma atmosfera estranha.

Parecia que algo havia acontecido ali e eu não havia ficado sabendo.

- O que houve aqui? – perguntou Yori, deixando minha mala no tapete. – Parece uma daquelas cenas de filmes de terror.

- Com toda certeza essa casa não está normal hoje.

- Que bom que você adivinhou, Yuuki.

Era uma voz conhecida, era voz de Kaname.

E o mesmo estava sentado nos pés da escada com uma feição nada amigável no rosto, serio, isso me dá medo.

- O que está acontecendo aqui Kaname? – perguntei me aproximando dele, ele não esboçou reação.

- Eu juro matar da forma mais dolorosa possível que fez isso.

- Fez o que Kaname? – perguntei impaciente, mas que raios estava acontecendo?

- Aconteceu isso aqui, Yuuki. – falou Kaname me entregando um pequeno bilhete amassado.

“ Já falei que eu odeio famílias, tipo essas de series americanos que se espalham no conceito da perfeição.

E é por isso que peguei a sua, uma família a mais ou a menos não vai me ir pro céu mesmo ‘


- O-oque isso quer dizer? – perguntei tentando esconder uma resposta obvia.

- Que nossos pais foram sequestrados e correm risco de vida.

E depois dessa frase senti meu mundo se tornar uma enorme escuridão.

Não!

Eu não ia perder mais ninguém dessa forma!


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Notas finais do capítulo

então mano, agora a porra ficou muito seria nessa historia toda UASHAIUSIUASHASUHS' D: e é disso que eu tenho medo - Q
e para as Zeretes de plantão, logo logo ele deve dar as caras por aí e já vou logo avisando que a coisa vai ficar ainda mais seria depois que ele aparecer u.u
é, acho que é só isso que eu tinha para falar e.e
credo, quando tava imaginando as notas finais parecia que ia ser enorme e deu pouquinho, que merda véi UAHUIASAHS'
espero que tenha gostado e deixem reviews, seus lindos cheirosos que tenho vontade de raptar e fazer vocês viverem em minha enorme casa da arvore (?)
Zero: Véi, na boa. Se mata '-'
Eu: Pooooorque? Esse é meu segundo sonho de vida.
Zero: Qual é o primeiro então?
Eu: Me mudar para o Mexico, virar garçonete de um bar e me chamar Maria del Doritos Beritas Doritos *vomita arco iris*
Ichiru: Esse era meu sonho de vida , você roubou de mim Ç-------------------------------------Ç
Eu: Me desculpe Ichi-kun.
Ichiru: Só desculpo se voce deixar eu morar na sua casa da arvore, posso?
Eu: Claro #awnface
Zero: Eu devo ter tomado Mupy no calice sagrado para merecer isso ¬¬'
até o proximo :3