Life Is Unexpected escrita por WaalPomps


Capítulo 22
Para eternidade Pt 1


Notas iniciais do capítulo

Boooom gente, estamos na reta final! Espero que curtam esse capítulo, eu amei escreve-lo. E seguinte, tentei o máximo possível escrever um casamento judeu/cristão sem desrespeitar ninguém. Então please, dêem pontos pelo esforço! Até lá embaixo ;@



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Rachel P.O.V


Já se passaram quase oito meses desde que Leo nascera e agora, ele já é quase um rapazinho. Um mês e meio depois que comemoramos o aniversário de Anabella, Quinn e Santana saíram definitivamente de nossa antiga casa e Finn veio para ela.

E hoje, Quinn vai, afinal, se casar com Puck. Agora, se num casamento normal ela já surta, imagina no dela.

_ CADÊ, CADÊ, CADÊÊÊÊÊÊ? – berrava ela, jogando quase tudo que tinha no quarto para cima.

_ O que mulher de Deus? – perguntou Santana, entrando com Leo no colo e Ann pela mão.

_ MEU ANEL DE NOIVADO! – gritou ela.

_ VOCÊ PERDEU A POHA DO ANEL QUINN? – gritei e logo bati na boca. Ann estava numa fase de repetir tudo que ouvia, e recentemente tomara um gosto enorme pela palavra ‘caralho’.

_ Ele tava no meu dedo antes de eu entrar no banho. – disse ela – Eu deixei ali na cômoda, perto do Leo e... – nós três paramos e olhamos meu afilhado, rindo alegremente no colo da mãe.

_ Leonard Jesse Lopez Evans, cadê o anel da titia Quinn? – perguntou Sant, franzindo a testa para o pequenino.

_ Auau! – gritou ele, apontando Sirius, que balançava o rabo alegremente, com a língua para fora.

_ Eu realmente mereço! – resmungou Quinn, enquanto eu ligava para Finn ir ver a caca de Sirius.Horas depois, quando Quinn já estava pronta para entrar, os meninos apareceram com o anel.

_ Quando me chamaram para padrinho, ninguém disse que eu teria que revirar merda de cachorro atrás de um anel! – reclamou Sam, enquanto Quinn colocava o anel já desinfetado, e eu e Sant arrumávamos seus smokings.

_ Culpa do SEU filho Evans. – riu Santana e Sam a beijou.

_ Agora vamos logo que Puck já está pronto pra entrar. – disse Paul, nos apressando.A exceção de Nigel, filho de Sugar, todos os pequeninos, mais os primos de Quinn entrariam. Como minha amiga era louca pela anormalidade, sua entrada de casamento seria totalmente diferente...

Estávamos em um jardim aberto, enorme. Havia um pequeno córrego, pelo qual passava uma ponte. Ponte essa que tínhamos que atravessar para entrar no corredor.

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Puck entrou e ficou na metade do caminho, enquanto seus pais e os de Quinn entravam. Na metade do corredor, sua mãe lhe deu o braço, enquanto seu pai dava a mãe de Quinn e o Sr. Fabray ficava ali.

Logo depois entrou Tina com Mike, Britt empurrando Artie, Sugar e Rory carregando o filho de dois meses, Sam e Santana, e por último, eu e Finn.

Em seguida, causando fofura geral, Lorraine, agora de 11 anos de braços dados ao irmão mais velho, Ethan, e ao primo, Matt, ambos de 14. Ela usava um vestido lilás de saia rodada na altura do joelho e os dois, smokings com gravatas lilás.

Logo depois, veio Star, de sete anos, e Richard, de oito, puxando um carrinho de mão com Emma e Claire, de seis meses, junto de Leo. O carrinho estava forrado de flores, que eles iam atirando pelo corredor.

E fechando o cortejo, lado a lado, Ann e Harper, levando as alianças. Elas, assim como as gêmeas e Star, trajavam vestidos brancos, estilo princesinha, com um laço rosa na cintura e coroa de flores na cabeça. Os dois meninos, smoking branco.

Quando eles chegaram ao altar, o segundo refrão acabou. A carruagem já estava lá, toda fechada, e a musica morreu gradativamente ao fim do refrão. O tio de Quinn, saxofonista, estava ali no começo do corredor, e Sam e Finn já tinham dado discretamente a volta e esperavam na porta da carruagem.

Quando a marcha nupcial começou no sax, eles abriram a porta e Quinn desceu da mesma. Puck tremia de nervoso, virado de costas para ela.

Assim que Sam e Finn lhe beijaram no rosto, o solo de sax acabou, e novamente entrou a música, no último refrão, repetido duas vezes. Ela foi até o pai de braços dados com os dois, que lhe beijaram a mão e vieram até o altar, bater no ombro de Puck, enquanto o pai lhe beijava o rosto.

Quando o noivo se virou, seus olhos se encheram de água. Os olhares de ambos se cruzaram e o que se via ali era mais forte do que sequer poderia sonhar em descrever. O pai dela estava emocionado quando beijou-a na testa, dando sua mão a Noah. Eu odiava admitir, mas sabia que devia estar chorando loucamente.

Eles pararam juntos, em frente ao padre e o rabino, e Quinn olhou para ele, sussurrando a última frase da musica. Ele sorriu, e beijou-a. E a cerimônia começou.


Santana P.O.V


Devo admitir que foi um casamento muito bem organizado. Quinn e Puck conversaram sobre quais tradições de ambas as religiões queriam manter, e conseguimos fazer tudo de uma maneira respeitosa.

Construímos a chuppah (cobertura decorada de flores, representando o novo lar dos noivos), onde estavam o padre, o rabino e os noivos. Então, Quinn caminhou três vezes ao redor de Puck, num ato que de acordo com ele, quer dizer que a partir de agora ele está rodeado pela luz e virtude do casamento.

O padre então recitou os já conhecidos versos bíblicos, com ambos de pé a sua frente. Na hora da troca de alianças apenas que diferiram. Apesar de colocar a aliança na mão esquerda de Quinn, e não na direita, Puck repetiu com o rabino a promessa judaica:

_ Eis que tu me és santificada por este anel, de acordo com as leis de Moisés e de Israel.

E quando Quinn colocou a aliança nele, repetiu a promessa católica.

_ Eu te prometo ser fiel, ama-lo e respeita-lo, por todos os dias de minha vida. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Então, o padre e o rabino juntos, pediram a benção de todos aos noivos. Estendemos as mãos e foram ditas duas bênçãos, uma de cada religião. Então, veio um oficial de justiça com os papeis legais, que ambos assinaram e eu, Sam, Rachel e Finn também, como testemunhas.

_ Pelos poderes investidos a mim pelo estado de Ohio, eu os declaro oficialmente casados perante a lei. – disse o oficial, saindo sorridente com os papeis.

_ E pelos poderes investidos a ambos pela igreja... – começou o rabino.

_ Declaramos ambos casados aos olhos de Deus e Moises. – completou o padre – Pode beijar a noiva.

Puck e Quinn se beijaram sob uma chuva de pétalas, enquanto todos aplaudíamos. O rabino colocou um copo enrolado em um pano para Puck pisar. Ele nos explicou que a quebra do copo simboliza a destruição do antigo Templo de Jerusalém.

Todos gritaram Mazzeltov, como o rabino havia instruído, que significava “Boa sorte e parabéns!” e os noivos se beijaram novamente. Então a surpresa de Quinn.

Com um movimento rápido, ela soltou a parte de trás da saia do vestido, que caiu no chão. Permaneceu o corpete, terminando numa saia parecida com a de antes, mas na altura dos joelhos. Enquanto gritávamos admirados, ela apanhou a mão de Puck e eles correram pelo corredor, atravessando a ponte, onde ao invés da carruagem, só havia um cavalo.

Ele a ergueu pela cintura e subiu, e ambos saíram galopando pelo caminho de luzes que havíamos feito, pois o sol já se punha no horizonte.


Quinn P.O.V


Acho que nunca na minha vida eu estive tão feliz. Quando ele parou o cavalo e meu puxou para o chão, eu o beijei.

_ Eu te amo tanto Noah, que chega até a parecer que vai me sufocar! – eu sussurrei, nossas testas coladas.

_ Não tanto quanto eu te amo, Lucy Quinn Fabray Puckerman! – disse ele, e eu sorri.

_ Repete.

_ Quinn Puckerman! – disse ele, me rodando pela cintura, quando chegaram nossos amigos.

_ Que casamento lindo, barbaridade! – disse Santana, me abraçando – Chorei que nem uma criança!

_ E olha que eu fui a única que não casou grávida! – brinquei, fazendo ela me mandar a língua, enquanto abraçava meu marido.

_ Você estava maravilhosa Quinnie! – disse Finn me abraçando – E você cachorrão Puckerman, cuidado com minha parceira de batizado.

As meninas me ajudaram a trocar de vestido e foram para o salão, anunciar nossa entrada.

_ E pela primeira vez, como marido e mulher, Noah e Quinn Puckerman. – disse Rachel e nós entramos pela cortina que cobria a entrada. Minha mãe e sogra choravam e ali na beirada da pista de dança, meus pequeninos batiam palmas extasiados.

Eu e Puck fomos para a pista de dança, onde começou a nossa primeira dança, com a música que ele havia usado para me pedir em casamento. Durante a dança, o Matt entrou na pista com a Lorraina e o Ethan com a Star. Richard, aquele sapequinha, entrou com a Annie, o que fez Puck, Sam e Finn entortarem o nariz.

Só Harper que não quis entrar e ficou no colo de Artie junto com Claire, já que Britt carregava Emma. Pouco depois, os cinco entraram para dançar juntos, enquanto meus outros padrinhos entravam.

A música tinha mudado para You'll Be in My Heart, do Phil Collins e eu dançava com o meu pai. Rachel e Finn apanharam Annie do chão, enquanto Richard dançava com Star, já que Ethan já tinha perdido a paciência com ela e agora dançava com Matt e Lorraine.

Sam e Sant dançavam com Leo gargalhando entre eles, e Rory e Sugar dançavam com cuidado, já que Nigel ainda é muito pequeno. Apenas Tina e Mike dançavam alegremente, ele rodopiando com ela pela pista, quase trombando com minha mãe e meu sogro pelo menos duas vezes.

Quando se acabaram as danças, meus pés já estavam moídos. Sentei-me na mesa com Puck, tendo Rachel e Finn ao meu lado com Annie, e Santana e Sam ao lado de Puck, com Leo. E ficamos conversando, sendo interrompidos ocasionalmente pelo fotografo ou algum convidado.


Rachel P.O.V


Quando chegou a hora do brinde, Puck se levantou, erguendo a taça, mas ainda segurando uma mão de Quinn.

_ Eu gostaria hoje de propor um brinde, a essa mulher ao meu lado. A mulher que eu amo, e vou amar todos os dias da minha vida. Pelo seu jeito de sorrir, de brincar, de ser feliz. Quinn, Deus é testemunha de tudo que já passamos, e vai ser testemunha de tudo que ainda iremos passar. Eu te amo minha Rainha Puckerman.

Ela se levantou sorrindo entre as lágrimas e o beijou, enquanto todos aplaudíamos (e chorávamos né).

_ Bom... Ai gente, que vergonha! – ela disse, escondendo o rosto das mãos, vermelhinha – Eu quero propor um brinde, não a você Puck, mas a nós. Como você me disse aquele dia, eu acredito em mim, em você e em nós dois juntos. Se foi destino ou consequência eu não me importo. Algo de bom eu fiz para te merecer. Então, um brinde ao nosso futuro. Eu te amo.

Ai eu chorei sem dó nem piedade, enquanto Finn me abraçava e beijava minha cabeça, e Ann quicava no meu colo, feliz da vida, vendo os noivos se beijando, cheios de lágrimas.

Santana fez um brinde em nome dos amigos, mas eu não estava prestando muita atenção. Eu olhava a nossa mesa, onde sentavam-se os noivos com os padrinhos, e de repente me senti grata por tudo. Seja bom ou ruim, tudo que aconteceu nos trouxe aqui.

Meus olhos correram de uma ponta a outra, começando por Sugar e Rory, sentados no canto, ele segurando Nigel, que ria das coceguinhas da mãe em sua barriguinha. Tina e Mike, abraçados, olhando para os noivos e Santana, enquanto ele encaixava sua cabeça na curva do pescoço dela e ambos sorriam. Sam, sentado com Leo, ambos olhando Santana de pé, o pai sorrindo e o filho babando.

E ao meu lado, na outra ponta da mesa, Britt e Artie com suas três pequeninas. As gêmeas adormecidas no colo de Artie, que tinha o braço ao redor da esposa, observando o discurso. A loira, segurando a loirinha que tentava pegar a taça de vinho. E eu e Finn, ali no meio, com nossa pequena.

_ Rach, vamos dar uma volta? – pediu Finn se levantando. Ann pulou para o colo de Quinn ao meu lado, e a loira ficou toda alegre, abraçada a minha filha. Aquelas duas se amam, não tem jeito.

Eu e Finn descemos pela trilha de luzes, aproveitando a noite gostosa de começo de primavera. Fomos até a ponte que havíamos atravessado mais cedo e paramos, observando o céu estrelado refletindo no córrego.

_ É lindo. – eu suspirei.

_ Não tanto quanto você. – disse ele e eu corei. Ele me puxou e me beijou, me aninhando em seu peito logo depois.

_ Eu te amo Rach. – sussurrou ele

_ Eu também de amo Finn. – sussurrei de volta, rindo – Porque você tá tremendo?

Ele tremia e suava frio, rindo nervoso. Coloquei a mão em sua testa, para garantir se não era febre, mas ele continuava normal.

_ É que, eu bem que tentei. Mas não consigo ser romântico e criativo como o Puck. Então decidi seguir a risca do Sam. – disse ele e eu suspendi a respiração.Ele puxou uma caixinha da calça, se ajoelhou e abriu.

_ Rachel Barbra Berry, atualmente St. James, você aceita trocar seu último sobrenome e me aguentar pelo resto da vida? – ele disse rindo – Melhor perguntando, você aceita casar comigo?



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Notas finais do capítulo

Minhas fontes:
http://www.casamentobrasil.com.br/o-casamento/123-casamento-judaico.html
http://www.casamentobrasil.com.br/o-casamento/122-casamento-catolico.html
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