Fomos a uma sorveteria e ela pediu sorvete de morango com cobertura de morango e eu de chocolate branco com cobertura de morango. Andamos ate um banco que tinha na praça e sentamos um ao lado do outro, enquanto ela saboreava seu sorvete eu só a observava.

– É estranho que aja uma sorveteria a essa hora da noite aberta – Dizia ela sorrindo pra mim.

– Er... – Sorri meio sem graça e ficamos em silencio por alguns segundos.

– Então Bill... Quantos anos você tem? –

– 21. E você? - Ela sorri e responde com o conto da boca melado com um pouco do sorvete que derretia.

– Eu? Tenho 17 –

– Só? – Ela acenou positivamente com a cabeça. “Como uma garota de 17 anos trabalha em um lugar imundo como aquele?” Estava perdido em meus pensamentos quando ela me tira deles.

– Bill... O sorvete esta derretendo e melando toda sua camisa – Aí caramba, o sorvete.

– Nossa... nem percebi – Falei tentando tirar o excesso de sorvete que pingava, ela deu uma gargalhada gostosa e falou entre risos.

– Vem cá... eu limpo pra você – Nos levantamos e fomos em direção a sorveteria que estava quase fechando.

– Oi. Será que o senhor pode nos dizer onde fica o banheiro? Er que meu amigo se melou todo com o sorvete – Disse sorrindo educadamente pra balconista.

– Claro meu bem, er naquela porta – Disse apontando pra uma pequena porta rosa claro.

– Obrigada. Vamos Bill – Entramos no banheiro e ela me levou direto a uma pequena pia que se encontrava logo à frente.

– Espera, volto já – Acenei e ela sai, segundos depois voltou com um pequeno pano em mãos. Ligou a torneira e deixou a ponta do pano meio úmida, passou a ponta no pano já molhado bem em cima da pequena mancha que o sorvete formou.

– Prontinho er só esperar secar – Sorri do jeito mais fofo possível e respondi.

– Obrigado – Ela responde um pequeno “Não tem de quer” e sairmos do banheiro indo em direção à porta de saída da sorveteria. Voltamos pro banco onde estávamos e ela disse.

– Sua boca ainda ta melada com um pouco de sorvete... Deixa que eu limpo – Ela limpou com o dedo e nos inçáramos por alguns segundos, nossos rostos estavam se aproximando como imas, lentamente eu rocei meus lábios nos leda e formou um beijo calmo, logo pedi passagem e ele cedeu, foi o melhor beijo da minha vida, aqueles lábios rosados, doce nos meus era a melhor sensação de todas. Depois de alguns minutos aquela magia foi quebrada quando Diwaly e Tom chamou nossa atenção. Confesso que fiquei vermelho de raiva, por que tom tem que sempre estragar tudo? Mais tudo bem, haverá uma próxima vez.

– Desculpa, nem vimos vocês. – Disse Babi com as bochechas rosadas de timidez e vergonha. Eu já estava a jurar morte ao meu gêmeo.

– Tudo bem, hum... Deu-se bem em Bill. – Disse com um sorriso malicioso nos lábios. Conserteza eu vou matar o Tom quando chegarmos a casa.

– HAHA pelo visto se deu muito bem mesmo – Diwaly deu uma enorme gargalhada que me fez ficar vermelho. Sentamos todos juntos e ficamos altas horas a conversar, falávamos sobre tudo, gastronomia, musicas brincadeiras, filmes e etc. Foi a noite mais divertida que eu já tive. Depois de muitas horas a jogar conversa fora as meninas tinham que ir pra casa, disse Diwaly que elas tinham coisas a fazer. Deixamos Babi e Diwaly duas quadras antes da casa delas. Não entendi o porquê mais deixei passar.

– Então... Ate mais meninos – Disse Diwaly logo depois que paramos o carro.

– Nos vemos em breve – Disse Babi com um sorriso fofo nos lábios, me deu um beijo no canto da boca e saio do carro junto com sua irmã. Eu e tom fomos pra casa mais feliz que criança em loja de doces.